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Sífilis em parturientes do Brasil : prevalência e fatores associados, 2010-2011 / Syphilis in pregnant women in Brazil : prevalence and associated factors, 2010-2011Cunha, Alessandro Ricardo Caruso da 06 May 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-10-23T19:53:32Z
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2015_AlessandroRicardoCarusodaCunha.pdf: 1937786 bytes, checksum: 023fb1d898e70493ff378c39fe8a9bfc (MD5) / Introdução: apesar da secular descoberta do agente etiológico da sífilis, da existência de métodos de diagnóstico confiáveis, simples e acessíveis e da terapêutica disponível desde 1943, a sífilis persiste como um problema de saúde pública. Objetivo: estimar a prevalência e fatores associados da sífilis em parturientes do Brasil. Método: estudo transversal de base populacional, realizado entre parturientes de 15 a 49 anos de idade, atendidas em maternidades do sistema público de saúde e conveniadas, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011. Os fatores associados foram computados pela razão de prevalência, estimada pelo modelo de regressão logística. O nível de significância utilizado foi de 5%. Resultados: foram analisadas informações de 36 713 parturientes. A prevalência geral da sífilis foi estimada em 0,89%; nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, foi de 1,05%, 1,14%, 0,73%, 0,48% e 1,20%, respectivamente. Das parturientes, 98,5% acessaram o pré-natal, 96,9% realizaram pelo menos uma consulta e 93,5% pelo menos um exame de VDRL no curso da gestação; contudo, 53,1% das parturientes diagnosticadas durante o pré-natal permaneciam infectadas quando da admissão para o parto. As parturientes pretas, amarelas e pardas e as de menor escolaridade apresentam mais risco do que as brancas e de maior escolaridade. Conclusões: de maneira geral, observa-se uma diminuição da prevalência da sífilis no Brasil. Porém, entre as parturientes amarelas, pretas e pardas, assim como as analfabetas, observa-se um aumento na ocorrência da doença, o que reforça a associação desse agravo com as desigualdades sociais. A baixa qualidade da assistência pré-natal parece contribuir ainda mais para agravar a situação nesse contexto de desigualdades, colocando o tratamento como uma grande barreira para o país seguir avançando na redução da prevalência da sífilis no Brasil. / Introduction: Despite the secular discovery of the causative agent of syphilis, the existence of reliable methods of diagnosis, simple, affordable and available therapy since 1943, syphilis remains a public health problem. Objective: To estimate the prevalence and the associated factors of syphilis in pregnant women in Brazil. Method: Cross-sectional population-based study conducted among pregnant women from 15-49 years of age, met in maternity hospitals in the public health system and hospitals that have partnership with the public service, from January 2010 to December 2011. The associated factors were computed by the prevalence ratio estimated by logistic regression model. The level of significance was 5%. Results: information from 36,713 pregnant women was analyzed. The overall prevalence of syphilis was estimated at 0.89%; in the North, Northeast, Southeast, South and Midwest, was 1.05%, 1.14%, 0.73%, 0.48% and 1.20%, respectively. Of the mothers, 98.5% accessed prenatal, 96.9% had at least one visit and 93.5% at least one test of VDRL in the course of pregnancy; however, 53.1% of pregnant women diagnosed during prenatal remained infected at admission for delivery. Black mothers, yellow and brown and with less education have higher risk than white and level of education. Conclusions: in general, there is a decrease in the prevalence of syphilis in Brazil. However, among the yellow, black and brown women as well as the illiterate, there is an increased occurrence of the disease, which reinforces the association of this condition with social inequalities. The low quality of prenatal care appears to contribute even more to aggravate the situation in this context of inequality, making the treatment as a major barrier to the country move forward in reducing the prevalence of syphilis in Brazil.
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