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Notas sobre a sífilisCorte Real, Luís António January 1921 (has links)
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Os sais de bismuto no tratamento da sífilisMoreira, Antonio Martins January 1922 (has links)
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A reacção de Kahn no diagnóstico da sífilisCunha, Augusto Gomes de Castro Ferreira da January 1923 (has links)
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PansífilisSoares, Gumercindo Silveira Machado January 1925 (has links)
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Um caso de sindrôma cerebelo-labirintico de origem sifiliticaCarlos, Fernando January 1920 (has links)
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Alguns casos de reinfecção sifilíticaBarbosa, António Martins January 1921 (has links)
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Tratamento da sífilis pelo silbersalvarsanSantos, António Matias dos January 1921 (has links)
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Tratamento da sífilis pelo tartro-bismutato de potássio e de sódioMoreira, Luís José January 1923 (has links)
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Febre na sífilisMagalhães, Jaime de Oliveira January 1919 (has links)
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Sífilis congênita segundo critérios diagnósticos no Brasil: comparação entre recém-nascidos com e sem diagnóstico definido por exames padrão ouroROMAGUERA, Luciana Maria Delgado 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A sifilis congênita (SC) é uma doença grave, com alta incidência no Brasil, e
que em até 50% dos casos produzirá óbito ou prematuridade no concepto (BECK-SAGUE;
ALEXSANDER, 1987; DE LORENZI; MADI, 2001; CHÁVES ET al, 1997; SALAZAR et
al, 2000). Cerca de 30-60% dos recém-nascidos (RNs) com a doença são assintomáticos
(SOUTHWICK et al, 2001) e os sintomáticos podem apresentar quadros discretos e
inespecíficos. Além disso, a maioria dos exames complementares para diagnóstico da doença
no período neonatal possuem baixa sensibilidade, o que levou à formulação de critérios
definidores de caso de SC bastante amplos, onde o diagnóstico da sífilis na mãe é de
fundamental importância na definição da investigação clínica e conduta terapêutica no
neonato.
No Brasil, a presença de VDRL (Teste para Pesquisa Laboratorial de Doença Venérea)
positivo na mãe, com qualquer titulação, independente da realização do teste confirmatório, já
a classifica como portadora de sífilis (BRASIL, 2009). Porém questiona-se o uso deste
isoladamente como triagem (YOUNG, 2000; MANAVI, YOUNG, MCMILLIAN, 2006;
GEUSAU et al, 2005; CREEGAN et al, 2007; LARSEN; JOHNSON, 1998; WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2006; FRENCH et al, 2008) Nas fases iniciais e finais da
doença, a sensibilidade do teste pode baixar até 37% (LAUTENSCHLANGER, 2006;
SZWARCWALD et al, 2007; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2008;
BRASIL,2009). Em até 2% dos testes, podem ocorrer falso-negativos por efeito prozone.
Falso-positivos são descritos em várias situações, inclusive gravidez , numa frequência de 1 a
83,4% (LARSEN, JOHNSON, 1998; LAUTENSCHLAGER, 2006; LIMA, THAKAR et al,
1996; GUZMAN et al, 1981; SALVO, FIGUEIROA, 1994). RNs não infectados podem
apresentar VDRL positvo por anticorpos transferidos via placenta (BRASIL, 2009). Além
disso, a fidedignidade do resultado do teste depende ainda da interpretação do examinador, da
sensibilidade do Kit utilizado e do seguimento rigoroso das normas de execução
(SZWARCWALD et al, 2007). Devido a todos estes fatores, é possível que mães doentes e
seus neonatos não estejam sendo identificados e que um grande número de mães sadias e seus
neonatos estejam sendo errôneamente classificados como caso.
Objetivos: Estudar recém-nascidos (RNs) com SC segundo os critérios diagnósticos do
Ministério da Saúde (MS), dividindo-os em grupo padrão ouro positivo e negativo, de acordo
com resultado de histopatológico do cordão e FTA-ABS-IgM. (Exame para determinação da
fração IgM do Anticorpo anti-T. pallidum por imunofluorescência indireta) Comparar nos
dois grupos a frequência de alterações clínicas e laboratoriais relacionadas com SC que
possam ser utilizadas para aumentar a especificidade do diagnóstico da doença. Avaliar a
concordância entre os VDRLs realizados na rotina e na pesquisa.
Métodos: Foram incluídos RNs admitidos em maternidades de Maceió e região
metropolitana, de maio/2007 a setembro/2008, de mães com VDRL (+) ≥ 1:2 à admissão e
história de não tratamento ou tratamento inadequado para sífilis. Os RNs foram divididos em
grupo padrão ouro positivo (positividade no histopatológico do cordão e/ou FTA-ABS-IgM:
GPO+) e negativo (negatividade em ambos os exames: GPO-). Foram excluídos RNs de mães
portadoras de doenças que podiam positivar o VDRL. A comparação entre os dois grupos foi
realizada pelo x² ou teste de Fisher e a concordância entre os VDRLs da rotina e da pesquisa
pelo kappa.
Resultados: Foram selecionados 159 RNs: 68 no GPO+ e 91 no GPO-. Não houve diferença
estatisticamente significante entre os dois grupos na ocorrência de evidência laboratorial
(leucograma infeccioso, anemia, aumento da proteína C reativa e alteração de função
hepática), clínica, radiológica e liquórica de SC nos RNs; de RN com VDRL com titulação >
materno e de RN com mãe com VDRLs falso-positivos com baixa titulação. Houve diferença
estatisticamente significante na ocorrência no GPO+ de evidência sorológica de SC no RN
(VDRL +) e de RN de mãe com sífilis confirmada (FTA-ABS+). A concordância entre o
VDRL da rotina e o da pesquisa realizados em cada participante do estudo variou de discreta
a regular.
Conclusões: Apesar da realização concomitante do FTA-ABS-IgM e do histopatológico do
cordão umbilical nos RNs a fim de aumentar a sensibilidade diagnóstica para SC, a ocorrência
de situações de evidência da doença no GPO- sugere que esse aumento não foi suficiente para
eliminar a ocorrência de infectados no grupo padrão ouro negativo. Os critérios diagnósticos
utilizados no nosso país são bastante sensíveis, mais pouco específicos, e a elevada frequência
de RN de mãe com sífilis confirmada no GPO+ sugere que a realização de teste confirmatório
na mãe aumenta a especificidade do diagnóstico da SC. A baixa concordância entre o VDRL
realizado na rotina e na pesquisa
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