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Parcerias em educação: o caso do ginásio pernambucanoLEITE, João Carlos Zirpoli 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Este trabalho aborda a forma como se materializou a reforma do Ginásio
Pernambucano, tradicional educandário situado no município de Recife, no Estado
de Pernambuco, em decorrência do processo de parcerias estabelecido entre o
governo estadual e empresas privadas, no período compreendido entre 1998 a
2006. Tem-se como hipótese que a reforma do Ginásio Pernambucano se
configurou como uma transição da gestão pública para a gestão privada de
estabelecimento de ensino da rede estadual. Para verificar a sua pertinência,
procurou-se identificar o processo de reforma, os pressupostos legais, as relações
estabelecidas pela Secretaria de Educação de Pernambuco com as empresas
privadas, em especial com o Instituto de Co - Responsabilidade para a Educação, os
critérios estabelecidos para a seleção do corpo docente e discente do Ginásio
Pernambucano e como os gestores conceberam a reforma das instalações físicas e
de gestão. Efetivou-se uma pesquisa bibliográfica na área, dialogando com autores
que discutem a relação público - privado e a temática política e gestão da educação
(AFONSO, 2001, 2003; ADRIÃO; PERONI, 2005; AGUIAR, 2002; BARROSO, 2005;
CURY, 1992, 2007; DOURADO, 2001, 2007; AZEVEDO, 1994, 2001, 2007;
FRIGOTTO, 2007). Procedeu-se, à luz das categorias analíticas público-privado,
parcerias e gestão da educação, a análise documental e entrevistas com os atores
envolvidos com a reforma da instituição. Os resultados mostram que houve uma
intervenção de caráter pedagógico e de gestão na instituição pública de ensino por
parte de segmento dos empresários, a qual sinaliza para a instauração de um novo
padrão de relacionamento entre o público e o privado na gestão da rede estadual de
ensino. Conclui-se que o processo de parcerias entre o Estado de Pernambuco e os
empresários tende a permanecer e a estabelecer novas formas de inserção de
segmentos do setor privado na gestão pública, no campo da educação, tais como
parcerias administrativas, co-gestão de escolas públicas, gestão de programas
educacionais
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O Ginásio Pernambucano e o Procentro: os desafios para transformar um projeto piloto em política de redeJean Louis Henry Junior, Raul 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Projetos pilotos educacionais são feitos para serem replicados até se transformarem em políticas públicas. No entanto, esse objetivo muito dificilmente é alcançado. O propósito deste trabalho é investigar o que acontece nesse processo de replicação. Identificar quais são as oportunidades e os obstáculos para a universalização de um projeto piloto. Isso será feito a partir da investigação do caso do Centro de Ensino Experimental Ginásio Pernambucano (CEEGP) e do Programa de Desenvolvimento de Centros de Ensino Experimental (Procentro). O Brasil já universalizou a oferta do ensino fundamental, criou um sistema de financiamento para a educação básica e implantou a cultura da avaliação de desempenho, mas o desafio da qualidade da escola não foi solucionado. Equacionar esse problema é determinante para o desenvolvimento econômico e social do país. A relevância acadêmica do estudo, por sua vez, encontra-se na escassez da produção científica sobre o tema e na sua consonância com os objetivos deste curso. A primeira etapa do trabalho é apontar os impactos do investimento em educação. A segunda, fazer um diagnóstico da atual situação da educação pública no Brasil. A terceira, relatar a experiência do CEEGP e do Procentro e descrever suas características. A quarta e última etapa, objetivo central do trabalho, é examinar as possibilidades de transformar o projeto piloto e seu programa de replicação em política educacional. A metodologia da pesquisa é a do estudo de caso, com pesquisa qualitativa baseada em entrevistas semi-estruturadas. O referencial teórico segue todas as etapas do texto. As hipóteses a serem testadas são as seguintes: 1) Os resultados acadêmicos do CEEGP e do Procentro justificam tomar o modelo como referência para uma política educacional? 2) Os custos do programa são compatíveis com o orçamento da educação pública no Brasil? 3) O modelo de gestão é adequado ao objetivo de universalização da experiência? 4) Existem, na rede pública, recursos humanos suficientes para o alcance desse objetivo? 5) O sistema de incentivos adotado é capaz de manter a motivação organizacional? 6) A linha pedagógica escolhida é apropriada à replicação do projeto piloto? 7) É possível assegurar a continuidade administrativa até que o programa tenha o tempo suficiente para sua universalização? Das informações obtidas na investigação dessas hipóteses, foram feitas as considerações sobre as possibilidades de formular uma nova política educacional baseada nessa experiência
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