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Das calçadas às galerias: mercados populares do centro de São Paulo / From the streets to the indoor markets: São Paulos popular trade areasSilva, Carlos Freire da 01 September 2014 (has links)
Esta pesquisa discute as transformações que vêm ocorrendo nos tradicionais mercados populares do centro de São Paulo (Brás, 25 de Março e Santa Ifigênia), a partir das chamadas galerias e feiras da madrugada. Atualmente, milhares de revendedores, vindos da periferia da cidade, da região metropolitana, do interior do Estado e também de outros estados, direcionam-se a estas regiões em busca de oportunidades de negócios. Além de brasileiros, encontram-se, nesses espaços, bolivianos, chineses, paraguaios, peruanos, libaneses, angolanos, entre outros, atuando seja na distribuição de uma produção local, seja como importadores ou, ainda, como compradores que visam revender as mercadorias em seus países de origem de modo que esses locais passaram a dialogar de outra maneira com a economia urbana da cidade. As formas de controle e fiscalização que incidem sobre estes espaços também se alteraram, tanto por meio das políticas de formalização de certas práticas, que são toleradas e até incentivadas, como através do recrudescimento da repressão policial, que em determinados comportamentos e práticas passam a ser combatidos e reprimidos. A pesquisa procurou problematizar os agenciamentos locais que se constituem em torno do desenvolvimento desses mercados populares, as formas de regulação, práticas de controle e fiscalização de diferentes agentes estatais e a dinâmica dos atores localmente situados. Trata-se de problematizar tais agenciamentos, como eles se formam no entrecruzamento de circuitos de mercadorias de diferentes procedências, quais são as mediações em jogo e de que maneira eles se conectam com as novas formas de gestão da produção e estratégias de circulação e distribuição comercial / This research proposes a discussion on the transformations that have been taking place at the popular tradicional markets in São Paulo downtown, which are: Brás, 25 de março e Santa Ifigênia, through the so called galleries and late-night-early-morning faires. Nowadays, thousands of resellers, coming from the peripheral areas of town, from the metropolitan region, from inter-state and from other states, go into those areas searching for trade oportunities. Besides Brazilian people, these areas receive people from Bolivia, China, Paraguay, Peru, Leban, Angola, among others, who act as distribuitors of local produce, importers of products and buyers who aim at reselling the goods in their original countries. This way, these places have started a different dialogue with the urban economy of the city. The control and fiscalization applied to these spaces have also changed, not only through the policies of formalization of certain practices that are tolerated, and even incentivated, but also through the recrudescence of the police repression, in which certain behaviors and practices have begun to be fought against and repressed. This study made an attempt to problematize the local assemblages that constitute themselves around the development of these popular markets, amidst regulation ways, practices of control and fiscalization done by different state agents, and the dynamics of the locally placed actors. It is about problematizing these assemblages, the ways in which they are formed in the intersection of goods circuits coming from different origins, which the mediations in play are and in which way they are connected with the new management forms and strategies of commercial circulation and distribuition
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Das calçadas às galerias: mercados populares do centro de São Paulo / From the streets to the indoor markets: São Paulos popular trade areasCarlos Freire da Silva 01 September 2014 (has links)
Esta pesquisa discute as transformações que vêm ocorrendo nos tradicionais mercados populares do centro de São Paulo (Brás, 25 de Março e Santa Ifigênia), a partir das chamadas galerias e feiras da madrugada. Atualmente, milhares de revendedores, vindos da periferia da cidade, da região metropolitana, do interior do Estado e também de outros estados, direcionam-se a estas regiões em busca de oportunidades de negócios. Além de brasileiros, encontram-se, nesses espaços, bolivianos, chineses, paraguaios, peruanos, libaneses, angolanos, entre outros, atuando seja na distribuição de uma produção local, seja como importadores ou, ainda, como compradores que visam revender as mercadorias em seus países de origem de modo que esses locais passaram a dialogar de outra maneira com a economia urbana da cidade. As formas de controle e fiscalização que incidem sobre estes espaços também se alteraram, tanto por meio das políticas de formalização de certas práticas, que são toleradas e até incentivadas, como através do recrudescimento da repressão policial, que em determinados comportamentos e práticas passam a ser combatidos e reprimidos. A pesquisa procurou problematizar os agenciamentos locais que se constituem em torno do desenvolvimento desses mercados populares, as formas de regulação, práticas de controle e fiscalização de diferentes agentes estatais e a dinâmica dos atores localmente situados. Trata-se de problematizar tais agenciamentos, como eles se formam no entrecruzamento de circuitos de mercadorias de diferentes procedências, quais são as mediações em jogo e de que maneira eles se conectam com as novas formas de gestão da produção e estratégias de circulação e distribuição comercial / This research proposes a discussion on the transformations that have been taking place at the popular tradicional markets in São Paulo downtown, which are: Brás, 25 de março e Santa Ifigênia, through the so called galleries and late-night-early-morning faires. Nowadays, thousands of resellers, coming from the peripheral areas of town, from the metropolitan region, from inter-state and from other states, go into those areas searching for trade oportunities. Besides Brazilian people, these areas receive people from Bolivia, China, Paraguay, Peru, Leban, Angola, among others, who act as distribuitors of local produce, importers of products and buyers who aim at reselling the goods in their original countries. This way, these places have started a different dialogue with the urban economy of the city. The control and fiscalization applied to these spaces have also changed, not only through the policies of formalization of certain practices that are tolerated, and even incentivated, but also through the recrudescence of the police repression, in which certain behaviors and practices have begun to be fought against and repressed. This study made an attempt to problematize the local assemblages that constitute themselves around the development of these popular markets, amidst regulation ways, practices of control and fiscalization done by different state agents, and the dynamics of the locally placed actors. It is about problematizing these assemblages, the ways in which they are formed in the intersection of goods circuits coming from different origins, which the mediations in play are and in which way they are connected with the new management forms and strategies of commercial circulation and distribuition
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Um pouco da mundialização contada a partir da região da rua 25 de março: migrantes chineses e comércio \"informal\" / A little bit of globalization told from the 25 de março street region: Chinese migrants and \"informal\" commerceDouglas de Toledo Piza 05 October 2012 (has links)
Esta pesquisa de mestrado insere-se no tema da globalização, mais especificamente dos processos transnacionais relacionados à mobilidade de pessoas e produtos que faz do centro de São Paulo um palco da mundialização por baixo. O objeto da pesquisa são os migrantes chineses nas galerias de comércio da região da rua 25 de Março. Trata-se de um estudo de caráter exploratório acerca do papel desempenhado por esses migrantes, com base em uma etnografia desenvolvida entre 2009 e 2012. Argumentamos que a chegada massiva de chineses à região da rua 25 de Março foi possível devido a um dispositivo comercial em que as galerias de comércio surgem como um importante modelo de venda, cujos proprietários são, em sua maioria, migrantes chineses vindos nas décadas de 1950 e 1960. É certo que significativo fluxo recente de migração ocorre em um momento de reativação das diásporas chinesas pelo mundo, na esteira dos efeitos da industrialização da China. Foram chineses do fluxo anterior, entretanto, que puderam tornar-se importadores de produtos made in China, abundantes no comércio do centro paulistano, deslocando parcialmente o circuito de abastecimento dos produtos, que antes passava pelo Paraguai, para importações diretamente do país asiático. Há muito mais comerciantes chineses recentemente chegados do que importadores e proprietários de galerias de comércios, mas apenas estes últimos dois tipos tinham uma condição transnacional que lhes permitia juridicamente abrirem suas empresas e, através das redes sociais, ligarem-se ao outro lado do globo. Por conseguinte, alteraram a escala do comércio praticado ao engendrarem uma nova modalidade de venda: galerias repletas de comerciantes chineses que vendem produtos vindos diretamente daquele país asiático. / This research is located in the theme of globalization, specifically of transnational processes related to products and people mobility that makes São Paulos downtown a stage of the globalization from bellow. The research object are the Chinese migrants in the commerce galleries of 25 de Março street region, São Paulo. The research had an exploratory character about what is the role developed by these migrants, based in an ethnography made between 2009 and 2012. We argue that massive arrival of Chinese in the region of 25 de Março street was possible due to a commercial device in which galleries appear as an important sales model, whose proprietors are mainly Chinese migrants that came in the 1950s and 1960s. It is true that significant recent flow of migration occurs at a time of reactivation of the Chinese diaspora around the world in the wake of the effects of Chinese industrialization. However, it was the Chinese of the previous flow that could become importers of products made in China, which abound in downtown São Paulo markets, partially displacing the supply chain of products which previously passed through Paraguay to imports directly from the Asian country. There are more recently arrived Chinese sellers than importers and owners of galleries, but only the latter two types had a \"transnational condition\" that allowed them to legally open their businesses and, through social networks, connect themselves to the other side of the globe. Therefore they alter the scale of the trade practiced by engendering a new kind of sales: galleries full of Chinese merchants who sell products directly from the Asian country.
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Um pouco da mundialização contada a partir da região da rua 25 de março: migrantes chineses e comércio \"informal\" / A little bit of globalization told from the 25 de março street region: Chinese migrants and \"informal\" commercePiza, Douglas de Toledo 05 October 2012 (has links)
Esta pesquisa de mestrado insere-se no tema da globalização, mais especificamente dos processos transnacionais relacionados à mobilidade de pessoas e produtos que faz do centro de São Paulo um palco da mundialização por baixo. O objeto da pesquisa são os migrantes chineses nas galerias de comércio da região da rua 25 de Março. Trata-se de um estudo de caráter exploratório acerca do papel desempenhado por esses migrantes, com base em uma etnografia desenvolvida entre 2009 e 2012. Argumentamos que a chegada massiva de chineses à região da rua 25 de Março foi possível devido a um dispositivo comercial em que as galerias de comércio surgem como um importante modelo de venda, cujos proprietários são, em sua maioria, migrantes chineses vindos nas décadas de 1950 e 1960. É certo que significativo fluxo recente de migração ocorre em um momento de reativação das diásporas chinesas pelo mundo, na esteira dos efeitos da industrialização da China. Foram chineses do fluxo anterior, entretanto, que puderam tornar-se importadores de produtos made in China, abundantes no comércio do centro paulistano, deslocando parcialmente o circuito de abastecimento dos produtos, que antes passava pelo Paraguai, para importações diretamente do país asiático. Há muito mais comerciantes chineses recentemente chegados do que importadores e proprietários de galerias de comércios, mas apenas estes últimos dois tipos tinham uma condição transnacional que lhes permitia juridicamente abrirem suas empresas e, através das redes sociais, ligarem-se ao outro lado do globo. Por conseguinte, alteraram a escala do comércio praticado ao engendrarem uma nova modalidade de venda: galerias repletas de comerciantes chineses que vendem produtos vindos diretamente daquele país asiático. / This research is located in the theme of globalization, specifically of transnational processes related to products and people mobility that makes São Paulos downtown a stage of the globalization from bellow. The research object are the Chinese migrants in the commerce galleries of 25 de Março street region, São Paulo. The research had an exploratory character about what is the role developed by these migrants, based in an ethnography made between 2009 and 2012. We argue that massive arrival of Chinese in the region of 25 de Março street was possible due to a commercial device in which galleries appear as an important sales model, whose proprietors are mainly Chinese migrants that came in the 1950s and 1960s. It is true that significant recent flow of migration occurs at a time of reactivation of the Chinese diaspora around the world in the wake of the effects of Chinese industrialization. However, it was the Chinese of the previous flow that could become importers of products made in China, which abound in downtown São Paulo markets, partially displacing the supply chain of products which previously passed through Paraguay to imports directly from the Asian country. There are more recently arrived Chinese sellers than importers and owners of galleries, but only the latter two types had a \"transnational condition\" that allowed them to legally open their businesses and, through social networks, connect themselves to the other side of the globe. Therefore they alter the scale of the trade practiced by engendering a new kind of sales: galleries full of Chinese merchants who sell products directly from the Asian country.
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O trabalho informal no comércio popular : ressignificando práticas na nova cultura do trabalhoRangel, Felipe 06 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / This study relies on the occupational trajectories of workers engaged in popular ways of
trade. As background, we have the capitalist transformations in the latest’s decades,
which resulted in economical, technological and cultural changes that affected deeply
the position of work as a constructor of identities and social values. It is noticed that the
precariousness of the formal work relationships associated to the dissemination of the
ideology of entrepreneurship has resulted in the search for occupational and income
alternatives that weakened the frontiers between formal and informal. In this scenario,
the demarcations amidst legal and illegal also became less evident and significant. This
way, we discuss the insertion of agents in informal economical activities – as those
exercised by street venders -, trying to escape viewing unemployment or precariousness
in the labor market as main reasons to exert those occupations. Taking into
consideration the subjectivity of the situations, we try to think over the influence of an
entrepreneur reasoning under the subjects conduct. From the recovery of the
occupational trajectories of agents involved in different popular trade grades, we seek to
understand the worker’s perception about his own occupation and the values attributed
to those forms of work in the contemporary world, considering that, even though
traditional, these activities have been through reconfigurations of its practice and
meaning in front of the new economic and cultural context on which it is presented. / Esta pesquisa se propõe a refletir sobre as trajetórias ocupacionais de trabalhadores
engajados em formas de comércio popular. Temos como pano de fundo as
transformações capitalistas das últimas décadas, que desencadearam mudanças
econômicas, tecnológicas e culturais cujos efeitos impactaram profundamente o trabalho
como estruturador de identidades e valores sociais. Observa-se que a precarização das
relações formais de trabalho associada à disseminação da ideologia do
empreendedorismo têm resultado na busca por alternativas de ocupação e renda que
afrouxam as fronteiras entre o formal e o informal. Nesse movimento, as demarcações
entre o legal e o ilegal também se tornaram menos evidentes e significativas. Assim,
discutimos a inserção dos agentes em atividades econômicas informais – como as
exercidas por camelôs e sacoleiros –, tentando escapar da experiência do desemprego ou
precariedade do mercado de trabalho como imperativos para o engajamento nessas
ocupações. Levando em consideração a dimensão subjetiva das situações, procuramos
refletir acerca da influência de um discurso empreendedor sobre a disposição dos
sujeitos. A partir da recuperação de trajetórias ocupacionais de agentes envolvidos em
diferentes escalas do comércio popular, objetiva-se compreender a percepção do
trabalhador sobre sua ocupação e os valores atribuídos a essas formas de trabalho no
mundo contemporâneo, considerando que, apesar de tradicionais, essas atividades têm
passado por reconfigurações de suas práticas e significados frente ao novo contexto
econômico e cultural que se apresenta.
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