Spelling suggestions: "subject:"goiás (costado) - biolítica e governo"" "subject:"goiás (costado) - citolítica e governo""
1 |
Educação em Goiás de 1964 a 1978: a política que não é a do ensinoCarneiro, Eliana Maria França 08 May 1984 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-01-04T11:22:17Z
No. of bitstreams: 1
000044820.pdf: 12501785 bytes, checksum: 6fcd32eb1502a1a0f5512edf7ee4ee8e (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-04T11:22:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000044820.pdf: 12501785 bytes, checksum: 6fcd32eb1502a1a0f5512edf7ee4ee8e (MD5)
Previous issue date: 1984 / A política educacional de Goiás no período de 1964 a 1978 foi profundamente determinada pelo conjunto de medi das do Estado brasileiro após 1964. Estas medidas visaram criar as condições jurídico-institucionais que garantissem a continuidade e o aprofundamento da 'estrutura de corte mo nopolístico da economia brasileira'. Para tanto,mudanças de ordem política que redimensionaram as relações entre os Poderes governamentais (executivo, legislativo e judiciário), entre os níveis de governo (federal, estadual e municipal) e principalmente entre o poder de Estado e a participação PQ pular foram necessárias. Neste conjunto se inserem as refor mas educacionais. Estas reformas procuraram ajustar a educa çao aos parâmetros do modelo econômico e às necessidades de Segurança Nacional, aparato ideológico do regime. Relegada a posições inferiores dentro do jogo econômico do país, a política nacional de educação tem provocado um declínio do nível de qualidade do ensino, assim como um descomprometimento do Poder Público para com a educação das classes popula res. A análise da expansao do ensino de 1 9 e 29 graus em Goiás evidencia o caráter discriminatório e elitista desta expansão. Estas características levam não só a deterioração da qualidade do ensino, mas também à frustração da própria política expansionista que se mostra incapaz tanto de absorver a demanda por ensino de 1 9 grau, primário, principalmete, como de modificar o caráter de seletividade interno do sistema.Entretanto, tanto a an~lise da expans~o como da or ganizaç~o administrativa do sistema de ensino goiano eviden ciam a utilizaç~o da pr~tica clientelística como caracterí~ tica administrativa principal, se bem que dissimulada por um discurso técnico racional. Esta pr~tica clientelÍstica é resultado do processo histórico de 'submissão' da economia goiana aos centros hegem6nicos do Sudeste do Brasil. Sobre a base da economia agropecuaria se estruturam as forças políticas locais, em torno das oligarquias familiocraticas que exercem o poder na fiel cartilha da 'política de coro néis'. Assim, sob a intermediaç~o destas pr~ticas sio efeti vadas as medidas da política nacional de educaç~o em Goiis. E é esta relação, política nacional-política clientelÍstica, que conferE especificidade i política de Educaç~o no Estado de Goiás, tornando mais fácil atribuir ao clientelismo o fracasso da educação.
|
Page generated in 0.0721 seconds