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Estudo sobre resistência genética e produtos químicos no controle da bacteriose da goiabeira (Psidium guajava) causada por Erwinia psidii

Rezende, Adriana Magali de Freitas Alves January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2006. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-10-27T17:43:04Z No. of bitstreams: 1 2006_Adriana Magali de Freitas Alves Rezende.pdf: 1149055 bytes, checksum: ed2168fcf9108dd63d08a57481ba855f (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-10-06T14:53:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Adriana Magali de Freitas Alves Rezende.pdf: 1149055 bytes, checksum: ed2168fcf9108dd63d08a57481ba855f (MD5) / Made available in DSpace on 2010-10-06T14:53:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Adriana Magali de Freitas Alves Rezende.pdf: 1149055 bytes, checksum: ed2168fcf9108dd63d08a57481ba855f (MD5) Previous issue date: 2006 / A bacteriose da goiabeira (Psidium guajava) causada por Erwinia psidii Rodrigues Neto et al. (1987) foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1982, nas regiões de Valinhos e Pindamonhangaba, no Estado de São Paulo. Atualmente a doença se encontra em outras regiões paulistas, nos Estados de Minas Gerais, no Espírito Santo, no Paraná e no Distrito Federal. Devido à sua distribuição geográfica restrita ao Brasil, pouco se conhece sobre um controle efetivo da bacteriose, visto que a maioria dos produtos cúpricos utilizados causam sintomas de fitotoxidade nas plantas, assim como não se têm conhecimento do uso de variedades resistentes. O presente trabalho teve como objetivo estudar a resistência genética das variedades de goiaba comumente plantadas, assim como a utilização de produtos químicos no controle. No estudo da resistência genética foram avaliadas cinco variedades de goiaba e diferentes isolados de E. psidii, em dois métodos de inoculação: por pulverização (1x108 ufc/ml) e por agulha (1x109 ufc/ml). No estudo do controle da doença foram utilizados produtos cúpricos e o Fegatex (cloretos de benzalcônio), nos meios 523 e MMCC, em testes “in vitro”, em casa de vegetação e no campo. Foi também avaliada a sensibilidade de isolados de E. psidii a diferentes antibióticos. Verificou-se que na inoculação por agulha, dos isolados UnB 1285, 1288 e 1289, todas as variedades apresentaram 100% de plantas infectadas nas hastes, folhas e brotações (nota 4); enquanto que na inoculação por pulverização, os isolados UnB 1287 e 1288, apresentaram essa mesma percentagem de plantas infectadas, podendo ocorrer diferenças nos graus de agressividade entre os isolados. Em testes “in vitro” verificou-se que todos isolados de E. psidii no meio 523 foram mais resistentes ao sulfato de cobre e hidróxido de cobre, enquanto que no meio MMCC (baixa capacidade de complexar o cobre) todos os isolados apresentaram maior resistência ao hidróxido de cobre. Resultados também mostraram que os cloretos de benzalcônio mostraram melhor eficiência no controle “in vitro” comparado aos produtos cúpricos. Na avaliação dos antibióticos verificou-se que os isolados UnB 1285 e 1286 mostraram ser mais sensíveis à ação dos antibióticos. O princípio ativo oxacilina não apresentou efeito sobre a bactéria, para todos isolados testados. Sob condição de casa de vegetação, o sulfato de cobre mostrou maior grau de fitotoxidade nas folhas de goiabeira, reduzindo o desenvolvimento das brotações, no entanto, mostrou melhor eficiência no controle da bacteriose. O tratamento com cloretos de benzalcônio, não apresentou fitotoxidade e mostrou bom desenvolvimento nas plantas, assim como bom controle da doença. Em experimento de campo, verificou-se sintomas leves de fitotoxidade no estádio de inflorescência, na variedade Pedro Sato, com todos os produtos, e na variedade Comum, com exceção dos cloretos de benzalcônio. Nos frutos pequenos, os sintomas severos foram percebidos na variedade Pedro Sato, no tratamento com sulfato de cobre e na variedade Comum, no tratamento com sulfato de cobre e oxicloreto de cobre. Nos frutos médios, foi verificada evolução dos sintomas severos, na variedade Pedro Sato, nos tratamentos com oxicloreto de cobre e sulfato de cobre; e na variedade Comum em todos os tratamentos cúpricos. Para o controle da doença, o tratamento com hidróxido de cobre mostrou melhor eficiência na variedade Pedro Sato; enquanto que na variedade Comum, o tratamento com Fegatex (cloretos de benzalcônios) foi melhor, não apresentando nenhum sintoma de fitotoxidade. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The bacterial disease of the guava (Psidium guajava) caused by Erwinia psidii Rodrigues neto et al. (1987) was identified first time in Brazil in 1982, in the regions of Valinhos and Pindamonhangaba, in the State of São Paulo. Actually the disease is found in other regions of São Paulo, and the States of Minas Gerais, Espirito Santo, Paraná and in the Federal District. Due to their geographical distribution restricted to the Brazil, little is known about an effective control of the disease; seen that the majority of the copper products utilized cause symptoms of phytotoxicity in the plants; as well as do not have knowledge of the use of resistant variety. The present work had the objective to study the genetic resistance of guava variety frequently planted, as well as the utilization of chemical products in the control. In the study of the genetic resistance were studied five varieties of guava and different strains of E. psidii, in two methods of inoculation: by spraying (1x108 ufc/ml) and by needle (1x109 ufc/ml). In the study of the control of the disease were utilized copper products and the Fegatex (benzalconium chlorides), in the media, 523 and MMCC, in “in vitro” tests, in greenhouse and in the field. Also was evaluated the sensibility of strains of E. psidii to different antibiotic. The inoculation by needle of strains UnB 1285, 1288 and 1289 it was verified that all variety presented 100% of plants infected in the twig, leaves and budding (note 4); whereas in the inoculation by spraying, the strains UnB 1287 and 1288 presented that same percentage to plant infected, being able to occur differences in the level of virulence of the strains. In the “in vitro” tests it was verified that all of the stains of E. psidii in the medium 523 were more resistant to the copper sulfate and copper hydroxide, whereas in the medium MMCC (Medium Minimal Complexing Copper) all the strains presented more resistance to the copper hydroxide. Results also showed that the fegatex (benzalconium clorides) presented better efficiency in the control “in vitro” compared to the copper products. The evaluation of the antibiotics was variable and the strains UnB 1285 and 1286 showed to be more sensible. The oxacilin, did not present effect on the bacteria, for all strains studied. Under greenhouse conditions, the copper sulfate showed more phytotoxicity in the leaves of guava, reducing the development of the budding, however showed better efficiency in the control of the bacteria. The treatment with fegatex (benzalconium clorides), did not present phytotoxicity and showed good development of the plants, as well as good control of the disease. In the field condition it was verified light symptoms of phytotoxicity in the stadium of inflorescence, in the variety Pedro Sato, with all of the products and in the Comum variety, with the exception of the benzalconium clorides. In the small fruits, the severe symptoms were perceived in the variety Pedro Sato, in the treatment with copper sulfate and in the Common variety, in the treatment with copper sulfate and copper oxycloride. In the medium fruits, it was verified evolution of the severe symptoms, in the variety Pedro Sato, in the treatment with copper oxycloride and copper sulfate; and in the Common variety in all of the copper treatments. For the control of the disease, the treatment with copper hydroxide showed better efficiency in the variety Pedro Sato; whereas in the Common variety, the treatment with fegatex (benzalconum clorides) was better, presenting no symptom of phytotoxicity.

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