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A construção do espaço psíquico materno e seus efeitos sobre o psiquismo nascente do bebêAragão, Regina Orth de 17 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-17 / This research has taken the child s therapeutic work as a starting point,
passing through the therapeutic processes carried out with pregnant
women, to conceive the study of the psychic processes that take place
before birth. The main question of this research can be presented this way:
in what manner what is anticipated and built in the mother s psyche during
pregnancy will strongly influence her relation with the baby, and
consequently, will present a relevant effect upon the psychic constitution
of this new being.
This maternal psychic preparation involves at least three dimensions: the
time, the space and the identification, all of them touched by changes in
the narcissistic processes of the woman. The lasting of the pregnancy
establishes a time that allows the pregnant woman to pass through the
process of transformation in her psyche, together with the body changes
and the growing of the baby in her womb. In another dimension, these
same body changes produce clear alterations in the internal feeling of her
own psychic space. This psychic space changes in order to receive and to
contain another being inside her body and in her life. Those processes are
related to the alterations in the maternal narcissism, establishing the
possibilities of one including or excluding narcissism, as we have
proposed to nominate these two alternatives of maternal narcissistic
position in relation to the baby. And as one fundamental intra-psychic
dynamics, we can find the developments of her edipian history; mainly,
the specificities of the relation between the girl and the mother of the first
years of life, that will be relevant to the construction of the maternal role. / Esta pesquisa tomou a clínica da criança como ponto de partida para,
passando pela clínica da maternidade, se voltar para o estudo dos
processos psíquicos que se dão no tempo antes do nascimento, e sua
questão central pode ser assim apresentada: de que maneira aquilo que se
antecipa e se constrói no psiquismo da mãe durante o tempo de espera da
criança marcará sua relação com o filho, e, portanto influenciará a própria
constituição do psiquismo desse novo ser?
Essa preparação psíquica materna envolve pelo menos três dimensões: o
tempo, o espaço, e a identificação, todas elas atravessadas por alterações
na estruturação narcísica da mulher. A duração da gravidez estabelece
uma temporalidade que permite à gestante percorrer os processos de
transformação em seu psiquismo, em paralelo às mudanças corporais e ao
crescimento do bebê em seu ventre. Em outra dimensão, essas mesmas
mudanças corporais deslocam o sentimento de seu próprio espaço
psíquico, que se altera para conter um outro ser dentro do corpo e dentro
da vida. Trata-se de processos que envolvem alterações no narcisismo
materno, estabelecendo as possibilidades de um narcisismo englobante ou
excludente, como propusemos denominar essas duas alternativas da
posição narcísica materna em relação ao bebê. E como dinâmica
intrapsíquica fundamental encontram-se os desenvolvimentos da história
edipiana; especialmente os percalços da relação da menina com a mãe dos
primeiros tempos serão determinantes para a construção da função
materna
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