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Redes sociais: prevenção e recaída no tratamento de dependentes químicosMéris Gutjahr 30 December 2010 (has links)
A maioria dos casos de pessoas que usam algum tipo de substância psicoativa decorre
da expectativa de obtenção de algum benefício da mesma, seja pela experiência de
prazer ou alívio da dor. Muitas dessas pessoas se tornam dependentes ao longo da vida e
muitas delas necessitarão de algum tipo de tratamento para conseguir parar de usar
substâncias psicoativas. O uso de substâncias psicoativas causa grandes mudanças nas
relações sociais e familiares e até mesmo mudanças físicas e neurológicas no próprio
usuário. Existem várias modalidades de tratamento, podendo ser eficazes ou não. Quem
basicamente determina a eficácia do tratamento é o dependente, pela sua voluntariedade
de querer parar de usar substâncias psicoativas. No entanto, é possível que elementos
externos sejam fatores de risco para a recaída ou sirvam como proteção. A reinserção
social, quando bem trabalhada, já durante a internação, pode ser fator de proteção para
manutenção da abstinência. A recuperação que só focaliza a abstinência, sem se
preocupar com o entorno social, a mudança de vida e de atitudes tende a não ter tanto
sucesso. As redes sociais representadas no potencial da família, dos grupos de ajuda
mútua e da comunidade religiosa, quando bem articuladas, preparadas e conectadas são
preventivas da recaída. / Most cases of people using some kind of psychoactive substance elapses from the
expectation of obtaining some benefit from it, by the pleasure experience or pain relief.
Many of those people become dependent along life and many of them will need some
kind of treatment to get to stop using psychoactive substances. The use of psychoactive
substances causes great changes in the social and family relationships and even physical
and neurological changes in the own user. Several treatment modalities exist, and they
may be effective or not. Who basically determines the effectiveness of the treatment is
the dependent, for his own wish of wanting to stop using psychoactive substances.
However, it is possible that external elements are risk factors for the relapse or serve as
protection. The social reinsertion, when well worked, already during the internment, it
can be protection factor for maintenance of the abstinence. The recovery that only
focuses the abstinence, without worrying with the social environment, the life and
attitudes changes tends to not to have so much success. The social nets acted in the
potential of the family, of the groups of mutual help and of the religious community,
when well articulate, prepared and connected they are preventive of the relapse.
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