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Certificação participativa e compra coletiva de alimentos ecológicos: redes locais construindo mercados cooperativos, um estudo na região de Campinas - São Paulo / Participatory certification and ecological food collective purchasing, local networks building cooperative markets, a case study in Campinas, São PauloTassi, Maria Elisa Von Zuben 15 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-15 / Financiadora de Estudos e Projetos / The countryside 'modernization' and the cities development in recent years have shown a growing rift in the relationship between man and nature, and consequently the decrease in family and ecological agricultural practices. This research investigates the extent to which markets, herein defined as a set of multiple actors and relationships, can be one of the links between urban and rural life, mediating exchanges between consumers and ecological farmers. An attempt was also made to systematize the experiences of certification and marketing of basic ecological foodstuffs and sociotechnical arrangements that have been pursued in the metropolitan area of Campinas. This region is known today as a scientific-technological and tourism polo which has been expanding its urban boundaries upon consolidated fruit and vegetable family farms. The theoretical approach was based on multiple contributions as Agroecology, the New Economic Sociology, the Fair Trade, and conceptual inputs regarding strategies for Rural Development. It was adopted an action-research methodology with distinct and inter-related groups: the Participative Guarantee System (PGS), coordinated by the Association of Natural Agriculture of Campinas and region (ANC) and the collective organic products buying group - Green Exchange, besides the reconstruction of historical path of social representations. The regulation of organic agriculture (Federal Law 10.830/2003) including PGSs as mechanisms for quality control; Solidarity Economy (National System of Fair Trade - 2010) as well as incentive programs to family farming and Agroecology are factors that have favored the consolidation of socio-technical networks and marketing with cooperative principles, enhanced construction, validation and exchange of skills and knowledge among farmers, technicians and consumers. However, the challenges to the growth of organic production range from revaluation of family farming to the inherent losses in the production cycles and trade, including the shortage of workers in the field, low technical and administrative assistance to farmers and logistics integration for product 14 distribution. The alternatives found involve collective territorialized projects and networking, seeking a closer relationship between consumer and producer through structures and agreements of mutual support, as the experiences of Community Supported Agriculture (CSA). Thus, the adoption of political and community strategies are fundamental to maintaining and strengthening family farms ecologically based and local markets, as well as rural development on a sustainable basis. / A modernização do campo e o desenvolvimento das cidades nos últimos anos têm evidenciado um processo de diminuição das práticas agrícolas familiares e consequente ruptura nas relações entre homem e natureza. Esta pesquisa buscou investigar em que medida os mercados, entendidos como um conjunto de múltiplos atores e relações podem ser um dos elos entre a vida urbana e a rural. Procurou-se também, sistematizar as experiências de certificação e diferentes circuitos de comercialização de alimentos de base ecológica, assim como os arranjos sóciotécnicos que vêm sendo construídos na região metropolitana de Campinas. O território em questão se caracteriza atualmente como um pólo científico-tecnológico e de turismo, além de ser um grande mercado consumidor, que vêm expandindo seus limites urbanos para áreas consolidadas com agricultura familiar, como a fruticultura e a olericultura. O referencial teórico foi baseado na ciência Agroecológica, na Nova Sociologia Econômica, no Comércio Justo e Solidário e em perspectivas de Desenvolvimento Territorial. Adotou-se como metodologia a pesquisa-ação em dois grupos distintos e inter-relacionados: o Sistema Participativo de Garantia (SPG), coordenado pela Associação de Agricultura Natural de Campinas e região (ANC) e o grupo de compra coletiva de produtos orgânicos, Trocas Verdes. Foram realizadas visitas em mercados e propriedades rurais da região com coleta de dados em entrevistas, reuniões e eventos, construindo-se trajetórias e mapas de representações sociais. A regulamentação da agricultura orgânica (Lei Federal 10.830/2003), incluindo os SPGs como mecanismos de controle da qualidade orgânica; o movimento de Economia Solidária (Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário - 2010) assim como o incentivo em programas voltados à agricultura familiar e à Agroecologia são fatores que tem favorecido a consolidação de redes sócio-técnicas e de comercialização com princípios cooperativos, potencializado a construção, troca e validação de conhecimentos fundamentais entre agricultores, técnicos e 12 consumidores. No entanto, os desafios ao crescimento da produção orgânica vão desde a revalorização da agricultura familiar até as perdas inerentes aos ciclos produtivos e comerciais, incluindo a carência de trabalhadores no campo, baixa assistência técnica e administrativa aos agricultores e integração da logística para a distribuição de produtos. As alternativas encontradas envolvem projetos coletivos, territorializados e em rede, que buscam a aproximação entre consumidor e produtor através de estruturas e acordos de apoio mútuo, como as experiências de Agricultura Apoiada pela Comunidade. Conclui-se que a adoção de estratégias políticas ou comunitárias torna-se fundamental para a manutenção e fortalecimento da agricultura familiar de base ecológica e de mercados locais, assim como para o desenvolvimento rural sustentável.
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Redes alternativas de produ??o e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integra??o Campo-Cidade (MICC/SP) / Alternative food production and consumption networks: case study of the Field-City Integration Movement (MICC / SP)Ferreira, Isis Leite 02 October 2015 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-03-24T12:51:48Z
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Previous issue date: 2015-10-02 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The current debate about the food regimes seeks to reflect, in general, the transformation of the food system over time and space. This concept allows to place, historicizing and identify the main actors and stabilizing elements of each historical context, while allowing point periods of instability, which, in turn, drive changes towards overcoming a regime with another. Among the different approaches to the emergence of so-called 3? regime, one issue was highlighted in this research: the politicization of consumption and the emergence and expansion of alternative food networks. In this process, different types of organization, and food market are established at the same time that consumers is centrality. In Brazil, the process of formation of alternative food networks culminated in the construction of the National Network of Responsible Consumer Groups, that did emerge different paths, processes and dynamics of various groups. Among them, we analyze the case of the Rural-Urban Integration Movement ? MICC ? which since the 80s, has been articulating small farmers and working classes of consumers of S?o Paulo east zone around the marketing of organic food and non-organic, also called conventional food. The study examined the performance of the MICC from the concepts of governance, market and embeddedness. As a result pointed that MICC experience is specific because is related to the classic struggles of reducing inequality and social injustice because the emergence of the movement is closely related to the work of the Catholic Church in the context of political mobilization for land reform. However, on the initiative of another actor, the Kairos Institute, MICC expands agenda and form of action, adopting the narrative responsible consumption / O atual debate acerca dos regimes alimentares busca refletir, de maneira geral, as transforma??es do sistema agroalimentar ao longo do tempo e do espa?o. Este conceito permite situar, historicizar e identificar os principais atores e elementos estabilizadores de cada contexto hist?rico, ao mesmo tempo em que permite apontar os per?odos de instabilidade, que, por sua vez, impulsionam transforma??es em dire??o ? supera??o de um regime por outro. Dentre os diversos enfoques sobre a emerg?ncia do chamado 3? regime alimentar, uma quest?o mereceu destaque nesta pesquisa: a politiza??o do consumo e o surgimento e expans?o de redes alimentares alternativas. Neste processo, diferentes formas de organiza??o, rela??o e comercializa??o de alimentos s?o estabelecidas, ao mesmo tempo em que o consumidor ganha centralidade. No Brasil, o processo de forma??o de redes alimentares alternativas culminou na constru??o da Rede Nacional de Grupos de Consumo Respons?vel, que fez emergir diferentes trajet?rias, processos e din?micas de diversos grupos. Dentre eles, analisamos o caso do Movimento de Integra??o Campo-Cidade (MICC) que, desde a d?cada de 80, vem articulando pequenos produtores e consumidores de classes populares da Zona Leste de S?o Paulo em torno da comercializa??o de alimentos org?nicos e n?o org?nicos, chamados tamb?m de alimentos convencionais. O trabalho analisou a atua??o do MICC a partir dos conceitos de governan?a, mercado e enraizamento. Como resultado, apontou que a experi?ncia do MICC guarda especificidades por estar relacionada ?s lutas cl?ssicas de redu??o da desigualdade e da injusti?a social, pois seu surgimento est? fortemente relacionado ? atua??o da Igreja cat?lica em um contexto de mobiliza??o pol?tica pela reforma agr?ria. No entanto, a partir da iniciativa de outro ator, o Instituto Kair?s, o MICC amplia sua agenda e forma de a??o, passando a adotar a narrativa do consumo respons?vel
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