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Efeitos de intervenção psicoeducativa voltada para o autocuidado de homens idosos

Gonzalez, Lilian Maria Borges 25 July 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-10-24T17:36:53Z No. of bitstreams: 1 2011_LilianMariaBorgesGonzalez.pdf: 2935531 bytes, checksum: 6f48b2bb76e9fdb5dd8cfd2ff65e2704 (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2011-12-21T14:19:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_LilianMariaBorgesGonzalez.pdf: 2935531 bytes, checksum: 6f48b2bb76e9fdb5dd8cfd2ff65e2704 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-21T14:19:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_LilianMariaBorgesGonzalez.pdf: 2935531 bytes, checksum: 6f48b2bb76e9fdb5dd8cfd2ff65e2704 (MD5) / O Brasil apresenta processos de transição demográfica, com incremento da proporção de idosos na população. Para melhor atender às características e às necessidades desse crescente segmento, têm sido desenvolvidos programas educativos com o propósito de promover saúde e prevenir ou manter sob controle doenças prevalentes nesta faixa de idade. Este trabalho objetivou verificar os efeitos de uma intervenção psicoeducativa que foi planejada e implementada com a finalidade de fortalecer o autocuidado entre idosos do sexo masculino. Os participantes foram recrutados em um Centro de Convivência para Idosos mantido por uma universidade privada e constituíram treze homens com idades entre 62 e 78 anos (M= 69,5), todos casados, alfabetizados, aposentados e portadores de doenças crônicas. As intervenções ocorreram ao longo de nove encontros temáticos, semanais, envolvendo exposição dialogada e emprego de diferentes recursos audiovisuais e dinâmicas de grupo. Os dados foram obtidos mediante entrevistas individuais conduzidas com base em instrumentos compostos de questões fechadas e abertas relativas ao levantamento de dados sociodemográficos e clínicos, bem como à investigação de comportamentos de autocuidado e fatores associados, incluindo barreiras percebidas e apoio social. Para aferir medidas de qualidade de vida foram empregados os questionários WHOQOL old e WHOQOL bref. Os idosos responderam a estas medidas de autorrelato em três momentos distintos: antes e logo depois da participação nas sessões grupais e decorridos quatro meses após a segunda avaliação, no seguimento. Os resultados principais evidenciaram que os participantes, em sua maioria, mantinham estilos de vida ativos, com preservação de suas capacidades funcionais, possuíam autoavaliações positivas do estado de saúde e concebiam saúde e envelhecimento saudável em uma perspectiva biopsicossocial. As metas individuais estabelecidas foram agrupadas em três eixos de análise: busca e utilização dos serviços de saúde, hábitos saudáveis e habilidades psicossociais. Como possíveis efeitos das intervenções, verificou-se o alcance da maior parte das metas traçadas, abarcando contemplação quanto a maior realização de consultas e exames médicos; emissão de comportamentos assertivos; aumento nas práticas de exercícios físicos e de alimentação saudável e fortalecimento de ações e crenças relativas a comportamentos preventivos e promotores de saúde. Houve estabilidade nos escores de qualidade de vida, com diferença significativa (p<0,05) para o domínio participação social e significância limítrofe (p=0,06) para o domínio autonomia, ambos do WHOQOL old. Os participantes, em sua totalidade, revelaram-se satisfeitos com a participação no grupo, destacando seus ganhos sociais. Conclui-se que a intervenção psicoeducativa mostrou-se vantajosa para maximizar comportamentos de autocuidado em homens idosos e aumentar suas formas de inserção social, embora tenha se evidenciado efeitos maiores para sensibilização e manutenção do que para modificação de comportamentos. Reforça-se a necessidade de investigações focadas na interrelação entre gênero, envelhecimento e saúde. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brazil's demographic transition processes show an increasing proportion of elderly people. To better meet the characteristics and needs of this growing segment, educative programs have been developed to promote health and prevent or keep under control prevalent diseases in this age group. This study aimed to evaluate the effects of a psychoeducational intervention planned and implemented to strengthen self-care among elderly men. Thirteen men aged 62-78 years old (average = 69,5 years), all married, literate, retirees and chronically ill participated. They were selected from a Social Center for the Elderly run by a private university. The interventions took place during nine thematic weekly meetings, through dialogical exposure, different audio-visual resources and group dynamics. Data were collected using individual interviews based on close and open-ended questions concerning sociodemographic and clinical data, as well as the investigation of self-care behaviors and its associated factors, including perceived barriers and social support. Quality of life was measured using WHOQOL-old and WHOQOL bref. The elderly answered self-report measures in three different moments: before and right after group sessions and four months after the second evaluation. The main results showed that most participants kept active lifestyles, maintaining their functional capacity, had positive self-assessments of their health status and conceived health and healthy aged in a biopsychosocial perspective. Individual targets were arranged into three areas of analysis: search and use of health services, healthy habits and psychosocial skills. As possible results of interventions, most goals were reached. For example, contemplation as to a rising number of medical appointments and examinations, assertive behaviors, increasing physical exercises and healthy eating and strengthening activities and beliefs related to health-preventive and health-promotion behaviors. There was stability in quality of life scores‟, with a significant difference (p<0,05) for the social participation domain and a borderline significance (p=0,06) to the autonomy domain, both from WHOQOL old. All participants were satisfied to be part of the group, emphasizing its social gains. So, the psychoeducational interventions were considered useful to maximize self-care behaviors among elderly men and increase their forms of social integration, although it has larger effects to sensitize and maintain than to change behaviors. Finally, it reinforces the need to focus on the interrelationship between gender, aging and health.
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Cuidador de idosos com doença de Alzheimer : efeitos de grupos psico-educacionais e suporte domiciliar individualizado

Faleiros, Danilo Augusto de Melo 16 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2397.pdf: 698224 bytes, checksum: 7ce1123d029ba03759695333be6642bb (MD5) Previous issue date: 2009-03-16 / Universidade Federal de Minas Gerais / Dementia involves the loss of cognitive functions, interfering with the execution of even the most basic tasks of everyday life. Family eldercare providers are central figures in guaranteeing the wellbeing of their elderly relatives who develop dementia. However, when such a person becomes dependent on other family members, in addition to an increase in the caregiver s domestic chores, the behavior problems that arise can have a negative impact when caregivers are not well prepared for this situation, making the caregivers more susceptible to depression and contributing to the deterioration of their own physical and psychological wellbeing, making the caregiving context even more difficult. The objective of this study was to analyze the effects of psycho-educational support groups (PEG) for people caring for a relative with Alzheimer s disease (AD), associated with individual, home visits that were either training-oriented (Experimental Group EG) or listening-oriented (Control Group CG) in nature, with respect to the participants perceptions of burden, depressive symptoms and quality of life. The nine participants were randomly assigned to either the EG and CG. The EG participants received encouragement and assistance in operationalizing the concepts learned in the PEG, which addressed strategies for managing stress and depression and provided training in some of the social skills that are useful in establishing new routines (praise, constructive criticism, and asking for help). The CG received visits of the same duration, bus focused only on listening. The participants were interviewed about their situation, but did not receive individual assistance in operationalizing the strategies presented in the PEG. At the end of the first phase of the intervention, each group received the other type of home-based intervention. The data were analyzed using nonparametric tests (Mann-Whitney and Wilcoxon). The psycho-educational groups were effective in transmitting information, but did not reduce the caregivers perceptions of burden, reporting of depressive symptoms or change their quality of life ratings. After the caregivers received the training-oriented home visits (TV), their perceptions of burden significantly decreased and their quality of life ratings increased. The listeningbased visits had no significant effects on the caregivers. Six months later, an analysis of the follow-up measures indicate that improvements in perceptions of burden, frequency of depressive symptoms and quality of life scores were maintained by those who experienced the PEG coupled with TV. In conclusion, it is clear that professionals who offer orientation programs for family members caring for elderly relatives who have AD should further invest in evaluating the influence of home visits that focus on assisting these caregivers in adjusting their managerial and coping strategies, so as to increase our knowledge of how to blend group-based and individual psycho-educational supports in order to maximize the effects of such interventions. / A demência se caracteriza pela perda de funções cognitivas, comprometendo a execução normal das mais simples tarefas da vida diária. Os cuidadores familiares são pessoas chaves para garantir o bem-estar do seu familiar idoso com demência. Mas, além do aumento da carga de tarefas domésticas que ocorre quando um idoso se torna dependente, os distúrbios de comportamento do idoso dementado provocam um impacto negativo na vida dos cuidadores quando estes não são bem orientados. Isso os tornam mais vulneráveis ao desenvolvimento de quadros depressivos o que contribui para a deterioração de suas próprias condições físicas e psicológicas, complicando ainda mais a tarefa de cuidar. O presente trabalho teve como objetivo analisar os efeitos de um grupo psico-educacional (GPE) para cuidadores de idosos com doença de Alzheimer (DA), associado com um atendimento domiciliar individualizado que tinha como característica uma intervenção terapêutica com o cuidador (Grupo Experimental GE) ou a simples escuta deste (Grupo Controle GC). Os efeitos investigados incluíram as percepções dos participantes de burden, sintomas de depressão e qualidade de vida. Os nove participantes foram alocados aleatoriamente no GE e GC. No GE, os participantes receberam incentivo e suporte na operacionalização de conceitos aprendidos no GPE, os quais envolveram o manejo do estresse e da depressão e o treino de algumas habilidades sociais que são úteis no estabelecimento de rotinas novas (elogios, críticas construtivas e pedir ajuda). O grupo controle recebeu visitas com a mesma duração, mas focando apenas a escuta. Os participantes responderam a um roteiro de entrevista sobre sua situação, sem receber apoio individual na operacionalização das estratégias tratadas no GPE. Após a conclusão da primeira fase da intervenção, cada grupo recebeu o outro tipo de visita domiciliar. Análises feitas com os testes não-paramétricos Mann-Whitney e Wilcoxon mostraram que os grupos terapêuticos psico-educacionais foram eficazes para passar informação aos cuidadores, mas não aliviaram a sobrecarga ou afetaram a pontuação destes cuidadores nas medidas de sintomas depressivos ou qualidade de vida. Porém, quando os cuidadores obtiveram acompanhamento terapêutico individualizado, houve uma diminuição significativa do burden e um aumento da qualidade de vida. As visitas focando a escuta não levaram a nenhuma alteração por parte dos cuidadores. Os sintomas depressivos não foram afetados imediatamente por nenhum tipo de intervenção. Seis meses após o término das intervenções, foi feita outra avaliação (follow-up) a qual mostrou que a associação entre GPE a VTD foi efetiva na manutenção das melhorias nos escores de burden, depressão e qualidade de vida. Conclui-se que os profissionais que oferecem programas de orientação a cuidadores de idosos com demência deveriam investir mais na avaliação dos efeitos de visitas domiciliaras para ajudar cuidadores no aperfeiçoamento de suas estratégias de gerenciamento e enfrentamento do estresse e da sobrecarga. Assim, poder-se-ia conhecer melhor estes efeitos da combinação de grupos psico-educativos e de visitas domiciliares individualizadas, o que por fim, poderia ajudar a maximizar o potencial de impacto das intervenções com cuidadores de idosos com DA.

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