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Encontros de aprendizagem e governamentalidade no trabalho em saúde : as residências no País das Maravilhas / Learning meetings and governmentality in the work in health : Residency Programs in the Wonderland / Encuentros de aprendizaje y gubernamentalidad en el trabajo en salud : las Residencias en el País de las MaravillasDallegrave, Daniela January 2013 (has links)
Encantada e enredada pela fabulosa história de Alice no País das Maravilhas, nesta tese se constroem três possibilidades de olhar para as Residências em Saúde. Uma primeira possibilidade é tecida com a experiência da autora, segundo suas memórias, sentimentos e afecções, registro produzido em seus “encontros” com a temática e sua pragmática. A segunda possibilidade sumariza elementos de pesquisa com base em teses e dissertações elaboradas no Brasil, no período de 1987 a 2012, sobre Residências em Área Profissional da Saúde e Médicas. A terceira possibilidade, a tecedura de um País das Maravilhas das Residências, resultado de uma pesquisa constituída por conversas. Conversas empreendidas com participantes dos Encontros – Gaúcho e Nacional – de Residências e também do X Congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, eventos ocorridos no ano de 2012. Esses participantes, os quais receberam os nomes dos habitantes do “País” de Lewis Carroll, foram conversando com este estudo sobre detalhes do País das Maravilhas das Residências. Esta pesquisa possibilitou também manifestações à provocação “como você expressaria uma experiência de aprendizagem na Residência em Saúde (imagem, som, narrativa, poesia...)?” A análise das conversas e das manifestações livres foi empreendida juntamente com a análise de regramentos emitidos pelas Comissões Nacionais de Residência Médica e Multiprofissional em Saúde. Na invenção do País das Maravilhas das Residências, o material empírico foi recortado, didaticamente, baseado em dois analisadores: a governamentalidade (a partir de Foucault) e os encontros de aprendizagem em saúde (tomando os signos, conforme Deleuze). Como resultados, estão apontadas a inseparabilidade desses dois conceitos e sua produção mútua, mas, também, os modos de liberdade e captura que vão aparecendo na fabricação deste “País das Residências”. A tarefa política, no interesse das aprendizagens ou do exercício da governamentalização, é de apostar nas singularizações, modos de ser profissional da saúde, de formar para o cuidado do outro e, neste sentido, possibilitar liberdade aos “encontros” para que não sejam constrangidos pela forma. Ao fim destes escritos, um reencontro com o Coelho Branco, como possibilidade de continuar despertando curiosidades de pesquisa, interrogações, instigantes, problemas de pensamento e movimento em relação ao tema, uma apropriação complexa do “trabalhar” em saúde, resultado dos encontros de aprendizagem. A governamentalidade, naquilo que parece ser o “império” da forma, enfraquece justamente esta apropriação. / Enchanted and entangled by the fabulous story of Alice in the Wonderland, three possibilities of looking at the Health Residencies are built in this dissertation. An initial possibility is woven with the author experience, according to her memories, feelings, and affections, a record produced in her “meetings” with the theme and its pragmatics. The second possibility summarizes elements of research based on theses and dissertations produced in Brazil, between 1987 and 2012, on Medical and Health Professional Area Residency Programs. The third possibility, the weaving of a Residency Programs Wonderland, resulted from a research composed of conversations. These conversations were undertaken with the participants of the National and State Meetings of Residency Programs, as well as the X Congress of the Brazilian Association of Collective Health, events that occurred in 2012. These participants, who received the names of the inhabitants of Lewis Carroll’s “Land,” dialogued with this study on details of the Residency Programs Wonderland. This research also made possible manifestations to the question “How would you express an experience of learning in the Health Residency Program (image, sound, narrative, poetry…)?” The analysis of the conversations and the free manifestations was undertaken together with the analysis of regulations issued by the National Commissions of Medical and Multiprofessional Health Residency Programs. In the invention of the Residency Programs Wonderland, the empirical material was didactically cut out, based on two analyzers: Foucault’s governmentality, and the learning meetings in health (taking the signs, according to Deleuze). As results, the inseparability of these two concepts and its mutual production, as well as the ways of freedom and capture that appear in the manufacturing of this “Residency Programs Land,” is indicated. The political task, in the interest of the learning or the exercise of governmentalization, is to bet in the singularization, ways of being a health professional, of educating for the care of the other, and, in this sense, to provide freedom to the “meetings”, so that they are not constrained by the form. At the end of these writings, a reunion with the White Rabbit, as a possibility to continue arousing research curiosity, exciting interrogations, problems of thought, and movement in relation to the theme, a complex appropriation of “to work” in health, resulting from the learning meetings. The governmentality of the learning meetings. The governmentality, in what seems to be the “empire” of the form, weakens exactly this appropriation. / Encantada y enredada por la fabulosa historia de Alicia en el País de las Maravillas, en esta tesis se construyen tres posibilidades de mirar hacia las residencias en salud. Una primera posibilidad es tejida con la experiencia de la autora, desde sus memorias, sentimientos y afecciones, registro producido en sus “encuentros” con la temática y su pragmática. La segunda posibilidad sumariza elementos de investigación con base en tesis y disertaciones elaboradas en Brasil sobre residencias médicas y en áreas profesionales de la salud, que comprende el período de 1987 a 2012. La tercera posibilidad, la tejedura de un País de las Maravillas de las residencias, resultado de una investigación constituida por diálogos. Éstos fueron emprendidos con participantes de los encuentros de residencias, gaucho y nacional, y también del X Congreso de la Asociación Brasileña de Salud Colectiva, eventos ocurridos en 2012. Estos participantes, los cuales recibieron los nombres de los personajes del cuento de Lewis Carroll, conversaron, bajo ese estudio, sobre detalles del País de las Maravillas de las residencias. Esta investigación también hizo posible manifestaciones a la provocación de “como usted expresaría una experiencia de aprendizaje en la residencia en salud (imagen, son, narrativa, poesía…)?” El análisis de los diálogos y de las manifestaciones libres fue emprendido en conjunto con el análisis de reglamentos emitidos por las Comisiones Nacionales de Residencia Médica y Multiprofesional en Salud. Con relación a la invención del País de las Maravillas de las residencias, se hizo un recorte didáctico del material empírico basado en dos puntos de análisis: la gubernamentalidad (a partir de Foucault) y los encuentros de aprendizaje en salud (desde el concepto de signo de Deleuze). Como resultados se apuntan la inseparabilidad de esos dos conceptos y su producción mutua, además de los modos de libertad y captura que van apareciendo en la constitución de este “País de las Residencias”. La tarea política – desde el interés de los aprendizajes o del ejercicio de la gubernamentalización – es de apostar en las singularizaciones, modos de ser profesional de la salud, de formar para la asistencia al otro y, en este sentido, posibilitar libertad en los “encuentros” para que no sean constreñidos por la forma. Al fin de estos escritos, un reencuentro con el Conejo Blanco, como posibilidad de seguir despertando instigadoras curiosidades de investigación, interrogaciones y problemas de pensamiento y movimiento con relación al tema, una relación compleja del “trabajar” en salud y de los encuentros de aprendizaje. La gubernamentalidad, a partir de una concepción de lo que parece ser el “imperio” de la forma, debilita justamente esta apropiación.
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El Medio Ambiente y la Naturaleza como Instrumentos del Arte de Gobernar. Una Contribución al Estudio de la Razón de Estado / Environment and nature as instrument of art of governing. A contribution of study of reason of state. / L'environnement et la nature comme instruments de l'art de gouverner. Une contribution à l'étude de la raison d'ÉtatMacías Gómez, Luis Fernando 16 June 2016 (has links)
Réfléchir à partir de la philosophie politique nous permet d’établir que la vision selon laquelle on conçoit actuellement l’environnement et la nature contribuent à modifier les conduites de la population afin de parvenir à une nouvelle façon de la gouverner. De même, les problèmes environnementaux et le changement climatique engendrent des risques pour la stabilité des États, rendant inévitable le renforcement de leur pouvoir, ce pourquoi ceux-ci invoquent la sécurité comme nécessité fondamentale pour leur conservation. On pourrait avancer que de la même manière que ce qui s’est produit au début de la modernité, lorsqu’on a découvert la nature et l’État comme entités objet d’étude avec leurs propres lois et rationalité, on repense actuellement la façon d’utiliser la nature et la problématique environnementale dérivée du changement climatique comme mécanisme de transformation des conduites et de renforcement de l’État, se manifestant maintenant dans l’idée de sécurité nationale. En procédant à une révision de la théorie de la raison d’État, de ses principaux théoriciens et des apports latino-américains à la sécurité nationale, on peut considérer qu’à partir du changement climatique et de la problématique environnementale elle permet de générer de nouvelles formes de gouverner afin de modifier les comportements de la population et par là même fortifier l’État. Ceci conduit à la nécessité de réfléchir à la nécessité de revoir les positions sur ce phénomène dans la mesure où cela peut entraîner des façons irrationnelles d’exercer le pouvoir. C’est-à-dire qu’il faut regarder la nature et l’environnement selon une perspective politique pour comprendre la portée de cette situation provenant de la manière dont on aborde actuellement la nature et l’environnement. / A reflection from the political philosophy would permit to propose that the vision as one conceive the currently the environment and the nature contribute to modify the behaviour of the population in order to achieve a new form of governance. Furthermore, the environmental problems and climate change create risks for the stability of the different states, making unavoidable the strengthening its power, when invoking its security as a necessity for its conservation.We could argue that, as it happened at the beginning of modern times, when the state and the nature were discovered as entities to study with their own laws and rationality. Currently, one is rethinking the way to use the nature and the environment’s question derivate from climate change as a mechanism to transform the behaviours and the strengthening of the state, manifested now in the idea of national security, Making a revision about the theory of national interest (raisón d’état) the main theorist and the Latin-American contribution to the national –security doctrine, one might considerate that due to climate change the environmental problem it allows to generate new forms to govern and modify the behaviours of the population whereas strengthening the state. This crates the necessity to wonder around the necessity to revise the proposals about the phenomenon, so that it could lead to irrational ways to exert the power. Thus, one shall see the nature and the environment with a political perspective in order to understand the reach from this situation derivate from the form as one address the nature and the environment nowadays. / Una reflexión desde la filosofía política, permitiría plantear que la visión como se concibe actualmente el medio ambiente y la naturaleza contribuyen a modificar las conductas de la población con el fin de lograr una nueva forma de gobernarla. Así mismo, los problemas ambientales y el cambio climático generan riesgos para la estabilidad de los Estados, haciendo inevitable el reforzamiento de su poder, para lo cual invoca la seguridad como necesidad fundamental para su conservación.Se podría plantear que al igual como ocurrió al inicio de la modernidad, cuando se descubrió la naturaleza y el Estado como entidades objeto de estudio con sus propias leyes y racionalidad, en la actualidad se está repensando la forma de utilizar la naturaleza y la problemática ambiental derivada del cambio climático, como mecanismo de transformación de las conductas y de fortalecimiento del Estado, manifestado ahora en la idea de seguridad nacional. Realizando una revisión sobre la teoría de la razón de Estado, los principales teóricos y los aportes latinoamericanos en la seguridad nacional, se puede llevar a considerar que a raíz del cambio climático y la problemática ambiental permite generar nuevas formas de gobernar para modificar los comportamientos de la población y de paso fortalecer el Estado. Esto genera la necesidad de reflexionar en torno a la necesidad de revisar los planteamientos sobre este fenómeno por cuanto ello puede conllevar a formas irracionales de ejercer el poder. Es decir hay que mirar la naturaleza y el medio ambiente en una perspectiva política para comprender el alcance de esta situación derivada de la forma como se aborda la naturaleza y el medio ambiente en la actualidad.
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