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A lepra e seu tratamento

Madeira, Armando January 1924 (has links)
No description available.
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Hanseníase dimorfa : perfil de citocinas em sobrenadante de cultura de células mononucleares e in situ /

Venturini, James. January 2008 (has links)
Orientador: Fátima Regina Vilani Moreno / Banca: Maria Sueli Parreira de Arruda / Banca: Maria Esther Salles Nogueira / Resumo: Visando contribuir para o melhor entendimento da participação das citocinas na hanseníase dimorfa o presente estudo investigou a produção desses mediadores in vitro e in situ em pacientes dimorfos-tuberculóides (HDT) e dimorfos-virchovianos (HDV). Foram avaliados 7 pacientes HDT e 12 HDV, virgens de tratamento, além de 19 indivíduos sadios (grupo controle). Culturas de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) foram estimuladas ou não com estímulos inespecíficos e específicos do M. leprae (antígeno inteiro e sonicado) e após 48 horas o sobrenadante foi recolhido para dosagens das citocinas TNF-α, IFN-y, IL-10 e TGF-β1. Biópsias das lesões cutâneas foram submetidas aos procedimentos histológicos por meio da coloração com Hematoxilina-Eosina e Faraco-Fite; os cortes foram submetidos, ainda, à detecção in situ de iNOS, IL-10 e TGF-β1 por imunoistoquímica. A quantificação de citocinas em sobrenadante de PBMC revelou que pacientes HDT produziram níveis maiores de IFN-γ. Em comparação com indivíduos sadios pacientes dimorfos produziram níveis menores de TGF-β1 e pacientes HDV, níveis menores de IL-10. A expressão da enzima iNOS in situ foi maior nos pacientes HDT em comparação aos HDV; já a citocina TGF-β1 foi expressa em maior número de células nos pacientes HDV; quanto à IL-10, não houve diferença significante entre pacientes HDT e HDV. A correlação dos achados das lesões cutâneas revelou que nos pacientes HDV existe correlação negativa entre a expressão tecidual de TGF-β1 e IL-10; independentemente da forma clínica foi observado correlação positiva entre TGF-β1 e índice baciloscópico e correlação negativa entre a expressão tecidual de TGF-β1 e iNOS. Os resultados revelaram, ainda, correlação positiva entre a expressão de iNOS tecidual e a produção de IFN-y por PBMC estimuladas com antígenos do M. leprae. Em conjunto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In order to contribute to a better understanding on the participation of cytokines on borderline leprosy, in the present study we determined the in vitro and in situ production of these mediators from non-treated borderline tuberculoid (BT) and borderline lepromatous (BL) patients. Seven BT nontreated patients, 12 BL non-treated patients, besides 19 healthy individuals (control group), were evaluated. Peripheral blood mononuclear cells (PBMC) were stimulated or not with specific-M leprae stimulus (whole and sonicated M. leprae antigens) and non-specific stimulus; after 48 h the supernatant was collected to TNF-α, IFN-y, IL-10 and TGF-β1 cytokine determination by ELISA. Biopsies from cutaneous lesions were submitted to histological procedure and Hematoxilin-Eosin and Faraco-Fite staining; the sections were still submitted to iNOS, IL-10 and TGF-β1 in situ detection by immonhistochemistry. The cytokines quantification in PBMC supernatants from patients showed that BT patients produced higher levels of IFN-y. Compared to healthy individuals, both borderline patients group produced lower levels of TGF-β1 and, BL patients, lower levels of IL-10. The in situ iNOS expression was higher in BT patients if compared to BL; on the order hand, TGF-β1 cytokine was immunostained in larger number of cells in BL patients. In regards to IL-10 there was no significant difference between BT and BL patients. The correlation of findings in cutaneous lesions showed that in BL patients there was a negative correlation between the TGF-β1 tissue expression and IL-10; independently of the clinical form, we observed a positive correlation between TGF-β1 and bacterial index and a negative correlation between the TGF-β1 tissue expression and iNOS. The results still showed a positive correlation between the iNOS tissue expression and the production of IFN-y by PBMC stimulated with M leprae antigens... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação do desempenho do programa de eliminação da hanseníase na atenção básica/PSF no Brasil : (2006 - 2007)

Dias, Alexsandro Cosme 18 January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Washington da Silva Chagas (washington@bce.unb.br) on 2012-01-13T19:49:22Z No. of bitstreams: 1 2009_AlexsandroCosmeDias.pdf: 629098 bytes, checksum: df84c39881b382083542e4a269b82090 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2012-01-18T19:59:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_AlexsandroCosmeDias.pdf: 629098 bytes, checksum: df84c39881b382083542e4a269b82090 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-18T19:59:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_AlexsandroCosmeDias.pdf: 629098 bytes, checksum: df84c39881b382083542e4a269b82090 (MD5) / Introdução: A Hanseníase é uma doença dermatoneurologica, que tem como agente etiológico causador o Mycobacterium leprae. A estratégia de controle adotada pelos países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu, em 1991, que a hanseníase deixaria de ser um problema de saúde pública naqueles países onde o coeficiente de prevalência fosse menor ou igual a 1 caso para cada 10 mil habitantes. Objetivo: Avaliar a situação operacional do programa de eliminação da hanseníase em municípios prioritários para esse agravo nas cinco regiões do Brasil, identificando as ações de controle realizadas pelos profissionais que atuam no Programa de Saúde da Família - PSF e fatores associados. Método: Trata-se de um estudo analítico do tipo transversal, realizado no período de setembro de 2006 a março de 2007. Foi selecionada de forma aleatória uma amostra com profissionais de saúde de 762 equipes do PSF dos municípios prioritários para o ano de 2005. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado utilizando a técnica de entrevista. As variáveis indicativas de desempenho do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase - PNEH foram designadas como dependentes e as restantes como preditoras ou independentes. A associação entre ambas foi aferida mediante o cálculo da razão de prevalência cuja significância foi testada pelo Chi-quadrado de Mantel-Haenszel. Resultados: Cerca de 70% das equipes visitadas informam realizar o diagnóstico da hanseníase. O controle e investigação dos comunicantes é realizado por 74,4% das equipes e a aplicação da segunda dose de BCG por apenas 37,5% delas. As equipes que realizam ações de educação em saúde têm 3 vezes mais probabilidade de realizarem controle de comunicantes. Aquelas que desenvolvem ações de controle de comunicantes tem 45 vezes mais probabilidade de aplicarem a segunda dose da BCG. A cobertura do PSF, a presença de coordenador municipal do Programa de Eliminação e a participação em cursos de hanseníase mostraram-se associados ao melhor desempenho do programa. Conclusão: Os dados indicam a necessidade de aprimorar o processo de descentralização e operacionalização do programa para que se possa continuar avançando para a eliminação da doença no Brasil. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Leprosy is a infectious granulomatous disease caused by Mycobacterium leprae, Control strategy adopted by WHO member countries established, in 1991, that leprosy would not be a public health issue in countries where the prevalence rate is equal to / or less than one case per 10,000 inhabitants. Objective: To analize the operational situaltion of the National Leprosy Elimination Program (NLEP) in leprosy-high-priority municipalities, classified by the Ministry of Health, in the five Brazilain geographical regions. We identified control measures peformed by health professionals working at the primary health care level (“Family Health Program - FHP”) as well as predictors of these measures. Methods: We conducted a cross-sectional study aiming to evaluate variables related to NLEP. The study was carried out from september, 2006, to March, 2007 and the sample included 762 Health Professional Teams of FHP, randomly selected from leprosy-high-priority municipalities official list of 2005. Data collection was made by means of a structred questionnaire-guided interview. NLEP-performance features were designed as dependent variables and the remaining as predictors. Statistical association was ascertained by prevalence ratio calculation whose significance was tested by Mantel-Haenszel chi-square test. Results: About 30% of health Professional teams reported that they do not make clinical diagnosis of leprosy. Case-contact investigation is done by 74,4% of health teams and BCG second-dose administration is made only by 37,5%. Healtth teams which perform health education actions have a 3-fold probability of case-contact investigation. Those health teams that carry out case-contact control have 45 times more probability of BCG-2nd dose administration. FHP coverage, the existence of a Leprosy Program municipal coordinator, leprosy-focused training participation, were all associated to a better program performance. Conclusion: Data indicate the necessity of a continuous reflection on the health care de-centralization process and NLEP effective control performance in order to attain the goal of eliminating leprosy in Brazil.
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Mortalidade relacionada à hanseníase e sua associação com diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica na população brasileira, 1999-2007 / Related mortality will hanseníase and its association of diabetes mellitus and systemic arterial hypertension in Brazilian population 1999-2007

Ramos, Adriana Valéria Assunção January 2011 (has links)
RAMOS, Adriana Valéria Assunção. Mortalidade relacionada à hanseníase e sua associação com Diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica na população brasileira de 1999 a 2007. 2011. 152 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-07T11:43:47Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_avaramos.pdf: 3949556 bytes, checksum: 838f7c3ef9def1f1cdbb59176e680844 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-11-07T11:44:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_avaramos.pdf: 3949556 bytes, checksum: 838f7c3ef9def1f1cdbb59176e680844 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T11:44:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_avaramos.pdf: 3949556 bytes, checksum: 838f7c3ef9def1f1cdbb59176e680844 (MD5) Previous issue date: 2011 / Leprosy is still a public health problem in several countries. The low case fatality rate from leprosy may be responsible for an increased importance of chronic non-communicable diseases (NCD) in this context. The objective of the present study was to characterize patterns of mortality related to leprosy, and the association of leprosy-related deaths with diabetes mellitus (DM) and systemic arterial hypertension (SAH) in Brazil. A quantitative study was performed, based on official data from death certificates registered by the national Mortality Information System (Sistema de Informação de Mortalidade). We analyzed all deaths due to leprosy as underlying, contributing and multiple causes, 1999-2007. The study consisted of four analytical blocks: 1) general description of deaths according to cause of death and their spatial distribution; 2) analysis of deaths according to demographic and clinical variables, and calculation of disease-specific mortality rates (DSM, per 100,000 inhabitants) and proportional mortality (PM) from leprosy as underlying, contributing and multiple causes of death; 3) description of contributing causes of death associated with leprosy as underlying cause of death; 4) identification of the interaction between chronic NCD, DM and SAH in those who died from leprosy as underlying cause. Of a total of 8,942,217 deaths in the study period, leprosy was present in 5,729 (0.06%) death certificates as multiple causes, and in 2,242 (39.1%) as underlying cause of death. The distribution of deaths (multiple causes) in Brazil’s regions was: Southeast (38.6%), Northeast (25.9%), Central-West (14.4%), South (10.7%) and North (10.4%). The majority occurred in males (70.5%), individuals >70 years age (40.7%), residents of capital cities (78%) and in patients with lepromatous leprosy (64.9%). Temporal trends (1999-2007) of PM and DSM as underlying/multiple causes were stable, with values of 0.03/0.06 and 0.14/0.36, respectively. The highest DSM from leprosy as multiple causes of death were observed in individuals >70 years (3.94), males (0.51), residents from Central-West (0.75) and those living in capital cities (0.37). In logistic regression analysis, demographic variables significantly associated with death from leprosy as underlying cause in relation to all deaths were: male sex (adjusted OR 1.92; 95% CI 1.75-2.11); resident in a capital city (adjusted OR 1.39; 95% CI 1.25-1.54); and age in years (adjusted OR 1.01; 95% CI: 1.00-1.01); all p<0.001. The South and Southeast regions were associated with lower chance of death from leprosy (adjusted OR 0.41; 95% CI 0.38-0.45; p<0.001). The following contributing causes of death were significant risk factors for death from leprosy as an underlying cause: adverse events to drugs (RR 208.5; 95% CI 126.3-344.1), toxic liver disease (RR 79.3; 95% CI 52.6-119.6); lower limb ulcers (RR 33.9; 95% CI 23.5-48.7); renal failure (RR 2.2; 95% CI 1.9-2.5); and septicemia (RR 2.1; 95% CI: 2.0-2.3); all p<0.001. Of the immediate, intermediate and contributing causes of death, two chapters of ICD-10 were prominent, XVIII/I, I/IX e I/IX. In the analysis of interaction between NCD, DM and SAH in those who died from leprosy as underlying cause, only septicemia showed higher occurrence of DM-related deaths (RR 1.67; 95% CI 1.26-2.20, p<0.001). Septicemia (RR 0.14; 95% CI 0.05-0.36, p<0.01) and pneumonia (RR 0.16; 95% CI 0.04-0.62, p<0.01) were significantly less frequent in deaths related to SAH. The data show that in the context of demographic and epidemiologic transition, leprosy should be considered a chronic disease. In addition, the data reflect the successful measures done by the state and national leprosy control programs to control the endemic. On the other hand, areas for improvement are emphasized. Leprosy continues being a neglected disease associated with poverty, with considerable regional differences in Brazil / A elevada magnitude da hanseníase demarca sua relevância como problema de saúde pública. A sua baixa letalidade pode ampliar a carga de morbimortalidade em associação ou não a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O objetivo deste trabalho foi caracterizar os padrões de mortalidade relacionada à hanseníase e sua associação com diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) no Brasil. Desenvolveu-se estudo quantitativo baseado nos dados oficiais das declarações de óbito inseridos no Sistema de Informação de Mortalidade. Todos os óbitos por hanseníase como causa básica, associada e múltipla, registrados entre 1999-2007, foram analisados. O estudo foi composto por quatro etapas: 1) caracterização geral dos óbitos segundo tipo de causas de morte e construção de mapas temáticos pelo método cartograma; 2) caracterização dos óbitos segundo variáveis demográficas e clínicas e análise de coeficientes de mortalidade específica (CMEs, por 100.000 habitantes) e proporcional (CMP) por hanseníase como causa básica, associada e múltipla; 3) caraterização das causas de morte associadas nos óbitos por hanseníase como causa básica; 4) verificação da interação entre DCNT, DM e HAS nos óbitos por hanseníase como causa básica. Do total de 8.942.217 óbitos no período, a hanseníase estava presente em 5.729 (0,06%) como causa múltipla e em 2.242 (39,1%) como causa básica. Segundo as regiões, a proporção de óbitos por hanseníase como causas múltiplas foi: Sudeste (38,6%), Nordeste (25,9%), Centro-Oeste (14,4%), Sul (10,7%) e Norte (10,4%). A maioria ocorreu em homens (70,5%), indivíduos >70 anos (40,7%), em residentes de capitais do país (78%) e em pacientes da forma virchowiana (64,9%). O padrão temporal (1999-2007) do CMP e do CME como causa básica/múltipla foi de estabilização, respectivamente, 0,03/0,06 e 0,14/0,36. Os maiores CMEs por hanseníase como causa múltipla foram verificados nos indivíduos >70 anos (3,94), homens (0,51), residentes na região Centro-Oeste (0,75) e fora das capitais (0,37). Em análise de regressão logística, as variáveis demográficas significativamente associadas à ocorrência de morte por hanseníase (causa básica) em relação ao total de óbitos foram: sexo masculino (OR ajustada 1,92; IC 95%: 1,75-2,11); residência na capital (OR ajustada 1,39; IC 95%: 1,25-1,54) e idade em anos (OR ajustada 1,01; IC 95%: 1,00-1,01; todos p<0,001). As causas associadas de morte como fatores de risco significativos para morte por hanseníase como causa básica foram: efeitos adversos de drogas (RR 208,5; IC 95% 126,3-344,1), doença hepática tóxica (RR 79,3; IC 95% 52,6-119,6), úlcera de membros inferiores (RR 33,9; IC 95% 23,5-48,7), insuficiência renal (RR 2,2; IC 95% 1,9-2,5) e septicemia (RR 2,1; IC 95% 2,0-2,3); todos com p<0,001. Entre as causas associadas de óbitos, imediatas, intermediárias e condições mórbidas pré-existentes, destacam-se os dois principais capítulos da CID-10, respectivamente, XVIII/I, I/IX e I/IX. Na análise da interação entre DCNT, DM e HAS nos óbitos por hanseníase como causa básica, apenas septicemia mostrou maior ocorrência de óbito por DM (RR 1,67; IC 95% 1,26-2,20, p<0,001). Septicemia (RR 0,14; IC 95% 0,05-0,36, p<0,01) e pneumonia (RR 0,16; IC 95% 0,04-0,62, p<0,01) foram significativamente menos frequentes nos óbitos relacionados à HAS. Os resultados revelam que, no contexto da transição epidemiológica e demográfica, a hanseníase deve ser considerada como uma doença crônica. Refletem os esforços dos programas nacional, estaduais e municipais de controle da hanseníase no âmbito do controle da endemia, mas também apontam para áreas de melhoramento. No entanto, a hanseníase continua sendo uma doença negligenciada associada com pobreza, com importantes diferenças regionais no país.
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Padrões epidemiológicos e operacionais da hanseníase em Fortaleza-CE – 2001 a 2011 / Epidemiological and operational patterns of leprosy in Fortaleza-CE - 2001-2011

Souza, Laura Brito de January 2013 (has links)
SOUZA, Laura Brito de. Padrões epidemiológicos e operacionais da hanseníase em Fortaleza-CE : 2001 a 2011. 2013. 79 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-06T11:19:45Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_lbsouza.pdf: 1555964 bytes, checksum: 6deaf319d70ee728975c4af95647f054 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-02-06T11:21:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_lbsouza.pdf: 1555964 bytes, checksum: 6deaf319d70ee728975c4af95647f054 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-06T11:21:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_lbsouza.pdf: 1555964 bytes, checksum: 6deaf319d70ee728975c4af95647f054 (MD5) Previous issue date: 2013 / Leprosy remains with high magnitude in most states. Objectives: To characterize the epidemiological situation of leprosy, temporal trends and spatial distribution of the indicators by district of residence in Fortaleza 2001-2011. Methodology: Analytical study of the ecological type using secondary data obtained from SINAN (National System for Notifiable Diseases) and obtained population data from IBGE. Conducted a univariate analysis of temporal trends and spatial distribution, where several epidemiological and operational indicators were calculated for all neighborhoods in Fortaleza, was also compared the area of the Regional Executive Secretary (SER) III with the rest of Fortaleza. Results: A total of 9,104 new cases (mean: 43,3 years) were included in the study. Although high detection rate, considered “very high” according to definitions of the Ministry of Health, the tendency in the general population was significant decline over the period (p = 0,001 and R ² = 0,7191). The detection rate in children under 15 remained stable, indicating the existence of active foci (p = 0,917 and R ² = 0,0013) and grade II disability in the population remained constant with no statistically significant association (p = 0,068 and R ² = 0,3224). Multibacillary operating classes were more frequent (5.628; 61,8 %) and clinical dimorphous (3.939; 44,8 %). The SER III presents similar values for epidemiological and operational indicators of leprosy than the rest of Fortaleza. The detection rate in the general population shows an increase in the detection of new cases in the whole county, but with different levels of transmission of leprosy and by regional variations, favoring the emergence of clusters of cases by neighborhoods. Conclusion: Leprosy remains high load in Fortaleza, despite advances in the control. The spatial distribution helped to identify possible areas for greater detection, and active transmission of leprosy among neighborhoods. / Introdução: A hanseníase se mantém com elevada magnitude na maioria dos estados brasileiros. Objetivos: Caracterizar a situação epidemiológica da hanseníase, tendência temporal e padrões de distribuição espacial dos indicadores por bairro de residência, em Fortaleza de 2001 a 2011. Metodologia: Estudo analítico do tipo ecológico, realizado com dados secundários obtidos do SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação) e dados populacionais obtidos do IBGE. Realizou-se análise univariada, de tendência temporal e distribuição espacial, onde os diversos indicadores epidemiológicos e operacionais foram calculados para todos os bairros de Fortaleza, foi também comparado a área da Secretaria Executiva Regional III com o restante de Fortaleza. Resultados: Um total de 9.104 casos novos (média: 43,3 anos) foi incluído no estudo. Apesar de elevado coeficiente de detecção, considerado “muito alto” segundo definições do Ministério da Saúde, sua tendência na população geral foi de declínio significante ao longo do período (p=0,001 e R²=0,7191). O coeficiente de detecção nos menores de 15 anos apresentou estabilidade, indicando a existência de focos ativos (p=0,917 e R²=0,0013) e o grau II de incapacidade física na população se manteve constante com associação estatisticamente não significante (p=0,068 e R²=0,3224). As classes operacionais multibacilares foram mais frequentes (5.628; 61,8%) e forma clínica dimorfa (3.939; 44,8%). A SER III apresenta valores equiparados aos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase que o restante de Fortaleza. O coeficiente de detecção na população geral mostra um aumento na detecção de casos novos no município inteiro, porém com diferentes níveis de transmissibilidade da hanseníase e variações por regionais, favorecendo o surgimento de aglomerados de casos por bairros. Conclusão: A hanseníase se mantém com elevada carga no município de Fortaleza, apesar dos avanços alcançados para o controle. A análise da distribuição espacial ajudou a identificar possíveis áreas de maior detecção, e transmissão ativa da hanseníase entre os bairros da cidade.
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Eletroneuromiografia na hanseníase / Electroneuromyography in leprosy

Lima, Pedro Olavo de Paula January 2014 (has links)
LIMA, Pedro Olavo de Paula. Eletroneuromiografia na hanseníase. 2014. 77 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-11-19T10:36:32Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_poplima.pdf: 1126002 bytes, checksum: efc53b48f83a7db4740ec0775602e0e7 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-11-19T10:37:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_poplima.pdf: 1126002 bytes, checksum: efc53b48f83a7db4740ec0775602e0e7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-19T10:37:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_poplima.pdf: 1126002 bytes, checksum: efc53b48f83a7db4740ec0775602e0e7 (MD5) Previous issue date: 2014 / Leprosy is still a health problem in some countries in the world. Neuropathy is the main complication of leprosy, and leads to disability and deformity. The goal of the World Health Organization is to reduce by 35% the number of new cases with grade-2 disability rating until the year 2015. In order to achieve this target, it is fundamental that the early diagnosis of disease and nerve damage, to allow an intervention with corticosteroid treatment and achieve the prevention of deformity. Clinical tests (monofilaments and muscle strength) have a delay of 12 weeks compared to electroneuromyography (ENMG) to detect leprosy neuropathy. The aim of this study was to identify the clinical factors associated with positive electroneuromyography to leprosy neuropathy, in addition, to evaluate the correlation between clinical tests and ENMG. We conducted a case-control study nested to a diagnostic test design at the Dona Libania Dermatology Center in the period 2007-2013. Sample was composed of 166 (77.1%) cases and 38 (22.9%) controls. Factors significantly associated with positive ENMG for leprosy neuropathy were: age between 41-60 years, the presence of tingling and nerve enlargement. No dermatological or classification factors were associated with leprosy neuropathy. Concordance between the clinical tests and electroneuromyography ranged from low to moderate (k = 0.02 for monofilaments and k = 0.16 for muscle strength), the most affected nerve was the ulnar with 67 (40.3%) cases and the most prevalent electrophysiological pattern was the multiple sensorimotor mononeuropathy with 62 (37.3%) cases. We conclude that the leprosy neuropathy is very prevalent, and that the associated clinical factors can be used to identify patients at high risk of developing nerve damage. It is suggested that increased efforts and investments in skills and training of health professionals for the early diagnosis. / Hanseníase ainda é um problema de saúde em alguns países no mundo. A neuropatia é a principal complicação da hanseníase, e leva à incapacidade e deformidades. A meta da Organização Mundial de Saúde é reduzir em 35% o número de casos novos com classificação de incapacidade grau 2 até o ano de 2015. Para atingir esse objetivo, é fundamental realizar o diagnóstico precoce da doença e da lesão neural, para que se possa intervir com o tratamento de corticosteroide e conseguir a prevenção da deformidade. Testes clínicos (monofilamentos e teste muscular) apresentam um atraso de 12 semanas em relação à eletroneuromiografia (ENMG) para detectar a neuropatia hansênica. O objetivo desse estudo foi identificar os fatores clínicos associados com a eletroneuromiografia positiva para neuropatia hansênica, além disso, avaliar a concordância entre os testes clínicos e a ENMG. Foi conduzido um estudo com delineamento caso-controle aninhado a um estudo de teste diagnóstico no Centro de Referência em Dermatologia Dona Libânia no período de 2007 a 2013. A amostra foi composta por 166 (77,1%) casos e 38 controles (22,9%). Os fatores significativamente associados com a ENMG positiva para neuropatia hansênica foram: idade entre 41-60 anos, presença de formigamento e espessamento neural. Nenhum fator dermatológico ou de classificação foi associado com a neuropatia hansênica. A concordância entre os testes clínicos e a eletroneuromiografia variou de baixa a moderada (monofilamentos k=0,02 e teste muscular k=0,16), o nervo mais acometido foi o ulnar com 67 (40,3%) casos e o padrão eletrofisiológico mais prevalente foi a mononeuropatia múltipla sensitiva motora com 62 (37,3%) casos. Conclui-se que a neuropatia hansênica é muito prevalente, e que os fatores clínicos associados podem ser utilizados para identificar precocemente pacientes em alto risco de desenvolver a lesão do nervo. Sugere-se um aumento dos esforços e investimentos na qualificação e treinamento dos profissionais de saúde para o diagnóstico precoce.
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Prevalência de hanseníase na macro-região de Palmas, Estado do Tocantins, em 2009 / Prevalence of leprosy in the macro-region of Palmas in the State of Tocantins in 2009.

Bandeira, Renata Alves 01 July 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2011-06-03T20:02:12Z No. of bitstreams: 1 2010_RenataAlvesBandeira.pdf: 1320636 bytes, checksum: eb604595b654a83f945b745f1546e37a (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2011-06-03T20:03:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_RenataAlvesBandeira.pdf: 1320636 bytes, checksum: eb604595b654a83f945b745f1546e37a (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-03T20:03:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_RenataAlvesBandeira.pdf: 1320636 bytes, checksum: eb604595b654a83f945b745f1546e37a (MD5) / Introdução - A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa endêmica no Brasil, sendo o Estado do Tocantins o segundo em incidência de casos. O conhecimento das características epidemiológicas da doença é importante ferramenta para o controle da endemia. Objetivo Geral - Conhecer a prevalência de hanseníase nos municípios da macro-região de Palmas - Tocantins, em 2009. Objetivos Específicos - Conhecer o perfil e a magnitude dos casos e possíveis associações entre o perfil e o grau de incapacidade II. Materiais e Métodos – Realizou-se um estudo epidemiológico do tipo transversal descritivo com uma amostra de 302 casos notificados em 2009 na macro-região de Palmas. Os dados foram coletados a partir de fichas de notificação/investigação do SINAN. Resultados - Dos 11 municípios pesquisados detectou-se o registro de casos em 10. A prevalência de hanseníase na macro-região de Palmas foi de 9,44/10.000 habitantes; a maioria dos casos foram em homens (61%), em pessoas acima de 15 anos (91%), cor de pele parda (66%), residentes em zona urbana (90%), com até 5 anos de estudo (41%), forma clínica dimorfa (32,45%), grau de incapacidade 0 (61%) e classificados como paucibacilares (50.5%). Conclusão - A macro-região de Palmas é uma área de alta endemicidade de hanseníase com diferentes taxas de prevalência. A maioria dos casos acomete adultos e as incapacidades podem implicar na redução da produtividade; a baixa eescolaridade foi associada à incapacidade II e ao diagnóstico tardio. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction – Leprosy is an endemic infectious-contagious disease in Brazil, with the state of Tocantins having the second highest incidence rate. Knowledge of the epidemiological characteristics of the disease is an important tool for the control of this endemic disease. Objectives – To determine the prevalence of leprosy in the municipalities of the Macro-Region of Palmas, Tocantins, in 2009. Specific Objectives – To determine the profile and magnitude of the cases and possible associations between the profile and the degree of disability. Materials and Methods – A transversal descriptive epidemiological study was carried out with a sample of 302 reported cases in 2009 in the Palmas Macro-Region. The data were collected from the SINAN notification and investigation forms. Results – Leprosy cases were detected in 10 of the 11 municipalities investigated. Leprosy prevalence in the Palmas Macro-Region was 944 per 10,000 population; most of the cases were among men (61%), people over 15 years of age (91%), mixed-race (66%), urban residents (90%), up to four years of schooling (41%), dimorphic clinical form (32.45%), disability grade 0 (61%), and classified as paucibacillary (50.5%). Conclusion – the Palmas Macro-Region is a high endemicity area for leprosy with different prevalence rates. Most cases occur in the working population and the disabilities may result in lower productivity. Lower level of schooling was associated to grade 2 disability and late diagnosis.
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Incapacidade física durante o tratamento poliquimioterápico dos pacientes de hanseníase no Brasil nas coortes de cura de casos novos dos anos de 2010 e 2011

Brandão, Jurema Guerrieri 22 August 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-11-27T13:04:18Z No. of bitstreams: 1 2013_JuremaGuerrieriBrandao.pdf: 1275847 bytes, checksum: 6541c91dbcbfed0813c894d61b8a5544 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-11-27T13:11:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_JuremaGuerrieriBrandao.pdf: 1275847 bytes, checksum: 6541c91dbcbfed0813c894d61b8a5544 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-27T13:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_JuremaGuerrieriBrandao.pdf: 1275847 bytes, checksum: 6541c91dbcbfed0813c894d61b8a5544 (MD5) / Estima-se que mais de três milhões de pessoas no mundo vivam com algum tipo de incapacidade ocasionada pela hanseníase, sendo esse acumulado responsável pela manutenção do estigma da doença e por interferir psicológica e socialmente na vida dos indivíduos, família e sociedade. O estudo teve como objetivo identificar os fatores associados ao surgimento de incapacidade física durante o tratamento poliquimioterápico dos casos novos de hanseníase notificados no Brasil no período de 2008 a 2010. Trata-se de estudo retrospectivo com dados de 38.045 casos novos de hanseníase notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) com avaliação do Grau de Incapacidade Física - GIF no diagnóstico e na alta. Para o processamento dos dados, utilizou-se o software TabWin versão 3 (DATASUS). Os resultados foram analisados utilizando-se o pacote estatístico SPSS e software Epi-Info windows. Entre os casos paucibacilares (PB) e multibacilares (MB) que tiveram registro de grau de incapacidade no diagnóstico e na alta, observou-se maior predominância de casos na faixa etária de 20 a 59 anos, cor/raça parda e ensino fundamental incompleto. Nos casos PB prevaleceu o modo de detecção por demanda espontânea e nos casos MB o encaminhamento. A forma clínica dimorfa foi mais frequente entre os casos novos diagnosticados, seguida da forma tuberculóide. Verificou-se que 3,7% dos pacientes PB tiveram uma piora na evolução do GIF enquanto nos MB esse percentual foi de 7,8%. A chance de desenvolver incapacidades para os casos PB foi 4,6 vezes maior quando se identificou a presença de reação durante o tratamento, e 3,0 vezes maior para os casos MB com reação. A faixa etária acima de 15 anos apresentou maior chance para surgimento de incapacidades tanto para a forma PB quanto para a forma MB, com razão de prevalência de 2,3 e 2 respectivamente. Os resultados deste estudo colaboram para o conhecimento dos fatores que podem estar associados ao surgimento de incapacidades físicas durante o tratamento e evidenciam a necessidade de adoção de novas práticas direcionadas ao acompanhamento do paciente com maior potencial para desenvolver incapacidade, minimizando sua ocorrência ou reduzindo sua gravidade. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / It is estimated that over three million people worldwide live with a disability caused by leprosy, and this accumulated responsible for maintaining the stigma of the disease and interfere psychologically and socially in the lives of individuals, families and society. The study aimed to identify factors associated with the onset of disability during polychemotherapy of leprosy cases reported in Brazil in the period 2008-2010. I is cross-sectional study with data from 38,045 new cases of leprosy reported in the Information System for Notifiable Diseases (Sinan) with evaluation of Disability Gradee Physics diagnosis and high. For data processing, we used the software TabWin version 3 (DATASUS). The results were analyzed using the SPSS and Epi -Info windows. Among the cases paucibacillary (PB) and multibacillary (MB) that have had record degree of disability at diagnosis and high, there was a predominance of cases in the age group 20-59 years color / mulatto and elementary education. Where PB prevailed detection mode through spontaneous and referral MB cases. The clinical borderline was more frequent among new cases diagnosed, then the tuberculoid form. It was found that 3.7% of PB patients had a worsening in the evolution of the MB GIF while this percentage was 7.8 %. The chance of developing disabilities for PB cases was 4.6 times greater when it has identified the presence of reaction during treatment, and 3.0 times higher for MB cases with reaction. Age above 15 years had chance to emergence of disability for both the form PB as to the way MB, with a prevalence ratio of 2.3 and 2 respectively. The results of this study collaborate for knowledge of risk factors associated with the onset of physical disabilities during treatment, highlighting the need to adopt new practices aimed at the monitoring of the patient with the greatest potential to develop disability, minimizing their occurrence or reducing its severity. Key words: leprosy; polychemotherapy; incapacity degree.
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Validade dos indicadores epidemiológicos utilizados para avaliar de forma indireta a magnitude da hanseníase

Ferreira, Jair January 1999 (has links)
A estimativa do número de casos de hanseníase que permanecem sem diagnóstico na comunidade é uma questâo fundamental para o planejamento das atividades de controle dessa doença. Com afinalidade de obter uma fórmula matemática simples para estimar esse número, em áreas de nível endêmico médio ou baixo, analisamos o potencial preditivo de três indicadores de fàcil obtenção - o grau de incapacidade no momento do diagnóstico, a proporção de casos novos por forma clínica e a proporção de casos novos menores de 15 anos. Para tanto, foram estudados os 4142 casos de hanseníase diagnosticados no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre 01/01/1970 e 30/04/1991. Das 24 regiões geográficas em que se subdivide o Estado, 11 estavam classificadas como sendo de baixa endemicidade e 13 como sendo de nível endêmico médio. Nem a proporção de casos novos por forma clínica, nem a proporção de casos novos menores de 15 anos mostraram associação forte ou estatisticamente significante ,quando os dados foram analisados pos meio de regressão linear múltipla ponderada, numa abordagem ecológica em que cada região geográfica foi utilizada como unidade amostrai. Esse achado sugere que as duas proporções não são úteis para estimar a prevalência oculta em áreas de baixa ou média endemicidade. Dos 4142 casos estudados, 3291 (79,5%) haviam sido avaliados quanto ao seu grau de incapacidade fisica ( GI) por ocasião do diagnóstico e tinham registrada em sua ficha a informação dada pelo paciente sobre o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o momento em que a doença foi identificada pelo médico (atraso no diagnóstico). O tempo médio de atraso no diagnóstico observado foi de 1,51 anos para os casos com GI = zero, de 2,14 anos para os com GI = 1, de 4,46 anos para os com GI = 2 e de 9,64 anos para os casos com GI = 3. O atraso no diagnóstico mostrou associação forte e estatisticamente significante com a presença de deformidades (GI = 2 ou 3) por ocasião do diagnóstico, quando os dados foram avaliados por meio de um modelo de análise multivariável por regressão logística. Tendo em vista esse achado, evidênciando que quanto maior for a proporção de casos com deformidades, maior será o atraso médio no diagnóstico e, conseqüentemente, maior será a proporção de doentes que permanecem sem diagnóstico na população, as duas variáveis foram incluídas numa fórmula simplificada para calcular a prevalência oculta estimada (POE) da hanseníase, a qual agrupa os casos em apenas dois estratos de grau de incapacidade e tem a seguinte expressão matemática :POE = [(CN-GI 0/1) X 2,0 + (CN-GI 2/3) X 5,0] PCNA x PCP, onde: CN-GI 0/1 =número médio anual de casos novos com grau de incapacidade zero ou 1 ; CN-GI 2/3 =número médio anual de casos novos com grau de incapacidade 2 ou 3; PCNA = proporção de casos novos com grau de incapacidade avaliado ; PCP = proporção da população coberta pelo programa de controle da hanseníase; os multiplicadores 2,0 e 5,0 correspondem, respectivamente, ao tempo médio aproximado, em anos, do atraso no diagnóstico nos casos sem deformidades (grau de incapacidade = zero ou 1) e nos casos com deformidades (grau de incapacidade 2 ou 3). A prevalência oculta do Estado do Rio Grande do Sul foi estimada, por meio dessa fórmula simplificada, em cerca de 529 casos. Além do atraso no diagnóstico, outras variáveis, corno forma clínica, grupo etário, sexo e modo de detecção, mostraram-se significantemente associadas ao risco de apresentar deformidades no momento do diagnóstico. Ademais disso, o modelo de regressão logística encontrou dois fatores modificadores de efeito estatisticamente significantes : atraso no diagnóstico vs. forma clínica e atraso no diagnóstico vs. grupo etário. Em função desses achados, uma fórmula mais complexa, agrupando os casos em 16 estratos definidos pela forma clínica, pelo grupo etário e pelo grau de incapacidade, foi aplicada para o cálculo da POE . Segundo essa fórmula mais complexa, a prevalência oculta estimada do Rio Grande do Sul seria de aproximadamente 502 casos, resultado que difere em apenas cerca de 5% do obtido com o modelo simplificado, sugerindo que esse modelo mais simples pode ser útil para um cálculo rápido da prevalência oculta, com finalidades operacionais. / Public health planning for the management and prevention of Hansen's disease requires estimation ofthe number ofundetected cases ofthe disease in a community. In order to derive a simple approach to estimate that number in areas of low and median endemic levei, we analyzed the predictive potential of three readily obtainable measures - degree of disability at diagnosis, proportion of new cases with a given clinicai form of the disease:o and proportion of new cases under 15 years of age- in a database of 4142 patients with Hansen's disease diagnosed in Rio Grande do Sul State, Brazil, between January 1, 1970 and April 30, 1991. Ofthe 24 geographic regions o f the State, we classified 11 as having low and 13 as having median endemic leveis Neither proportion of cases with a given clinicai form, nor proportion of cases under 15 years of age was associated with disease incidence, when data were anaiyzed trough weighted linear multiple regression, using each geographic region as a sample unit, in an ecologic approach. This finding suggest that these two proportions are not usefui in estimating hidden prevalence in areas o f Iow and median endemic leveis. Ofthe 4142 cases detected, 3291 (79,5%) had their degree of disability evaluated at time of diagnosis and had recorded information permitting caicuiating time delay in diagnosis. The mean delay was 1. 51 years for grade zero o f disability, 2.14 years for grade 1, 4. 46 years for grade 2 and 9. 64 years for grade 3. Delay in diagnosis demonstrated an important, graded and highly statistically significant association with degree of disability at detection in multivariable logistic regression modelling. Thus, we propose a simplified modei to calculate estimated hidden prevalence (EHP), utilizing two collapsed strata of disability grade, as expressed by the following formula: EHP= [(NDC-dg 0/1) X 2.0 + (NDC-dg 2/3) X 5.0] CDE x PPC ,where: NDC-dg 0/1 = mean annual number o f newly detected cases, grade O or 1 of disability; NDC-dg 2/3 = mean annual number o f newly detected cases, grade 2 o r 3 o f disability; CDE = proportion o f newly detected cases with disability evaluated at time o f diagnosis; PCP = proportion o f the population covered by the control program; the values 2.0 and 5.0 correspond to an approximation of the mean time, in years, of diagnosis delay in each respective stratum of disability grade. Applying this model to Rio Grande do Sul data, we estimate a hidden prevalence of 529 cases. In logistic regression modeling, other variables, such as clinicai form, age group, sex and mode of detection were also independent risk factors for presenting disabilities at diagnosis. In addition two factors - clinicai form and age group - significantly modify the association between delay and disabilities. More complex modeling to estimate hidden prevalence, taking into account these interactions, produced an EHP of 502 cases. As this result differs by only about 5% from that of the simpli:fied model, we suggest that the simplified formula can be used as a means of rapid diagnosis o f the hidden prevalence o f Hansen' s disease.
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Validade dos indicadores epidemiológicos utilizados para avaliar de forma indireta a magnitude da hanseníase

Ferreira, Jair January 1999 (has links)
A estimativa do número de casos de hanseníase que permanecem sem diagnóstico na comunidade é uma questâo fundamental para o planejamento das atividades de controle dessa doença. Com afinalidade de obter uma fórmula matemática simples para estimar esse número, em áreas de nível endêmico médio ou baixo, analisamos o potencial preditivo de três indicadores de fàcil obtenção - o grau de incapacidade no momento do diagnóstico, a proporção de casos novos por forma clínica e a proporção de casos novos menores de 15 anos. Para tanto, foram estudados os 4142 casos de hanseníase diagnosticados no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre 01/01/1970 e 30/04/1991. Das 24 regiões geográficas em que se subdivide o Estado, 11 estavam classificadas como sendo de baixa endemicidade e 13 como sendo de nível endêmico médio. Nem a proporção de casos novos por forma clínica, nem a proporção de casos novos menores de 15 anos mostraram associação forte ou estatisticamente significante ,quando os dados foram analisados pos meio de regressão linear múltipla ponderada, numa abordagem ecológica em que cada região geográfica foi utilizada como unidade amostrai. Esse achado sugere que as duas proporções não são úteis para estimar a prevalência oculta em áreas de baixa ou média endemicidade. Dos 4142 casos estudados, 3291 (79,5%) haviam sido avaliados quanto ao seu grau de incapacidade fisica ( GI) por ocasião do diagnóstico e tinham registrada em sua ficha a informação dada pelo paciente sobre o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o momento em que a doença foi identificada pelo médico (atraso no diagnóstico). O tempo médio de atraso no diagnóstico observado foi de 1,51 anos para os casos com GI = zero, de 2,14 anos para os com GI = 1, de 4,46 anos para os com GI = 2 e de 9,64 anos para os casos com GI = 3. O atraso no diagnóstico mostrou associação forte e estatisticamente significante com a presença de deformidades (GI = 2 ou 3) por ocasião do diagnóstico, quando os dados foram avaliados por meio de um modelo de análise multivariável por regressão logística. Tendo em vista esse achado, evidênciando que quanto maior for a proporção de casos com deformidades, maior será o atraso médio no diagnóstico e, conseqüentemente, maior será a proporção de doentes que permanecem sem diagnóstico na população, as duas variáveis foram incluídas numa fórmula simplificada para calcular a prevalência oculta estimada (POE) da hanseníase, a qual agrupa os casos em apenas dois estratos de grau de incapacidade e tem a seguinte expressão matemática :POE = [(CN-GI 0/1) X 2,0 + (CN-GI 2/3) X 5,0] PCNA x PCP, onde: CN-GI 0/1 =número médio anual de casos novos com grau de incapacidade zero ou 1 ; CN-GI 2/3 =número médio anual de casos novos com grau de incapacidade 2 ou 3; PCNA = proporção de casos novos com grau de incapacidade avaliado ; PCP = proporção da população coberta pelo programa de controle da hanseníase; os multiplicadores 2,0 e 5,0 correspondem, respectivamente, ao tempo médio aproximado, em anos, do atraso no diagnóstico nos casos sem deformidades (grau de incapacidade = zero ou 1) e nos casos com deformidades (grau de incapacidade 2 ou 3). A prevalência oculta do Estado do Rio Grande do Sul foi estimada, por meio dessa fórmula simplificada, em cerca de 529 casos. Além do atraso no diagnóstico, outras variáveis, corno forma clínica, grupo etário, sexo e modo de detecção, mostraram-se significantemente associadas ao risco de apresentar deformidades no momento do diagnóstico. Ademais disso, o modelo de regressão logística encontrou dois fatores modificadores de efeito estatisticamente significantes : atraso no diagnóstico vs. forma clínica e atraso no diagnóstico vs. grupo etário. Em função desses achados, uma fórmula mais complexa, agrupando os casos em 16 estratos definidos pela forma clínica, pelo grupo etário e pelo grau de incapacidade, foi aplicada para o cálculo da POE . Segundo essa fórmula mais complexa, a prevalência oculta estimada do Rio Grande do Sul seria de aproximadamente 502 casos, resultado que difere em apenas cerca de 5% do obtido com o modelo simplificado, sugerindo que esse modelo mais simples pode ser útil para um cálculo rápido da prevalência oculta, com finalidades operacionais. / Public health planning for the management and prevention of Hansen's disease requires estimation ofthe number ofundetected cases ofthe disease in a community. In order to derive a simple approach to estimate that number in areas of low and median endemic levei, we analyzed the predictive potential of three readily obtainable measures - degree of disability at diagnosis, proportion of new cases with a given clinicai form of the disease:o and proportion of new cases under 15 years of age- in a database of 4142 patients with Hansen's disease diagnosed in Rio Grande do Sul State, Brazil, between January 1, 1970 and April 30, 1991. Ofthe 24 geographic regions o f the State, we classified 11 as having low and 13 as having median endemic leveis Neither proportion of cases with a given clinicai form, nor proportion of cases under 15 years of age was associated with disease incidence, when data were anaiyzed trough weighted linear multiple regression, using each geographic region as a sample unit, in an ecologic approach. This finding suggest that these two proportions are not usefui in estimating hidden prevalence in areas o f Iow and median endemic leveis. Ofthe 4142 cases detected, 3291 (79,5%) had their degree of disability evaluated at time of diagnosis and had recorded information permitting caicuiating time delay in diagnosis. The mean delay was 1. 51 years for grade zero o f disability, 2.14 years for grade 1, 4. 46 years for grade 2 and 9. 64 years for grade 3. Delay in diagnosis demonstrated an important, graded and highly statistically significant association with degree of disability at detection in multivariable logistic regression modelling. Thus, we propose a simplified modei to calculate estimated hidden prevalence (EHP), utilizing two collapsed strata of disability grade, as expressed by the following formula: EHP= [(NDC-dg 0/1) X 2.0 + (NDC-dg 2/3) X 5.0] CDE x PPC ,where: NDC-dg 0/1 = mean annual number o f newly detected cases, grade O or 1 of disability; NDC-dg 2/3 = mean annual number o f newly detected cases, grade 2 o r 3 o f disability; CDE = proportion o f newly detected cases with disability evaluated at time o f diagnosis; PCP = proportion o f the population covered by the control program; the values 2.0 and 5.0 correspond to an approximation of the mean time, in years, of diagnosis delay in each respective stratum of disability grade. Applying this model to Rio Grande do Sul data, we estimate a hidden prevalence of 529 cases. In logistic regression modeling, other variables, such as clinicai form, age group, sex and mode of detection were also independent risk factors for presenting disabilities at diagnosis. In addition two factors - clinicai form and age group - significantly modify the association between delay and disabilities. More complex modeling to estimate hidden prevalence, taking into account these interactions, produced an EHP of 502 cases. As this result differs by only about 5% from that of the simpli:fied model, we suggest that the simplified formula can be used as a means of rapid diagnosis o f the hidden prevalence o f Hansen' s disease.

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