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Impacto da gestação na aquisição de medicamentos no Brasil

Knop, Flavia Pozzobon January 2007 (has links)
Introdução: o consumo de medicamentos cresce a cada ano no mundo inteiro e os gastos com estes produtos comprometem grande parte do orçamento doméstico das famílias brasileiras. Sabe-se que as mulheres consomem mais medicamentos que os homens e quando estão grávidas esta prática também é bastante comum, com prevalências variadas, porém expressivas. Objetivos: descrever e comparar a aquisição de produtos farmacêuticos realizada por gestantes, não-gestantes, lactantes e homens, avaliando qual o impacto da gestação na aquisição de medicamentos. Métodos: estudo transversal de base populacional, realizado a partir dos dados disponíveis na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003/ IBGE. A pesquisa foi realizada entre julho de 2002 e junho de 2003 e o desenho da amostra foi estruturado para propiciar a publicação de resultados para todo o Brasil. Os dados foram obtidos através de aplicação de questionários específicos sob a forma de entrevista. As informações referentes aos moradores e às despesas individuais com produtos de saúde foram analisadas no programa SPSS 13.0. Resultados: 34,8% da população pesquisada adquiriu algum produto farmacêutico nos 30 dias anteriores à entrevista. As lactantes foram as que mais adquiriram produtos farmacêuticos com 58,4%, seguidas por 53,2% das gestantes, enquanto 29,7% dos homens e 39% das mulheres adquiriram algum produto. As gestantes adquiriram aproximadamente cinco vezes mais vitaminas e antianêmicos do que as outras mulheres. As mulheres nãogestantes gastaram mais dinheiro com medicamentos em todas as idades, já entre 15 e 35 anos as lactantes o fizeram. As gestantes, por sua vez, tiveram um gasto médio proporcional à renda líquida mensal cerca de 45% maior do que as não-gestantes entre 15 e 35 anos.Analisando o gasto médio proporcional à renda líquida mensal estratificado por quintis de renda entre 15 e 35 anos, foi observado que no primeiro quintil, onde se encontram os mais pobres, as gestantes gastaram 40% a mais que as não-gestantes com produtos farmacêuticos, enquanto no quintil 5, onde se encontram os mais ricos, as gestantes gastaram 25% menos que as não-gestantes com a aquisição destes produtos. Conclusão: a gestação leva a mudanças no perfil de aquisição de medicamentos e quanto menor a renda das pessoas, maior o impacto da gestação na aquisição de medicamentos e, por conseqüência, maior o impacto no orçamento e na qualidade de vida das gestantes. / Introduction: medicine’s consumption grows in the whole world every year and the expenses with these products compromise a big amount of the Brazilian families’ budget. It is known that women consume more medicines than men and when are pregnant this practice is also very common and its prevalence may vary but is certainly expressive. Objectives: to describe and compare the purchase of pharmaceutical products by pregnant, non pregnant, breastfeeding women and men, evaluating the impact of pregnancy on medicines’ purchase. Methods: population based study with data available from the Survey on Household Budgets (POF). The research took place between july 2002 and june 2003 and the sample design allows results’ publication for the whole country. The data was obtained by interview with the families and was analyzed in the SPSS 13.0 program. Results: during the research period 0,8% of the population was pregnant, the majority had white skin and more than 30% had few years of study. 34,8% of the population (61.107.726) had purchased at least one medicine on the 30 days before interview. The breastfeeding women purchased more medicines (58,4%), followed by 53,2% of pregnant women, while 29,7% of the men and 39% of non pregnant women purchased at least one medicine. Pregnant women purchased about five times more vitamins and antianemics than non pregnant women. Women expend more money with medicines in all ages, but between 15 and 35 years old the brestfeeding did it. The pregnants had an income’s proportion expense about 45% bigger than women between 15 and 35. Analyzing the average expense and the income’s proportion expense by income level between 15 and 35 years old, we notice that in the first and poorest level pregnant women expend 40% more than non-pregnant women with the purchase of medicines, as while as in the last and richest income level pregnant women expend about 25% less than non-pregnant women with these products. Conclusion: pregnancy leads to changes in the medicines’ purchase profile, and the smallest is the income, the higher is the impact of pregnancy in the purchase of medicines and, by the way, higher is the impact on these pregnant`s budgets and life quality.
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Impacto da gestação na aquisição de medicamentos no Brasil

Knop, Flavia Pozzobon January 2007 (has links)
Introdução: o consumo de medicamentos cresce a cada ano no mundo inteiro e os gastos com estes produtos comprometem grande parte do orçamento doméstico das famílias brasileiras. Sabe-se que as mulheres consomem mais medicamentos que os homens e quando estão grávidas esta prática também é bastante comum, com prevalências variadas, porém expressivas. Objetivos: descrever e comparar a aquisição de produtos farmacêuticos realizada por gestantes, não-gestantes, lactantes e homens, avaliando qual o impacto da gestação na aquisição de medicamentos. Métodos: estudo transversal de base populacional, realizado a partir dos dados disponíveis na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003/ IBGE. A pesquisa foi realizada entre julho de 2002 e junho de 2003 e o desenho da amostra foi estruturado para propiciar a publicação de resultados para todo o Brasil. Os dados foram obtidos através de aplicação de questionários específicos sob a forma de entrevista. As informações referentes aos moradores e às despesas individuais com produtos de saúde foram analisadas no programa SPSS 13.0. Resultados: 34,8% da população pesquisada adquiriu algum produto farmacêutico nos 30 dias anteriores à entrevista. As lactantes foram as que mais adquiriram produtos farmacêuticos com 58,4%, seguidas por 53,2% das gestantes, enquanto 29,7% dos homens e 39% das mulheres adquiriram algum produto. As gestantes adquiriram aproximadamente cinco vezes mais vitaminas e antianêmicos do que as outras mulheres. As mulheres nãogestantes gastaram mais dinheiro com medicamentos em todas as idades, já entre 15 e 35 anos as lactantes o fizeram. As gestantes, por sua vez, tiveram um gasto médio proporcional à renda líquida mensal cerca de 45% maior do que as não-gestantes entre 15 e 35 anos.Analisando o gasto médio proporcional à renda líquida mensal estratificado por quintis de renda entre 15 e 35 anos, foi observado que no primeiro quintil, onde se encontram os mais pobres, as gestantes gastaram 40% a mais que as não-gestantes com produtos farmacêuticos, enquanto no quintil 5, onde se encontram os mais ricos, as gestantes gastaram 25% menos que as não-gestantes com a aquisição destes produtos. Conclusão: a gestação leva a mudanças no perfil de aquisição de medicamentos e quanto menor a renda das pessoas, maior o impacto da gestação na aquisição de medicamentos e, por conseqüência, maior o impacto no orçamento e na qualidade de vida das gestantes. / Introduction: medicine’s consumption grows in the whole world every year and the expenses with these products compromise a big amount of the Brazilian families’ budget. It is known that women consume more medicines than men and when are pregnant this practice is also very common and its prevalence may vary but is certainly expressive. Objectives: to describe and compare the purchase of pharmaceutical products by pregnant, non pregnant, breastfeeding women and men, evaluating the impact of pregnancy on medicines’ purchase. Methods: population based study with data available from the Survey on Household Budgets (POF). The research took place between july 2002 and june 2003 and the sample design allows results’ publication for the whole country. The data was obtained by interview with the families and was analyzed in the SPSS 13.0 program. Results: during the research period 0,8% of the population was pregnant, the majority had white skin and more than 30% had few years of study. 34,8% of the population (61.107.726) had purchased at least one medicine on the 30 days before interview. The breastfeeding women purchased more medicines (58,4%), followed by 53,2% of pregnant women, while 29,7% of the men and 39% of non pregnant women purchased at least one medicine. Pregnant women purchased about five times more vitamins and antianemics than non pregnant women. Women expend more money with medicines in all ages, but between 15 and 35 years old the brestfeeding did it. The pregnants had an income’s proportion expense about 45% bigger than women between 15 and 35. Analyzing the average expense and the income’s proportion expense by income level between 15 and 35 years old, we notice that in the first and poorest level pregnant women expend 40% more than non-pregnant women with the purchase of medicines, as while as in the last and richest income level pregnant women expend about 25% less than non-pregnant women with these products. Conclusion: pregnancy leads to changes in the medicines’ purchase profile, and the smallest is the income, the higher is the impact of pregnancy in the purchase of medicines and, by the way, higher is the impact on these pregnant`s budgets and life quality.
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Impacto da gestação na aquisição de medicamentos no Brasil

Knop, Flavia Pozzobon January 2007 (has links)
Introdução: o consumo de medicamentos cresce a cada ano no mundo inteiro e os gastos com estes produtos comprometem grande parte do orçamento doméstico das famílias brasileiras. Sabe-se que as mulheres consomem mais medicamentos que os homens e quando estão grávidas esta prática também é bastante comum, com prevalências variadas, porém expressivas. Objetivos: descrever e comparar a aquisição de produtos farmacêuticos realizada por gestantes, não-gestantes, lactantes e homens, avaliando qual o impacto da gestação na aquisição de medicamentos. Métodos: estudo transversal de base populacional, realizado a partir dos dados disponíveis na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003/ IBGE. A pesquisa foi realizada entre julho de 2002 e junho de 2003 e o desenho da amostra foi estruturado para propiciar a publicação de resultados para todo o Brasil. Os dados foram obtidos através de aplicação de questionários específicos sob a forma de entrevista. As informações referentes aos moradores e às despesas individuais com produtos de saúde foram analisadas no programa SPSS 13.0. Resultados: 34,8% da população pesquisada adquiriu algum produto farmacêutico nos 30 dias anteriores à entrevista. As lactantes foram as que mais adquiriram produtos farmacêuticos com 58,4%, seguidas por 53,2% das gestantes, enquanto 29,7% dos homens e 39% das mulheres adquiriram algum produto. As gestantes adquiriram aproximadamente cinco vezes mais vitaminas e antianêmicos do que as outras mulheres. As mulheres nãogestantes gastaram mais dinheiro com medicamentos em todas as idades, já entre 15 e 35 anos as lactantes o fizeram. As gestantes, por sua vez, tiveram um gasto médio proporcional à renda líquida mensal cerca de 45% maior do que as não-gestantes entre 15 e 35 anos.Analisando o gasto médio proporcional à renda líquida mensal estratificado por quintis de renda entre 15 e 35 anos, foi observado que no primeiro quintil, onde se encontram os mais pobres, as gestantes gastaram 40% a mais que as não-gestantes com produtos farmacêuticos, enquanto no quintil 5, onde se encontram os mais ricos, as gestantes gastaram 25% menos que as não-gestantes com a aquisição destes produtos. Conclusão: a gestação leva a mudanças no perfil de aquisição de medicamentos e quanto menor a renda das pessoas, maior o impacto da gestação na aquisição de medicamentos e, por conseqüência, maior o impacto no orçamento e na qualidade de vida das gestantes. / Introduction: medicine’s consumption grows in the whole world every year and the expenses with these products compromise a big amount of the Brazilian families’ budget. It is known that women consume more medicines than men and when are pregnant this practice is also very common and its prevalence may vary but is certainly expressive. Objectives: to describe and compare the purchase of pharmaceutical products by pregnant, non pregnant, breastfeeding women and men, evaluating the impact of pregnancy on medicines’ purchase. Methods: population based study with data available from the Survey on Household Budgets (POF). The research took place between july 2002 and june 2003 and the sample design allows results’ publication for the whole country. The data was obtained by interview with the families and was analyzed in the SPSS 13.0 program. Results: during the research period 0,8% of the population was pregnant, the majority had white skin and more than 30% had few years of study. 34,8% of the population (61.107.726) had purchased at least one medicine on the 30 days before interview. The breastfeeding women purchased more medicines (58,4%), followed by 53,2% of pregnant women, while 29,7% of the men and 39% of non pregnant women purchased at least one medicine. Pregnant women purchased about five times more vitamins and antianemics than non pregnant women. Women expend more money with medicines in all ages, but between 15 and 35 years old the brestfeeding did it. The pregnants had an income’s proportion expense about 45% bigger than women between 15 and 35. Analyzing the average expense and the income’s proportion expense by income level between 15 and 35 years old, we notice that in the first and poorest level pregnant women expend 40% more than non-pregnant women with the purchase of medicines, as while as in the last and richest income level pregnant women expend about 25% less than non-pregnant women with these products. Conclusion: pregnancy leads to changes in the medicines’ purchase profile, and the smallest is the income, the higher is the impact of pregnancy in the purchase of medicines and, by the way, higher is the impact on these pregnant`s budgets and life quality.
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Financiamento público para a área da saúde em cidades gêmeas do estado do Paraná de 2000 à 2016 / Public financing of unified health system in municipalities bordering Paraná from 2000 to 2016 / Financiamiento público de sistema único de salud en ciudades gemelas el estado de Paraná de 2000 a 2016

Santos, Cleide Teresinha dos 05 March 2018 (has links)
Submitted by Wagner Junior (wagner.junior@unioeste.br) on 2018-10-19T20:03:43Z No. of bitstreams: 2 Cleide_Teresinha_dos_Santos_2018.pdf: 1450875 bytes, checksum: 5f460f052a9c3883deb7d12b6af3b8dc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-19T20:03:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Cleide_Teresinha_dos_Santos_2018.pdf: 1450875 bytes, checksum: 5f460f052a9c3883deb7d12b6af3b8dc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-05 / The Unified Health System, created in 1988, was one of the main achievements of Brazilian society in the twentieth century, as far as social rights are concerned. It is the largest public policy in force, despite the many unresolved problems in its three decades of existence, for instance problems of access, management capacity, training of human resources, regional organization, training of networks and lack of public funding. In border municipalities and especially in twin cities, the problems are gaining new ground in the face of free border traffic and the disparity between health systems in different countries. At the borders, there are specifics that deserve to be analyzed since different political, monetary, security and social protection systems coexist there: the intensification of flows resulting from this integration creates new challenges for health systems, requiring specific policies aimed at ensuring the right to health in those regions. The present study aims to analyze the trajectory of resources and public expenditures with actions and health services in four twin cities in the state of Paraná from 2000 to 2016 and to identify how the border problem appears in the SUS planning and management instruments. This is a descriptive, cross-sectional, quantitative and exploratory research, developed from secondary data. Data collection was performed in the Information System on Public Budgets in Health, comprising the total expenditure spent on health actions and services for large items of Current and Capital Expenditures and in the SUS Management Report Support System, where it sought information on SUS planning and management tools: Municipal Health Plan, Annual Health Program and Annual Management Report. Data were presented in the form of tables and graphs and analyzed using simple descriptive statistics. The results showed a growth of the values applied in actions and health services over time, it was verified that the current expense represents the summary value superior to the capital expense with progressive and continuous value in the study timeline. In terms of local specificity, there was a lack of continuity in specific transfers to border areas and little information in the Planning and Management Instruments of the SUS on the border issue. / El Sistema Único de Salud, creado en 1988, fue uno de los principales logros de la sociedad brasileña en el siglo XX, en lo que se refiere a los derechos sociales. Se trata de la mayor política pública vigente, a pesar de los numerosos problemas no resueltos en sus tres décadas de existencia, entre ellos, se destacan problemas de acceso, de capacidad de gestión, de formación de recursos humanos, de organización regionalizada, de formación de recursos las redes y la falta de financiación pública. En los municipios fronterizos y en especial en las ciudades gemelas los problemas ganan nuevos contornos frente al libre tránsito de fronterizos y la disparidad entre los sistemas de salud de los diferentes países. En las fronteras, hay especificidades que merecen ser analizadas ya que allí conviven diferentes sistemas políticos, monetarios, de seguridad y de protección social: la intensificación de flujos derivados de esta integración genera nuevos desafíos para los sistemas de salud, exigiendo políticas específicas dirigidas a la garantía del medio ambiente derecho a la salud en dichas regiones. El presente trabajo tiene como objetivo analizar la trayectoria de los recursos y gastos públicos con acciones y servicios de salud en cuatro ciudades gemelas en el estado de Paraná en el período de 2000 a 2016 e identificar cómo el problema del fronterizo aparece en los instrumentos de planificación y gestión del SUS. Se trata de una investigación descriptiva, transversal, de naturaleza cuantitativa y exploratoria, desarrollada a partir de datos secundarios. La recolección de datos fue realizada en el Sistema de Información sobre Presupuestos Públicos en Salud, comprendiendo el gasto total gastado con acciones y servicios de salud por grandes ítems de gastos: Corriente y Capital y en el Sistema de Apoyo al Informe de Gestión del SUS, donde buscó - información sobre los instrumentos de planificación y gestión del SUS: Plan Municipales de Salud, Programación Anual de Salud e Informe Anual de Gestión. Los datos fueron presentados en forma de tablas y gráficos y analizados por medio de la estadística descriptiva simple. Los resultados mostraron un crecimiento de los valores aplicados en acciones y servicios de salud a lo largo del tiempo, aunque el crecimiento no fuera lineal y ni homogéneo en los cuatro municipios estudiados, se nota que Guaíra y Santo Antônio do Sudoeste presentaban crecimiento pequeño para 2015, destaca en 2016 para el crecimiento per cápita de R $ 300,00 en el municipio de Guaíra aproximándose a los datos de Foz do Iguaçu y Barracão. Al analizar los instrumentos de planificación del SUS (plan municipal de salud y programación anual de salud) no fue posible identificar limitaciones y fragilidades en términos de financiamiento relativo a las demandas en los servicios de salud, ya que en estos documentos no constan datos específicos de la población de frontera . Se verificó que el gasto corriente representa el valor sumario superior al gasto de capital con valor progresivo y continuo en la línea de tiempo del estudio. En términos de la especificidad local se evidenció discontinuidad en los traspasos específicos para áreas de frontera y pocas informaciones en los Instrumentos de Planificación y Gestión del SUS sobre el tema de la frontera. / O Sistema Único de Saúde, criado em 1988, foi uma das principais conquistas da sociedade brasileira no século XX, no que se refere aos direitos sociais. Trata-se da maior política pública vigente, apesar dos inúmeros problemas não resolvidos nas suas três décadas de existência, entre eles, destacam-se problemas de acesso, de capacidade de gestão, de formação de recursos humanos, de organização regionalizada, de formação de redes e da falta de financiamento público. Em municípios de fronteira e em especial nas cidades gêmeas os problemas ganham novos contornos face ao livre trânsito de fronteiriços e a disparidade entre os sistemas de saúde dos diferentes países. Nas fronteiras, há especificidades que merecem ser analisadas uma vez que ali convivem diferentes sistemas políticos, monetários, de segurança e de proteção social: a intensificação de fluxos decorrentes dessa integração gera novos desafios para os sistemas de saúde, exigindo políticas específicas direcionadas à garantia do direito à saúde nessas regiões. O presente trabalho tem como objetivo analisar a trajetória dos recursos e despesas públicas com ações e serviços de saúde em quatro cidades gêmeas no estado do Paraná no período de 2000 a 2016 e identificar como o problema do fronteiriço aparece nos instrumentos de planejamento e gestão do SUS. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, de natureza quantitativa e exploratória, desenvolvida a partir de dados secundários. A coleta de dados foi realizada no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde, compreendendo a despesa total gasta com ações e serviços de saúde por grandes itens de despesas: Corrente e Capital e no Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão do SUS, onde buscou-se informações sobre os instrumentos de planejamento e gestão do SUS: Plano Municipais de Saúde, Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão. Os dados foram apresentados na forma de tabelas e gráficos e analisados por meio da estatística descritiva simples. Os resultados mostraram um crescimento dos valores aplicados em ações e serviços de saúde ao longo do tempo, embora o crescimento não fora linear e nem homogêneo nos quatro municípios estudados, nota-se que Guaíra e Santo Antônio do Sudoeste apresentavam crescimento pequeno até 2015, com destaque em 2016 para o crescimento per capita de R$ 300,00 no município de Guaíra aproximando-se dos dados de Foz do Iguaçu e Barracão. Ao analisar os Instrumentos de planejamento do SUS (plano municipal de saúde e programação anual de saúde) não foi possível identificar limitações e fragilidades em termos de financiamento relativo às demandas nos serviços de saúde, visto que nestes documentos não constam dados específicos da população de fronteira. Verificou-se que a despesa corrente representa o valor sumário superior à despesa de capital com valor progressivo e contínuo na linha de tempo do estudo. Em termos da especificidade local evidenciou-se descontinuidade nos repasses específicos para áreas de fronteira e poucas informações nos Instrumentos de Planejamento e Gestão do SUS sobre o tema da fronteira.

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