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Contribuição do Sistema Único de Saúde no rastreamento mamográfico do Brasil / Contribuition of the brazilian Public Health System to mammography screening of the Brazil

Rodrigues, Danielle Cristina Netto 22 August 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-17T12:40:29Z No. of bitstreams: 2 Tese - Danielle Cristina Netto Rodrigues - 2017.pdf: 2854056 bytes, checksum: 1d47591c90483bd701be7a42cf7771f1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-17T13:54:11Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Danielle Cristina Netto Rodrigues - 2017.pdf: 2854056 bytes, checksum: 1d47591c90483bd701be7a42cf7771f1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-17T13:54:11Z (GMT). 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METHOD: An ecological study where the information about breast cancer screening was analyzed through the mammograms performed, as well as the amount of equipment available for SUS in Brazil, in its macro regions, in the UF and DF, from 2008 to 2016 The study considered as target population, mammograms performed in women between the ages of 40 and 49 and between 50 and 69 years. Data on the production of exams were taken from the Outpatient Information System of the Department of Informatics of SUS (SIA / DATASUS), about the target population were extracted from the DATASUS Demographic and Socioeconomic Information System of Health and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), and on the equipment available for SUS, from the National Registry of Health Establishments (CNES). Based on this information, we evaluated the contribution of SUS to mammography screening in 2013, the temporal evolution of mammographic coverage during the period from 2008 to 2016, and the geographic evaluation of mammography access. RESULTS: The estimated mammographic coverage in the screening performed by SUS in Brazil in 2013 was 24.8%. The prevalence of mammograms ranged from 12.0% in the northern macroregion to 31.3% in the Southern Region. When stratified by UF, the lowest coverage was in Pará (7.5%) and the highest coverage was in Santa Catarina (35.7%). In Brazil, from 2008 to 2016, about 19 million mammograms were performed by the SUS in the female populationaged 50 to 69 years, costing approximately R$ 844 million. The Annual Percent Changes (APC) estimate allowed us to infer that mammographic coverage in Brazil increased in the period from 2008 to 2012 and stabilized in the following years. The Northeast macroregion was the only one that presented increased coverage throughout the studied period, while the South was the one that initially presented increase, with subsequent reduction. The North, Southeast and Midwest macro-regions showed increase, followed by a stabilization. Of the 26 UF, 31% (eight) showed a significant increase in mammographic screening coverage over the study period, 19% (five) presented APC stabilization, 46% (twelve) had an initial increase, and after that period, 92% (Eleven) stabilized and 0.8% (one) there was a reduction in coverage. Ceará presented initial stabilization, followed by an increase. The DF showed stabilization for an initial period and reduction after this period. In 2016, in Brazil, there were 4,628 mammographs. Of these, 4,492 (97%) were in use and 2,113 (47%) were available to perform tests for SUS. When considering the number of Mammograms (NM) necessary according to the indication of exams, it would be necessary for mammography screening in Brazil 2,068 devices. Regarding the production of examinations, the mammography network would be able to carry out 14,279,654 examinations and 4,073,079 were performed, equivalent to 29% of the total production capacity in the country in 2016. With regard to the maximum distance of 60km for It was verified that small areas of Brazil did not meet this indicator. CONCLUSION: The contribution of SUS to mammographic screening in Brazil is low and unequal, however, an increase has been occurring in recent years. The Brazilian population's access to mammographic screening is associated with insufficient production of mammographic network exams available for the SUS. / Introdução: No Brasil, o acesso à mamografia é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelo Sistema de Saúde Suplementar, ou ainda, mediante contratação direta do indivíduo com o serviço de saúde. O SUS é o sistema oficial do governo e veio para atender o direito constitucional, o qual estabelece que a saúde seja um direito de todos os cidadãos e um dever do Estado. Objetivo: Avaliar a contribuição do SUS no rastreamento mamográfico do Brasil, em suas macrorregiões, Unidades da Federação (UF) e Distrito Federal (DF). Método:Estudo ecológico onde foram analisadas as informações referentes ao rastreamento do câncer de mama por meio das mamografias realizadas, bem como a quantidade de equipamentos disponíveis para o SUS no Brasil, em suas macrorregiões, nas UF e DF, no período de 2008 a 2016. O estudo considerou como população alvo, mamografias realizadasem mulheres na faixa etária de 40 a 49 anos e de 50 a 69 anos. Os dados sobre a produção de exames foram retirados do Sistema de Informações Ambulatorial do Departamento de Informática do SUS (SIA/DATASUS), sobre a população alvo foram extraídos do Sistema de Informações Demográficas e Socioeconômicas de Saúde do DATASUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre os equipamentos disponíveis para o SUS, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Mediante essas informações, foram avaliadas: a contribuição do SUS no rastreamento mamográfico em 2013, a evolução temporal da cobertura mamográfica ao longo do período de 2008 a 2016 e a avaliação geográfica do acesso à mamografia. Resultados:A estimativa da cobertura mamográfica no rastreamento realizado pelo SUS no Brasil, em 2013, foi de 24,8%. A cobertura mamográfica variou de 12,0% na macrorregião Norte a 31,3% na Região Sul. Ao estratificar por UF, a menor cobertura foi no Pará (7,5%) e a maior cobertura foi em Santa Catarina (35,7%). No Brasil, no período de 2008 a 2016, foram realizadas pelo SUS cerca de 19 milhões de mamografias na população feminina de 50 a 69 anos, com custo aproximado de R$ 844 milhões. A estimativa da Mudança Percentual Anual (MPA) permitiu inferir que a cobertura mamográfica no Brasil, aumentou no período de 2008 a 2012 e estabilizou nos anos seguintes. A macrorregião Nordeste foi a única que apresentou aumento da cobertura em todo o período estudado, enquanto a Sul foi a que inicialmente apresentou aumento, com posterior redução. As macrorregiões Norte, Sudeste e Centro Oeste apresentaram aumento, seguido por uma estabilização. Das 26 UF, 31% (oito) mostraram aumento significativo da cobertura do rastreamento mamográfico ao longo do período estudado, 19% (cinco) apresentaram estabilização da MPA, 46% (doze) apresentaram aumento inicial, sendo que após esse período, 92% (onze) estabilizaram e 0,8% (uma) houve redução da cobertura. Ceará apresentou estabilização inicial, seguida por um aumento. O DF apresentou estabilização por um período inicial e redução após esse período. Em 2016, no Brasil, existiam 4.628 mamógrafos. Desses, 4.492 (97%) estavam em uso e 2.113 (47%) estavam disponíveis para realizar exames para o SUS. Ao considerar o Número de Mamografias (NM) necessárias de acordo com a indicação de exames, seriam necessários, para o rastreamento mamográfico no Brasil, 2.068 equipamentos. Sobre a produção de exames, a rede de mamógrafos teria condições para realizar 14.279.654 exames e foram realizados 4.073.079, o que equivale a 29% da capacidade total de produção no país, em 2016. Com relação à distância máxima de 60 km para se ter acesso ao exame, verificou-se que pequenas áreas do Brasil não atendiam a este indicador. CONCLUSÃO: A contribuição do SUS para o rastreamento mamográfico no Brasil é baixa e desigual, entretanto, vem ocorrendo um incremento ao longo dos últimos anos. O acesso da população brasileira ao rastreamento mamográfico está associado à insuficiência na produção de exames da rede de mamógrafos disponíveis para o SUS.

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