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O autocuidado de adolescentes com anemia falciforme baseado na Teoria de OremANDRADE, Valderez Ribeiro de 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / A anemia falciforme determinada pela presença da hemoglobina S em homozigose é a doença
falciforme de maior significado clínico, considerada problema de saúde pública no Brasil.
Desenvolver a filosofia do autocuidado para mudar a história natural da doença faz parte das
ações da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. A
identificação da demanda de autocuidado de adolescentes com anemia falciforme poderá
subsidiar os enfermeiros no planejamento de ações educativas visando à melhoria da
qualidade de vida desses pacientes. Assim, esta dissertação “Autocuidado de adolescentes
com anemia falciforme baseado na Teoria de Orem, foi estruturada em um capítulo de revisão
e dois artigos originais. O capítulo de revisão aborda os aspectos fisiopatológicos e políticos
da anemia falciforme, o adolescente com doença crônica e a Teoria Geral de Enfermagem de
Orem. O primeiro artigo “Autocuidado de adolescentes com anemia falciforme:
conhecimentos e vivências” teve como objetivo desvelar a percepção, o conhecimento e as
atitudes de adolescentes com anemia falciforme sobre o autocuidado. Foi realizado um estudo
descritivo, exploratório, qualitativo. Os dados foram coletados de abril a agosto de 2011 no
Hospital de Hematologia da Fundação Hemope, através de entrevista semi-estruturada com
três perguntas norteadoras: Para você o que é se cuidar? O que uma pessoa da sua idade
deve fazer para se cuidar? E você o que faz? A amostra foi do tipo intencional, baseada nos
critérios de saturação dos discursos resultando em 11 adolescentes, com idades entre 10 e 19
anos, de ambos os sexos, freqüentadores regulares do ambulatório. Na análise dos dados
utilizou-se a modalidade temática de Bardin. Dessa análise emergiram quatro categorias:
responsabilidade e compromisso com o cuidado; a prática de hábitos saudáveis como forma
de cuidado; o cuidado e o medo das complicações da doença; o autocuidado como fator
limitante do convívio social. Os adolescentes com anemia falciforme praticam ações de
autocuidado, porém estas parecem estar permeadas mais pela insegurança e medo do que pela
internalização do conhecimento sobre autocuidado. Cabe ao enfermeiro incorporar ações
educativas que favoreçam a construção compartilhada desses conhecimentos e contribuam na
autonomia para o cuidado. O segundo artigo “Déficits de autocuidado de adolescentes com
anemia falciforme” estudo qualitativo, com objetivo de caracterizar as necessidades de
autocuidado dos adolescentes com anemia falciforme e possíveis fatores condicionantes das
demandas encontradas. Os dados foram coletados com o mesmo grupo de participantes,
através de perguntas referentes aos requisitos de autocuidado. A análise dos depoimentos
identificou os déficits relacionados à manutenção de ingesta de água; manutenção do
equilíbrio entre solidão e interação social; entre atividade, sono e repouso e no aprendizado
para viver e conviver com a doença e suas conseqüências. Adolescência, doença crônica,
orientação sociocultural, sistema familiar e de atendimento à saúde foram condicionantes na
ação de autocuidado. O sistema de apoio-educação individualizado e contextualizado é
aplicável aos déficits identificados, visando colaborar para o protagonismo do adolescente em
relação ao seu cuidado, atendendo à Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com
Doença Falciforme quanto à mudança na história natural da doença.
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