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Isolamento e identificacao da arctigenina a partir dos frutos da Arctium lappa L. e avaliacao de atividade citotoxica in vitro e hepatoprotetora em ratosTeixeira, Renan Salgado 29 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Arctigenina é uma lignana isolada da Arctium lappa L., planta esta, pertencente a
família Asteraceae que é amplamente utilizada na Medicina Tradicional Chinesa.
Publicações citam inúmeras atividades farmacológicas do extrato bruto dessa planta
e também da substância arctigenina, como a atividade anti-inflamatória,
hepatoprotetora, hipoglicemiante, antitumoral, antimicrobiana, mas, estudos
detalhados da atividade hepatoprotetora ainda não foram amplamente
desenvolvidos. Portanto, o objetivo deste estudo foi o isolamento, a obtenção e
identificação da arctigenina a partir dos frutos da Arctium lappa L., para avaliar a
atividade citotóxica in vitro frente à cultura de células de carcinoma hepático (HepG-
2) e tambén avaliar os efeitos dessa substância isolada em lesão hepática por
Ligação do Ducto Biliar (BDL). O extrato clorofórmico bruto da Arctium lappa L. foi
obtido por soxhlet. Para isolar as substâncias, foi realizada coluna a vácuo e
observou grande quantidade de arctiina, uma precursora da arctigenina. Para obter
a arctigenina, foi necessário realizar uma hidrólise para retirada da molécula de
glicose presente na arctiina. A mesma foi identificada por RMN de 1H e 13C obtendo
excelente grau de pureza e adicionalmente também foi realizado um perfil
cromatográfico por CLAE. Nos experimentos in vitro, a arctigenina diminuiu a
viabilidade celular no teste por MTT e azul de Tripan sobre células HepG-2 e não
causou citotoxicidade sobre células NIH/3T3. O teste de adesão por fornecimento de
colágeno tipo I sobre HepG-2 também foi realizado para observar os mecanismos
que envolvem a atividade antitumoral da arctigenina. Nos experimentos in vivo foram
realizadas cirurgias de BDL em ratos Wistar, com n= 6 e grupos divididos em: sham
controle, sham arctigenina, BDL controle, BDL arctigenina e BDL silimarina. O
tratamento dos animais foi feitos por 48 horas e após esse período, eutanasiados e
o sangue e fígado foram coletados para realizar avaliações bioquímicas séricas
(AST, ALT, FA e TNF-α) e também avaliação tissular (MPO). A metodologia de
extração, isolamento e obtenção da arctigenina desenvolvida foi eficaz, diminuiu
gastos com solventes e com o tempo para se obter as susbstâncias. Os parâmetros
de confiança analisados por CLAE demonstraram que o método analítico
desenvolvido foi específico e reprodutível, o que contribui para estudos em controle
de qualidade e ensaios bioanalíticos. A arctigenina demonstrou atividade citotóxica e
antiadesão, sendo a atividade dose dependente para células HepG-2, com IC 50 de
90,8 μM. Nenhuma atividade sobre células NIH/3T3, o que demonstrou ação
específica sobre a células HepG-2. Resultados do estudo in vivo de 48 horas não
apresentaram resultados significantes quando comprados aos grupos controle e
controle positivo, entretanto, levantamentos bibliográficos mostram que a arctigenina
é uma substância promissora e estudos de hepatoproteção por períodos maiores
complementariam a elucidação de sua atividade. / Arctigenin is a lignan isolated from Arctium lappa L., this plant, belonging to family
Asteraceae is widely used in traditional chinese medicine. Publications suggest
numerous pharmacological activities of crude extracts of this plant and arctigenin as
anti-inflammatory activity, hepatoprotective, hypoglycemic, anticancer and
antimicrobial, however detailed studies of hepatoprotective activity have not yet been
widely developed. The aim of this study was the isolation and identification of
arctigenin obtained from the fruits of Arctium lappa L., to evaluate the cytotoxic in
vitro of arctigenin in cell culture of liver carcinoma (HepG-2) and assess the effects of
this isolated compound on liver injury by ligation bile duct (BDL). The crude
chloroform extract of Arctium lappa L. was obtained by soxhlet. To isolate the
compounds was held vacuum column and observed high concentration of arctiin, a
precursor of arctigenin. To obtain arctigenin, it was necessary to carry out a
hydrolysis to remove the glucose molecule present in arctiin. After, the molecule was
identified by 1H NMR and 13C, attaining excellent purity, and additionally, was
carried out his chromatographic profile by HPLC.. In vitro experiments show that the
arctigenin decreased cell viability by MTT assay and the Trypan blue on HepG-2
cells and did not cause cytotoxicity on NIH/3T3 cells. Adhesion testing by providing
collagen type I on HepG-2 was also carried out to observe the mechanisms involving
the antitumor activity of arctigenin. In vivo experiments were performed by surgery in
BDL rats, with n = 6 and divided into groups: sham control, sham arctigenin, control
BDL, arctigenin BDL and silymarin BDL. The treatment of animals was made for 48
hours and after this period, euthanized and blood and liver were collected for serum
biochemical assessments (AST, ALT, FA and TNF-α) and also tissue rating (MPO).
The methodology of extraction, isolation and obtaining arctigenin developed was
effective, decreased spending solvents and the time to get compounds. The trust
parameters analyzed by HPLC showed that the analytical method was specific and
reproducible, which contributes to quality control studies and bioanalytical assays.
The arctigenin demonstrated cytotoxic activity and anti-adhesion, and dependent
dose activity in HepG-2 cells, with IC 50 of 90.8 μM. No activity on NIH/3T3 cells,
demonstrating the specific action on HepG-2 cells. Results of BDL done in 48 hours
showed no significant results when comparing with control groups and positive
control, however, literature reports show that the arctigenin is a promising compound
and hepatoprotection studies for longer periods would complement the elucidation of
its activity.
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