Spelling suggestions: "subject:"hepatic chondrogenesis"" "subject:"epatic chondrogenesis""
1 |
Estudo do potencial terapêutico de células mononucleares de medula óssea em lesões hepáticas crônicas em camundongos / Estudo do potencial terapêutico de células mononucleares de medula óssea em lesões hepáticas crônicas em camundongosOliveira, Sheilla Andrade de January 2007 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-29T20:29:44Z
No. of bitstreams: 1
Sheilla Andrade deOliveira. Estudo do potencial terapêutico de células mononucleares de medula óssea em lesões hepáticas crônicas em camundongos - UFBA-FIOCRUZ-CPqGM - Tese Doutorado.pdf: 16762445 bytes, checksum: f804f2624774de877295c8841f4ff9c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-29T20:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Sheilla Andrade deOliveira. Estudo do potencial terapêutico de células mononucleares de medula óssea em lesões hepáticas crônicas em camundongos - UFBA-FIOCRUZ-CPqGM - Tese Doutorado.pdf: 16762445 bytes, checksum: f804f2624774de877295c8841f4ff9c1 (MD5)
Previous issue date: 2007 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / O potencial terapêutico das células-tronco em doenças hepáticas vem sendo investigado. Estudos em modelos animais têm servido de base para a realização de ensaios clínicos utilizando células de medula óssea. Embora os resultados iniciais venham sendo bastante promissores, os mecanismos envolvidos na melhora hepática ainda não estão claros e novas avaliações em modelos experimentais se fazem necessárias. O objetivo da presente investigação foi avaliar a eficácia terapêutica de células mononucleares de medula óssea em doenças hepáticas crônicas. Inicialmente estabeleceu-se cirrose hepática no camundongo C57Bl/6, pela administração de uma solução de 20% de tetracloreto de carbono (CCI4) diluído em azeite de oliva combinado com 5% de etanol (EtOR) na água. Neste estudo observamos que, após seis meses de administração dos agentes hepatotóxicos, ocorre o desenvolvimento de lesões crônicas características de cirrose hepática. O segundo modelo utilizado foi o da infecção crônica pelo Schistosoma mansoni. Uma vez estabelecidas as lesões hepáticas crônicas nos animais, os estímulos "lesivos foram retirados e células mononucleares de medula óssea (3xl07) obtidas de tíbia e fêmures de camundongos transgênicos para proteína fluorescente verde (GFP) foram infundidas. A avaliação da capacidade migratória das células infundidas, bem como das alterações ocorridas após a terapia celular foi avaliada por meio de métodos histológicos, de imunofluorescência, morfológicos e imunológicos no tecido hepático. Após a terapia celular, observamos, nos dois modelos de fibrose hepática analisados, que as células GFP+ infundidas foram capazes de migrar e permanecer nas áreas de lesão do fígado. Inicialmente estas células apresentam formas arredondadas sem adentrar o tecido fibroso. Posteriormente, estas células tendem a invadir o tecido fibroso e assumem formas fusiformes. Uma redução do tecido fibroso foi verificada no 2° mês pós-terapia, em todos os grupos que receberam a terapia celular tanto nas áreas de fibrose septal e portal, quanto nas áreas dos granulomas. Os níveis de TGF-B no tecido hepático estavam diminuídos, após a terapia celular. O número de células ovais, conhecidas como células-tronco do fígado, estava aumentado no parênquima hepático após terapia celular. Os animais esquistossomóticos tratados com células de medula óssea recuperaram parcialmente a produção de albumina, quando comparado aos animais infectados. As observações sobre a terapia celular nos dois modelos de lesão crônica dos fígados avaliados nos permitem concluir que o transplante de células mononucleares de medula óssea diminui as alterações teciduais decorrentes de agressões crônicas ao fígado e reforçam a utilização deste tratamento para pacientes portadores de lesões hepáticas crônicas. / The therapeutic potential of stem cells on chronic liver diseases has been widely investigated. Based on results obtained mainly in studies using experimental models of acute liver injury, phase I clinical trials have already been carried out in patients with chronic liver diseases using therapy with bone marrow cells. Although the initial results were promising, the mechanisms involved on improvement of hepatic function are not clear and new evaluations with experimental models akin to human chronic liver diseases are needed. The object of the present investigation was the evaluation of the therapeutic efficacy of bone marrow mononuclear cells in chronic hepatic disease models. InitialIy, a mouse model of hepatic cirrhosis was induced in C57BI/6 mice by administration of 20% carbon tetrachloride solution (CCI4) diluted in olive oil combined with 5% ethanol (EtOH) in water was established. In this study we observed the development of chronic lesions characteristic of cirrhosis afier at least 6 months of administration of the hepatotoxic agents. The second model used was hepatic fibrosis caused by chronic infection by Schistosoma mansoni. Once the chronic lesions were established, the lesion stimulus was suspended and bone marrow mononuclear cells (3x I 07) obtained from tibiae and femurs of green fluorescence protein (GFP) transgenic mice were administered. The migratory capacity of the administered celIs, as well as the alterations occurring afier the celI therapy, was evaluated by histological, immunofluorescence, morphological and immunological methods in the liver tissue. After cell therapy in both hepatic fibrosis models it was observed that administered GFP+ cells were able to migrate and remain on hepatic lesion areas. Initially those celIs presented an oval shape outside thc fibrous tissue. At latter timepoints, those cells invadcd the fibrous tissue and acquired a fusifonll shape. A reduction of fibrosis was verified after the second month oftherapy in alI groups that received the celI therapy in the granuloma areas, as welI as in areas of septal and frontal fibrosis. The levels of TGF-~ were lower after the cell therapy, with statistical significance only in schistossomotic animaIs. The number of oval cells, known as liver stem cells, was increased in hepatic parenchyma afier cell therapy. The schistossomotic animaIs treated with bone marrow celIs recovered partialIy the production of albumin when compared to infected controls. Based on our observations about cell therapy in both models of chronic liver diseases evaluated we conc1ude that bone marrow mononuclear cell transplantation decreases tissue alterations caused by chronic aggressions to the liver and reinforce the use of this therapy in patients with chronic liver lesions.
|
Page generated in 0.0745 seconds