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O imaginário cristõa seiscentista: uma análise histórico-simbólica da obra O Peregrino de John Bunyan

Oliveira Neto, Estevão Domingos de 08 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:01:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1210293 bytes, checksum: 130b9c7cbdca13b9398ef10a92dc2a15 (MD5) Previous issue date: 2011-07-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The purpose of this research is to investigate the symbolic-mythological imaginary of seventeenth century Puritan Protestantism, based on the work of John Bunyan, The Pilgrim. The study was developed within the Graduate Program in Sciences of Religions at the Federal University of Paraíba (UFPB), in the research line Religion, Culture and Symbolic Production, by Research and Study Group in Anthropology and the Imaginary (GEPAI). The objective is to identify the mythical and imaginary roots of the Christian imaginary which are present in such work. The historical context in which such work was produced with all religious, philosophical and political conflicts are described. The approach offers elements to realize the mythic-ideological dimension present in John Bunyan s speech. He was a preacher of the Gospel (pastor), forged in an atmosphere of great tension, representative of Protestantism dissent known as Puritan . He used the resource of allegory as a support for the metaphors. The work narrates the trajectory of a Christian towards the Heavenly City. The symbolic-mythological element is present in all the work. This paper aims to bring near the allegory present in the work to the Christian Protestant imaginary. The work was originally published in 1678. The author was in prison for twelve years, and it was during this time that he wrote this, which is his masterpiece. The plot of this novel mingles to the symbolic interpretation. The theoretical analysis adopted is the Theory of the Imaginary by Gilbert Durand. The cultural imaginary consists of a dynamic system, organizer of images, mixture of mythical fragments generated by the human imagination and does not constitute of a secondary element of man s thinking, but in the very matrix of this thought. As a second Theoretical reference is Joseph Campbell, with his work about The Hero Adventure. The proposal is to identify the pilgrim journey in the work of Bunyan with the thesis of the conception of the mythological hero in Campbell. The myths are manifested in the symbolic acts, whose function is to put the man in a relationship of meaning with the world, with the other self and with his own self. There is a logic in all the imaginary mythological building process, in such a way that its phenomenology can be investigated and explained. Methodologically, the research consists in a descriptive and bibliographical study, associated with the studies of the imaginary according to Durand, and the hero adventure according to Campbell. The experience described by Bunyan illustrates our own experience. To tell the truth, all of us are pilgrims in this world, all of us walk in the direction of what is there and beyond, in one way or another, may it be in the plurality of how we feel, perceive and believe, may it be in the singularity of our inner beliefs. / A proposta desta pesquisa consiste em investigar o imaginário simbólico-mitológico do protestantismo puritano do século XVII, tomando como base a obra O peregrino de John Bunyan. O estudo foi desenvolvido dentro do Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na linha de pesquisa Religião, Cultura e Produção Simbólica, do Grupo de Estudo e Pesquisa em Antropologia do Imaginário (GEPAI). O objetivo é identificar as raízes míticas e imaginárias do imaginário cristão que estão presentes na referida obra. O contexto histórico da produção da referida obra com todos os seus conflitos religiosos, filosóficos e políticos são descritos. A abordagem oferece elementos para se perceber a dimensão mítico-ideológica do discurso de John Bunyan. Era um ministro do evangelho (pastor), forjado num ambiente de grande tensão, representante da dissidência protestante conhecida por puritana . Usa o recurso da alegoria como suporte para as metáforas. A obra narra a trajetória de Cristão rumo à Cidade Celestial. O elemento simbólico-mitológico está presente em toda a obra. Este trabalho procura aproximar a alegoria da obra e o imaginário cristão protestante. A obra foi publicada originalmente em 1678. O autor esteve na prisão por doze anos, tendo nesta época escrito esta sua obra prima. O enredo da obra mescla-se à interpretação simbólica. A fundamentação teórica adotada para a análise é a Teoria do Imaginário de Gilbert Durand. O imaginário cultural consiste de um sistema dinâmico, organizador de imagens, formado pelo amálgama de fragmentos míticos gerados pela imaginação humana e não se constitui num elemento secundário do pensamento do homem, mas na própria matriz deste pensamento. Como segunda referência teórica está Joseph Campbell, com o seu trabalho sobre A aventura do herói. A proposta é identificar a jornada do peregrino da obra de Bunyan com a tese da concepção do herói mitológico de Campbell. Os mitos são manifestos nos atos simbólicos, cuja função é colocar o homem em relação de significado com o mundo, com o outro e consigo mesmo. Há uma lógica em todo o processo de construção do imaginário mitológico, tanto que a sua fenomenologia pode ser pesquisada e explicada. Metodologicamente, a pesquisa consiste de um estudo descritivo e bibliográfico, associado aos estudos do imaginário segundo Durand, e da aventura do herói segundo Campbell. A experiência descrita por Bunyan ilustra a nossa própria. Na verdade, todos somos peregrinos neste mundo, todos caminhamos na direção do que está ali e além, de um modo ou de outro, seja na pluralidade dos modos de sentir, perceber e crer, seja na singularidade das convicções internalizadas.
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Estruturas e artefatos $$b o culto heróico em sítios gregos da Idade do Ferro (séc. XI ao VIII a.C.) / Structures and artifacts: the hero cult in Greek sites of Iron Age (XIth to VIIIth centuries BC)

Souza, Camila Diogo de 20 June 2005 (has links)
A presente pesquisa visa analisar aspectos da natureza das práticas rituais realizadas em determinadas estruturas absidais* de grande porte em sítios gregos da Idade do Ferro. Muitos autores afirmam que nessas estruturas as práticas rituais funerárias assumem as características de um verdadeiro culto heróico. Contudo, também observam que na grande maioria dos casos, é difícil estabelecer uma distinção clara entre as evidências que denotam funções sagradas e aquelas que denotam funções profanas. Para tentar entender melhor essas limitações de funções e também as próprias características dos aspectos religiosos da Idade do Ferro, selecionamos quatro sítios onde essas estruturas absidais são encontradas e datadas entre os séculos XI e VIII a.C.: o Mégaron A e o Mégaron B em Thermos, na Etólia, o Edifício Toumba em Lefkandi, na ilha da Eubéia, os Edifícios C, D e S em Asine, na região da Argólida e o Edifício A (ou Daphnephoreion) e o Templo D em Erétria, também localizada na ilha da Eubéia. Pretendemos realizar um estudo desses casos, relacionando o exame dos aspectos arquitetônicos com a análise da cultura material associada a essas estruturas. Comparando os dados entre si, objetivamos levantar algumas considerações sobre a natureza dessas práticas rituais, relacionando-as com a documentação textual e imagética disponível. Objetivamos por fim, indicar algumas questões a respeito da importância e das implicações dessas práticas rituais no contexto sócio-político, principalmente nos séculos IX e VIII a.C. / This research aims to analyze the aspects of ritual practices that took place in monumental apsidal structures* in Greek sites of Iron Age (1100 to 700BC). Many authors believe that these funerary practices are dressed up as a real hero cult. Though, they also observe that generally is really difficult to establish a clear distinction between the sacred and the profane functions fulfilled by these structures. We have chosen four sites where these structures can be found and dated to the 11th to 8th BC in order to understand better the interaction between the sacred and the profane activities, investigating the religious aspects of the Greek Iron Age: Megaron A and Megaron B in Thermos, the Toumba building in Lefkandi, Buildings C, D e S in Asine and Building A (or Daphnephoreion) and Temple D in Eretria. We intend to link the exam of architectural aspects to the archaeological material associated with the apsidal structures. Our purpose is to establish a comparative analysis between the archaeological data, the written and the image sources available for this period, providing considerations about the meaning, and the implications of the religious nature of these sites related to the rise of the polis
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Estruturas e artefatos $$b o culto heróico em sítios gregos da Idade do Ferro (séc. XI ao VIII a.C.) / Structures and artifacts: the hero cult in Greek sites of Iron Age (XIth to VIIIth centuries BC)

Camila Diogo de Souza 20 June 2005 (has links)
A presente pesquisa visa analisar aspectos da natureza das práticas rituais realizadas em determinadas estruturas absidais* de grande porte em sítios gregos da Idade do Ferro. Muitos autores afirmam que nessas estruturas as práticas rituais funerárias assumem as características de um verdadeiro culto heróico. Contudo, também observam que na grande maioria dos casos, é difícil estabelecer uma distinção clara entre as evidências que denotam funções sagradas e aquelas que denotam funções profanas. Para tentar entender melhor essas limitações de funções e também as próprias características dos aspectos religiosos da Idade do Ferro, selecionamos quatro sítios onde essas estruturas absidais são encontradas e datadas entre os séculos XI e VIII a.C.: o Mégaron A e o Mégaron B em Thermos, na Etólia, o Edifício Toumba em Lefkandi, na ilha da Eubéia, os Edifícios C, D e S em Asine, na região da Argólida e o Edifício A (ou Daphnephoreion) e o Templo D em Erétria, também localizada na ilha da Eubéia. Pretendemos realizar um estudo desses casos, relacionando o exame dos aspectos arquitetônicos com a análise da cultura material associada a essas estruturas. Comparando os dados entre si, objetivamos levantar algumas considerações sobre a natureza dessas práticas rituais, relacionando-as com a documentação textual e imagética disponível. Objetivamos por fim, indicar algumas questões a respeito da importância e das implicações dessas práticas rituais no contexto sócio-político, principalmente nos séculos IX e VIII a.C. / This research aims to analyze the aspects of ritual practices that took place in monumental apsidal structures* in Greek sites of Iron Age (1100 to 700BC). Many authors believe that these funerary practices are dressed up as a real hero cult. Though, they also observe that generally is really difficult to establish a clear distinction between the sacred and the profane functions fulfilled by these structures. We have chosen four sites where these structures can be found and dated to the 11th to 8th BC in order to understand better the interaction between the sacred and the profane activities, investigating the religious aspects of the Greek Iron Age: Megaron A and Megaron B in Thermos, the Toumba building in Lefkandi, Buildings C, D e S in Asine and Building A (or Daphnephoreion) and Temple D in Eretria. We intend to link the exam of architectural aspects to the archaeological material associated with the apsidal structures. Our purpose is to establish a comparative analysis between the archaeological data, the written and the image sources available for this period, providing considerations about the meaning, and the implications of the religious nature of these sites related to the rise of the polis
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A honra, a glória e a morte na Ilíada e na Odisséia / The honor, the glory and the death in the Iliad and Odyssey

Pacheco, Antonio de Pádua 11 May 2009 (has links)
Verifica e analisa o encadeamento ideológico utilizado por Homero para ordenar as mortes dos principais heróis gregos do ciclo épico; o ideal guerreiro da bela morte e o ideal heróico da glória imperecível; o destino do homem comum e o destino do herói; a vontade de Zeus e o plano de Zeus; a morte dos heróis; os jogos fúnebres, registrados na Ilíada e na Odisséia. Para a coleta dos dados utiliza-se de leitura sistemática, abrangendo textos de autores antigos e de autores contemporâneos, verificando o comportamento dos helenos do período Homérico diante da morte. Aponta como principais resultados: há um encadeamento ideológico que liga as mortes dos principais heróis homéricos, tecido pelo poeta e baseado no ciclo épico; há um plano de Zeus para eliminar os principais heróis porque as mortes destes heróis causam sofrimento nos deuses; as crenças na vida depois da morte e os processos funerários adotados pelos gregos do período Homérico ainda estavam em formação; os antigos gregos não mantinham uma crença sistemática em uma idéia de ressurreição da alma ou em uma idéia de vida pós-morte. Conclui que há uma diretriz ideológica que ordena a trama épica nos poemas homéricos; esta ordenação leva os heróis a cumprirem seus destinos, seguindo um encadeamento que leva em consideração o grau de honra e excelência guerreira; os ritos fúnebres dos gregos do período Homérico estavam se consolidando e Homero colaborou neste processo de consolidação, que já estava concretizado no período Clássico. / It verifies and analyzes the enchainment ideological used for Homer to order the death of Greek heroes principal of the epic cycle; the warrior ideal of the death beauty and the heroic ideal of the imperishable glory; the fate of the common man and the fate of the hero; the will of Zeus and the plain of Zeus; the death of heroes; the funeral games, registered in the Iliad and Odyssey. The data were obtained through: systematical reading of texts produced by ancients authors and by contemporarys authors, verifying the behavior of the Greeks of the Homeric period in the face of death. It points to as main results: there is a enchainment ideological what tie the deaths of the Homeric heroes principal, weaved for the poet and based in the epic cycle; there is a plain of Zeus to eliminate the heroes principal because the death these heroes cause suffering in the gods; the believe in the afterlife and the funerals processes adopted to the Greeks of Homeric period still were in formation; the Greek ancients not keep one systematic belief in one idea of resurrection of the soul or in one idea of life after-death. It finishes that there is a ideological directrix what order the epic plot in the Homeric poems; this ordering carry the heroes to accomplish their fates, following a enchainment what take into account the degree of the honor and warrior excellence; the funerals rites of the Greeks of Homeric period were consolidating and Homer collaborate in this process of the consolidation, what already was materialized in the Classic period.
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A honra, a glória e a morte na Ilíada e na Odisséia / The honor, the glory and the death in the Iliad and Odyssey

Antonio de Pádua Pacheco 11 May 2009 (has links)
Verifica e analisa o encadeamento ideológico utilizado por Homero para ordenar as mortes dos principais heróis gregos do ciclo épico; o ideal guerreiro da bela morte e o ideal heróico da glória imperecível; o destino do homem comum e o destino do herói; a vontade de Zeus e o plano de Zeus; a morte dos heróis; os jogos fúnebres, registrados na Ilíada e na Odisséia. Para a coleta dos dados utiliza-se de leitura sistemática, abrangendo textos de autores antigos e de autores contemporâneos, verificando o comportamento dos helenos do período Homérico diante da morte. Aponta como principais resultados: há um encadeamento ideológico que liga as mortes dos principais heróis homéricos, tecido pelo poeta e baseado no ciclo épico; há um plano de Zeus para eliminar os principais heróis porque as mortes destes heróis causam sofrimento nos deuses; as crenças na vida depois da morte e os processos funerários adotados pelos gregos do período Homérico ainda estavam em formação; os antigos gregos não mantinham uma crença sistemática em uma idéia de ressurreição da alma ou em uma idéia de vida pós-morte. Conclui que há uma diretriz ideológica que ordena a trama épica nos poemas homéricos; esta ordenação leva os heróis a cumprirem seus destinos, seguindo um encadeamento que leva em consideração o grau de honra e excelência guerreira; os ritos fúnebres dos gregos do período Homérico estavam se consolidando e Homero colaborou neste processo de consolidação, que já estava concretizado no período Clássico. / It verifies and analyzes the enchainment ideological used for Homer to order the death of Greek heroes principal of the epic cycle; the warrior ideal of the death beauty and the heroic ideal of the imperishable glory; the fate of the common man and the fate of the hero; the will of Zeus and the plain of Zeus; the death of heroes; the funeral games, registered in the Iliad and Odyssey. The data were obtained through: systematical reading of texts produced by ancients authors and by contemporarys authors, verifying the behavior of the Greeks of the Homeric period in the face of death. It points to as main results: there is a enchainment ideological what tie the deaths of the Homeric heroes principal, weaved for the poet and based in the epic cycle; there is a plain of Zeus to eliminate the heroes principal because the death these heroes cause suffering in the gods; the believe in the afterlife and the funerals processes adopted to the Greeks of Homeric period still were in formation; the Greek ancients not keep one systematic belief in one idea of resurrection of the soul or in one idea of life after-death. It finishes that there is a ideological directrix what order the epic plot in the Homeric poems; this ordering carry the heroes to accomplish their fates, following a enchainment what take into account the degree of the honor and warrior excellence; the funerals rites of the Greeks of Homeric period were consolidating and Homer collaborate in this process of the consolidation, what already was materialized in the Classic period.

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