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Jane Eyre de Charlotte Brontë e Pride and Prejudice de Jane Austen : como os filmes e as minisséries recriaram as heroínas na cultura ocidental

Rehm, Andrea de Cassia Jardim January 2015 (has links)
O presente trabalho explora a interdisciplinaridade ao analisar as heroínas de Jane Eyre de Charlotte Brontë e Pride and Prejudice de Jane Austen, bem como suas respectivas recriações em adaptações para o cinema e para a televisão. Evidenciando as retomadas dos romances para as mídias cinematográfica e televisiva, a pesquisa perpassou o olhar por filmes e seriados de 1934 a 2011, porém o estudo faz um recorte e analisa dois filmes e duas minisséries, entre outras, que recriam as personagens principais, tendo em vista a proximidade temporal das produções e o gosto pessoal da investigadora desta pesquisa. As protagonistas Jane Eyre e Elizabeth Bennet constituem-se em figuras femininas e literárias marcantes que continuam a viver no imaginário tanto do público leitor quanto do espectador, bem como são fontes de estudos da academia e de fruição em geral, reunindo interessados e admiradores sem restrições. Desta forma, o foco repousa nos romances, na minissérie Jane Eyre, de 2006, da diretora Susanna White; no filme homônimo, de 2011, do diretor Cary Fukunaga; na minissérie Pride and Prejudice, de 1995, de Simon Lang; e no filme de 2005, sob a direção de Joe Wright. Esta investigação lança um olhar, em um primeiro momento, ao interesse dirigido à busca dos textos das autoras como material para adaptações, focando as protagonistas como o cerne de tais retomadas. Além disso, neste trabalho investigativo, se realiza uma leitura crítica particular dos romances, dos filmes e dos seriados. Não se buscam tanto os pontos de contato e de afastamento entre as heroínas e suas respectivas recriações ou entre as mídias envolvidas quanto se procuram os elementos denotadores dos efeitos na leitora e na espectadora personificadas na autora da pesquisa em relação às construções das personagens principais, bem como no que concerne às suas recriações em imagens na cultura ocidental do século XX e XXI. Na tentativa de iluminar com maior profundidade a permanência das heroínas por meio das narrativas tanto literárias quanto fílmicas e televisivas ao longo do tempo, o presente exame se debruça sobre a relação entre leitor e romance, bem como entre espectador, filme e seriado. A abordagem focaliza, desta forma, na esteira do pensamento de Iser, que se baseou nos postulados de Ingarden; a questão dos espaços vazios. A projeção do preenchimento dos vazios do texto dialoga, diretamente, com a mídia fílmica, visto que o espectador, entendido como ser ativo, necessita, também, contrabalançar possíveis lacunas. Num segundo momento, o estudo se dirige propriamente à caracterização e à apreensão do que compõe Jane Eyre e Elizabeth Bennet, tanto as personagens dos romances quanto as recriações nos filmes e nas minisséries componentes do corpus desta pesquisa. Ao almejar a compreensão das nuances que formam as personalidades das heroínas, o que é determinante em suas ações, a análise contempla elementos que representam papéis marcantes para se conhecer as particularidades componentes das protagonistas. Em terceiro lugar, o enfoque passa a ser o contexto, em suas variadas acepções, tais como social, comportamental e, mesmo, geográfico, a serviço do entendimento de quem são essas heroínas, tendo em vista que o espaço que as envolve é crucial na revelação do que as torna ímpares. Contando com excertos e fragmentos retirados das seis narrativas, examina-se as facetas de comportamento que as autoras imprimem em seus textos para se possam distinguir os recursos que os diretores utilizam, juntamente com suas equipes, nas recriações, na cultura ocidental, das protagonistas dentro de cenários que as marcam em cada uma das narrativas. Assim, busca-se a essência do que as tornam referenciais para leitores e espectadores. / The present study explores interdisciplinarity by analyzing the heroines of Jane Eyre by Charlotte Brontë and Pride and Prejudice by Jane Austen, as well as their respective recreations in cinema and television adaptations. Evincing the transit of novels to cinema and television media, the study looked at films and series from 1934 to 2011, focusing, however, on two films and two miniseries, among others, that recreate the main characters, in view of the temporal proximity of the productions and the personal taste of the researcher of this study. The protagonists Jane Eyre and Elizabeth Bennet are remarkable literary female figures who continue to live in the minds of both the reader and the spectator, and are sources for academic studies and general enjoyment. Thus, the focus lies on the novels; on the 2006 miniseries Jane Eyre, directed by Susanna White; on the 2011 film with the same title, directed by Cary Fukunaga; on the 1995 miniseries Pride and Prejudice, by Simon Lang; and on the 2005 film, directed by Joe Wright. Firstly, this study focuses on the interest for the works of the authors as materials for adaptations, focusing on the protagonists as the center of such adaptations. Furthermore, a particular critical reading of the novels, the films and the series is carried out, seeking not so much the contact and distance points between the heroines and their respective recreations, or between the media involved, but seeking the elements that show the effects on the reader and spectator, personified here in the author of this research, concerning the constructions of the main characters, as well as with regard to their recreations in images to the western culture of the twentieth and twenty-first centuries. In an attempt to shed light on the permanence of the heroines through both literary and filmic narratives over time, the research looks at the relationship between reader and novel, as well as between spectator and film and series. The approach focuses, therefore, in the light of Iser’s thought, which was based on the postulates of Ingarden, on the issue of blank spaces. The projection of filling in the empty spaces of the text are directly convergent to reading/interpreting filmic media, since the viewer, seen as an active being, also needs to counterbalance possible gaps. Secondly, the study addresses the characterization and the understanding of what comprises Jane Eyre and Elizabeth Bennet in the novels and in the films and miniseries adaptations which are part of the corpus of this research. By trying to understand the nuances that form and individualize the personalities of the heroines, which is decisive in their actions, the analysis includes elements that represent roles that are significant to know the particularities of the protagonists. Thirdly, the focus shifts to the context in its many traits, such as social, behavioral, and even geographical, in order to understand who these heroines are, considering that the space that surrounds them is crucial in the revelation of what makes them unique. Relying on excerpts and fragments taken from the six narratives, the facets of behavior that the authors impress in their texts are examined to distinguish the resources that the directors and their teams use in the recreations, for the contemporary western culture, of the protagonists in the scenarios that mark them in each of the narratives. Thus, the aim is the search for the essence of what makes them an updated reference for readers and spectators.
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Jane Eyre de Charlotte Brontë e Pride and Prejudice de Jane Austen : como os filmes e as minisséries recriaram as heroínas na cultura ocidental

Rehm, Andrea de Cassia Jardim January 2015 (has links)
O presente trabalho explora a interdisciplinaridade ao analisar as heroínas de Jane Eyre de Charlotte Brontë e Pride and Prejudice de Jane Austen, bem como suas respectivas recriações em adaptações para o cinema e para a televisão. Evidenciando as retomadas dos romances para as mídias cinematográfica e televisiva, a pesquisa perpassou o olhar por filmes e seriados de 1934 a 2011, porém o estudo faz um recorte e analisa dois filmes e duas minisséries, entre outras, que recriam as personagens principais, tendo em vista a proximidade temporal das produções e o gosto pessoal da investigadora desta pesquisa. As protagonistas Jane Eyre e Elizabeth Bennet constituem-se em figuras femininas e literárias marcantes que continuam a viver no imaginário tanto do público leitor quanto do espectador, bem como são fontes de estudos da academia e de fruição em geral, reunindo interessados e admiradores sem restrições. Desta forma, o foco repousa nos romances, na minissérie Jane Eyre, de 2006, da diretora Susanna White; no filme homônimo, de 2011, do diretor Cary Fukunaga; na minissérie Pride and Prejudice, de 1995, de Simon Lang; e no filme de 2005, sob a direção de Joe Wright. Esta investigação lança um olhar, em um primeiro momento, ao interesse dirigido à busca dos textos das autoras como material para adaptações, focando as protagonistas como o cerne de tais retomadas. Além disso, neste trabalho investigativo, se realiza uma leitura crítica particular dos romances, dos filmes e dos seriados. Não se buscam tanto os pontos de contato e de afastamento entre as heroínas e suas respectivas recriações ou entre as mídias envolvidas quanto se procuram os elementos denotadores dos efeitos na leitora e na espectadora personificadas na autora da pesquisa em relação às construções das personagens principais, bem como no que concerne às suas recriações em imagens na cultura ocidental do século XX e XXI. Na tentativa de iluminar com maior profundidade a permanência das heroínas por meio das narrativas tanto literárias quanto fílmicas e televisivas ao longo do tempo, o presente exame se debruça sobre a relação entre leitor e romance, bem como entre espectador, filme e seriado. A abordagem focaliza, desta forma, na esteira do pensamento de Iser, que se baseou nos postulados de Ingarden; a questão dos espaços vazios. A projeção do preenchimento dos vazios do texto dialoga, diretamente, com a mídia fílmica, visto que o espectador, entendido como ser ativo, necessita, também, contrabalançar possíveis lacunas. Num segundo momento, o estudo se dirige propriamente à caracterização e à apreensão do que compõe Jane Eyre e Elizabeth Bennet, tanto as personagens dos romances quanto as recriações nos filmes e nas minisséries componentes do corpus desta pesquisa. Ao almejar a compreensão das nuances que formam as personalidades das heroínas, o que é determinante em suas ações, a análise contempla elementos que representam papéis marcantes para se conhecer as particularidades componentes das protagonistas. Em terceiro lugar, o enfoque passa a ser o contexto, em suas variadas acepções, tais como social, comportamental e, mesmo, geográfico, a serviço do entendimento de quem são essas heroínas, tendo em vista que o espaço que as envolve é crucial na revelação do que as torna ímpares. Contando com excertos e fragmentos retirados das seis narrativas, examina-se as facetas de comportamento que as autoras imprimem em seus textos para se possam distinguir os recursos que os diretores utilizam, juntamente com suas equipes, nas recriações, na cultura ocidental, das protagonistas dentro de cenários que as marcam em cada uma das narrativas. Assim, busca-se a essência do que as tornam referenciais para leitores e espectadores. / The present study explores interdisciplinarity by analyzing the heroines of Jane Eyre by Charlotte Brontë and Pride and Prejudice by Jane Austen, as well as their respective recreations in cinema and television adaptations. Evincing the transit of novels to cinema and television media, the study looked at films and series from 1934 to 2011, focusing, however, on two films and two miniseries, among others, that recreate the main characters, in view of the temporal proximity of the productions and the personal taste of the researcher of this study. The protagonists Jane Eyre and Elizabeth Bennet are remarkable literary female figures who continue to live in the minds of both the reader and the spectator, and are sources for academic studies and general enjoyment. Thus, the focus lies on the novels; on the 2006 miniseries Jane Eyre, directed by Susanna White; on the 2011 film with the same title, directed by Cary Fukunaga; on the 1995 miniseries Pride and Prejudice, by Simon Lang; and on the 2005 film, directed by Joe Wright. Firstly, this study focuses on the interest for the works of the authors as materials for adaptations, focusing on the protagonists as the center of such adaptations. Furthermore, a particular critical reading of the novels, the films and the series is carried out, seeking not so much the contact and distance points between the heroines and their respective recreations, or between the media involved, but seeking the elements that show the effects on the reader and spectator, personified here in the author of this research, concerning the constructions of the main characters, as well as with regard to their recreations in images to the western culture of the twentieth and twenty-first centuries. In an attempt to shed light on the permanence of the heroines through both literary and filmic narratives over time, the research looks at the relationship between reader and novel, as well as between spectator and film and series. The approach focuses, therefore, in the light of Iser’s thought, which was based on the postulates of Ingarden, on the issue of blank spaces. The projection of filling in the empty spaces of the text are directly convergent to reading/interpreting filmic media, since the viewer, seen as an active being, also needs to counterbalance possible gaps. Secondly, the study addresses the characterization and the understanding of what comprises Jane Eyre and Elizabeth Bennet in the novels and in the films and miniseries adaptations which are part of the corpus of this research. By trying to understand the nuances that form and individualize the personalities of the heroines, which is decisive in their actions, the analysis includes elements that represent roles that are significant to know the particularities of the protagonists. Thirdly, the focus shifts to the context in its many traits, such as social, behavioral, and even geographical, in order to understand who these heroines are, considering that the space that surrounds them is crucial in the revelation of what makes them unique. Relying on excerpts and fragments taken from the six narratives, the facets of behavior that the authors impress in their texts are examined to distinguish the resources that the directors and their teams use in the recreations, for the contemporary western culture, of the protagonists in the scenarios that mark them in each of the narratives. Thus, the aim is the search for the essence of what makes them an updated reference for readers and spectators.
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Jane Eyre de Charlotte Brontë e Pride and Prejudice de Jane Austen : como os filmes e as minisséries recriaram as heroínas na cultura ocidental

Rehm, Andrea de Cassia Jardim January 2015 (has links)
O presente trabalho explora a interdisciplinaridade ao analisar as heroínas de Jane Eyre de Charlotte Brontë e Pride and Prejudice de Jane Austen, bem como suas respectivas recriações em adaptações para o cinema e para a televisão. Evidenciando as retomadas dos romances para as mídias cinematográfica e televisiva, a pesquisa perpassou o olhar por filmes e seriados de 1934 a 2011, porém o estudo faz um recorte e analisa dois filmes e duas minisséries, entre outras, que recriam as personagens principais, tendo em vista a proximidade temporal das produções e o gosto pessoal da investigadora desta pesquisa. As protagonistas Jane Eyre e Elizabeth Bennet constituem-se em figuras femininas e literárias marcantes que continuam a viver no imaginário tanto do público leitor quanto do espectador, bem como são fontes de estudos da academia e de fruição em geral, reunindo interessados e admiradores sem restrições. Desta forma, o foco repousa nos romances, na minissérie Jane Eyre, de 2006, da diretora Susanna White; no filme homônimo, de 2011, do diretor Cary Fukunaga; na minissérie Pride and Prejudice, de 1995, de Simon Lang; e no filme de 2005, sob a direção de Joe Wright. Esta investigação lança um olhar, em um primeiro momento, ao interesse dirigido à busca dos textos das autoras como material para adaptações, focando as protagonistas como o cerne de tais retomadas. Além disso, neste trabalho investigativo, se realiza uma leitura crítica particular dos romances, dos filmes e dos seriados. Não se buscam tanto os pontos de contato e de afastamento entre as heroínas e suas respectivas recriações ou entre as mídias envolvidas quanto se procuram os elementos denotadores dos efeitos na leitora e na espectadora personificadas na autora da pesquisa em relação às construções das personagens principais, bem como no que concerne às suas recriações em imagens na cultura ocidental do século XX e XXI. Na tentativa de iluminar com maior profundidade a permanência das heroínas por meio das narrativas tanto literárias quanto fílmicas e televisivas ao longo do tempo, o presente exame se debruça sobre a relação entre leitor e romance, bem como entre espectador, filme e seriado. A abordagem focaliza, desta forma, na esteira do pensamento de Iser, que se baseou nos postulados de Ingarden; a questão dos espaços vazios. A projeção do preenchimento dos vazios do texto dialoga, diretamente, com a mídia fílmica, visto que o espectador, entendido como ser ativo, necessita, também, contrabalançar possíveis lacunas. Num segundo momento, o estudo se dirige propriamente à caracterização e à apreensão do que compõe Jane Eyre e Elizabeth Bennet, tanto as personagens dos romances quanto as recriações nos filmes e nas minisséries componentes do corpus desta pesquisa. Ao almejar a compreensão das nuances que formam as personalidades das heroínas, o que é determinante em suas ações, a análise contempla elementos que representam papéis marcantes para se conhecer as particularidades componentes das protagonistas. Em terceiro lugar, o enfoque passa a ser o contexto, em suas variadas acepções, tais como social, comportamental e, mesmo, geográfico, a serviço do entendimento de quem são essas heroínas, tendo em vista que o espaço que as envolve é crucial na revelação do que as torna ímpares. Contando com excertos e fragmentos retirados das seis narrativas, examina-se as facetas de comportamento que as autoras imprimem em seus textos para se possam distinguir os recursos que os diretores utilizam, juntamente com suas equipes, nas recriações, na cultura ocidental, das protagonistas dentro de cenários que as marcam em cada uma das narrativas. Assim, busca-se a essência do que as tornam referenciais para leitores e espectadores. / The present study explores interdisciplinarity by analyzing the heroines of Jane Eyre by Charlotte Brontë and Pride and Prejudice by Jane Austen, as well as their respective recreations in cinema and television adaptations. Evincing the transit of novels to cinema and television media, the study looked at films and series from 1934 to 2011, focusing, however, on two films and two miniseries, among others, that recreate the main characters, in view of the temporal proximity of the productions and the personal taste of the researcher of this study. The protagonists Jane Eyre and Elizabeth Bennet are remarkable literary female figures who continue to live in the minds of both the reader and the spectator, and are sources for academic studies and general enjoyment. Thus, the focus lies on the novels; on the 2006 miniseries Jane Eyre, directed by Susanna White; on the 2011 film with the same title, directed by Cary Fukunaga; on the 1995 miniseries Pride and Prejudice, by Simon Lang; and on the 2005 film, directed by Joe Wright. Firstly, this study focuses on the interest for the works of the authors as materials for adaptations, focusing on the protagonists as the center of such adaptations. Furthermore, a particular critical reading of the novels, the films and the series is carried out, seeking not so much the contact and distance points between the heroines and their respective recreations, or between the media involved, but seeking the elements that show the effects on the reader and spectator, personified here in the author of this research, concerning the constructions of the main characters, as well as with regard to their recreations in images to the western culture of the twentieth and twenty-first centuries. In an attempt to shed light on the permanence of the heroines through both literary and filmic narratives over time, the research looks at the relationship between reader and novel, as well as between spectator and film and series. The approach focuses, therefore, in the light of Iser’s thought, which was based on the postulates of Ingarden, on the issue of blank spaces. The projection of filling in the empty spaces of the text are directly convergent to reading/interpreting filmic media, since the viewer, seen as an active being, also needs to counterbalance possible gaps. Secondly, the study addresses the characterization and the understanding of what comprises Jane Eyre and Elizabeth Bennet in the novels and in the films and miniseries adaptations which are part of the corpus of this research. By trying to understand the nuances that form and individualize the personalities of the heroines, which is decisive in their actions, the analysis includes elements that represent roles that are significant to know the particularities of the protagonists. Thirdly, the focus shifts to the context in its many traits, such as social, behavioral, and even geographical, in order to understand who these heroines are, considering that the space that surrounds them is crucial in the revelation of what makes them unique. Relying on excerpts and fragments taken from the six narratives, the facets of behavior that the authors impress in their texts are examined to distinguish the resources that the directors and their teams use in the recreations, for the contemporary western culture, of the protagonists in the scenarios that mark them in each of the narratives. Thus, the aim is the search for the essence of what makes them an updated reference for readers and spectators.

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