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Modelos de verificação à flexão de estruturas protendidasde Barros Cavalcanti, Marlon January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / No cálculo da capacidade portante de estruturas protendidas a protensão pode ser
considerada tanto como resistência quanto como carga. Tem-se, portanto, o Modelo 1
que considera os cabos como parte integrante da seção, onde a operação de protensão
induz deformação imposta correspondente ao pré-alongamento das armaduras ativas.
Alternativamente, tem-se o Modelo 2 que considera a protensão como caso de
carregamento externo, composto por sistema auto-equilibrante de forças nas ancoragens
e transversais no concreto. Após ativação da aderência os cabos de protensão são
considerados no cálculo como armadura convencional, apenas deslocando o eixo das
deformações para levar em conta o pré-alongamento. Apesar do Modelo 1 ser mais
utilizado no dimensionamento de vigas continuas e estar consagrado na NBR-6118, ele
possui o inconveniente do surgimento de esforços adicionais denominados efeitos
hiperestáticos de protensão, que precisam ser considerados na verificação a ruptura. O
cálculo dos efeitos hiperestáticos de protensão é relativamente simples no caso de vigas
continuas, porém torna-se complexo no caso de pórticos e grelhas e inviável no caso de
lajes e cascas. Já no Modelo 2 não há necessidade do cálculo dos efeitos
hiperestáticos, porém as seções forçosamente terão que ser verificadas a flexão
composta. Para comparar os resultados dos modelos são apresentados dois exemplos de
vigas, um exemplo de pórtico e um exemplo de laje de tabuleiro de viaduto analisado
utilizando-se analogia de grelha. No exemplo de viga isostática, expressões literais
atestam a equivalência dos modelos. Os demais exemplos são tratados numericamente
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