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Avaliação do broncoespasmo induzidos por exercício em riníticos não asmáticos

RODRIGUES FILHO, Edil de Albuquerque 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-31T14:54:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) AVALIAÇÃO DO BRONCOESPASMO INDUZIDO POR EXERCÍCIO EM RINÍTICOS NÃO ASMÁTICOS - EDIL DE ALBUQUERQU.pdf: 3820113 bytes, checksum: c21e0ff0d89c8a2255c71a63f439e88b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-31T14:54:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) AVALIAÇÃO DO BRONCOESPASMO INDUZIDO POR EXERCÍCIO EM RINÍTICOS NÃO ASMÁTICOS - EDIL DE ALBUQUERQU.pdf: 3820113 bytes, checksum: c21e0ff0d89c8a2255c71a63f439e88b (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / CAPEs / As queixas respiratórias após exercício físico são comuns em riniticos, asmáticos e em indivíduos sem estas doenças. Uma das causa é o broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE), definido como o estreitamento dos brônquios após exercício físico vigoroso. Estes sintomas podem limitar as atividades destes adolescentes e acarretar em consequências negativas nas atividades diárias e na qualidade de vida. O objetivo principal desse estudo foi avaliar a prevalência do BIE em riníticos não asmáticos e comparar as respostas no volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1) aos testes de Hiperventilação Eucápnica Voluntária (HEV) e Corrida em esteira (CE). Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, analítico, inferencial, transversal, para avaliação de prevalência, com amostras por conveniência de indivíduos dos 10 aos 20 anos de idade, realizado no Serviço de Pneumologia do Hospital das Clínicas - UFPE. Foram mensuradas variáveis antropométricas (peso e estatura), e aplicados questionários para avaliação da gravidade da rinite, asma no passado e de queixas respiratórias aos exercícios. O VEF1 foi determinado em duplicata através da espirometria, antes e aos 3, 5, 7, 10, 15 e 30 minutos após cada teste diagnóstico. Para o teste da CE, os indivíduos realizaram o exercício por um período de oito a nove minutos, sendo que nos seis minutos finais deveria manter a frequência cardíaca alvo (estimada em 80% a 90% da FC máxima : 220- idade). Para a realização da HEV, os indivíduos realizaram uma manobra de hiperventilação durante seis minutos, respirando ar seco adicionado de 5% de CO2, com uma ventilação minuto alvo de 21 vezes o seu VEF1 basal. O BIE foi diagnosticado quando houve uma redução > 10% do valor basal detectado em dois momentos consecutivos após a provocação. Resultados: Foram estudados 35 indivíduos testados com média da idade de 16,3 + 3,6 anos. O BIE foi diagnosticado em 13 sujeitos (37%) por um dos dois métodos ou ambos. Em 9 indivíduos após a CE e em 10 após a HEV e em 6 por ambos, mostrando uma concordância moderada entre os métodos (Kappa = 0,489). O VEF1 basal expresso como percentual do predito foi maior naqueles indivíduos com testes negativos que nos positivos (101% e 85%, p<0,02 para a CE e 101% versus 85%, p< 0,001 para a HEV) e não foram verificadas diferenças na frequência cardíaca máxima alcançada entre os sujeitos com teste positivo e negativo na corrida em esteira e nem na ventilação atingida quando os pacientes foram submetidos à HEV. Conclusão: A prevalência do BIE em pacientes com rinite em nossa região é comparável àquelas descritas na literatura mais recente. Houve uma concordância moderada entre os testes empregados para o diagnóstico do BIE, o que indica cautela quando se pretende comparar os dois métodos ou mesmo considerar seus resultados de forma intercambiável. / Respiratory complaints after exercise are common in rhinitis, asthma, and in individuals without these diseases. One cause is exercise-induced bronchospasm (EIB), defined as the narrowing of the bronchi after strenuous exercise. These symptoms can limit the activities of these adolescents and result in negative consequences in daily activities and quality of life. The main objective was to evaluate the prevalence of EIB and compare the answers in FEV1 to eucapnic voluntary hyperventilation testing (EVH) and Treadmill running (TR) in rhinitis but non-asthmatic patients. Methods: We conducted a descriptive, analytical, inferential, cross-sectional study, to assess EIB prevalence with a convenience samples of 10 to 20 year- old patients, held at the Pulmonology Department of Hospital das Clínicas – UFPE – Recife/Brazil. Anthropometric variables were measured (height and weight), and questionnaires to evaluate the severity of rhinitis, past asthma history and respiratory complaints on exercise. Forced expiratory volume in 1 second (FEV1) was determined in duplicate before and at 3, 5, 7, 10, 15 and 30 minutes after each diagnostic test. For TR test, subjects performed the exercise for a period of eight to nine minutes, in the final six minutes should maintain the target heart rate (estimated at 80% to 90% of maximum heart rate: 220- age). To perform the EVH, individuals sustained a hyperventilation maneuver breathing dry air enriched with 5% CO2 for six minutes with minute ventilation target at 21 times their baseline FEV1. EIB was diagnosed when there was a reduction > 10% from baseline FEV1 value detected at two consecutive times after challenges. Results: Of the 35 included subjects the mean age was 16.3 + 3,6 years. EIB was diagnosed in 13 patients (37%) by one of the two methods or both. In nine individuals after TR and 10 after EVH and in 6 by both methods, showing a moderate agreement between the methods (Kappa = 0.489). Baseline FEV1 expressed as a percentage of predicted was higher in those with negative tests com testes negativos (101% and 85%, p<0,02 for TR and 101% versus 85%, p< 0,001 for EVH) but no differences were observed in maximum heart rate achieved among patients with positive and negative treadmill tests nor the ventilation achieved when patients underwent EVH. Conclusion: The prevalence of EIB in patients with rhinitis in our region is comparable to those described in the most recent literature. There was a moderate agreement between the tests, which suggests that we have to be cautious when trying to compare them or when considering its results interchangeably.

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