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Os fantasmas da modernidade e as imagens distópicas em quadrinhos e outras artesTonin, Thays January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:52:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Cinema, literaturas, obras plásticas... quadrinhos. Quais os caminhos para falar da imanência histórica das artes, das imagens? Como falar da própria operação do historiador ao escrever sobre elas, ao questionar suas temporalidades, sobrevivências e formas? Este trabalho propõe pensar algumas das produções artÃsticas que projetam futuros distópicos como meio para falar de pathos, de valores e pensamentos de uma época em que ressonam outros tempos. Em outras palavras, pensar historicamente os sintomas do século XX presentes nas formas artÃsticas; seus projetos e aflições, angústias e sentidos expressos sob forma, traço, cor e movimento, iniciando um debate sobre a relação entre representações arquitetônicas e cenários destes futuros distópicos e os debates modernos sobre liberdade x autoritarismo, progresso, soberania e racionalidade x sensibilidades, religiosidades, e arte x ciência. Com as artes enquanto meio para pensar esse ?recorte sensÃvel? (RANCIà RE, 1995), essas formas expressivas pathológicas (LACERDA, 2013), tento envolver a história e a arte para falar de temporalidades das imagens e de fantasmas (WARBURG, 1929), e para falar das artes como forma de pensamento, que pensam e fazem pensar o contemporâneo (SAMAIN, 2002; AGAMBEN, 2015). Trazendo discussões de autores como Giorgio Agamben, Lou-Andreas Salomé, Walter Benjamin, Maurice Blanchot, Jacques Rancière, Didi-Huberman, Emmanuel Alloa, e principalmente as questões levantadas e a ?ciência sem nome? de Aby Warburg, esse trabalho tenta iniciar um debate, e não concluir. Entre suas proposições estão a cartografia de imagens sintomáticas, de formas que expressam as relações entre as próprias formas artÃsticas, entre elas e diferentes tempos, entre elas e sua imanência histórica. Dentre as obras que aqui serão trabalhadas estão as histórias em quadrinhos ?Terminal City?, ?V for Vendetta?, ?Watchmen?, ?Slash: Guerreiro do apocalipse? e ?Visões de 2020?. Estão também filmes como ?Metrópolis?, ?Mad Max?, ?1984? e outros. Por fim, este trabalho anseia por propor uma história com imagens, uma história por imagens visuais, onde pressupõe a impossibilidade de falar sobre uma especificidade artÃstica isolada de outras formas de arte. Os capÃtulos encontram-se divididos da seguinte maneira: no primeiro, apresenta o que se chama de ?imagens distópicas? (em histórias em quadrinhos, filmes e literaturas) somando-se ao debate sobre o conceito de distopia e utopia; no segundo capÃtulo, apresenta as questões referentes aos ?fantasmas da modernidade?, os sintomas do século XX sob a forma de imagens artÃsticas, para então, no terceiro capÃtulodecompor a perspectiva teórica e sua herança intelectual, demonstrando o modo pelo qual as imagens artÃsticas se transformam em fontes por um viés warburguiano - de uma perspectiva antropológica para pensar as imagens em uma ?história psicológica ilustrada do espaço intermediário entre Ãmpeto e a ação? (WARBURG, 2014).<br> / Abstract : Cinema, literature, paintings... comics. What are the ways to speak of historical immanence of the visual arts, of the images? How to speak of the proper operation of the historian to write about them, to question their temporality, their survivals (DIDI-HUBERMAN, 2013) and forms? This work analyzes some of the artistic productions that take place in dystopian futures as a means to speak of pathos, values and thoughts of a time and its inherent temporalities. In others words, this work trys to think historically the symptoms of the twentieth century presents in the artistic forms; its projects and afflictions, anguish and senses expressed in form, dash, color and movement, initiating a debate about the relationship between architectural representations and the scenarios of these dystopians futures; modern debates about freedom x authoritarianism; progress, sovereignty and rationality x sensitivities and religiosities; art x science. The arts here are a way to think about the "sensitive crop" of the society, (Rancière, 1995), about expressive pathological forms (Lacerda, 2013) and to try to involve the history and art to talk about the temporality of images and ghosts (WARBURG, 1929), but also to speak of the arts as a way of thinking, as a subject, and a way to think the contemporary (SAMAIN, 2002; AGAMBEN, 2015). Bringing Authors as Giorgio Agamben, Lou-Andreas Salomé, Walter Benjamin, Maurice Blanchot, Jacques Rancière, Emmanuel Alloa, Hans Belting, Didi-Huberman and especially the issues raised and the "science unnamed" (AGAMBEN, 2015) of Aby Warburg, this work try to start a debate, and not finish. Among, his proposals are mapping symptomatic pictures, and forms that Express the relationship between their own artistic forms, between them and different times, and between them and their historical immanence. Among the works that will be worked here are comic books such as "Terminal City" V for Vendetta, "" Watchmen, "" Slash: Apocalypse Warrior "and" Visions 2020 ". Are also movies like "Metropolis," "Mad Max", "1984" and others. Finally, this paper longs to propose a story with pictures, a story by visual images, which implies the impossibility to talk about an artistic specificity isolated from other art forms. The chapters are divided as follows: the first, presents what is called "dystopian images" (in comic books, movies and literature) adding to the debate about the concept of dystopia and utopia; the second chapter presents the issues related to the "ghosts of modernity", the symptoms of the twentieth century in the form of artistic images, and then, in the third chapter decompose the theoretical perspective and intellectual heritage,demonstrating the way in which artistic images are turn into sources for a warburguiano bias - an anthropological perspective to think about the images in a "psychological illustrated history of the space between impulse and action" (WARBURG, 2014).
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Contribuições da hipermidia nas histórias em quadrinhos para a experiência de leitura e aprendizagemPresser, Alexandra Teixeira de Rosso January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Design e Expressão Gráfica, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:22:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Existe um crescimento no mercado de publicação para histórias em quadrinhos voltadas para públicos mais maduros nos últimos anos, bem como dos estudos acadêmicos a respeito do uso desta mÃdia para o ensino-aprendizagem de crianças. No entanto, pouco se percebe quanto o uso de histórias em quadrinhos para este mesmo fim com jovens e adultos. Há, também, uma popularização das HQs em ambientes hipermidiáticos, tendo em vista a massificação deste tipo de narrativa e a dificuldade de publicações impressas por motivos de logÃstica e pouco interesse de editoras. Nesta perspectiva, o presente estudo procura identificar as contribuições da hipermÃdia na linguagem das histórias em quadrinhos para a experiência de leitura e aprendizagem, por meio de uma pesquisa que utiliza um Objeto de Aprendizagem contendo HQs com elementos de hipermÃdia, criado exclusivamente para este fim. Em busca de um desenvolvimento mais satisfatório deste OA, um processo de refinamento sucessivo do material foi feito, com dois experimentos piloto realizados em 2014. A coleta final de dados foi realizada em duas fases: primeiramente por meio de um questionário, respondido por alunos de graduação e pós-graduação em Design, na UFSC, seguindo-se de um grupo focal com parte desses alunos, no primeiro semestre de 2015. Como resultado, percebeu-se uma receptividade muito positiva quanto ao uso de dois elementos hipermidiáticos nas HQs: textos complementares e gifs animados; e uma variação de opiniões quanto ao uso de vÃdeos e efeitos sonoros. De forma global, observou-se uma contribuição significativa na experiência de leitura e aprendizado dos alunos participantes da pesquisa.<br> / Abstract : The comic books publishing market aimed at more mature audiences has been growing in recent years, as well as academic studies regarding the use of this media for children?s teaching and learning. However, little is observed as the comics? use for the same purpose for higher education. There is also a popularization of comics in hypermedia environments, considering the massification of this type of narrative and the logistical difficulty of printed publications and little interest from publishers. In this perspective, this study seeks to identify the contributions of hypermedia in the language of comic books for reading and learning experience, through a survey that uses a Learning Object containing comics with hypermedia elements, created exclusively for this purpose. In search of a more satisfactory development of this LO, the material was refined sucessively, with two pilot experiments conducted in 2014. The final data collection was conducted in two phases: first by means of a questionnaire answered by undergraduate and postgraduate students in Design at UFSC, followed by a focus group with them, in the first half of 2015. As a result, a very good reception was noticed on the use of two hypermedia elements in comics: complementary texts and animated gifs; and a range of opinions on the use of videos and sound effects. Globally, there was a significant contribution to reading and learning experience of the participants of the research.
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