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1

Museu da Baronesa : acordos e conflitos na construção da narrativa de um museu municipal - 1982 a 2004

Leal, Noris Mara Pacheco Martins January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
2

De rio-grandense a gaúcho : o triunfo do avesso : um processo de representação regional na literatura do século xix (1847-1877)

Gomes, Carla Renata Antunes de Souza January 2006 (has links)
Este estudo quer, através do cruzamento de várias manifestações literárias sobre o Rio Grande do Sul do século XIX, acompanhar o percurso dos termos “rio-grandense” e “gaúcho”, principalmente, na Literatura regional e de viagem, buscando observar as alternâncias de sentido nas formas de designar o habitante do Rio Grande do Sul, iniciando em 1847 com José Antonio do Vale Caldre e Fião e o romance “A Divina Pastora”, que inaugura o gênero regionalista, estendendo-se até “O vaqueano”, de 1872, além de outros contos de Apolinário Porto Alegre. Assim, o problema central desta pesquisa foi descobrir quando e porquê o ser social “riograndense” assimila e é convertido no ser cultural denominado “gaúcho” e que circunstâncias históricas contribuem para esta transformação, que intenções contribuíram para a construção da imagem do gaúcho tal como a conhecemos hoje e como esta fabricação foi iniciada e se perpetuou ao longo da história.Tendo em vista que o capital cultural dos rio-grandenses é fruto de uma construção histórica, assentada em guerras e lutas que não foram fabricadas, nem imaginadas pelos homens das “belas letras”, foram, isto sim, representadas em prosa e verso, reconstituídas e embelezadas, recontadas à sua maneira, no firme propósito de perpetuação de uma memória, o que, sem embargo, exige um perseverante culto ao passado através de uma sempre seletiva memória histórica, pois se à historiografia cabe evidenciar e trazer à tona determinados fatos, também não é menos verdadeiro que quem a escreve também pode calar quando for conveniente. Considerando, portanto, que na Província do Rio Grande de São Pedro, o século XIX viera e se fora sob o signo da guerra, onde sob constante fogo cruzado se estabeleceram os parâmetros identitários dos rio-grandenses, e que nestas lutas alguns deles entraram como “monarcas” e “gaúchos”, outros se enfrentaram como “luso-brasileiros” e “hispano-platinos” e entre uns e outros surgiram os “gaúchos brasileiros”. E constatando ainda que a Literatura do período tratará com igual fervor este estado de permanente atuação militar, em que restará consagrada pela pena dos autores, a grande revolução de 1835, mas sem embargo da autoridade histórica deste fato, não foram de somenos importância as inúmeras guerras de manutenção das fronteiras, assim como a Guerra do Paraguai (1865 a 1870) e ainda, a Federalista (1893 a 1895), que constituíram os momentos mais tensos do processo de afirmação política nacional e regional, registrando na memória coletiva sul-riograndense o cheiro de pólvora e sangue que permeou um século de história do extremo sul do Brasil. De modo que a História forneceu os subsídios necessários à fabricação do estilo riograndense de ser e à Literatura coube forjar um caráter, um comportamento e um nome, num processo contínuo de construção cultural, que aderiu de tal modo ao imaginário social, que hoje é praticamente impensável outra denominação aos habitantes do Rio Grande do Sul, que não seja a de gaúchos, e que, todavia, não são caricaturas nem de guascas da cidade, nem de janotas do campo. / This study aims at, through crossing different literary expressions on Rio Grande do Sul in the XIXth Century, following the course of terms “rio-grandense” and “gaucho”, mainly in regional and journey literature. By doing this, I intend to find changes in meaning of calling the inhabitants of Rio Grande do Sul, from 1847, with José Antonio de Vale Caldre Fião, the author of novel “A Divina Pastora”, which opens regional genre, to “O Vaqueano” and other stories by Apolinário Porto Alegre, in 1872. Thus, the main question of this research was to find when and why “rio-grandense” social being incorporates and is converted into a cultural being called “gaucho”, and which historical circumstances contribute to that change, which intentions guided the construction of the gaucho’s image as seen nowadays and how this making of has began and persisted along history.This rio-grandense’s cultural capital is the result of a historical construction, founded in struggles and fights nor produced neither conceived before by men of “belles lettres”, but rather represented in prose and verse, restored and embellished, retold according to their own visions in order to perpetuate memory. Nevertheless, it demands a constant cult to the past through a historical selective memory, once if historiography must bring some facts into light, it’s also true that those who write history can also be silent when necessary. Considering that in Província do Rio Grande de São Pedro the XIXth Century has come and gone under the spell of war, when constant crossfire was a backcloth to establishing of people’s identities, and that some of them were “monarchs” or “gauchos”, otheres fought as “Lusitanian-Brazilians” or “Hispanic-Platines”, and others were “Braziliangauchos”; and considering that Literature at that time deals with this continuous warlike condition in which the history of 1835’s Great Revolution will be acclaimed by the author’s writings in spite of historic authority, the many struggles for border maintainance like Paraguay War (1865-1870) and Federalism War (1893-1895) were relevant likewise. These were the most tense facts in the process of regional and national political assertion, recording in sul-rio-grandenses’ colective memory the smell of gun powder which pervaded the history of deep South of Brazil. Thus, History provided the necessary instruments to constitution of rio-grandenses’ way of being, and it’s a task for Literature to shape character, behavior and a name, in a continuous process of cultural constitution so attached to social imaginary, that today another name is unthinkable to call “gauchos” the inhabitants of Rio Grande do Sul. These “gauchos” are not caricatures of neither natives from the city, nor fops from the country.
3

Patrimônio cultural do Rio Grande do Sul : a atribuição de valores a uma memória coletiva edificada para o Estado

Zamin, Frinéia January 2006 (has links)
A presente Dissertação trata sobre o Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul tombado no nível estadual. O foco de análise na pesquisa desenvolvida é a atribuição de valores para que um determinado bem da cultura material seja alçado à condição de patrimônio cultural. A atribuição de valor para que um objeto, móvel ou imóvel, seja consagrado como patrimônio cultural requer embasamentos estéticos, e/ou históricos, e/ou antropológicos capazes de dar-lhe legitimidade. Nesse sentido, procurou-se elucidar e compreender a forma como os agentes da instituição responsável pela gestão do patrimônio cultural do Estado – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE atribuíram valores aos 86 bens inscritos no Livro Tombo Histórico para dar-lhes legitimidade enquanto elementos materiais representativos da cultura do Estado. / The present study deals with the cultural heritage of the state Rio Grande do Sul which is protected at state level. In the developed research, the analysis focus is the attribution of value so that a certain property of material culture is elevated to the condition of cultural heritage. The attribution of value to an object, be it mobile or a real estate, so that it is consecrated as cultural heritage, needs aesthetic and/or historical and/or anthropological bases, which are able to give them legitimacy. In this sense, we tried to elucidate and understand the way the agents from the institution responsible for the cultural heritage in the state – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE (State Institut of the Historical and Artistic Heritage) attributed value to the 86 properties listed in the Livro Tombo Histórico (Historical Book of Register), to give them legitimacy as material elements representative of the state culture.
4

Da crítica à história : Moysés Vellinho e a trama entre a província e a nação 1925 a 1964

Rodrigues, Mara Cristina de Matos January 2006 (has links)
Esta tese versa sobre as concepções teóricas acerca da história em alguns textos de crítica literária de Moysés Vellinho e no seu ensaio histórico-sociológico Capitania d´El-rei. O estudo da obra desse escritor, no período entre os anos 1925 e 1964, justifica-se por ter sido o autor muito influente em toda uma geração de historiadores e intelectuais autodidatas que produziam conhecimento histórico no Rio Grande do Sul antes da implantação da pesquisa universitária nessa área. A abordagem adotada focaliza o texto, a construção de sentido na narrativa, o tratamento do evento, da estrutura e da temporalidade, articulando-se esses aspectos com o lugar social de produção do conhecimento histórico. O objetivo mais amplo deste trabalho se insere nas investigações que buscam compreender como os historiadores delimitavam seus objetos de estudo, como acionavam provas documentárias, estratégias explicativas e narrativas. Busca-se contribuir para o exame das condições de produção do conhecimento histórico, afastando-se de uma tradição de análise que esteve em voga nos estudos historiográficos da chamada “historiografia crítica” dos anos 1980, que se voltou quase exclusivamente para as relações entre a ideologia política, a posição de classe social e as teses dos historiadores dessa época. Isso implica estabelecer não apenas o quê, mas também como essa historiografia foi construída, considerando a existência de uma articulação entre epistemologia e constrangimentos disciplinares exercidos por parte da comunidade de historiadores e suas instituições, bem como da sociedade englobante (regional e nacional). / This thesis approaches theoretical conceptions of history in some texts of literary criticism written by Moysés Vellinho, as well as in his historical-sociological essay Capitania d’El-rei. The study of the works produced by this writer between 1925 and 1964 is justified by the fact that Vellinho was very influent in a whole generation of self-taught historians and intellectuals who produced historic knowledge in Rio Grande do Sul before the implantation of academic research in this area. The approach adopted focuses on the text, the construction of meaning in narrative, the treatment of the event, the structure and temporality, articulating those aspects with the social place of production of historic knowledge. The widest objective of this work is located in the investigations that have attempted to understand how historians delimitated their objects of study, how they activated documental evidence, explanatory strategies, and narratives. This work aims at contributing towards the examination of the production conditions of historic knowledge, moving away from a tradition of analysis that was predominant in historiographic studies of the so-called “critic historiography” of the 1980’s, which devoted itself almost exclusively to the relationships among politic ideology, position of social class, and theses of historians of that time. This implies the establishment of not only what, but also how this historiography was constructed, considering the existence of an articulation between epistemology and disciplinary restrictions exerted by the community of historians and their institutions, as well as by their surrounding society (both regional and national).
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Patrimônio cultural do Rio Grande do Sul : a atribuição de valores a uma memória coletiva edificada para o Estado

Zamin, Frinéia January 2006 (has links)
A presente Dissertação trata sobre o Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul tombado no nível estadual. O foco de análise na pesquisa desenvolvida é a atribuição de valores para que um determinado bem da cultura material seja alçado à condição de patrimônio cultural. A atribuição de valor para que um objeto, móvel ou imóvel, seja consagrado como patrimônio cultural requer embasamentos estéticos, e/ou históricos, e/ou antropológicos capazes de dar-lhe legitimidade. Nesse sentido, procurou-se elucidar e compreender a forma como os agentes da instituição responsável pela gestão do patrimônio cultural do Estado – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE atribuíram valores aos 86 bens inscritos no Livro Tombo Histórico para dar-lhes legitimidade enquanto elementos materiais representativos da cultura do Estado. / The present study deals with the cultural heritage of the state Rio Grande do Sul which is protected at state level. In the developed research, the analysis focus is the attribution of value so that a certain property of material culture is elevated to the condition of cultural heritage. The attribution of value to an object, be it mobile or a real estate, so that it is consecrated as cultural heritage, needs aesthetic and/or historical and/or anthropological bases, which are able to give them legitimacy. In this sense, we tried to elucidate and understand the way the agents from the institution responsible for the cultural heritage in the state – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE (State Institut of the Historical and Artistic Heritage) attributed value to the 86 properties listed in the Livro Tombo Histórico (Historical Book of Register), to give them legitimacy as material elements representative of the state culture.
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Museu da Baronesa : acordos e conflitos na construção da narrativa de um museu municipal - 1982 a 2004

Leal, Noris Mara Pacheco Martins January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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De rio-grandense a gaúcho : o triunfo do avesso : um processo de representação regional na literatura do século xix (1847-1877)

Gomes, Carla Renata Antunes de Souza January 2006 (has links)
Este estudo quer, através do cruzamento de várias manifestações literárias sobre o Rio Grande do Sul do século XIX, acompanhar o percurso dos termos “rio-grandense” e “gaúcho”, principalmente, na Literatura regional e de viagem, buscando observar as alternâncias de sentido nas formas de designar o habitante do Rio Grande do Sul, iniciando em 1847 com José Antonio do Vale Caldre e Fião e o romance “A Divina Pastora”, que inaugura o gênero regionalista, estendendo-se até “O vaqueano”, de 1872, além de outros contos de Apolinário Porto Alegre. Assim, o problema central desta pesquisa foi descobrir quando e porquê o ser social “riograndense” assimila e é convertido no ser cultural denominado “gaúcho” e que circunstâncias históricas contribuem para esta transformação, que intenções contribuíram para a construção da imagem do gaúcho tal como a conhecemos hoje e como esta fabricação foi iniciada e se perpetuou ao longo da história.Tendo em vista que o capital cultural dos rio-grandenses é fruto de uma construção histórica, assentada em guerras e lutas que não foram fabricadas, nem imaginadas pelos homens das “belas letras”, foram, isto sim, representadas em prosa e verso, reconstituídas e embelezadas, recontadas à sua maneira, no firme propósito de perpetuação de uma memória, o que, sem embargo, exige um perseverante culto ao passado através de uma sempre seletiva memória histórica, pois se à historiografia cabe evidenciar e trazer à tona determinados fatos, também não é menos verdadeiro que quem a escreve também pode calar quando for conveniente. Considerando, portanto, que na Província do Rio Grande de São Pedro, o século XIX viera e se fora sob o signo da guerra, onde sob constante fogo cruzado se estabeleceram os parâmetros identitários dos rio-grandenses, e que nestas lutas alguns deles entraram como “monarcas” e “gaúchos”, outros se enfrentaram como “luso-brasileiros” e “hispano-platinos” e entre uns e outros surgiram os “gaúchos brasileiros”. E constatando ainda que a Literatura do período tratará com igual fervor este estado de permanente atuação militar, em que restará consagrada pela pena dos autores, a grande revolução de 1835, mas sem embargo da autoridade histórica deste fato, não foram de somenos importância as inúmeras guerras de manutenção das fronteiras, assim como a Guerra do Paraguai (1865 a 1870) e ainda, a Federalista (1893 a 1895), que constituíram os momentos mais tensos do processo de afirmação política nacional e regional, registrando na memória coletiva sul-riograndense o cheiro de pólvora e sangue que permeou um século de história do extremo sul do Brasil. De modo que a História forneceu os subsídios necessários à fabricação do estilo riograndense de ser e à Literatura coube forjar um caráter, um comportamento e um nome, num processo contínuo de construção cultural, que aderiu de tal modo ao imaginário social, que hoje é praticamente impensável outra denominação aos habitantes do Rio Grande do Sul, que não seja a de gaúchos, e que, todavia, não são caricaturas nem de guascas da cidade, nem de janotas do campo. / This study aims at, through crossing different literary expressions on Rio Grande do Sul in the XIXth Century, following the course of terms “rio-grandense” and “gaucho”, mainly in regional and journey literature. By doing this, I intend to find changes in meaning of calling the inhabitants of Rio Grande do Sul, from 1847, with José Antonio de Vale Caldre Fião, the author of novel “A Divina Pastora”, which opens regional genre, to “O Vaqueano” and other stories by Apolinário Porto Alegre, in 1872. Thus, the main question of this research was to find when and why “rio-grandense” social being incorporates and is converted into a cultural being called “gaucho”, and which historical circumstances contribute to that change, which intentions guided the construction of the gaucho’s image as seen nowadays and how this making of has began and persisted along history.This rio-grandense’s cultural capital is the result of a historical construction, founded in struggles and fights nor produced neither conceived before by men of “belles lettres”, but rather represented in prose and verse, restored and embellished, retold according to their own visions in order to perpetuate memory. Nevertheless, it demands a constant cult to the past through a historical selective memory, once if historiography must bring some facts into light, it’s also true that those who write history can also be silent when necessary. Considering that in Província do Rio Grande de São Pedro the XIXth Century has come and gone under the spell of war, when constant crossfire was a backcloth to establishing of people’s identities, and that some of them were “monarchs” or “gauchos”, otheres fought as “Lusitanian-Brazilians” or “Hispanic-Platines”, and others were “Braziliangauchos”; and considering that Literature at that time deals with this continuous warlike condition in which the history of 1835’s Great Revolution will be acclaimed by the author’s writings in spite of historic authority, the many struggles for border maintainance like Paraguay War (1865-1870) and Federalism War (1893-1895) were relevant likewise. These were the most tense facts in the process of regional and national political assertion, recording in sul-rio-grandenses’ colective memory the smell of gun powder which pervaded the history of deep South of Brazil. Thus, History provided the necessary instruments to constitution of rio-grandenses’ way of being, and it’s a task for Literature to shape character, behavior and a name, in a continuous process of cultural constitution so attached to social imaginary, that today another name is unthinkable to call “gauchos” the inhabitants of Rio Grande do Sul. These “gauchos” are not caricatures of neither natives from the city, nor fops from the country.
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Museu da Baronesa : acordos e conflitos na construção da narrativa de um museu municipal - 1982 a 2004

Leal, Noris Mara Pacheco Martins January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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De rio-grandense a gaúcho : o triunfo do avesso : um processo de representação regional na literatura do século xix (1847-1877)

Gomes, Carla Renata Antunes de Souza January 2006 (has links)
Este estudo quer, através do cruzamento de várias manifestações literárias sobre o Rio Grande do Sul do século XIX, acompanhar o percurso dos termos “rio-grandense” e “gaúcho”, principalmente, na Literatura regional e de viagem, buscando observar as alternâncias de sentido nas formas de designar o habitante do Rio Grande do Sul, iniciando em 1847 com José Antonio do Vale Caldre e Fião e o romance “A Divina Pastora”, que inaugura o gênero regionalista, estendendo-se até “O vaqueano”, de 1872, além de outros contos de Apolinário Porto Alegre. Assim, o problema central desta pesquisa foi descobrir quando e porquê o ser social “riograndense” assimila e é convertido no ser cultural denominado “gaúcho” e que circunstâncias históricas contribuem para esta transformação, que intenções contribuíram para a construção da imagem do gaúcho tal como a conhecemos hoje e como esta fabricação foi iniciada e se perpetuou ao longo da história.Tendo em vista que o capital cultural dos rio-grandenses é fruto de uma construção histórica, assentada em guerras e lutas que não foram fabricadas, nem imaginadas pelos homens das “belas letras”, foram, isto sim, representadas em prosa e verso, reconstituídas e embelezadas, recontadas à sua maneira, no firme propósito de perpetuação de uma memória, o que, sem embargo, exige um perseverante culto ao passado através de uma sempre seletiva memória histórica, pois se à historiografia cabe evidenciar e trazer à tona determinados fatos, também não é menos verdadeiro que quem a escreve também pode calar quando for conveniente. Considerando, portanto, que na Província do Rio Grande de São Pedro, o século XIX viera e se fora sob o signo da guerra, onde sob constante fogo cruzado se estabeleceram os parâmetros identitários dos rio-grandenses, e que nestas lutas alguns deles entraram como “monarcas” e “gaúchos”, outros se enfrentaram como “luso-brasileiros” e “hispano-platinos” e entre uns e outros surgiram os “gaúchos brasileiros”. E constatando ainda que a Literatura do período tratará com igual fervor este estado de permanente atuação militar, em que restará consagrada pela pena dos autores, a grande revolução de 1835, mas sem embargo da autoridade histórica deste fato, não foram de somenos importância as inúmeras guerras de manutenção das fronteiras, assim como a Guerra do Paraguai (1865 a 1870) e ainda, a Federalista (1893 a 1895), que constituíram os momentos mais tensos do processo de afirmação política nacional e regional, registrando na memória coletiva sul-riograndense o cheiro de pólvora e sangue que permeou um século de história do extremo sul do Brasil. De modo que a História forneceu os subsídios necessários à fabricação do estilo riograndense de ser e à Literatura coube forjar um caráter, um comportamento e um nome, num processo contínuo de construção cultural, que aderiu de tal modo ao imaginário social, que hoje é praticamente impensável outra denominação aos habitantes do Rio Grande do Sul, que não seja a de gaúchos, e que, todavia, não são caricaturas nem de guascas da cidade, nem de janotas do campo. / This study aims at, through crossing different literary expressions on Rio Grande do Sul in the XIXth Century, following the course of terms “rio-grandense” and “gaucho”, mainly in regional and journey literature. By doing this, I intend to find changes in meaning of calling the inhabitants of Rio Grande do Sul, from 1847, with José Antonio de Vale Caldre Fião, the author of novel “A Divina Pastora”, which opens regional genre, to “O Vaqueano” and other stories by Apolinário Porto Alegre, in 1872. Thus, the main question of this research was to find when and why “rio-grandense” social being incorporates and is converted into a cultural being called “gaucho”, and which historical circumstances contribute to that change, which intentions guided the construction of the gaucho’s image as seen nowadays and how this making of has began and persisted along history.This rio-grandense’s cultural capital is the result of a historical construction, founded in struggles and fights nor produced neither conceived before by men of “belles lettres”, but rather represented in prose and verse, restored and embellished, retold according to their own visions in order to perpetuate memory. Nevertheless, it demands a constant cult to the past through a historical selective memory, once if historiography must bring some facts into light, it’s also true that those who write history can also be silent when necessary. Considering that in Província do Rio Grande de São Pedro the XIXth Century has come and gone under the spell of war, when constant crossfire was a backcloth to establishing of people’s identities, and that some of them were “monarchs” or “gauchos”, otheres fought as “Lusitanian-Brazilians” or “Hispanic-Platines”, and others were “Braziliangauchos”; and considering that Literature at that time deals with this continuous warlike condition in which the history of 1835’s Great Revolution will be acclaimed by the author’s writings in spite of historic authority, the many struggles for border maintainance like Paraguay War (1865-1870) and Federalism War (1893-1895) were relevant likewise. These were the most tense facts in the process of regional and national political assertion, recording in sul-rio-grandenses’ colective memory the smell of gun powder which pervaded the history of deep South of Brazil. Thus, History provided the necessary instruments to constitution of rio-grandenses’ way of being, and it’s a task for Literature to shape character, behavior and a name, in a continuous process of cultural constitution so attached to social imaginary, that today another name is unthinkable to call “gauchos” the inhabitants of Rio Grande do Sul. These “gauchos” are not caricatures of neither natives from the city, nor fops from the country.
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Da crítica à história : Moysés Vellinho e a trama entre a província e a nação 1925 a 1964

Rodrigues, Mara Cristina de Matos January 2006 (has links)
Esta tese versa sobre as concepções teóricas acerca da história em alguns textos de crítica literária de Moysés Vellinho e no seu ensaio histórico-sociológico Capitania d´El-rei. O estudo da obra desse escritor, no período entre os anos 1925 e 1964, justifica-se por ter sido o autor muito influente em toda uma geração de historiadores e intelectuais autodidatas que produziam conhecimento histórico no Rio Grande do Sul antes da implantação da pesquisa universitária nessa área. A abordagem adotada focaliza o texto, a construção de sentido na narrativa, o tratamento do evento, da estrutura e da temporalidade, articulando-se esses aspectos com o lugar social de produção do conhecimento histórico. O objetivo mais amplo deste trabalho se insere nas investigações que buscam compreender como os historiadores delimitavam seus objetos de estudo, como acionavam provas documentárias, estratégias explicativas e narrativas. Busca-se contribuir para o exame das condições de produção do conhecimento histórico, afastando-se de uma tradição de análise que esteve em voga nos estudos historiográficos da chamada “historiografia crítica” dos anos 1980, que se voltou quase exclusivamente para as relações entre a ideologia política, a posição de classe social e as teses dos historiadores dessa época. Isso implica estabelecer não apenas o quê, mas também como essa historiografia foi construída, considerando a existência de uma articulação entre epistemologia e constrangimentos disciplinares exercidos por parte da comunidade de historiadores e suas instituições, bem como da sociedade englobante (regional e nacional). / This thesis approaches theoretical conceptions of history in some texts of literary criticism written by Moysés Vellinho, as well as in his historical-sociological essay Capitania d’El-rei. The study of the works produced by this writer between 1925 and 1964 is justified by the fact that Vellinho was very influent in a whole generation of self-taught historians and intellectuals who produced historic knowledge in Rio Grande do Sul before the implantation of academic research in this area. The approach adopted focuses on the text, the construction of meaning in narrative, the treatment of the event, the structure and temporality, articulating those aspects with the social place of production of historic knowledge. The widest objective of this work is located in the investigations that have attempted to understand how historians delimitated their objects of study, how they activated documental evidence, explanatory strategies, and narratives. This work aims at contributing towards the examination of the production conditions of historic knowledge, moving away from a tradition of analysis that was predominant in historiographic studies of the so-called “critic historiography” of the 1980’s, which devoted itself almost exclusively to the relationships among politic ideology, position of social class, and theses of historians of that time. This implies the establishment of not only what, but also how this historiography was constructed, considering the existence of an articulation between epistemology and disciplinary restrictions exerted by the community of historians and their institutions, as well as by their surrounding society (both regional and national).

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