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A obra Moçambicanismos: para um léxico de usos do português moçambicano e suas implicações socioculturais, políticas e linguísticas nos espaços lusobantófonosArakaki, Nancy Aparecida 25 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis is focused on the book MOÇAMBICANISMOS: Para um Léxico de Usos
do Português Moçambicano [MOZAMBICANISMS: For a Lexicon of Use of the
Mozambican Portuguese by Armando Jorge Lopes, Salvador Júlio Sitoe and Paulino
José Nhamuende (2002)], based upon a historiographical approach. The reasons for
choosing Linguistic Historiography is because historiographical methods enable the
researcher to diachronically systematize the whole process which led to the Portuguese
language change into Mozambican Portuguese (PM). The historical and linguistic
reconstruction of the Mozambican Portuguese, through a contextualized immanency
has driven us to the finding that the book is a critical didactic and pedagogic tool within
the Mozambican multilingual and multicultural context and it easily favours bilingual
education.
The book is an appropriate model for the linguistic and communicative competence
development of Portuguese speakers in the lusophone world (second language speakers)
for it is viewed within a national solidarity language policy. This is not limited to the
description of a standardized norm which is intelligible both at the domestic and
international level. It also clears the path for the valuing of the bantu languages for
forthcoming scientific works towards the production of a grammar and of a more
expanded dictionary.
This thesis seeks to demonstrate the sociocultural, linguistic and political implications
within the scope of its model regarding the language policy and planning, with the aim
at driving the Mozambican speakers to simultaneously join the community of
Portuguese speakers and the bantu ethnolinguistic community, whose part it makes by
nature.
The book conveys visibility to Mozambique within Portuguese, English and Spanish
speaking and symbolic world, mostly because it methodically and scientifically makes
the Mozambican Portuguese known and makes it become recognised, as it suggests a
peaceful coexistence and the ability to identify, understand and accept diversity in
multilingual and multicultural settings / Esta tese tem como objeto de estudo a obra MOÇAMBICANISMOS: Para um Léxico
de Usos do Português Moçambicano de Armando Jorge Lopes, Salvador Júlio Sitoe e
Paulino José Nhamuende (2002), sob uma visão historiográfica. A razão de abordagem
na área da Historiografia Linguística se pauta nos métodos historiográficos que nos
permitem sistematizar, diacronicamente, como se deu o processo de mudanças na língua
portuguesa culminando na variedade Português Moçambicano (PM). A reconstrução
histórico-linguística do Português em Moçambique, sob uma vertente de imanência
contextualizada , possibilitou a constatação de que a obra referenciada é um
instrumento didático-pedagógico imprescindível no contexto multilíngue e multicultural
moçambicano e favorece o processo de ensino bilíngue de forma menos traumática.
A obra se configura num modelo ideal de desenvolvimento da competência linguística e
comunicativa dos luso-falantes de Português (língua segunda) porque se instaura no
plano de uma política linguística de solidariedade nacional. Como não se restringe à
descrição de uma norma estandardizada, inteligível nacional e internacionalmente, ela
também abre caminhos para valorização das línguas bantu e para futuros trabalhos em
direção à produção de gramática do PM e de dicionário mais amplo.
O nosso trabalho procura demonstrar as implicações socioculturais, linguísticas e
políticas no âmbito do modelo dessa obra no que tange à perspectiva de política e de
planejamento linguístico direcionados a conduzir o moçambicano a vir participar, ao
mesmo tempo, da comunidade da língua oficial (o Português) e da comunidade
etnolinguística bantu a que pertence por naturalidade.
A obra confere visibilidade a Moçambique no universo simbólico da Lusofonia, da
Anglofonia e da Iberofonia, sobretudo, porque, de forma metódica e científica, torna
conhecido e reconhecido o PM à medida que propõe a convivência pacífica e a
habilidade de identificar, compreender e aceitar afinidades e diversidades em espaços
multilíngues e multiculturais
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