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Homeologia e evolução dos cromossomos marcadores dos citros

Silva, Silvokleio da Costa 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-08T14:28:46Z No. of bitstreams: 2 TESE_PPGCB_CCB_UFPE_Silvokleio da Costa Silva.pdf: 2416257 bytes, checksum: 816b850e0c404efe1ff888b803d05780 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T14:28:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE_PPGCB_CCB_UFPE_Silvokleio da Costa Silva.pdf: 2416257 bytes, checksum: 816b850e0c404efe1ff888b803d05780 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CNPq / Recentemente, um mapa citogenético estabelecido para Poncirus trifoliata disponibilizou marcadores cromossomo-específicos para estudos evolutivos das espécies cítricas. Objetivando reconhecer as homeologias cromossômicas e entender as alterações cariotípicas existente entre os gêneros Poncirus e Citrus e entre os principais representantes dos citros, os mapas citogenéticos de P. trifoliata cv. Flying Dragon, C. reticulata cv. Cravo (tangerina) e C. maxima cv. Pink (toranja) foram construídos e comparados entre si e com o mapa previamente estabelecido para C. medica var. Etrog (cidra). Os cromossomos marcadores de P. trifoliata também foram mapeados em C. sinensis (L.) cv. Valencia (laranjeira doce), o principal híbrido de interesse econômico do grupo. Metáfases mitóticas destas espécies foram coradas com os fluorocromos CMA e DAPI e submetidas a hibridização in situ fluorescente (FISH) empregando sondas de cromossomos artificiais de bactérias (BACs) e de DNAr 5S e 45S. As fórmulas cariotípicas encontradas para as cultivares analisadas de P. trifoliata (4B+8D+6F), C. reticulata (2C+10D+6F), C. maxima (4A+2C+4D+8F) e C. sinensis (2B+2C+7D+7F) corroboram com as anteriormente reportadas na literatura, entretanto, um pequeno sítio proximal adicional de DNAr 45S foi detectado em C. reticulata. Apenas os cromossomos 1, 4 e 8 foram conservados quanto ao tipo cromossômico e localização dos BACs entre as espécies estudadas. Nos demais casos, as posições dos BACs foram conservadas, mas não os tipos cromossômicos. Quebra de colinearidade foi observada apenas no par 3, entre BACs e um sítio de DNAr 45S, sugerindo que inversões ou transposições também podem ter ocorrido. Os resultados aqui reportados indicam uma alta sintenia no grupo. As principais divergências cariotípicas observadas provavelmente estão relacionadas a eventos de amplificação e/ou desamplificação de sequências repetitivas que compõem os blocos CMA+. Essas alterações foram mais frequentes em C. medica que nas demais espécies, porém, considerando a variabilidade encontrada, as semelhanças cariotípicas observadas entre espécies filogeneticamente distantes podem ser fruto de reversões e não da conservação de um cariótipo ancestral. Os dados de mapeamento dos BACs nos pares cromossômicos 2 e 3 de C. sinensis, associados aos seus tipos cromossômicos, corroboram toranja e tangerina como os prováveis parentais deste híbrido.

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