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O trabalho do psicólogo na clínica de geriatria: relato de experiência em saúde e desenvolvimento humano / The psychologist practice in a geriatrics clinic: a report regarding health and human developmentMaristela Spera Martins 09 May 2011 (has links)
Partindo dos relatos de atendimentos a pacientes idosos realizados em hospital público da cidade de São Paulo, bem como da experiência enquanto psicóloga aprimoranda da equipe de Geriatria do referido local, os objetivos da presente Dissertação são: caracterizar a velhice como etapa do desenvolvimento humano; discorrer a respeito das especificidades teóricas e metodológicas da atuação em clínica geriátrica sob o enfoque psicanalítico; discutir a problemática dos limites impostos pela percepção da finitude e da morte dentro e fora do contexto hospitalar; a influência do contexto sócio-histórico na constituição da subjetividade do idoso; e as características da interação da equipe de saúde no serviço de Geriatria. Apresenta-se a importância do conhecimento em Geriatria e gerontologia por todos os profissionais da saúde, bem como da comunicação entre os saberes nesse contexto. Reafirmase a importância do saber psicológico sobre a velhice e a inter-relação necessária entre os pacientes idosos, profissionais e familiares numa instituição em que a ordem médica é dominante e prima por excluir a subjetividade. O conhecimento de que existem limitações dos profissionais em lidar com o paciente idoso, comumente associado à morte, e o desinvestimento libidinal presentes estabelecem a necessidade de haver propostas de reflexões sobre o assunto, como a uniformização dos trabalhos e de seus discursos profissionais para atingir, progressivamente, os níveis inter e transdisciplinares de funcionamento nas equipes. Além da utilização dos instrumentos de exclusividade dos psicólogos, ou seja, os testes psicológicos para a avaliação e intervenção nos atendimentos, o profissional da Psicologia, no referencial em questão, tem como uma das tarefas a reafirmação constante da importância da inclusão da dimensão subjetiva na compreensão do paciente idoso diante de toda a objetividade presente no cenário do hospital / Starting from the psychological care of elderly patients in a public hospital from São Paulo and the experience as psychologist part of its Geriatrics care team, the aims of this Thesis were: define old age such as a human development stage; report regarding the theoretical and methodological particularities about the psychoanalytical approach in geriatrics clinics; the issues of the restrictions imposed by the finitude and death consciousness inside and out the hospital context; the influence of the social historical context over the elderly subjectivity; and the health care team´s relationship features on the Geriatrics Service. It is important that all the team workers have the knowledge about Geriatrics and gerontology, such as the good communication between them. The Old Age Psychology is one of the most important guidelines about elderly and the relationship between patients, family and the health care team, especially in an institution that the Medicine is prevalent and excludes the subjectivity. The fact that we know there are limitations of the professionals in dealing with the elderly patient, commonly associated with death and the lack of present libidinal investment, requests the creation of initiatives for changes, such as establishing common goals and languages between the different areas. Until we gradually achieve the levels of interdisciplinary and transdisciplinary communications. Besides the use of particular Psychology instruments, the psychologist, inside the psychoanalysis reference, has the task of reaffirm the importance of including the subjectivity on elderly patient treatment, against all the objectivity of the hospital
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Cuidando de ser psicólogo no hospital: uma cartografia de experiências sobre a construção de um lugar, contadas sob inspiração da psicologia analítica de C. G. Jung / Being psychologist in a hospital: a cartography of experiences of the making of a place, under C. G. Jungs analytical psychology inspirationSilva, Simone Correa 29 April 2011 (has links)
O ofício do psicólogo numa instituição hospitalar é como uma arte que se modula dia-apósdia de trabalho e revela realidades desafiadoras no que se refere à sua inserção e à sua prática. A proposta deste estudo foi discutir o processo de construção do lugar do psicólogo no hospital geral com inspiração no referencial da psicologia analítica. Adotei a cartografia como metodologia de trabalho, utilizando narrativas obtidas a partir de diários de bordo que descreveram inquietações, questionamentos e reflexões sobre situações vivenciadas ao longo do percurso de minha prática enquanto psicóloga num hospital geral do município de São Paulo. O termo lugar, que transcende o espaço físico, foi entendido como disponibilidade emocional mediante situações diversas que se dão em termos de tempo e espaço no hospital. Refere-se a um jeito próprio de ocupar uma morada e que se configura por uma atitude clínica, no seu sentido etimológico. Apropriar-se de seu lugar é um processo de construção, fundamentação e manutenção, permeado por variáveis tais como: formação, supervisão, análise pessoal, conhecimento sobre a realidade e contexto da instituição e apropriação de uma persona criativa para transitar nesse contexto que corresponde a um self institucional. Essa construção se mostra em sincronia com o processo de individuação do psicólogo, em seus aspectos de desenvolvimento profissional. Considerando-se, inclusive, que, no seu trabalho dentro do hospital, sua individuação se cruza com a dos outros personagens que também transitam neste contexto. Através de sua postura de prontidão, o psicólogo ausculta as demandas que lhe são confiadas, clarificando sentidos e cuidando para que o encontro aconteça como possível o for e num processo percorrido junto e de modo que ao outro seja devolvido seu potencial de responsabilidade e cuidado. Importante atentar, inclusive, para sua atitude dentro da equipe e em relação ao modo pelo qual recebe e dá atenção às solicitações de intervenções. Também se faz necessária uma conciliação e flexibilização entre o tempo kairótico e o cronológico: entre a necessidade emocional do paciente, a disponibilidade pessoal do psicólogo e as emergências e urgências práticas do contexto hospitalar. O mito de Héstia pode inspirar-lhe uma atitude acalentadora ao sofrimento e incômodo humanos. Tal como a disponibilidade emocional do psicólogo, a lareira de Héstia é o lugar da passagem e deve sempre ser mantida acesa; ela proporciona o estar para que se restabeleça um cuidar de ser e de resgatar novos modos de continuar sendo. Já a presença inspiradora de Hermes abre caminhos para a transição rumo ao porvir, encaminhando sentidos aos impasses do cotidiano hospitalar. Um questionamento que também se mostrou relevante, pois embasa o lugar da Psicologia em qualquer contexto, refere-se ao que interpela o lugar que cabe à Psicologia enquanto ciência e a qual convocação esta se dirige, atualmente. O lugar do psicólogo no hospital, assim como em qualquer outro local, existe por sua legitimidade. Precisamos apenas reconhecê-lo e habitá-lo. Para isso, não podemos esperar que nos seja indicado; nós devemos clarificá-lo por uma atitude própria / The profession of a psychologist in a hospital institution is like an art that adjusts with every day of work and reveals challenging realities in relation to its insertion and its practice. The aim of this study was to discuss the process of the construction of the psychologists place in a general hospital inspired by references to analytical psychology. I adopted cartography as the work methodology, using narratives obtained from logbooks which described restlessness, questioning and reflections about situations experienced over the course of my work while I was a psychologist at a general hospital in the municipality of Sao Paulo. The term place, which transcends the physical environment, was understood as emotional availability by means of various situations that occur in terms of time and space in the hospital. It refers to a particular way of occupying a residence and which is shaped by a clinical attitude, in its etymological sense. The appropriation of ones place is a process of construction, foundation, and maintenance, permeated by variables such as: formation, supervision, personal analysis, knowledge in relation to the institutions reality and context and the appropriation of a creative persona to make ones way through this context which corresponds to an institutional self. This construction shows itself to be in synchrony with the psychologists process of individuation, in its aspects of professional development. Also taking into account that in such work for the hospital, ones individuation crosses with that of the other characters that are also making their way through this context. Through a posture of readiness, demands are entrusted to the psychologist who listen to them, clarifying meanings so that the meeting happens as possible it can be and in a process travelled together and in such a way that the other person is given back their potential for responsibility and care. It is also important to pay attention to ones attitude within the team and in relation to the way in which you receive and deal with the requests for interventions. It is also necessary a reconciliation and flexibility between kairotic time and chronological time, between the patients emotional needs, the psychologists personal availability and the practical emergencies and pressures of the hospital context. The myth of Hestia may inspire a soothing attitude to human suffering and discomfort. In the same way as the psychologists emotional availability, Hestias hearth is a place of passage and should always be kept lit; it provides the being in order to reestablish a care to be and to rescue new ways to continue being. Meanwhile Hermes inspiring presence paves the way for the transition towards what is still to come, forwarding meanings to the impasses of daily hospital life. A question that also showed to be relevant, as it lays the foundations for Psychologys place in any whatsoever context, refers to that which challenges Psychologys place as a science and to what calling it is currently directed. The psychologists place in the hospital, as in any other place, exists due to its legitimacy. We need merely recognize it and inhabit it. For this reason, we cannot expect that it is shown to us; we have to clarify it by our own attitude
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A urgência subjetiva na urgência e emergência médicas: a inserção da escuta psicanalítica no pronto-socorro / The subjective urgency in the medical urgency and emergency: the insertion of the psychoanalytical listening in the emergency serviceCosta, Clara Kislanov da 21 July 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-07-28T12:37:48Z
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Previous issue date: 2017-07-21 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The presence of the psychoanalyst in the hospital’s emergency room still raises questions about what this professional is capable of doing in such place. The main goal of this research is to understand what is the role of the psychoanalyst in the emergency service, given the hurdles he/she can find due to a different look and a specific sense of ethics in this environment. To achieve this goal, a qualitative research was carried out, based on a theoretical discussion and a psychoanalytical reading which, in its turn, originated from the researcher experience and also from interviews with professionals from the field of Psychology. Authors like Freud, Winnicott and Roussillon were mentioned in order to give a better understanding to the main topics researched, such as the emergence of anguish, the avoidance of the traumatic and the possibilities of symbolization. In addition, this research also intends to show the importance of a care and listening that are not necessarily exclusive to the psychoanalyst. This knowledge may be used by other professionals who work in emergency units in benefit of the patient and his/her relatives / A presença do psicanalista no pronto-socorro hospitalar ainda suscita indagações acerca do que pode fazer tal profissional nesse local. Este estudo busca compreender quais são as possibilidades de atuação para o psicanalista em um serviço de urgência e emergência, considerando-se os impasses que esse profissional poderá encontrar nesse ambiente ao trabalhar segundo uma ética e olhar específicos. Trata-se de pesquisa qualitativa fundamentada em uma reflexão teórica realizada a partir de uma leitura psicanalítica e que teve como base empírica vinhetas originárias de experiências da pesquisadora e de profissionais de Psicologia entrevistados. Autores como Freud, Winnicott e Roussillon são utilizados para a compreensão de temas caros à pesquisa, tais como a emergência da angústia, a evitação do traumático e as possibilidades de simbolização. Visa-se ainda contribuir para a valorização de uma escuta e cuidado que não são necessariamente exclusivos do psicanalista. Dessa forma, podem ser utilizados também pelos demais profissionais que trabalham em prontos-socorros em prol do paciente e de seu familiar
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The psychology of the environment in children's health care setting : James Whitcomb Riley Hospital for Children - Cancer UnitKarnas, Diana Maria Girardi January 1992 (has links)
Hospitals are constantly evolving to keep pace with the latest medical technologies. Whether it is a refurbishment of an existing facility or the addition of a new unit, the design process usually focuses on the technological requirements rather than the human elements of such an undertaking. The Riley Hospital for Children in Indianapolis presents an architectural opportunity to incorporate psychology of the environment into the design and construction of a new Cancer Unit. By balancing the technological requirements with the physical and psychological needs of the pediatric bone marrow transplant and hematology/oncology patients, one can create a healing environment more conducive to a rapid recovery. / Department of Architecture
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Cuidando de ser psicólogo no hospital: uma cartografia de experiências sobre a construção de um lugar, contadas sob inspiração da psicologia analítica de C. G. Jung / Being psychologist in a hospital: a cartography of experiences of the making of a place, under C. G. Jungs analytical psychology inspirationSimone Correa Silva 29 April 2011 (has links)
O ofício do psicólogo numa instituição hospitalar é como uma arte que se modula dia-apósdia de trabalho e revela realidades desafiadoras no que se refere à sua inserção e à sua prática. A proposta deste estudo foi discutir o processo de construção do lugar do psicólogo no hospital geral com inspiração no referencial da psicologia analítica. Adotei a cartografia como metodologia de trabalho, utilizando narrativas obtidas a partir de diários de bordo que descreveram inquietações, questionamentos e reflexões sobre situações vivenciadas ao longo do percurso de minha prática enquanto psicóloga num hospital geral do município de São Paulo. O termo lugar, que transcende o espaço físico, foi entendido como disponibilidade emocional mediante situações diversas que se dão em termos de tempo e espaço no hospital. Refere-se a um jeito próprio de ocupar uma morada e que se configura por uma atitude clínica, no seu sentido etimológico. Apropriar-se de seu lugar é um processo de construção, fundamentação e manutenção, permeado por variáveis tais como: formação, supervisão, análise pessoal, conhecimento sobre a realidade e contexto da instituição e apropriação de uma persona criativa para transitar nesse contexto que corresponde a um self institucional. Essa construção se mostra em sincronia com o processo de individuação do psicólogo, em seus aspectos de desenvolvimento profissional. Considerando-se, inclusive, que, no seu trabalho dentro do hospital, sua individuação se cruza com a dos outros personagens que também transitam neste contexto. Através de sua postura de prontidão, o psicólogo ausculta as demandas que lhe são confiadas, clarificando sentidos e cuidando para que o encontro aconteça como possível o for e num processo percorrido junto e de modo que ao outro seja devolvido seu potencial de responsabilidade e cuidado. Importante atentar, inclusive, para sua atitude dentro da equipe e em relação ao modo pelo qual recebe e dá atenção às solicitações de intervenções. Também se faz necessária uma conciliação e flexibilização entre o tempo kairótico e o cronológico: entre a necessidade emocional do paciente, a disponibilidade pessoal do psicólogo e as emergências e urgências práticas do contexto hospitalar. O mito de Héstia pode inspirar-lhe uma atitude acalentadora ao sofrimento e incômodo humanos. Tal como a disponibilidade emocional do psicólogo, a lareira de Héstia é o lugar da passagem e deve sempre ser mantida acesa; ela proporciona o estar para que se restabeleça um cuidar de ser e de resgatar novos modos de continuar sendo. Já a presença inspiradora de Hermes abre caminhos para a transição rumo ao porvir, encaminhando sentidos aos impasses do cotidiano hospitalar. Um questionamento que também se mostrou relevante, pois embasa o lugar da Psicologia em qualquer contexto, refere-se ao que interpela o lugar que cabe à Psicologia enquanto ciência e a qual convocação esta se dirige, atualmente. O lugar do psicólogo no hospital, assim como em qualquer outro local, existe por sua legitimidade. Precisamos apenas reconhecê-lo e habitá-lo. Para isso, não podemos esperar que nos seja indicado; nós devemos clarificá-lo por uma atitude própria / The profession of a psychologist in a hospital institution is like an art that adjusts with every day of work and reveals challenging realities in relation to its insertion and its practice. The aim of this study was to discuss the process of the construction of the psychologists place in a general hospital inspired by references to analytical psychology. I adopted cartography as the work methodology, using narratives obtained from logbooks which described restlessness, questioning and reflections about situations experienced over the course of my work while I was a psychologist at a general hospital in the municipality of Sao Paulo. The term place, which transcends the physical environment, was understood as emotional availability by means of various situations that occur in terms of time and space in the hospital. It refers to a particular way of occupying a residence and which is shaped by a clinical attitude, in its etymological sense. The appropriation of ones place is a process of construction, foundation, and maintenance, permeated by variables such as: formation, supervision, personal analysis, knowledge in relation to the institutions reality and context and the appropriation of a creative persona to make ones way through this context which corresponds to an institutional self. This construction shows itself to be in synchrony with the psychologists process of individuation, in its aspects of professional development. Also taking into account that in such work for the hospital, ones individuation crosses with that of the other characters that are also making their way through this context. Through a posture of readiness, demands are entrusted to the psychologist who listen to them, clarifying meanings so that the meeting happens as possible it can be and in a process travelled together and in such a way that the other person is given back their potential for responsibility and care. It is also important to pay attention to ones attitude within the team and in relation to the way in which you receive and deal with the requests for interventions. It is also necessary a reconciliation and flexibility between kairotic time and chronological time, between the patients emotional needs, the psychologists personal availability and the practical emergencies and pressures of the hospital context. The myth of Hestia may inspire a soothing attitude to human suffering and discomfort. In the same way as the psychologists emotional availability, Hestias hearth is a place of passage and should always be kept lit; it provides the being in order to reestablish a care to be and to rescue new ways to continue being. Meanwhile Hermes inspiring presence paves the way for the transition towards what is still to come, forwarding meanings to the impasses of daily hospital life. A question that also showed to be relevant, as it lays the foundations for Psychologys place in any whatsoever context, refers to that which challenges Psychologys place as a science and to what calling it is currently directed. The psychologists place in the hospital, as in any other place, exists due to its legitimacy. We need merely recognize it and inhabit it. For this reason, we cannot expect that it is shown to us; we have to clarify it by our own attitude
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