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Iscas tóxicas no controle de Linepithema micans (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae) e Eurhizococcus brasiliensis (Wille, 1922) (Hemiptera: Margarodidae) na cultura da videira / Toxic baits on the control of Linepithema micans (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae) and Eurhizococcus brasiliensis (Wille, 1922) (Hemiptera: Margarodidae) on grapevineAndzeiewski, Simone 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis (Wille, 1922) (Hemiptera: Margarodidae)
é uma cochonilha subterrânea que ataca raízes de plantas cultivadas e silvestres. A
espécie é considerada a principal praga da videira no Brasil. No primeiro ínstar, a
dispersão da cochonilha é realizada com o auxílio de formigas doceiras principalmente
a Linepithema micans (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae) que se associa à
cochonilha na busca de excrementos açucarados. Nesse trabalho, foi avaliado o efeito
de iscas tóxicas a base de hidrametilnona no controle de L. micans, e
consequentemente, na infestação de E. brasiliensis em novos plantios de videira.
Inicialmente foi realizado um experimento em vasos em casa de vegetação em
outubro de 2014 com a finalidade de selecionar formulações de iscas tóxicas à base
de hidrametilnona (“grânulo pequeno”, “grânulo grande”, tipo “cereal” e gel) para o
controle de L. micans. As iscas tóxicas foram oferecidas ad libitum em porta-iscas com
substituição semanal. As avaliações foram realizadas semanalmente registrando o
número de formigas forrageando a cada 10 minutos durante uma hora sobre uma
solução aquosa de açúcar invertido 70%. A melhor formulação de isca tóxica
selecionada em casa de vegetação foi avaliada a campo em dois experimentos,
realizados em áreas naturalmente infestadas pela pérola-da-terra e por L. micans. No
primeiro, foram efetuadas aplicações semanais de 450 g/ha da isca tóxica em Flores
da Cunha, RS, e no segundo, foi avaliado uma e três aplicações semanais da mesma
dose em Caxias do Sul, RS. Mudas do porta enxerto Paulsen 1103 foram plantadas
em agosto de 2014 para o experimento em Flores da Cunha e em novembro de 2015
no experimento de Caxias do Sul, respectivamente. O monitoramento populacional
das formigas foi feito semanalmente através de armadilhas subterrâneas do tipo
“pitfall” utilizando mel e sardinha embebidos em algodão. A avaliação dos
experimentos foi realizada em maio de 2015 (Flores da Cunha) e 2016 (Caxias do
Sul), contando o número de cochonilhas presentes nas raízes. No experimento em
casa de vegetação, a isca tóxica a base de hidrametilnona formulada em “grânulo
pequeno” e “grânulo grande” controlaram a população de formigas nas primeiras
quatro semanas após o fornecimento da isca. A isca tóxica formulada em gel também
proporcionou mortalidade de 100% da população de formigas, no entanto seu controle
foi mais lento, quando comparado as outras formulações. A isca “cereal” não
proporcionou controle das formigas. A isca tóxica formulada em “grânulo pequeno”
selecionada como a mais eficaz em casa de vegetação, fornecida semanalmente no
campo, controlou a população de L. micans em 100% reduzindo a infestação da
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pérola-da-terra em 99,9%. Quando o número de aplicações da isca foi reduzido para
1 a 3, houve um controle de 100% na população de formigas no tratamento que
recebeu três aplicações até a quarta semana após o fornecimento da isca, porém as
colônias se restabeleceram ao longo do experimento e os tratamentos (uma e três
vezes) não foram eficazes no controle das espécies. Conclui-se que a formulação
granulada à base de hidrametilnona “grânulo pequeno” é eficiente no controle de L
micans em casa de vegetação e em aplicações semanais no campo. Aplicações de
uma e três vezes da isca tóxica não proporcionaram controle satisfatório das espécies
sendo necessário ajustar o número de tratamentos para um controle eficaz e
econômico de E. brasiliensis e L. micans. / In Brazil, Eurhizococcus brasiliensis (Wille) (Hemiptera: Margarodidae) is considered
to be the main pest of vine plants, attacking the roots of cultivated and wild plants.
Linepithema micans (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae) is the primary agent
responsible for spreading the Eurhizococcus brasiliensis, which are attracted by the
honeydew excreted by the scale insect. In this work, the effect of a hydramethylnonbased
granular toxic bait on the control of L. micans and E. brasiliensis in grapevines
was evaluated on young grapevines. An experiment was conducted in a greenhouse
in October 2014 and planted in individual pots were used to select different
formulations of toxic baits based on hydramethylnon (small granule, large granule,
cereal and gel) for the control of L. micans. The toxic baits were provided ad libitum in
bait holders, with baits being replaced weekly. Weekly evaluations were carried out
during a period of 10 weeks, with the number of foraging ants being counted every 10
minutes during 1 hour, in an aqueous solution of 70% inverted sugar. The best
formulation of toxic bait selected in greenhouse was evaluated in the field in two
experiments, carried out in areas naturally infested withe the scale and L. micans. In
the first experiment 450 g/ha/week of the toxic bait were applied in Flores da Cunha,
RS, and in the second, one and three weekly applications of the same dose were
evaluated in Caxias do Sul, RS. In August 2014, seedlings from the Paulsen 1103
rootstock were planted in Flores da Cunha and in November 2015 in Caxias do Sul.
The ants was monitored weekly in-ground pitfall traps using a honey and water solution
(70%) and sardine conserved in oil absorbed in cotton wool as food attractants.The
evaluation of the experiments was carried out in May of 2015 (Flores da Cunha) and
2016 (Caxias do Sul), counting the number of scale insects present in the roots.The
experiment conducted in a greenhouse, the hydramethylnon based toxic bait in the
formulation small granule and large granule controlled the ant population in the first 4
weeks of application.The gel formulation of the hydramethylnon toxic bait also provided
100% mortality of the population of ants; however, its control was slower when
compared with the other two formulations and the cereal formulation did not differ from
the control. The small granule toxic bait, applied weekly, effectively reduced the
infestation of L. micans, controlling 100% of the population of ants and reducing the
infestation of E. brasiliensis by 99.9%. When the number of bait applications was
reduced to 1 to 3, there was a 100% reduction in the ants in the treatment that received
three applications until the fourth week after application of the bait, but the colonies
were re-establishment.The small granule toxic bait, applied weekly, effectively reduced
the infestation of L. micans in greenhouse and field.The reduction of the number of
applications (one and three times) did not provide satisfactory control and it will be
10 necessary to adjust the number of treatments for an efficient and economical control
of the two species.
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