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Dom Adriano Hypólito no rastro da violência em Nova IguaçuKronemberger, Adriana Bastos 16 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-16 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / During the civil and military dictatorship in Brazil (1964-1985) there was a violence increase in the Baixada Fluminense. During this period, a Catholic movement inspired by Liberation Theology was developed in the city of Nova Iguaçu, which was easily spreaded alongside the poor people, against the will of the dictatorship and in defense of Human Rights. This movement had as central figure the bishop of that city: Dom Adriano Hypólito. The objective of this work is to analyze and discuss the ideas of this Catholic bishop with other authors and researchers who have dedicated themselves to the question of religiosity and social formation in Brazil, paying special attention to the issue of violence in the 1970s and 1980s, pointing out that the words of Dom Adriano can help in the understanding that Violence is linked to historical factors, misguided public policies and neglection. The sources of this work are from the diocesan newspaper of Nova Iguaçu called A Folha, interviews given by Dom Adriano, some articles of the period and two documentaries: Nova Iguaçu, the city of my eyes (2003) and Diocese of New Iguaçu: 50 years of mission (2013). In order to deal with my sources, I used the method of reading and analyzing Dom Adriano's speeches with works that refer to the social, spatial and ideological formations of the Catholic Church, Brazil and the Baixada Fluminense. An analysis was then made of the pastoral work of the Church of Nova Iguaçu in the 1970s and 1980s, when the bishop assumed a political position of resistance to the dictatorship and denunciations of the actions of the death squads in the region. The reason behind this work was produced lies in the proposal of discussing on the role of religiosity in brazilian society, since it is important to rediscuss a Church that, at a certain historical moment, has positioned Itself between the collectivity and individualism, sought to strengthen community ties and fought against the violence covered and often undertaken by the State / Durante a ditadura civil e militar no Brasil (1964-1985) ocorreu um agravamento da violência na Baixada Fluminense. Neste mesmo período desenvolveu-se na cidade de Nova Iguaçu um movimento católico inspirado pela Teologia da libertação, que se posicionava ao lado do povo pobre, contra as arbitrariedades da ditadura e em defesa dos Direitos Humanos. Este movimento teve como figura central o bispo dessa cidade: Dom Adriano Hypólito. Objetivo deste trabalho é analisar e discutir as ideias desse bispo católico com outros autores e pesquisadores que se dedicaram à questão da religiosidade e à formação social do Brasil, dando especial atenção à questão da violência na Baixada Fluminense nas décadas de 1970 e 1980, apontando que as palavras de Dom Adriano podem ajudar na compreensão de que a violência está vinculada a fatores históricos, políticas públicas equivocadas e descaso. As fontes deste trabalho são exemplares do jornal diocesano de Nova Iguaçu denominado A Folha, entrevistas concedidas por Dom Adriano a jornais e revistas, algumas matérias de jornais do período e dois documentários: Nova Iguaçu, a cidade dos meus olhos (2003) e Diocese de Nova Iguaçu: 50 anos de missão (2013). Para lidar com as minhas fontes utilizei o método de leitura e análise dos discursos de Dom Adriano em diálogo com obras que se referenciam às formações social, espacial e ideológica da Igreja Católica, do Brasil e da Baixada Fluminense. Então foi feita uma análise do trabalho pastoral da Igreja de Nova Iguaçu nas décadas de 1970 e 1980, quando o referido bispo assumiu uma posição política de resistência à ditadura e de denúncias das ações dos Esquadrões da Morte na região. A justificativa para este trabalho está na proposta de reflexão acerca do papel da religiosidade na sociedade brasileira, pois em tempos de multiplicação de ideias intolerantes e excludentes se faz importante rediscutir uma Igreja que, em certo momento histórico, se posicionou entre a coletividade e o individualismo, buscou fortalecer os laços de comunidade e lutou contra a violência acobertada e, muitas vezes, empreendida pelo Estado
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