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A vegetação em afloramentos rochosos no Semi-Árido: diversidade e respostas ao ambienteRuth Gomes dos Santos, Polyhanna 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho tem por objetivo analisar a composição florística e a estrutura em dois
afloramentos rochosos, localizados no semi-árido de PE, Nordeste do Brasil. Também foi
testada a possível relação entre a vegetação estudada e quatro variáveis ambientais: área,
profundidade do solo, inclinação da rocha e localidade. Ao todo foram encontradas 201
espécies de plantas vasculares, sendo Fabaceae (18spp.; 9%), Asteraceae (17 spp.; 8,5%),
Orchidaceae (13 spp.; 6,5%), Euphorbiaceae (12spp.; 6%), Bromeliaceae (10spp.; 5%) e
Poaceae (8spp.; 4%) as famílias com maior número de espécies. Três das espécies
encontradas são restritas a afloramentos rochosos da região. Foram contabilizados 1795
indivíduos pertencentes a 63 diferentes táxons. A maioria das espécies que apresentaram
muitos indivíduos teve freqüência baixa nas parcelas e vice-versa. A similaridade de Jaccard
entre as localidades foi de 0,347. Os valores do índice de diversidade foram H: 2,572 e H:
2,547 nats/indivíduo. A área é único fator que influencia significativamente a riqueza e
abundância, porém é não significativo para composição. Essa mostrou relação com todas as
outras variáveis. Assim, as espécies apresentam preferências por determinados tipo de
topografia e profundidade do solo. As famílias que predominaram na flora são também
comuns e ricas em afloramentos e também na vegetação dos arredores. No entanto, a presença
de espécies restritas é indicativa da peculiaridade desses ambientes. Comparando o valor do
índice de similaridade com os de outros estudos, pode-se inferir que as duas áreas
compartilham flora similar. A diversidade é comparável a afloramentos e a vegetação
herbácea da região. Ilhas de vegetação com maior área apresentam uma série de
peculiaridades que permitem que elas apresentem mais espécies, como maior quantidade de
micro-sítios. Com base na regressão múltipla e na CCA, possivelmente a inclinação e a
profundidade do solo não determinam quantas espécies e quantos indivíduos colonizarão
determinada ilha, mas sim quais serão essas possíveis espécies. Essa associação entre o
conjunto florístico com a topografia e com as características edáficas apóia muitas
observações descritivas em afloramentos rochosos. Porém, como a CCA mostra que a maior
porcentagem da variação das espécies é explicada pela localidade, possivelmente variáveis
externas as análises devem estar também afetando a vegetação
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