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A (re) invenção de Inês de Castro no imaginário nordestino

Brito, Terezinha Maria de 22 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 804668 bytes, checksum: 016c2e29915f239e04543683dbf42582 (MD5) Previous issue date: 2006-05-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this dissertation was to study the permanence of the myth of Inês de Castro on the Northeastern imaginary. To accomplish this purpose, it was analyzed the proverb Agora é tarde, Inês é morta (now is too late, Inês is dead), the chapters I, II, III of the poem Invenção de Orfeu (The invention of Orpheus), by Jorge de Lima and the sculpture La Victime, by Francisco Brennand. This project was initiated presenting the myth as a point of convergence for this triad, intercalating such different narratives. After that, it was verified the function and the trajectory of the myth of Inês de Castro on the oral tradition through the popular proverb. The poem of Jorge de Lima shows how the myth assumes multiple feminine faces and, finally, the analysis of the sculpture makes clear that it represents the concretization of the feminine love suffering evidenced on the proverb. Finally, having as source the concept of mitocrítica (myth critics), by Gilbert Durand, that allows to verify when a piece of art has a myth as its essence, and a lot of reading about the history of woman, the myth, the love and the oral tradition, it was possible to analyze how the (re)invention of Inês de Castro has been manifested on the Northeastern imaginary. / O objetivo desta dissertação foi estudar a permanência do mito de Inês de Castro no imaginário nordestino. Para isto, analisou-se o provérbio Agora é tarde, Inês é morta , os capítulos II, VIII e IX do poema Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima e a escultura La victime, de Francisco Brennand. Iniciou-se este trabalho mostrando o mito como ponto de convergência nessa tríade, narrativas tão diferenciadas. Em seguida, verificou-se a função e a trajetória do mito de Inês de Castro na oralidade através do provérbio popular. Na poética de Jorge de Lima mostrou-se como esse mito assume múltiplas faces femininas e, finalmente, com a análise da escultura constatou-se que ela representa a concretização do sofrimento amoroso feminino explicitado no provérbio. Baseado no conceito de mitocrítica , de Gilbert Durand, que permite analisar quanto uma obra está permeada pelo mito e de uma série de leituras sobre a história das mulheres, o mito, o amor e a oralidade foi possível analisar de que forma se deu a (re) invenção de Inês de Castro no imaginário do Nordeste.

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