The present research is an autobiographical and experimental one made up of narratives in the form of almanack ephemera when I took the adventurous plunge of moving myself among fragmented, disconnected and various experiences in order to nd out which experiences could be seminal for teaching management. Within this perspective, I chose sensitive perspective as the main thread of this doctoral trajectory. Therefore, the thesis is that everyday sensitive experiences, crisscrossed by the imaginary and aesthetics, are elements that should be taken into account when dealing with developing teaching management at a teacher's management course and throughout teachers' professional lives. In order to narrate my personal life history as a teacher, I took as main references the theory of the social imaginary by Cornelius Castoriadis, aesthetics in teaching by Nadja Hermann and life history by Gaston Pineu and Jean-Louis Le Grand. Through these perspectives and within the context of varied experiences, I noticed creation as a narrative under development that needs imagination and spontaneity in order to produce singular experiences and pieces of knowledge. Also, these singularities, which were perceived through the crisscrossings of the imaginary and aesthetics, allowed me to look at research and teaching management under a new perspective, as a place where sensitive creations, autonomous experimenting of reection and re-signing of experimental processes and learning crisscrossed. Finally, within this perspective, the importance of knowledge produced from the crisscrossings of the imaginary, expressed through an asser tive and groundbreaking autobiographical narrative, aesthetics and sensibility becomes explicit not only for Design but for teaching as well since they can generate, among other aspects, the singular perception of subjects and the discovery of new and authentic pieces of knowledge which can become ways of adventure to develop new or different teaching / learning approaches and researches concerning teaching management. / Esta é uma pesquisa autobiográca e experiencial por narrativas em forma de efemérides de um almanaque onde empreendi na aventura de movimentar-me por experiências fragmentadas, desconexas e variadas para descobrir quais vivências poderiam ser referências na formação de um professor, perspectiva na qual tomei a percepção sensível como o condutor desse percurso. Sendo assim, a tese é que as experiências sensíveis do cotidiano, entrecruzadas pelo imaginário e a estética, são referências para a formação de um professor e para a constituição de singularidades na sua docência. E, para narrar minha história de vida dessa forma instituinte, tomei como referências principais a teoria do imaginário social, em Cornelius Castoriadis, a estética na docência, em Nadja Hermann, e a história de vida, em Gaston Pineu e Jean-Louis Le Grand. Por esses olhares e no contexto das variedades das experiências, percebi a criação como uma narrativa em construção que necessita da imaginação e da espontaneidade para produzir vivências e saberes singulares. Essas singularidades, que foram percebidas pelos entrelaçamentos do imaginário e da estética, permitiram, ainda, olhar para a pesquisa e a formação de professores de maneira diferente, como um lugar de atravessamentos de criações sensíveis, de experienciação da autonomia, de reexão e de ressignicação dos processos vividos e de aprendizagem. Por m, nesta perspectiva, ca explícita a i m p o r t â n c i a d o s s a b e r e s p r o d u z i d o s a p a r t i r d o s entrecruzamentos do imaginário, que se expressa por uma narrativa autobiográca instituinte da estética e da sensibilidade, não só para o Desenho Industrial, mas para a educação. Isso porque tais saberes podem gerar, entre muitas coisas, a percepção singular dos sujeitos e a descoberta de saberes novos e autênticos que poderão se transformar em caminhos, talvez de aventura, para a criação de novas ou diferentes abordagens educacionais e de pesquisas sobre a formação de professores.