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Morte e morrer nas colônias alemãs do Rio Grande do Sul: recortes do cotidianosBlume, Sandro 06 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-06 / Nenhuma / Trauern bedeutet in heutiger Zeit Isolierung und soziale Einsamkeit, denn die Individuen, welche unter Verluste leiden dürfen ihr Schmerz nicht zur Schau tragen. In der neu geltenden sozialen Reglementierung werden Bräuche und Riten vereinfacht. Gleichzeitig gehören die durch den Tod verursachten Gefühle des Schmerzes und des Kummers allein dem Individuum. In solchem Kontext möchte vorliegende Dissertation eine Analyse der Einstellungen vor dem Tod vornehmen und Änderungen und Kontinuitäten bei den Leichenbegängnissen und bei den öffentlichen Ausdrücken der Trauer unter deutschen Einwanderer und ihre Nachkommen im Süden Brasiliens darstellen. Um dies Ziel zu erreichen wurden Parochialregister, Einwandererbriefe, Todesanzeigen, Grabinschriften der Friedhöfe, wie auch Totenbilder analysiert. Die für diese Untersuchung festgelegte Zeitspanne umfasst die Jahre 1848/64 bis 1937. Mit der Hilfe solcher Quellen wurden die Vorbereitungen auf die Begegnung mit dem Tod, die Bemühungen um die Seelenrettung, dem seligen Tod und die Unruhen nach dem Tod analysiert. In dieser Fülle von Bräuchen, Kontingenzen und Beziehungen zwischen Lebenden und Toten in einem deutsch-riograndenser Kontext finden sich verschiedene Themen, die vom kulturellen bishin zum wirtschaftlichen und sozialen reichen. Alle diese Bereiche sind gleich wichtig um die Beziehung des Menschen nicht nur in Bezug auf den Tod, sondern auch auf das Leben zu enthüllen. / O estar enlutado, nos dias atuais, configura-se como uma circunstância de isolamento e angústia social devido à impossibilidade de exposição da dor por parte dos indivíduos que sofrem uma perda. Na nova regra social vigente, práticas e rituais são simplificados, ao mesmo tempo que os sentimentos de dor e de pesar provocados pela morte, pertencem somente ao indivíduo. Diante desse contexto, a presente dissertação propõe uma análise das atitudes perante a morte, verificando as mudanças e as permanências nos rituais fúnebres e na expressão pública do luto entre imigrantes alemães e seus descendentes no sul do Brasil. Para tanto, no espaço temporal delimitado para estudar as transformações ocorridas em relação à morte e ao morrer, que vai de 1848/64 até 1937, analisamos registros paroquiais, correspondências de imigrantes, necrológios, epitáfios constantes nas lápides dos cemitérios, bem como fotografias mortuárias. A partir dessas fontes, foram analisadas as preocupações com os preparativos para o enfrentamento da morte, os meios empregados nas tentativas de salvação da alma, do bem morrer e as inquietações com o pós-morte. Através de recortes do cotidiano, percebemos que nessa miríade de práticas, contingências e de relações estabelecidas entre vivos e mortos no cenário teuto-riograndense, estão imbricadas diversas questões que oscilam do cultural ao sócio-econômico. Todas essas instâncias são igualmente importantes para desvelar a relação não apenas com a morte, mas também com a vida.
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