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Leptospirose animal: estudos para o desenvolvimento de vacinas recombinantes / Leptospirose animal: estudos para o desenvolvimento de vacinas recombinantesFelix, Samuel Rodrigues 01 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-01 / Leptospirosis is a disease caused by pathogenic spirochetes of the Leptospira genus. This zoonosis of worldwide distribution causes veterinarian and public health issues, especially in underdeveloped and developing countries with tropical and subtropical climates. In veterinary medicine, leptospirosis is important both as a clinical problem, causing illness in domestic animals, and an economic problem, causing productive and reproductive losses in commercial herds. Vaccination of these animals is applied, however protection conferred by these conventional vaccines is limited, and the carrier status is not always avoided. Recombinant outer membrane proteins seem to be the most promising antigens to replace the traditional bacterins (whole cell inactivated preparations), but thus far none of the tested proteins have turned satisfactory results. The goal of this study was to assess recombinant antigens and vaccine preparations, regarding their capability of producing protective immunity in hamsters, against lethal leptospirosis. Moreover, heterologous protection was sought, and assessed. The prevalence anti-Leptospira antibodies in stray dogs from the city of Pelotas was assessed using serogroups Icterohaemorrhagie and Canicola antigens. Several experiments were conducted to assess the protective potential of previously described leptospiral proteins. Twenty seven proteins were used to immunize hamsters which were then challenged with virulent Leptospira. Furthermore, leading vaccine candidates, LipL32 and LigB, were assessed regarding their protective potential when co-administered with traditional bacterins in previously established heterologous challenge experiments. A total of 28.96% of the animals tested were seropositive for the disease in the prevalence assay. Of the 27 antigens tried, two were shown to have some protective potential. Although no protection was demonstrated in the coadministration experiment, leptospiral bacterins seem to have some immunestimulating activity. / A leptospirose é uma doença causada por espiroquetas do gênero Leptospira. É uma zoonose de ampla distribuição geográfica, sendo um problema de saúde pública e veterinária, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento de clima tropical e subtropical. Em medicina veterinária, a leptospirose é uma doença importante tanto para a clínica quanto para a produção, devido ao risco à saúde pública, perdas reprodutivas e óbitos. A vacinação animal é realizada como medida de prevenção da enfermidade, entretanto, a proteção conferida pelas vacinas comerciais é limitada e não evita a condição de portador. Os antígenos protéicos da membrana externa parecem ser a melhor alternativa para substituir as vacinas atualmente disponíveis, porém, após diversos estudos, nenhum apresentou resultados satisfatórios. O objetivo deste trabalho foi avaliar antígenos recombinantes e preparações vacinais, capazes de conferir proteção de amplo espectro, em hamsters, contra leptospirose letal. A prevalência da leptospirose em cães da cidade de Pelotas foi aferida em um ensaio de diagnóstico sorológico usando como antígeno cepas dos sorogrupos Icterohaemorrhagie e Canicola. Em uma série de experimentos de prospecção de alvos, grupos de hamsters foram vacinados com diferentes proteínas recombinantes e posteriormente desafiados com cepa virulenta de Leptospira sp. Após o desenvolvimento de modelo para avaliação de proteção contra desafios heterólogos, as proteínas rLipL32 e rLigBNI foram avaliadas quando coadministradas com bacterinas (preparações de células inteiras inativadas por calor) em hamsters, sofrendo posterior desafio com quatro cepas de sorogrupos diferentes. Uma soroprevalência de 28,96% foi encontrada nos ensaios de prevalência. Duas de 27 proteínas recombinantes triadas foram identificadas como possíveis imunógenos. Apesar da falta de proteção demonstrada no experimento de coadministração de proteína e bacterina contra desafio homólogo ou heterólogo, a bacterina parece ter ação imunoestimulante.
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