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Impacto do número de implantes empregados em protocolos mandibulares - Revisão sistemáticaLima, Lívia Bonjardim 07 February 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar pacientes reabilitados com prótese tipo protocolo mandibular
e analisar o impacto do diferente número de implantes utilizados na taxa de
sobrevivência dos implantes, perda óssea marginal e sobrevivência das
próteses. Material e métodos: Esta revisão sistemática foi conduzida segundo
orientações do PRISMA e registrada sob número de registo CRD42016048523
(PROSPERO). A base de dados electrônica PubMed/MEDLINE foi pesquisada
para artigos publicados até 17 de julho de 2016 sem restrições quanto ao ano de
publicação e teve como objetivo responder a seguinte pergunta em formato
PICO: "Em pacientes desdentados, protocolos mandibulares suportados por três
implantes, comparados com diferente número de implantes, mostram taxa de
sobrevivência de implantes, perda óssea marginal e sobrevivência da prótese
satisfatórios?" Os estudos foram avaliados segundo os níveis de evidência
OCEBM e a qualidade metodológica foi avaliada de acordo com a escala
MINORS e ferramenta de risco de viés Cochrane. Foi realizada a estatística
descritiva quando aplicável. Curvas de sobrevivência para os implantes foram
construídas com o metódo de Kaplan Meyer e a perda óssea marginal foi
analisada pelos testes de kruskal-Wallis, Dunn’s e Mann Whitney. Resultados:
21 estudos foram incluídos na síntese quantitativa. 4712 implantes e 1245
protocolos mandibulares foram examinados em 1245 pacientes. Os resultados
foram agrupados em categorias com base no número de implantes instalados
em cada paciente: grupo 1 (três implantes) mostrou uma taxa de sobrevivência
do implante de 90%, grupo 2 (4 implantes) apresentou 95% e o grupo 3 (cinco
implantes) atingiu a menor taxa de sobrevivência do implante (74%). Os grupos
1 e 3 apresentaram os menores valores de perda óssea no primeiro ano (0,73 e
0,70 mm respectivamente), com diferença estatisticamente significante do grupo
2 que registrou mediana = 1,31 mm (p = < 0,001). Conclusão: Apesar das
limitações quanto à falta de estudos de elevado nível de evidência e da própria
metodologia da pesquisa por termos MeSH, pôde-se concluir que protocolos
mandibulares suportados por três implantes demonstraram sobrevivência de
implantes e perda óssea marginal no primeiro ano satisfatórios. A sobrevivência
de próteses, no entanto, foi inferior aos demais grupos e isto sugere um maior acompanhamento de tais reabilitações a fim de esclarecer dados e buscar
soluções. / Purpose: To assess edentulous patients rehabilitated by implant-supported
mandibular full-arch bridges and to analyze the impact of the different number of
implants used on implant survival rate, bone loss around the fixtures and
prosthesis survival rate. Material and methods: This systematic review followed
PRISMA guidelines and was registered on PROSPERO (registration number
CRD42016048523). PubMed/MEDLINE electronic database was searched for
articles published up until July 17th, 2016 without restrictions about publication
year and aimed to answer the following question in PICO format: “In edentulous
patients, full arch-bridges supported by three implants, compared to those with
different number of implants, show satisfactory implant survival rate, bone loss
and prosthesis survival rate?” Evidence level of studies were evaluated according
to OCEBM e the methodological quality by MINORS scale and Cochrane Risk of
Bias Tool. Descriptive statistics was performed when applicable. Implant survival
curves were constructed with Kaplan-meyer method and marginal bone loss was
analyzed with kruskal-Wallis, Dunn’s and Mann Whitney tests. Results: 21
studies were enrolled. Overall, 4712 implants and 1245 implant-supported fullarch
bridges were examined in 1245 patients. Results were grouped on
categories based on the number of fixtures on each patient: Group 1 (three
implants) showed an implant survival rate of 90%, Group 2 (four implants)
presented 95% and the Group 3 (five implants) reached the lowest implant
survival rate (74%). Group 1 and Group 3 showed the lowest values of first year
bone loss (0.73 and 0.70 mm respectively), statistically significant different of
Group 2 that registered median = 1,31mm (p = <0.001). Conclusion: Despite of
the limitations regarding the lack of high level of evidence studies and the
methodology of MeSH terms research itself, it was concluded that full archbridges
supported by three implants show satisfactory implant survival rate and
first year bone loss. The prosthesis survival rate, however, was inferior to the
other groups and this suggests a bigger follow-up of these rehabilitations with the
aim of clarifying data and search for solutions. / Dissertação (Mestrado)
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