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Mapeamento das evidências da colaboração Cochrane para condutas em saúde / Mapping the Cochrane collaboration evidences for decision-making in health careEl Dib, Regina Paolucci [UNIFESP] 01 January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-01-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Contexto: consideramos as revisões sistemáticas como melhor nível de evidência para a tomada de decisão nos cuidados com a saúde, cujo rigor metodológico oferece uma diversidade de implicações para a prática clínica e para a pesquisa científica. Objetivo: avaliar a proporção de revisões sistemáticas completas da Colaboração Cochrane que permitem a aplicação prática dos resultados e implicações para a pesquisa científica. Tipo de Estudo: estudo transversal de revisões sistemáticas da Cochrane Library issue 4, 2004. Método: Análise da amostra aleatória de revisões sistemáticas dos 50 grupos colaborativos especializados da Cochrane. A extração de dados foi baseada nas conclusões dos autores, interpretações de metanálises e no contexto de cada revisão sistemática. As implicações para a prática foram classificadas em três categorias: A) “evidências que apóiam a utilização da intervenção testada”; B) ”evidências que contra-indicam a utilização da intervenção”; C) “ausência de evidências para recomendar ou desestimular a intervenção”. As implicações para a pesquisa científica foram categorizadas em: 1) “recomendação para mais pesquisas” e 2) “sem necessidade para recomendar novos estudos”. Número de estudos incluídos e metanálises foram também quantificados. Resultados: 1016 revisões sistemáticas foram analisadas, o que correspondeu a 46,60% da totalidade disponível na Cochrane Library, issue 4, 2004. As proporções e intervalo de confiança (IC) de 95% das implicações para a prática clínica foram: A) 44,39 (95% IC, 42,16 – 46,62) %; B) 6,79 (95% IC, 5,66 – 7,92)%; C) 48,81 (95% IC, 46,57 – 51,07)%. O total de revisões sistemáticas que recomendam a realização de mais estudos foi de 95,96% (95% IC, 95,08 – 97,04). O número de estudos incluídos foi de 13.830 (mediana 8 e moda 2) e o total de metanálises incluídas nas revisões sistemáticas avaliadas, de 6.461 (mediana 2 e moda 0). Conclusão: A grande maioria das revisões sistemáticas não traz orientações específicas com relação ao benefício ou malefício de uma intervenção, comparativamente ao grupo controle para determinada situação clínica. Há uma proporção significativa de revisões sistemáticas que sugerem recomendações de novos estudos para responderem à questão clínica da revisão. Há poucos estudos primários que respondem ao critério de inclusão da revisão sistemática, sugerindo uma qualidade metodológica pobre. Há pouca quantidade de metanálise por revisão sistemática para os desfechos clínicos de interesse. / Context: we consider systematic reviews the best level of evidence for the decision making in the health care, which methodological severity offers a diversity of implications to clinical practice and to scientific research. Objective: to assess the proportion of the complete systematic reviews of Cochrane Colaboration that allow practice application of results and implication to scientific research. Design and Setting: Cross-sectional study of systematic reviews of Cochrane Library issue 4, 2004. Main Outcomes Measures: 1016 systematic reviews published throughout 50 Cochrane Collaborative Review Groups were analysed randomly. Data extraction was based on the authors’ conclusions, meta-analysis interpretations and on the context of each systematic review. The implications to practice had been classified in three categories: A) evidences that support the use of the tested intervention. B) evidences that contraindicate the intervention use. C) absence of evidences to recommend or discourage the intervention. The implications to scientific research had been categorized in: 1) recommendation to further research and 2) no necessity to recommend new studies. Number of included studies and meta-analysis were also quantified. Results: 1016 systematic reviews were analyzed, which corresponded to 46,60% of the available totality in the Cochrane Library, issue 4, 2004. The proportions and confidence interval (CI) of 95% of the implications to clinical practice were: A) 44,39 (95% IC, 42,16 – 46,62) %; B) 6,79 (95% IC, 5,66 – 7,92)%; C) 48,81 (95% IC, 46,57 – 51,07)%. The totality of systematic reviews that recommend the accomplishment of further studies was 13.830 (medium 8 and mode 2) and the totality of included meta-analysis of the evaluated systematic reviews, 6.641 (medium 2 and mode 0). Conclusion: the great majority of systematic reviews do not bring specific orientations with relations to the benefit or curse of an intervention, comparatively to control group for certain clinical situation. There are a significant proportion of systematic reviews that suggest recommendations of new studies to answer to the clinical question of the review. There are few primary studies that answer the inclusion criterion of the systematic review and suggest a poor methodological quality. There is a little amount of meta-analysis by systematic review for the clinical outcomes of interest. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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