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Estudo da dinâmica espacial e temporal dos incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada dos VeadeirosTatagiba, Marilú Milanez Alves 24 August 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2010. / Submitted by claudia teixeira (claudiadtx@gmail.com) on 2011-06-21T21:01:17Z
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2010_MariluMilanezAlvesTatagiba.pdf: 4765710 bytes, checksum: bfab50ba93131936c979e66dc7b9cdd6 (MD5) / A biodiversidade do Bioma Cerrado está seriamente ameaçada pelo intenso processo de ocupação antrópica sobre seu território, observado a partir da década de 1960. Nesse contexto, as Unidades de Conservação (UC‟s) assumem um papel fundamental na conservação deste bioma, formando ilhas de proteção territorial e dos seus recursos ambientais. Contudo, as UCs vêm sendo submetidas a frequentes eventos de degradação ambiental por incêndios florestais, cujos efeitos estão entre os mais danosos, pois prejudicam amostras representativas em ambientes nativos. No Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV) – Goiás, a intensa ocorrência de incêndios florestais constitui um dos maiores problemas para sua conservação. O presente estudo teve como objetivo analisar a dinâmica espacial e temporal dos incêndios florestais ocorridos no PNCV e em dez quilômetros de seu entorno, num período de 11 anos (1999 a 2009) utilizando imagens Landsat-5 TM e Landsat-7 ETM. Para cada um dos anos, foi realizado o processamento e interpretação visual de imagens, a vetorização das áreas queimadas e das áreas de uso agropecuário, bem como a validação dos processos executados. A partir dos mapas anuais, foi gerado um mapa de recorrência de áreas atingidas por incêndios florestais para todo o período. Por meio do modelo Probit foi realizado o cruzamento das áreas queimadas com variáveis socioeconômicas, temporais e espaciais relacionadas à ocorrência dos incêndios. Os anos que mais apresentaram incidência de áreas queimadas foram 2007 seguido do ano 2000. A maior parte das áreas de vegetação natural queimada dentro do PNCV estava na sua borda e algumas vezes eram contíguas a áreas queimadas em propriedades agropecuárias, indicando uma possível correlação entre os incêndios dentro do PNVC e queimadas nas propriedades de uso agropecuário circunvizinhas. Na área do entorno, as áreas cobertas por vegetação nativa foram mais atingidas pelos incêndios do que as de uso agropecuário, em termos absolutos e relativos, sugerindo que o fogo utilizado na prática agropecuária tende a ser controlado apenas dentro dos limites das propriedades, atingindo assim irrestritamente as áreas adjacentes de vegetação nativa. De acordo com o modelo Probit, as variáveis que afetaram a ocorrência de incêndios na área (estatisticamente significante a 95%) nesse período, foram: altitude, proximidade de áreas urbanas, a localização (interior ou entorno do parque), a localização no eixo longitudinal e os anos de 2000 e 2007. Finalmente, os resultados desta pesquisa poderão ser utilizados para subsidiar o desenvolvimento de políticas e programas pelos órgãos ambientais competentes, a fim de evitar ou reduzir os danos causados pelo fogo no PNCV e seu entorno. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Cerrado‟s biodiversity has been seriously threatened by the intense process of anthropogenic occupation over its territory since the 1960‟s. In this context, Federal Government‟s Protected Areas (PA´s) play a major role in the conservation of this biome, creating refuge islands that help protecting their natural resources. However, PA‟s have been subjected to frequent degradation caused by forest fires. The effects of forest fires are among the most harmful ones, because they may damage substantial amounts of natural environments. In the Chapada dos Veadeiros National Park (CVNP) – Goiás, forest fires are one of the major conservation problems. This study intended to assess the spatial and temporal dynamics of forest fires within the CVNP limits and on a ten kilometers buffer zone over an 11-year time period (1999-2009) using Landsat-5 TM and Landsat-7 ETM imagery. For each year, Landsat images were processed and visually interpreted to create land use and burned areas vectors. Subsequently, mapping remote sensing procedures were applied for accuracy assessment. A fire recurrence map for the study period was created based on annual burned area maps. The probabilistic PROBIT model was used to investigate the correlation between the observed burned areas and socioeconomic, temporal and spatial variables. The greatest fire incidence in terms of area was held in 2007 followed by 2000. Most of the burned areas within the CVNP were located next to its border, and sometimes adjacent to burned farmlands indicating a possible correlation between the fires inside the CVNP and the ones in surrounding farmlands. Within the buffer zone, natural vegetation areas were more affected by fire than those located in agricultural and livestock farmlands, both in absolute and relative terms. This suggests that the fire from slash and burn practices is more likely to be controlled only within farmland limits, and unrestrictedly spread onto adjacent areas of native vegetation. According to the Probit model, the variables that most affected fire occurrence in the study area (statistically significant at 95% of probability) were: altitude, proximity to urban areas, location (inside or around the park), location on the longitudinal axis, and the years 2000 and 2007. Finally, the results of this research may assist government agencies in the development of public policies and programs towards fire prevention and impact reduction in the CVNP.
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ANÁLISE DE TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS EM PLANTIOS DE EUCALIPTOCANZIAN, W. P. 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / CANZIAN, W. P. Análise de técnicas de combate a incêndios em plantios de eucalipto. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro ES. Orientador: Prof. Dr. Nilton Cesar Fiedler. Coorientadora: Profa. Dra. Mayra Luiza Marques da Silva Binoti.
Este estudo teve como objetivo avaliar mecanismos de combate e técnicas de manejo do fogo em florestas plantadas. De forma específica foram avaliados a eficiência no uso da água em diferentes sistemas de combate aos incêndios florestais; a eficiência de dois sistemas de combate aos incêndios florestais, com diferentes metodologias de eliminação do fogo e distintos manejos da vegetação do sub-bosque em plantio de eucalipto com 6 anos de idade e os efeitos da altura da vegetação sobre a altura de carbonização em florestas plantadas. A avaliação da eficiência do uso da água em diferentes sistemas de combate aos incêndios florestais que a empresa utiliza foi mensurado a partir da capacidade de transporte de volume de água dos tanques, vazão de espuma durante o combate, tempo de uso, poder de transformação do volume de água em volume de espuma e volume total disponível. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. A avaliação dos métodos e técnicas de combate sobre o efeito do manejo da vegetação do sub-bosque de plantios de eucalipto foi realizado em um talhão de eucalipto de 6 anos de idade. Foram montadas 40 parcelas de 9 x 21 m, onde avaliou-se a eficiência dos tratamentos em eliminar o fogo e análise sobre o tempo de realização da linha úmida e o tempo do combate direto. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. A análise entre as alturas do sub-bosque florestal com a altura de carbonização da casca das árvores em povoamentos de Eucalipto foi realizada com o estudo da correlação de Pearson. Foram utilizados os registros de ocorrências dos incêndios florestais na empresa entre os meses de outubro de 2014 a março de 2015, totalizando 1094 registros. Entre os sistemas de combate analisados, o Cafs com a tecnologia de aplicação de espuma foi o que apresentou melhores resultados, sendo que o fator determinante para seu destaque foi a capacidade de transformação do volume de água em volume de espuma. Na avaliação entre os efeitos dos métodos e técnicas de combate sobre o efeito da altura do sub-bosque, pode-se notar que os dois métodos de combate apresentaram resultados satisfatórios, uma vez que, em todas as situações conseguiram combater e impedir a propagação do fogo. Eles assemelharam em 75% dos testes realizados, tendo apenas superioridade e diferença significativa no teste do Cafs na realização de linha úmida em áreas sem roçada. Além disso, pode-se observar que o tempo para a realização do combate direto é melhor do que o tempo de confecção de aceiros e que as áreas roçadas proporcionaram tempos médios menores tanto na confecção da linha úmida como no combate direto. A análise entre a altura da vegetação sobre altura de carbonização apresentou uma forte correlação positiva, com valores do coeficiente de Pearson acima de 0,95. Isso significa que quanto mais alta a vegetação no sub-bosque florestal maiores serão as alturas de carbonização nas árvores. Essa altura de carbonização implica na perda de madeira para produção de celulose. Assim, a realização da roçada da vegetação em áreas críticas de ocorrência de incêndios é uma das medidas mitigadoras a serem adotadas para minimizar as perdas de madeira por carbonização.
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Detecção de incêndios, fragmentação da paisagem e alterações das propriedades do solo na Caatinga.Nogueira, Rafaella da Silva 24 February 2017 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-10-05T14:24:31Z
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Previous issue date: 2017-02-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O aumento da ocorrência de incêndios florestais no Nordeste Brasileiro tem promovido alterações na dinâmica de nutrientes do solo e redução da biodiversidade. Os objetivos deste estudo foi avaliar o uso do índice de queimada por razão normalizada (NBR) na detecção de áreas queimadas durante os anos de 1985, 1996, 2006 e 2016; verificar o tempo de permanência da cicatriz de queimana na paisagem assim como os efeitos do fogo nos atributos quí micos do solo e na dinâmica da estrutura da paisagem no Parque Nacional de Ubajara e na sua zona de entorno. Foram utilizadas imagens orbitais do período seco e chuvoso referentes as datas de 1985, 1996, 2006 e 2016 obtidas dos satélites Landsat 5 e 8 para obtenção do Índice de Queimada Normalizada (NBR) e do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). A detecção de uma cicatriz de queimada na imagem foi obtida com base na delimitação manual e classificação supervisionada por Máxima Verossimilhança. A avaliação do impacto do fogo nos atributos químicos do solo foi realizada em três áreas queimadas pertencentes aos ecossistemas de Caatinga, Floresta Estacional e Decídua. Além disso, analisou- se a dinâmica da paisagem por meio de métricas calculadas. A análise das cicatrizes de queimada indicou que após 60 dias da ação do fogo, a vegetação tem início a um processo de regeneração. Mudanças significativas foram observadas três meses após o incêndio sendo que 38% das áreas queimadas apresentaram uma maior suavização da cicatriz, porém ainda sendo possível identifica-las na imagem. Áreas de queimadas sem evidências aparentes foram observadas em 8% das áreas estudadas indicando que o tempo de recuperação aparente da área queimada variou de 94 a 110 dias. A Floresta Estacional não apresentou alterações nas propriedades químicas do solo enquanto que a Caatinga, o fogo promoveu um aumento significativo dos valores de pH, C e Ca do solo e redução nos teores de Al. A análise da paisagem evidenciou que existe um aumento na fragmentação dos habitats e que a Caatinga presente na zona de amortecimento é a mais fragmentada com maior susceptibilidad20e aos efeitos de borda da paisagem, 0 que aumenta a fragilidade desse ecossistema quanto a manutenção da sua biodiversidade na região. / The increase in the occurrence of forest fires in Northeast Brazil has promoted changes in soil nutrient dynamics and reduction of biodiversity. The objectives of this study was to evaluate the use Normalized Burn Ratio (NBR) by to verify the time that an burned scar of is identified in a satellite image as well as the effects of fire in soil chemical attributes and in the dynamics of the landscape structure in the Ubajara National Park and in its buffer zone. Were used orbital images of the 1985, 1996, 2006 and 2016 dates obtained from the Landsat 5 and 8 satellites to obtain the NBR and the Normalized Difference Vegetation Index (NDVI). The detection of burn time on the image was obtained based on manual delimitation and Maximum Likelihood classification. In addition, the impact of fire on soil chemical attributes was evaluated in three burned areas belonging to the Caatinga, Seasonal and Deciduous Forest ecosystems. The landscape dynamics was analysed by means ofmetrics calculated using Patch Grid 4.0 in ArcGIS 10.0. The analysis of the evolution of the burned scar indicated that after 60 days of the fire action, the vegetation begins a regeneration process. Significant changes were observed three months after the fire, being that 38% of burned areas presented weaker fire scars, but still being possible to identify them in the image. Areas burned with no apparent evidence were observed in 8% of the studied areas, indicating that the apparent recovery time of the burned area ranged from 94 to 110 days. In the Seasonal Forest there were no changes in the chemical properties of the soil indicating a higher resilience of this ecosystem the action of the fire. On the other hand, in the Caatinga the fire promoted a significant increase of the values of pH, organic carbonand calcium of the soil and reduction in the aluminum contents. The analysis of the landscape showed that there is an increase in the fragmentation of habitats and that the Caatinga present in the buffer zone is the most fragmented with greater susceptibility to the edge effects of the landscape which increases the fragility of this ecosystem how much in the maintenance of its biodiversity in the region.
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Efeitos do fogo de superfície experimental na ecologia de palmeiras (Arecaceae) de sub- bosque em uma floresta na Amazônia ocidentalLiesenfeld, Marcus Vinicius Athaydes 12 May 2014 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-10T20:08:13Z
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Previous issue date: 2014-05-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Arecaceae is a well-known family of the global flora, easily recognized in the forests where they live
and widely used by local peoples. The family is a component of ecosystems worldwide, both in
richness and abundance. Surface fires associated with deforestation and pasture management are one
of the main threats to Amazon forests. Palms are often mentioned as fire resistant in many ecosystems
around the world. However, the literature concerning to this theme is scarce. In fire ecology, intensity
and severity are independent concepts. Severity can be connected directly to mortality: the higher the
severity, the greater the probability of mortality. Post-fire plant mortality is a result of the degree of
injury caused by heat: i) canopy leaf scorching; ii) scorch height on the stem and iii) the root
scorching (not covered in this work). However, a plant can sprout after its stem dies (topkill). The
ability to re-sprout is linked to fire and resilience as a key functional trait for many species. In this
study, our objectives were to: i) sample the species composition of Arecaceae in a natural forest stand;
ii) survey the microclimate variation and the leaf area index (LAI) along the edge to center gradient of
this forest stand; iii) examine the relationship between floristic composition (and species’ abundances)
and abiotic variables; and iv) test a set of understory palm individuals, to evaluate morphological traits
that are related to mortality, re-sprout and resistance after an experimental surface fire. For this a) we
compared the post-fire responses for each species; b) we fit mortality models based on the severity and
microclimate variables; and c) we evaluated how the species morphological traits have influenced the
post-fire severity and mortality. The study was conducted in Cruzeiro do Sul, Acre state, Brazil, in
Tropical Open Forest. The climate type is Am (Köppen’s classification). We surveyed 30 plots of 50 x
50 m (total = 7.5 ha; for stems DBH> 20 cm), distributed along a transect of 600 m from forest edge to
forest center. Each 50 x 50 m plot had a 25 x 25 m sub-plot (total = ~ 1.88 ha; for DBH> 2 cm and <
20 cm; or leaves > 1 m in length). Physical variables collected were: temperature, relative humidity,
canopy openness and topography. Canopy openness was measured with LAI – 2200. For microclimate
six HOBO ® sensors were used. A PCA ordination was used to select the best abiotic variable for
explaining species composition. The influence of this variable on the abundance of understory species
was subsequently tested using GLM. A non-metric multidimensional scaling (NMDS) was used to
examine the compositional differences between edge and interior plots. Surface fires were emulated
using 20 ml kerosene to promote ignition in a 1x1m area of litter around the base of each plant. This
experiment was divided into three equal phases for each of two analysis steps. Step 1: all species (169
ind.). Step 2: only understory aerial-stemmed species plus Euterpe precatoria Mart. (80 ind. total). In
Phase I, we selected the individuals in the previously marked plots. In Phase II, each individual was
subjected to the controlled burn. Temperatures were monitored with three thermocouples K: (T1) at
the plant stem base; (T2) in the apical meristem; and (T3) environment. In phase III ~140 days post-
fire, we sampled the canopy scorching proportion, the stem scorching proportion, the mortality and
stem re-sprout. Experiments were carried out between 11:00h and 17:00hduring the dry season
(August / September 2013). Logistic regressions between significant variables and post-fire response
variables were made. The Akaike information criterion (AIC) was used as index to the best model.
The predictive power for the probability equation of mortality was subsequently tested using the area
under the ROC curve. We sampled 1,750 individuals prior the surface fire experiments in the 30 plots
and found 19 palm species. Variations of moisture and temperature along the edge gradient are evident
for July, August and September, usually with higher temperature and lower moisture found closer to
the edge. The LAI increases from edge to interior. The composition of understory species does not differ between the edge and interior. Density and abundance were significantly higher in edge plots for
three mid- to upper canopy species: Attalea butyracea (Mutis ex Lf) Wess. Boer, Attalea maripa
(Aubl.) Mart. and Oenocarpus bataua Mart.. NMDS using only these three species showed distinct
floristic composition between edge and interior (stress = 0.1177). However, LAI explains the
distribution of only O. bataua along the edge -interior gradient. After surface fire the aerial-stemmed
species had higher mortality than those species with underground stems. Post-fire basal re-sprout was
higher in aerial-stemmed individuals. Among 10 species tested, A. maripa showed the highest
percentage of individuals exhibiting post fire regrowth (91.7%). O. bataua had least success in
regrowth (31.8%) and highest post-fire mortality (59.1%). The logistic model for survival of
underground stem species indicates that individual mortality rate increases with increasing average
temperature during fire at the plant base. Among understory aerial-stemmed species plus E. precatoria
young individuals, stem mortality decreased with increasing stem diameter. In this group, the species
with the highest number of post-fire lost stems were Hyospathe elegans Mart. (65%) and
Chamaedorea pauciflora Mart. (55%). Furthermore, for juvenile E. precatoria and four other species
in this group, mortality was strongly influenced by the canopy-scorching pattern. Mortality probability
increased in proportion to the amount of leaf scorching. Apical meristems temperature during fire,
however, did not explain stem mortality. Neither height of the stem nor the total height of the
individual explained mortality. The re-sprout also varied among species. Bactris maraja Mart. had the
greatest number of basal re-sprouts per individual (total = 20; 1.43 ±1.5 re-sprout ind -1 ) and greatest
height of the sprout (34.6 ±27.5 cm ind -1 ). Our results indicate that post-fire mortality of understory
aerial-stemmed Arecaceae species depends almost exclusively on the hydraulic system failure, caused
by fire temperature at the plant base. Post-fire mortality is a well-known fire intensity descriptor, with
direct correlation between fire severity and mortality. Translating fire intensity to fire severity is an
appropriate way to understand the impact of fire in ecosystems. Although 2013 was a year with
atypically humid dry season in Acre, commercial species like açaí (Euterpe precatoria) and patauá
(Oenocarpus bataua) had considerable post-fire negative effects. This finding may be even worse in a
drier year, leading greater severity than recorded. Though we found no relationship between mortality
and microclimate at forest edge, higher fire probability near edges and the predicted global climate
changes may raise our predictions of species mortality from fire at forest edges. Knowledge about the
individual species’ resilience after fire disturbance is useful to forecast this resilience as fire
frequencies change in the future. / Arecaceae é uma família botânica bem conhecida da flora mundial, facilmente reconhecida nas
florestas onde habita e muito utilizada pela população. A família tem relevante participação nos
diferentes ecossistemas mundiais, tanto em riqueza quanto em abundância. Palmeiras são citadas
como resistentes ao fogo em diversos ecossistemas pelo mundo, no entanto, a literatura é escassa
abordando o tema. Associado ao desmatamento o fogo de superfície é considerado hoje como
principal ameaça às florestas da Amazônia. Na ecologia do fogo intensidade e severidade são
conceitos distintos, porém, severidade pode ser conectada diretamente à mortalidade e quanto maior a
severidade, maior a chance de mortalidade. A resposta de mortalidade é consequência das injúrias
provocadas pelo calor: i) queima da copa; ii) queima do caule e iii) aquecimento da raiz (não abordado
neste trabalho). No entanto, a planta pode rebrotar mesmo havendo morte do caule. Objetivamos
portanto: i) descrever a riqueza de Arecaceae de sub-bosque em um trecho de floresta aberta; ii)
amostrar a variação microclimática e o índice de área foliar do gradiente borda – interior desta
floresta; iii) relacionar composição florística, abundância e variáveis abióticas; e iv) testar um
conjunto de indivíduos de palmeiras de sub-bosque para avaliar quais características morfológicas
estão relacionadas à mortalidade, rebrote e resistência pós-fogo de superfície experimental. Para tanto
a) comparamos as respostas pós-fogo para cada espécie; b) ajustamos modelos de mortalidade em
função das variáveis de severidade – proporção de queima da copa e proporção de queima do caule,
distância da borda da floresta e variáveis microclimáticas; e c) avaliamos quais características
morfológicas influenciam na relação das plantas com a severidade do dano pós-fogo e mortalidade. A
área de estudo está localizada no município de Cruzeiro do Sul -AC, Brasil e a tipologia florestal é a
Floresta Aberta com Palmeiras. Para o estudo florístico foram inventariadas 30 parcelas de 50 x 50 m
em cinco transecções cada uma com comprimento de 600 m, orientadas no sentido borda-interior
(total = 7,5 ha; indivíduos de estipe DAP >20 cm). Cada 50 x 50 m contém uma sub-unidade de 25 x
25 m (total = ~1,88 ha; indivíduos DAP > 2 cm e < 20 cm, ou folhas > 1 m de comprimento). Foram
coletadas as variáveis físicas: temperatura ( o C), umidade relativa do ar (UR%), abertura do dossel
(m 2 m -2 ) e variáveis edáfico-topográficas: topografia e profundidade de serapilheira. A abertura do
dossel foi medida com o LAI – 2200. Para as medidas de microclima, foram utilizados seis sensores
HOBO ® . Foi utilizada uma Análise de Componentes Principais para selecionar a variável física
explicativa das diferenças entre as parcelas. A influência desta variável sobre a abundância das
espécies de sub-bosque foi posteriormente testada usando Modelos Lineares Generalizados. A técnica
do escalonamento não-métrico multidimensional (NMDS) foi usada para acessar as diferenças entre
parcelas de borda e do interior da floresta. As queimadas experimentais tiveram ignição auxiliada por
20 ml de querosene. O experimento de queima foi dividido em três fases iguais para duas etapas de
análise: Etapa 1: todas as espécies (169 ind. de estipe aéreo e subterrâneo). Etapa 2: somente espécies
de sub-bosque com estipe aéreo, mais indivíduos jovens de Euterpe precatoria Mart. (80 ind.). Na
Fase I selecionamos os indivíduos presentes nas parcelas previamente marcadas. Na Fase II, cada
indivíduo foi submetido à queima controlada, sendo as temperaturas monitoradas com três termopares
tipo K: temperatura (T1) na base da planta; (T2) na gema apical (para indivíduos de estipe aéreo) e
(T3) ambiente. Na fase III, ~140 dias pós-fogo, foi obtida a proporção de queima da copa, mortalidade
dos estipes e número de indivíduos rebrotando. As queimas de ignição por querosene aconteceram na
época de menor pluviosidade e umidade do ar na região amazônica (verão amazônico; agosto e
setembro de 2013), entre 11h00min e 17h00min. Foram feitas regressões logísticas entre as variáveis significativas independentes e as duas variáveis resposta do destino pós-fogo (sobrevivência ou
mortalidade). O critério de informação de Akaike (AIC) foi utilizado como índice de escolha do
melhor modelo ajustado. O poder de predição da equação de probabilidade de mortalidade foi testada
a posteriori por meio da área sob a curva ROC (Curva de Sensibilidade do Operador). Os resultados
prévios à queima nas 30 parcelas são de 1.750 indivíduos amostrados com 19 espécies de palmeiras,
em 14 gêneros. A variação da umidade e temperatura no gradiente de borda – interior da floresta é
evidente para julho, agosto e setembro, geralmente com temperatura maior e umidade menor na borda.
O Índice de Área Foliar (LAI) aumenta da borda para o interior. A composição das espécies de sub-
bosque não difere entre a borda e o interior da floresta. Attalea butyracea (Mutis ex L.f.)Wess.Boer e
Attalea maripa (Aubl.) Mart. aparecem com maior densidade na borda, enquanto Oenocarpus bataua
Mart. aparece com maior densidade no interior. O NMDS rodado somente para estas espécies indica
distanciamento da composição florística entre borda e interior da floresta (stress = 0,1177). No
entanto, o LAI explica a distribuição somente de O. bataua no gradiente borda e interior. Nos
resultados do experimento de queima indivíduos de espécies de estipe aéreo (todos com caules finos)
tiveram maior mortalidade que indivíduos de estipe subterrâneo. Por outro lado o rebrote basal pós-
fogo é maior nos indivíduos de estipe aéreo. A. maripa foi a espécie que obteve melhor desempenho
considerando o rebrote total (91,7%). O. bataua teve o menor sucesso no rebrote (31,8%) e maior
proporção de mortalidade pós-fogo (59,1%). O modelo logístico de sobrevivência para as nove
espécies de estipe subterrâneo, indica que a mortalidade aumenta na medida em que são maiores as
médias de temperatura na base da planta. No tocante às espécies de estipe aéreo no sub-bosque mais a
fase jovem de E. precatoria a mortalidade varia entre as espécies. Quanto maior é o diâmetro da base
do estipe, menor será a mortalidade. Hyospathe elegans Mart. (65%) e Chamaedorea pauciflora Mart.
(55%) são as espécies com maior número de estipes perdidos no pós-fogo. Além disso, a mortalidade
dos juvenis de E. precatoria e das outras quatro espécies do experimento foi fortemente influenciada
pelo padrão de queima da copa. A probabilidade de mortalidade aumentou com o aumento da queima
das folhas. A temperatura na gema apical é variável, no entanto, não explica a mortalidade dos estipes.
A altura do estipe e a altura total do indivíduo também não influenciam na mortalidade. O rebrote
também variou entre as espécies. Bactris maraja Mart. teve o maior número de rebrotes basais por
indivíduo (total de rebrotes = 20; 1,43 ±1,5 rebrotes ind -1 ) e maior altura dos rebrotes (34,6 ±27,5 cm
ind -1 ). Nossos resultados indicam que a mortalidade pós-fogo da parte aérea em palmeiras de sub-
bosque com estipe aéreo depende quase que exclusivamente da falha do sistema hidráulico na base do
estipe, causada pelo fluxo de calor do fogo. Mortalidade das plantas pós-fogo é um descritor bem
conhecido da intensidade do fogo, por haver correlação direta entre severidade-fogo-causal e
mortalidade. Traduzir intensidade do fogo em severidade do fogo é uma maneira bastante apropriada
de compreender o impacto do fogo nos ecossistemas. Apesar de 2013 ter sido um ano de verão
chuvoso, espécies comerciais como o açaí (Euterpe precatoria) e o patauá (Oenocarpus bataua)
tiveram considerável resultado negativo pós-fogo, fato que provavelmente se agravaria em verões
mais secos (fenômenos climáticos). Não obstante, nossos resultados não tenham estabelecido relação
entre mortalidade e baixa umidade ou menor distância da borda, as alterações microclimáticas
causadas tanto pela reincidência do fogo nas bordas, quanto pela alteração climática global podem
elevar nossas predições de mortalidade para as espécies amostradas. O conhecimento gerado sobre a
capacidade das espécies em ter resiliência pós-distúrbio contribui para a previsão desta resiliência em
um futuro caracterizado por mudanças nas frequências e no regime de fogo na Amazônia.
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Influência das secas severas na ocorrência de incêndios florestais e perdas de carbono no Sul da Amazônia, estudo de caso em terras indígenasBarros, Heberton Henrique Dimas de 25 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The severe droughts that plague the Amazon have been associated with increased frequency and intensity of forest fires and agricultural burning, especially in the last decade, which has seen an increase in the intensity and frequency of drought events caused by warming of surface water in the Pacific (El Niño) and the North Atlantic (AMO - Atlantic Multidecadal Oscillation). Although ever more common throughout the Amazon, deforestation-frontier regions have shown increased susceptibility to the occurrence of fires in recent years when affected by severe drought because the fire has its greatest source of ignition from human activity. In the already consolidated agricultural areas in the triple-border region between the states of Rondônia, Mato Grosso and Amazonas, forests are concentrated in indigenous territories where, in the most extreme cases, these forests form barriers, with indigenous lands inhibiting deforestation and forest degradation because they have a relationship of control and land management that inhibits its advance. The strategy adopted by some indigenous groups in this region is the formation of blocks of contiguous indigenous lands to strengthen land management, where indigenous peoples are grouped into forest regions called “ethno- environmental corridors.” We analyzed two of these corridors located in the triple-border region under different intensities of human disturbance based on historical deforestation rates. We used satellite images from Landsat in time series covering the 1986-2015 period and examined the occurrence and recurrence of fire within the indigenous areas and in their surroundings. Finally, we performed a forest biomass inventory to assess the reduction in carbon stocks caused by recurrence of forest fires in the indigenous lands. Although significant, we found that the relationships of forest fires and agricultural burning with oceanic oscillations are weak. Themost influential was the AMO (r 2 = 0.209, p <0.05) in the southern portion of Amazonas state and El Niño (r 2 = 0.159; p <0.05),innortheastern Rondônia and in northwestern Mato Grosso. Driven by deforestation in the surrounding area, the corridor under greatest pressure had forest cover reduced 4.9 times more than in the corridor with lower anthropic pressure. As for the fire, the corridor under greater pressure had an area of 750,140 ha of forests burned, a value 6.8 times greater than the area burned in the corridor under less pressure. Indigenous lands had areas affected by fire 9.6 (r 2 = 0.629) and 4.6 (r 2 = 0.301) times smaller than in their respective surrounding areas in the corridors within greater and lesser human pressure, respectively. With the occurrence of severe drought, indigenous lands under greater pressure were most affected by fire, with an annual average area affected 52.8% higher than the area affected in neutral years, while in the surroundings of the indigenous lands the area affected by fires in years of severe drought increased by 30.0%. When we compare the areas affected by recurrent fires with adjacent unburned forests, we observed that there was a reduction in the stock of total biomass of 26.6% after the first fire, 46.0% after the second and 57.7% after the third fire (r 2 = 0.732; p <0.02). Although effective in curbing deforestation, the area of forests degraded by fire has increased considerably in these areas, as there is external pressure from the surrounding area that is able to radically change the culture of these people. The indigenous people tend to adopt the economic matrix of the surrounding areas, changing their farming practices and production within their territories, thus changing the landscape and the risk of future emissions in years with severe droughts in the Amazon. / As secas severas que assolam a Amazônia têm sido associadas com o aumento na frequência e intensidade de incêndios florestais e queimadas, em especial na última década onde foi observado o aumento na intensidade e frequência destes eventos de seca ocasionados pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico (El Niño) e do Atlântico Norte (AMO – AtlanticMultidecadalOscillation). Embora mais frequentes em toda a Amazônia, as regiões de fronteira de desmatamento tem demonstrado maior susceptibilidade a ocorrência de incêndios nestes anos afetados por secas severas, pois o fogo tem na atividade antrópica sua maior fonte de ignição. Nas áreas agrícolas já consolidadas entre os estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas, as matrizes florestais estão concentradas nas Terras Indígenas, onde, nos casos mais extremos, essas florestas formam verdadeiras barreiras dispostas em mosaicos de terras indígenas capazes de inibir o avanço do desmatamento e degradação florestal, pois a conservação das florestas está atrelada a sua luta histórica pelo direito a terra e garantia dos direitos humanos. A estratégia adotada por alguns grupos indígenas nesta região é a formação de blocos de terras indígenas fronteiriças para o fortalecimento da gestão territorial, onde os povos se agrupam em verdadeiros maciços florestais denominados “Corredores Etnoambientais”. Para avaliar os efeitos das secas severas e a interação antrópica na ocorrência de incêndios florestais analisamos dois corredores etnoambientais localizados na tríplice fronteira sob diferentes intensidades de pressão humana baseado nas taxas históricas de desflorestamento e nos sistemas de governança, neste caso as terras indígenas e seu entorno imediato. Para tanto foram analisadas séries temporais de imagens da série do satélite Landsat no período entre 1986-2015 e verificada a ocorrência e reincidência do fogo dentro das terras indígenas e entorno. Por fim, foi realizado o inventário florestal de biomassa para quantificar a redução nos estoques de carbono derivados da recorrência de incêndios florestais dentro das TIs e quantificar as emissões comprometidas e herdadas pela degradação da floresta por incêndios florestais e sua variação interanual frente um cenário de alterações no clima. Embora significativas, verificamos que as relações entre a ocorrência de incêndios florestais com as oscilações e anomalias oceânicas são fracas, com maior influência do AMO (r 2 = 0,209; p < 0,02) no sul do Amazonas e dos eventos de El Niño (r 2 = 0,159; p < 0,03) na região nordeste de Rondônia e noroeste do Mato Grosso. A área sob maior pressão teve uma redução da cobertura florestal 4,9 vezes maior que o corredor sob menor pressão antrópica, impulsionado pelo desmatamento no entorno. Quanto aos incêndios, o corredor sob maior pressão teve uma área de 750.140 ha de florestas queimadas, valor 6,8 vezes superior a área afetada por incêndios no corredor sob menor pressão. As TIs tiveram uma área afetada por incêndios 9,6 vezes menor(r 2 = 0,629) e 4,6 (r 2 = 0,301) do que o entorno nos corredores sob maior e menor pressão antrópica, respectivamente. Nos anos de ocorrência de secas severas as TIs sob maior pressão foram mais afetadas pelo fogo, com uma área média anual 52,8% maior do que a área afetada em anos neutros, enquanto o entorno das TIs teve um aumento de 30,0% na área afetada por incêndios em anos de secas severas. Quando verificamos o efeito dos incêndios recorrentes na perda dos estoques de carbono, observamos que houve uma redução no estoque de biomassa total de 26,6% após o primeiro incêndio, 46,3% após o segundo e 56,0% após o terceiro incêndio (r 2 = 0,732; p < 0,02), com os efeitos mais pronunciados na redução do estoque da biomassa viva acima do solo e aumento do estoque nas árvores mortas em pé. Ao longo dos 30 anos da série analisada estimamos que as emissões brutas comprometidas foram de 11.694,9 ± 6.848,8GgC, sendo 87% referente às perdas líquidas comprometidas pela redução do estoque de carbono na biomassa viva acima do solo e 13,0% permaneceram na área como emissões herdadas pelo acumulo da necromassa. Por fim, verificamos neste trabalho que, embora efetivas na contenção do desmatamento, a área de florestas degradadas por incêndios tem aumentado consideravelmente nas terras indígenas, pois existe uma pressão externa do entorno que é capaz de influenciar radicalmente a cultura destes povos que passa a adotar a matriz econômica do entorno dentro dos seus territórios, alterando suas práticas de cultivo e produção, consequentemente alterando a paisagem e o risco de emissões futuras em anos de ocorrência de secas severas na Amazônia. Tanto é que verificamos as emissões comprometidas aumentam nos anos de secas severas, com acumulo de necromassa em florestas degradadas que continuam a pegar fogo mesmo em anos neutros ande há a ação humana.
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Condições de evacuação de um edifício recebendo públicoNeves, Filipe Tiago da Cruz January 2008 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil (especialização em Construções Civis). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2008
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Segurança contra incêndio em estabelecimentos de restauração e bebidasTeixeira, Pedro Nuno de Castro January 2010 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil (Construções). Universidade do Porto. Faculdade de Engenharia. 2010
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Consequências físicas do novo regulamento geral de segurança contra incêndio em edifícios : na área da protecção passivaGonçalves, Maria da Conceição Rocha January 2008 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil (especialização em Construções). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2008
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Segurança contra incêndio em bibliotecasZão, Joel Luís Vilarinho de Barros January 2010 (has links)
Das catorze folhas não numeradas três são desdobráveis / Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil (Especialização em Construções). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2010
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Segurança contra incêndio em discotecasRosa, Ari de Freitas Ferreira Neiva January 2010 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2010
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