CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este estudo investiga como sÃo percebidas e realizadas as prÃticas pedagÃgicas por professoras de uma escola pÃblica do municÃpio de Horizonte-CE que atuam junto a crianÃas com deficiÃncia em sala de aula comum. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada atravÃs do mÃtodo estudo de caso, na qual foram utilizados como instrumentos de coleta de dados a anÃlise documental, a entrevista semiestruturada e a observaÃÃo participante. Os dados foram coletados em uma escola pÃblica municipal localizada na periferia, em duas turmas de 1 ano que possuem crianÃas com deficiÃncia matriculadas. Foram sujeitos dessa pesquisa: duas professoras de sala de aula comum, a professora do Atendimento Educacional Especializado â AEE, o profissional apoio de uma das crianÃas com deficiÃncia e a gestÃo da escola. Foram elencados ainda dados coletados no Centro de Atendimento ClÃnico e Educacional â CACE de Horizonte-CE. Os referenciais teÃricos que deram sustentaÃÃo a este trabalho foram: os modelos de deficiÃncia de Omote (1994) e Diniz (2012); prÃticas pedagÃgicas inclusivas, a partir de Mittler (2003), Carvalho (2007; 2012), MagalhÃes (2011), Diniz (2012), Glat e Pletcsh (2009; 2012); e a formaÃÃo reflexiva do professor, com base nos estudos de NÃvoa (1995), Schon (2000), Perrenoud (2001), LibÃneo e Pimenta (2011). Abordamos como Ãreas temÃticas de discussÃo: as polÃticas educacionais de Horizonte-CE, a educaÃÃo inclusiva, o AEE na escola e as prÃticas pedagÃgicas. Como resultados, a pesquisa mostra que: hà um alinhamento entre o modo como as professoras percebem sua prÃtica pedagÃgica e como esta à realizada; existe um distanciamento entre o trabalho realizado pelo professor do AEE e o de sala de aula comum; a falta de formaÃÃo e de apoio dos professores se apresenta como obstÃculos para a construÃÃo de uma prÃtica pedagÃgica inclusiva. Os dados revelaram ainda a escassez de diÃlogo entre os setores que compÃem a escola (gestÃo, AEE e sala de aula) e que as professoras nÃo possuem formaÃÃo inicial e continuada na Ãrea, mas que a nÃo acomodaÃÃo neste discurso, a aÃÃo de buscar conhecimento e o comprometimento do professor promovem a realizaÃÃo de prÃticas pedagÃgicas que permitem o acesso, a participaÃÃo e a aprendizagem das crianÃas com deficiÃncia. / The present study researches how pedagogical practices are perceived and implemented by teachers of a public school in the city of Horizonte-CE who work with children with disabilities in ordinary classroom. This is a qualitative research conducted through the case study method using as instruments to collect data document analysis, semi-structured interviews and participant observation. Data were collected in a municipal public school located on the outskirts, into two 1st year classes which have children with disabilities enrolled. The subjects of this study were: two teachers of ordinary classroom, the teacher of Specialized Educational Attendance - SEA, the professional support of one of the children with disabilities and school management. Further data were collected at the Educational and Clinical Care Center of Horizon-CE. The theoretical references that have supported this work were: disability models of Omote (1994) and Diniz (2012); inclusive pedagogical practices of Mittler (2003), Carvalho (2007, 2012), Magellan (2011), Diniz (2012), and Glat Pletcsh (2009, 2012); and teacher reflective education, based on studies of NÃvoa (1995), Schon (2000), Perrenoud (2001), LibÃneo and Pepper (2011). The following thematic areas were discussed: Horizonte-CE educational policies, inclusive education, the SEA in school and pedagogical practices. As gathered results, the research shows that: there is an alignment between how teachers perceive their pedagogical practices and how the same is accomplished; there is a gap between the work done by the SEA and the ordinary classroom teacher; the lack of teachers training and support figures as obstacles to build an inclusive pedagogical practice. The data also revealed the lack of dialogue between the sectors that integrate the school (management, SEA and the classroom) and that teachers do not have initial neither continued education in the area, though the no passive attitude, the teacher act of seeking knowledge and commitment promote the achievement of pedagogical practices that enable access, participation and learning of children with disabilities.

DANTAS, Lilianne Moreira. Do que se diz ao que se faz: práticas pedagógicas de professores que atuam junto a alunos com deficiência em escolas de Horizonte-CE. 2014. 209f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-04-30T15:20:16Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_lmdantas.pdf: 4163431 bytes, checksum: 27c74a47923d6f2023052eb3b9d5c6a9 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-05-04T17:42:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_lmdantas.pdf: 4163431 bytes, checksum: 27c74a47923d6f2023052eb3b9d5c6a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-04T17:42:10Z (GMT). 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The theoretical references that have supported this work were: disability models of Omote (1994) and Diniz (2012); inclusive pedagogical practices of Mittler (2003), Carvalho (2007, 2012), Magellan (2011), Diniz (2012), and Glat Pletcsh (2009, 2012); and teacher reflective education, based on studies of Nóvoa (1995), Schon (2000), Perrenoud (2001), Libâneo and Pepper (2011). The following thematic areas were discussed: Horizonte-CE educational policies, inclusive education, the SEA in school and pedagogical practices. As gathered results, the research shows that: there is an alignment between how teachers perceive their pedagogical practices and how the same is accomplished; there is a gap between the work done by the SEA and the ordinary classroom teacher; the lack of teachers training and support figures as obstacles to build an inclusive pedagogical practice. The data also revealed the lack of dialogue between the sectors that integrate the school (management, SEA and the classroom) and that teachers do not have initial neither continued education in the area, though the no passive attitude, the teacher act of seeking knowledge and commitment promote the achievement of pedagogical practices that enable access, participation and learning of children with disabilities. / Este estudo investiga como são percebidas e realizadas as práticas pedagógicas por professoras de uma escola pública do município de Horizonte-CE que atuam junto a crianças com deficiência em sala de aula comum. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada através do método estudo de caso, na qual foram utilizados como instrumentos de coleta de dados a análise documental, a entrevista semiestruturada e a observação participante. Os dados foram coletados em uma escola pública municipal localizada na periferia, em duas turmas de 1º ano que possuem crianças com deficiência matriculadas. Foram sujeitos dessa pesquisa: duas professoras de sala de aula comum, a professora do Atendimento Educacional Especializado – AEE, o profissional apoio de uma das crianças com deficiência e a gestão da escola. Foram elencados ainda dados coletados no Centro de Atendimento Clínico e Educacional – CACE de Horizonte-CE. Os referenciais teóricos que deram sustentação a este trabalho foram: os modelos de deficiência de Omote (1994) e Diniz (2012); práticas pedagógicas inclusivas, a partir de Mittler (2003), Carvalho (2007; 2012), Magalhães (2011), Diniz (2012), Glat e Pletcsh (2009; 2012); e a formação reflexiva do professor, com base nos estudos de Nóvoa (1995), Schon (2000), Perrenoud (2001), Libâneo e Pimenta (2011). Abordamos como áreas temáticas de discussão: as políticas educacionais de Horizonte-CE, a educação inclusiva, o AEE na escola e as práticas pedagógicas. Como resultados, a pesquisa mostra que: há um alinhamento entre o modo como as professoras percebem sua prática pedagógica e como esta é realizada; existe um distanciamento entre o trabalho realizado pelo professor do AEE e o de sala de aula comum; a falta de formação e de apoio dos professores se apresenta como obstáculos para a construção de uma prática pedagógica inclusiva. Os dados revelaram ainda a escassez de diálogo entre os setores que compõem a escola (gestão, AEE e sala de aula) e que as professoras não possuem formação inicial e continuada na área, mas que a não acomodação neste discurso, a ação de buscar conhecimento e o comprometimento do professor promovem a realização de práticas pedagógicas que permitem o acesso, a participação e a aprendizagem das crianças com deficiência.