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Desamparo aprendido e imunização em humanos: avaliação metodológica/conceitual e uma proposta experimental / Learned helplessness and immunization in humans: methodological/conceptual evaluation and an experimental proposal

Samelo, Mariana Januário 03 September 2012 (has links)
Nos estudos do desamparo aprendido em humanos os resultados experimentais tem sido inconsistentes. Isso provavelmente devido a ocorrencia, na sessao de incontrolabilidade, entre outras variaveis, de contiguidades sistematicas entre o termino do estimulo aversivo e a resposta imediatamente precedente, mimetizando uma condicao de controle, embora acidental. Com o objetivo geral de estabelecer um procedimento que permitisse controle experimental suficiente para que fosse analisado o efeito de uma historia de incontrolabilidade sobre a aprendizagem de uma nova resposta operante em sujeitos humanos, bem como a prevencao (imunizacao) desse efeito, foram realizados tres experimentos. O primeiro deles demonstrou o controle operante sob tres contingencias de reforcamento negativo (sequencias variaveis, labirinto e discriminacao de formas geometricas), o que permitiu verificar o efeito da ausencia de controle sobre uma nova aprendizagem operante (Experimento 2 desamparo aprendido) e o efeito da ausencia de controle, apos historia de controle, sobre uma nova aprendizagem operante (Experimento 3 imunizacao). No Experimento 2, dois grupos de participantes foram expostos a sons aversivos (Grupos C e I) e um nao foi manipulado (Grupo N). Para os participantes do Grupo C, a interrupcao de um som agudo era contingente a emissao de sequencias variaveis; para os participantes do Grupo I, a duracao do som era independente das respostas emitidas. Os sujeitos do Grupo Incontrolavel foram divididos em dois subgrupos de acordo com a presenca ou a ausencia de indicacoes na tela (Ip e I). Na sessao de incontrolabilidade foram manipuladas algumas variaveis a fim de evitar a selecao acidental da resposta mensurada (duracao do estimulo; numero de tentativas; custo da resposta e instrucao inicial). Apos essa fase, todos os participantes foram submetidos a uma contingencia de resolucao de um labirinto associado a um som. No Experimento 3, um Grupo Precontrole (P) foi acrescido a triade do Experimento 2. A contingencia de fuga discriminação foi realizada na fase pre-tratamento sendo associada a um som. Na fase de teste os participantes dos Grupos C, N e P apresentaram menor latencia e maior numero de respostas corretas em comparacao aos grupos incontrolaveis. Entre esses ultimos, foi verificada uma correlacao negativa entre a frequencia de contiguidades no tratamento e o desempenho no teste. Os participantes do Grupo I apresentaram baixa frequencia de contiguidades no tratamento e latencias e falhas mais elevadas no teste; os do Grupo Ip mostraram padrao intermediario. Esses resultados replicam o desamparo aprendido e a imunizacao desse efeito em humanos, sugerindo que os pocedimentos estabelecidos foram adequados para o estudo desses dois efeitos e demonstram o papel da selecao acidental, durante a sessao de incontrolabilidade, como impeditivo da verificacao do efeito no teste (Grupo Ip). O papel das indicacoes na tela, os parametros utilizados e a presenca de contiguidades sistematicas foram discutidos / The results of learned helplessness studies with humans have been inconsistent. This is probably due to the systematic contiguity between the end of the aversive stimulus and the immediately preceding response during the uncontrollability session, which mimics an accidental control condition. Three experiments were conducted to establish a procedure with adequate experimental control to analyze the effects of an uncontrollability history upon learning of a new operant response in humans, as well as the prevention (immunization) of this effect. The first experiment demonstrated operant control under three negative reinforcement contingencies (variable sequences, maze, and discrimination of geometric forms), which allowed verifying the effect of the absence of control upon learning of a new operant response (Experiment 2 learned helplessness) and the effect of the absence of control, after a history of controllability, upon learning of a new operant response (Experiment 3 immunization). During the uncontrollability session, a number of variables were manipulated to avoid the accidental selection of the response being measured (duration of the stimulus, number of trials, response cost, and initial instructions). In Experiment 2, two groups were exposed to aversive tones (groups C and U) and one group was not (group N). For group C, the interruption of a high-pitch tone was contingent on the emission of variable sequences; for group U, the duration of the tone was response independent. Group U was further divided into two subgroups, according to the presence or absence of a hint on the screen (Up and U). After this manipulation, all participants had to solve a maze that was presented along with a tone. In Experiment 3, a pre-control group (P) was added to the ones in Experiment 2. The escape contingency for discriminating geometric forms was presented in the pre-treatment phase along with a tone. The results of the test phase indicated shorter latencies and a greater number of responses for groups C, N, and P, in comparison to the uncontrollable groups. For the latter groups, there was a negative correlation between the frequency of contiguities in the treatment phase and performance during the test phase. There was a low frequency of contiguities during treatment, and longer latencies and more errors during the test for Group U; an intermediate pattern was observed for Group Up. These results replicate the learned helplessness and immunization effects in humans, and suggest that this procedure is adequate to study these phenomena. The results also indicate that accidental selection during the uncontrollability session may eliminate the learned helplessness effect during the test (Group Up). The effects of the hints on the screen, the schedule parameters, and the presence of systematic contiguities are further discussed
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Desamparo aprendido e imunização em humanos: avaliação metodológica/conceitual e uma proposta experimental / Learned helplessness and immunization in humans: methodological/conceptual evaluation and an experimental proposal

Mariana Januário Samelo 03 September 2012 (has links)
Nos estudos do desamparo aprendido em humanos os resultados experimentais tem sido inconsistentes. Isso provavelmente devido a ocorrencia, na sessao de incontrolabilidade, entre outras variaveis, de contiguidades sistematicas entre o termino do estimulo aversivo e a resposta imediatamente precedente, mimetizando uma condicao de controle, embora acidental. Com o objetivo geral de estabelecer um procedimento que permitisse controle experimental suficiente para que fosse analisado o efeito de uma historia de incontrolabilidade sobre a aprendizagem de uma nova resposta operante em sujeitos humanos, bem como a prevencao (imunizacao) desse efeito, foram realizados tres experimentos. O primeiro deles demonstrou o controle operante sob tres contingencias de reforcamento negativo (sequencias variaveis, labirinto e discriminacao de formas geometricas), o que permitiu verificar o efeito da ausencia de controle sobre uma nova aprendizagem operante (Experimento 2 desamparo aprendido) e o efeito da ausencia de controle, apos historia de controle, sobre uma nova aprendizagem operante (Experimento 3 imunizacao). No Experimento 2, dois grupos de participantes foram expostos a sons aversivos (Grupos C e I) e um nao foi manipulado (Grupo N). Para os participantes do Grupo C, a interrupcao de um som agudo era contingente a emissao de sequencias variaveis; para os participantes do Grupo I, a duracao do som era independente das respostas emitidas. Os sujeitos do Grupo Incontrolavel foram divididos em dois subgrupos de acordo com a presenca ou a ausencia de indicacoes na tela (Ip e I). Na sessao de incontrolabilidade foram manipuladas algumas variaveis a fim de evitar a selecao acidental da resposta mensurada (duracao do estimulo; numero de tentativas; custo da resposta e instrucao inicial). Apos essa fase, todos os participantes foram submetidos a uma contingencia de resolucao de um labirinto associado a um som. No Experimento 3, um Grupo Precontrole (P) foi acrescido a triade do Experimento 2. A contingencia de fuga discriminação foi realizada na fase pre-tratamento sendo associada a um som. Na fase de teste os participantes dos Grupos C, N e P apresentaram menor latencia e maior numero de respostas corretas em comparacao aos grupos incontrolaveis. Entre esses ultimos, foi verificada uma correlacao negativa entre a frequencia de contiguidades no tratamento e o desempenho no teste. Os participantes do Grupo I apresentaram baixa frequencia de contiguidades no tratamento e latencias e falhas mais elevadas no teste; os do Grupo Ip mostraram padrao intermediario. Esses resultados replicam o desamparo aprendido e a imunizacao desse efeito em humanos, sugerindo que os pocedimentos estabelecidos foram adequados para o estudo desses dois efeitos e demonstram o papel da selecao acidental, durante a sessao de incontrolabilidade, como impeditivo da verificacao do efeito no teste (Grupo Ip). O papel das indicacoes na tela, os parametros utilizados e a presenca de contiguidades sistematicas foram discutidos / The results of learned helplessness studies with humans have been inconsistent. This is probably due to the systematic contiguity between the end of the aversive stimulus and the immediately preceding response during the uncontrollability session, which mimics an accidental control condition. Three experiments were conducted to establish a procedure with adequate experimental control to analyze the effects of an uncontrollability history upon learning of a new operant response in humans, as well as the prevention (immunization) of this effect. The first experiment demonstrated operant control under three negative reinforcement contingencies (variable sequences, maze, and discrimination of geometric forms), which allowed verifying the effect of the absence of control upon learning of a new operant response (Experiment 2 learned helplessness) and the effect of the absence of control, after a history of controllability, upon learning of a new operant response (Experiment 3 immunization). During the uncontrollability session, a number of variables were manipulated to avoid the accidental selection of the response being measured (duration of the stimulus, number of trials, response cost, and initial instructions). In Experiment 2, two groups were exposed to aversive tones (groups C and U) and one group was not (group N). For group C, the interruption of a high-pitch tone was contingent on the emission of variable sequences; for group U, the duration of the tone was response independent. Group U was further divided into two subgroups, according to the presence or absence of a hint on the screen (Up and U). After this manipulation, all participants had to solve a maze that was presented along with a tone. In Experiment 3, a pre-control group (P) was added to the ones in Experiment 2. The escape contingency for discriminating geometric forms was presented in the pre-treatment phase along with a tone. The results of the test phase indicated shorter latencies and a greater number of responses for groups C, N, and P, in comparison to the uncontrollable groups. For the latter groups, there was a negative correlation between the frequency of contiguities in the treatment phase and performance during the test phase. There was a low frequency of contiguities during treatment, and longer latencies and more errors during the test for Group U; an intermediate pattern was observed for Group Up. These results replicate the learned helplessness and immunization effects in humans, and suggest that this procedure is adequate to study these phenomena. The results also indicate that accidental selection during the uncontrollability session may eliminate the learned helplessness effect during the test (Group Up). The effects of the hints on the screen, the schedule parameters, and the presence of systematic contiguities are further discussed
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O conceito de incontrolabilidade na pesquisa experimental e na terapia comportamental da depressão / The concept of uncontrollability in experimental research and behavioral therapy of depression

FERREIRA, Darlene Cardoso January 2010 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-05-07T13:55:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ConceitoIncontrolabilidadePesquisa.pdf: 1104897 bytes, checksum: 65bb4a0e06a38cdba30f438ecbee69ff (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-07-29T13:56:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ConceitoIncontrolabilidadePesquisa.pdf: 1104897 bytes, checksum: 65bb4a0e06a38cdba30f438ecbee69ff (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-29T13:56:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ConceitoIncontrolabilidadePesquisa.pdf: 1104897 bytes, checksum: 65bb4a0e06a38cdba30f438ecbee69ff (MD5) Previous issue date: 2010 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / A Análise do Comportamento oferece diversas explicações para o fenômeno denominado depressão, uma das quais envolve a referência ao modelo do desamparo aprendido. O desamparo aprendido é definido como a dificuldade de aprendizagem resultante da exposição a estímulos aversivos incontroláveis. Como produtos desta exposição, surgiriam padrões comportamentais comuns àqueles observados em indivíduos depressivos, a exemplo de inatividade. Em razão do paralelo entre os efeitos da experiência com incontrolabilidade sobre o repertório comportamental em humanos e não-humanos, o desamparo aprendido tem sido apontado como um modelo animal de depressão. Frequentemente, menções à experiência com incontrolabilidade são encontradas na literatura em associação com o desamparo aprendido, cuja ocorrência é estritamente vinculada àquela condição. A incontrolabilidade também parece relevante para a instalação de respostas identificadas com a depressão. No presente trabalho, descrevem-se as definições de incontrolabilidade referidas por publicações da área comportamental experimental e clínica, discutindo-se a pertinência deste conceito em explicações funcionais da depressão na Análise do Comportamento, bem como suas possíveis contribuições para um modelo de intervenção clínica da depressão à luz desta abordagem. A relação entre incontrolabilidade e depressão é tratada a partir de cinco categorias de análise: 1) Variabilidade de fenômenos investigados, de resultados produzidos e de definições oferecidas; 2) Efeitos diferenciais da incontrolabilidade frente a estímulos aversivos e apetitivos; 3) Enfoques transversais das variáveis relevantes: instaladoras x mantenedoras, históricas x atuais, exclusivas x sobrepostas a outros fenômenos; 4) Incontrolabilidade em Humanos: suposições numerosas, evidências empíricas escassas e Contingências Verbais; 5) Tratamento da depressão: pontos de contato e de distanciamento frente à investigação empírica. Diferentes usos do conceito de incontrolabilidade são assinalados, indicando-se como a mesma topografia verbal é emitida por diversos autores sob controle de eventos distintos. Variáveis relevantes para a generalidade do desamparo aprendido – enquanto modelo experimental e equivalente animal da depressão – são discutidas, justificando-se a necessidade de maior investigação de aspectos como: correspondência entre o conceito de incontrolabilidade e a condição experimentalmente estabelecida no laboratório; efeitos de diferentes tipos de estimulação incontrolável; produção de desamparo aprendido em humanos e participação de processos verbais; diferentes efeitos da sinalização pré-aversiva de estímulos incontroláveis. Assinala-se que, em geral, o tratamento analítico-comportamental da depressão é constituído por procedimentos com foco sobre a aprendizagem de que responder controla o ambiente e pode disponibilizar reforçadores. É examinado o papel da incontrolabilidade na instalação da depressão, constatando-se, por fim, que se apresenta como condição suficiente, porém não necessária para a ocorrência e/ou manutenção do fenômeno. / Behavior Analysis offers many explanations for the phenomenon called depression, one of which refers to the model of learned helplessness. Learned helplessness is defined as a learning disability which results from exposure to uncontrollable aversive stimuli. As one of the products of this exposure, there would be the acquisition of behavioral patterns common to those observed in depressed individuals, like inactivity. Because of the parallel among the effects of the experience of uncontrollability on the behavioral repertoire in humans and nonhumans, learned helplessness has been suggested as an animal model of depression. In the literature references to the uncontrollability experience are often found in association with learned helplessness, whose occurrence is strictly linked to that condition. Uncontrollability also seems relevant to the installation of responses identified with depression. In this paper, the definitions of uncontrollability reported by publications in the field of clinical and experimental behavior psychology were described discussing the relevance of this concept in functional explanations of depression in Behavior Analysis and its possible contribution to a model of clinical depression in the light of this approach. The relationship between uncontrollability and depression is treated from five analysis categories: 1) Variability of investigated phenomena, results and definitions offered; 2) Differential effects of uncontrollability in the face of aversive and appetitive stimuli; 3) Cross-sectional approaches of the relevant variables: installers x maintainers, historical x current, exclusive x superimposed on other phenomena; 4) Uncontrollability in humans: numerous assumptions, scarce empirical evidence and verbal contingencies; 5) Treatment of depression: points of contact and distance in face of empirical investigation. The different uses of the concept of uncontrollability are distinguished, indicating how the same verbal topography issued by various authors is controlled by different events. Relevant variables to the generality of learned helplessness as the experimental model and animal equivalent of depression are discussed, justifying the need for more research into aspects such as the correspondence between the concept of uncontrollability and the experimentally established condition in the laboratory, the effects of different types of uncontrollable stimulation, the production of learned helplessness in humans and involvement of verbal processes and the different effects of pre-aversive signaling of uncontrollable stimuli. It is noted that, in general, the behavioranalytic treatment of depression consists of procedures which focus on teaching that responding controls the environment and can provide reinforcements. Also, the role of uncontrollability in the installation of depression is analyzed, concluding, ultimately, that it is a sufficient, yet not necessary condition for the occurrence and/or maintenance of the phenomenon.
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Chronic Mild Stress (CMS) e os efeitos da exposição de sujeitos a um esquema de reforçamento de tempo variável

Almeida, Najara Karine Salomão Pereira 28 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Najara Karine Salomao Pereira Almeida.pdf: 2355640 bytes, checksum: 39d43e135617768e1e42e6084f16eca9 (MD5) Previous issue date: 2013-05-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Chronic Mild Stress (SMS) is an anhedonia experimental animal model, induced by the chronic exposition of rats to a mild stressors protocol, and measured by the intake of sucrose, intracranial stimulation and/or site preference conditioning. Aside from anhedonia, this model is also recognized by the production of losses in the body weight, independently of specific feeding regimes and other characteristics analogous to the conditions that compose the depression diagnosis. The objective of the present study was to investigate if the exposition of the subjects to a water VT concurrent scheme water with sucrose 8% VT, of same value, before and after the stressors protocol, would produce disturbances: (1) in the body weight of the subjects; (2) in the diary consumption of food and water; (3) in the consumption and preference of liquids; (4) in the time during which the subjects remained close to the stimulus water and to the stimulus water with sucrose in the operant conditioning box, and (5) in the time in which the subjects have emitted responses in the site of the water fountain and of the water with sucrose 8% fountain. The design was composed by three experimental conditions: (1) exposition of the subjects VTP3, VTP4, VTP7, VTP8, P5, P6, P13 and P15 to the stressors protocol; (2) submission of the subjects VTP3, VTP4, VTP7 and VTP8 to the concurrent 20s VT sessions and (3) application of consumption and liquids´ preference tests in all of the experimental subjects, including the subject C10. The main disturbances noticed were: (a) decrease in the weight losses during the exposition to the protocol and decrease in weight variations during the role experiment; (b) diary water consumption similar to the ones of the subjects submitted to the FR and VI sessions; (c) increase in the diary food consumption, mainly during the exposition to the protocol; (d) constant consumption and preference by sucrose; (e) preference by sucrose in the 20s VT sessions after the exposition to the protocol, and (f) increase in the subjects´ general activity along the submission to the 20s VT sessions. The subjects exposed only to the protocol and to the liquid consumption tests didn´t present decrease in the sensibility to the reinforcer stimulus water with sucrose, what is commonly observed in other studies / Chronic Mild Stress (CMS) é um modelo animal experimental de anedonia, induzida através da exposição crônica de ratos a um protocolo de estressores pouco severos, e medida a partir de ingestão de sacarose, estimulação intracraniana e/ou condicionamento de preferência de lugar. Além de anedonia, este modelo também é reconhecido por produzir perda de peso corporal, independente de regime alimentar específico, e outras características análogas ao que compõe o diagnóstico de depressão. O objetivo do presente estudo foi investigar se a exposição de sujeitos a um esquema concorrente VT água VT água com sacarose a 8%, de mesmo valor, antes e após o protocolo de estressores, produzia alterações: (1) no peso corporal dos sujeitos; (2) no consumo diário de ração e água; (3) no consumo e preferência de líquidos; (4) no tempo em que os sujeitos permaneceram do lado do estímulo água ou do estímulo água com sacarose na caixa de condicionamento operante, e (5) no tempo em que os sujeitos emitiram respostas na região do bebedouro água ou do bebedouro água com sacarose a 8%. O delineamento foi composto por três condições experimentais: (1) exposição dos sujeitos VTP3, VTP4, VTP7, VTP8, P5, P6, P13 e P15 ao protocolo de estressores; (2) submissão dos sujeitos VTP3, VTP4, VTP7 e VTP8 as sessões concorrentes VT 20s e (3) aplicação dos testes de consumo e preferência de líquidos a todos os sujeitos da pesquisa, incluindo o sujeito C10. As principais alterações observadas foram: (a) menor diminuição de peso durante a exposição ao protocolo e menor variação de peso durante todo o experimento (b) consumo diário de água semelhante aos dos sujeitos submetidos às sessões de FR e VI; (c) aumento no consumo diário de ração, principalmente durante a exposição ao protocolo; (d) consumo de líquidos e preferência por sacarose constantes; (e) preferência por sacarose nas sessões VT 20s após a exposição dos sujeitos ao protocolo, e (f) aumento da atividade geral dos sujeitos ao longo da submissão às sessões VT 20s. Os sujeitos expostos somente ao protocolo e aos testes de consumo de líquido não apresentaram diminuição de sensibilidade ao estímulo reforçador água com sacarose comumente observado nos outros estudos

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