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Medicando órfãos: análise discursiva sobre as doenças raras e os pacientes a partir do laboratório farmacêutico NovartisHoltz, Ana Catarina dos Santos 06 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The research seeks to analyze how the pharmaceutical industry builds the discourse on rare
diseases and their patients. Taking the Orphan Drug Act, which guarantees benefits for
medicines for such diseases, also called orphan drugs, the first chapter seeks to understand the
creation of this market and to base the concepts of power, life, speech and governmentality,
based on a documental and bibliographical research. The second chapter aims to reflect on the
biopolitical strategies that operate in the discursive construction of the concepts of health and
patient in the contemporary neoliberal scenario, while the third analyze the discourse of
pharmaceutical company Novartis, the sales leader of the orphan drug segment, to understand
how the laboratory establishes its institutional and commercial communication regarding rare
diseases and their patients. The laboratory discourse exposes the vulnerability of the untreated
patient and seeks to create a model of behavior for their rare disease patients. The theoretical
foundation is formed by: Michel Foucault; Nikolas Rose; Giorgio Agamben; Didier Fassin;
Peter Miller; Carlos Novas; Adriana Petryna; Paul Rabinow; Adele Clarke; Aidar Prado; Peter
Pàl Pelbart; Paulo Vaz; Kátia Lerner; Paula Sibilia and Rogério da Costa / A pesquisa busca analisar de que maneira a indústria farmacêutica constrói o discurso sobre
as doenças raras e os seus portadores. Tendo como ponto de partida o decreto norte-americano
Orphan Drug Act, que garante benefícios para os medicamentos destinados a tais doenças,
também denominados medicamentos órfãos, o primeiro capítulo procura compreender a
criação deste mercado e fundamentar os conceitos de poder, vida, discurso e
governamentalidade, a partir de uma pesquisa documental e bibliográfica. O segundo capítulo
tem como objetivo refletir sobre as estratégias biopolíticas que operam na construção
discursiva dos conceitos de saúde e paciente diante do cenário neoliberal contemporâneo,
enquanto o terceiro consiste em analisar o discurso do laboratório farmacêutico Novartis, líder
de vendas do segmento de medicamentos órfãos, para entender como o laboratório estabelece
a sua comunicação institucional e comercial em relação às doenças raras e seus portadores. O
discurso do laboratório expõe a vulnerabilidade do paciente sem tratamento e procura criar
um modelo de conduta para os seus pacientes de doenças raras. A fundamentação teórica é
formada por: Michel Foucault; Nikolas Rose; Giorgio Agamben; Didier Fassin; Peter Miller;
Carlos Novas; Adriana Petryna; Paul Rabinow; Adele Clarke; Aidar Prado; Peter Pàl Pelbart;
Paulo Vaz; Kátia Lerner; Paula Sibilia e Rogério da Costa
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