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Mortalidade de crianças de 0 a 14 anos em decorrência de acidentes de trânsito no BrasilCampos, Cintia Isabel de 28 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / Traffic in large cities has become a challenge for the people who live there. In addition to economic and environmental damage, traffic chaos is responsible for countless victims annually, making it a leading cause of death worldwide. Among these victims, children between 0 and 14 suffer injuries due to traffic accidents as a leading cause of death. Only in Brazil, there are about 2,000 deaths involving children between the ages of 0 and 14 each year. The child is vulnerable in traffic due to immaturity and physical characteristics of this group, so it is necessary specific and targeted studies that support the government regarding the decision making and implementation of strategic actions to mitigate such a scenario. Thus, this study presents the scenario of traffic fatalities involving children in Brazilian traffic through indicators, as well as a comparison with socioeconomic indicators and the international scenario. The methodology included the calculation of primary indicators for all states, the geographical distribution of these rates, a comparison with the reality of other countries and the correlation of mortality indicators with socioeconomic ones. The countries chosen for the comparison with the Brazilian reality were those present in human development groups classified as: very high, high, and the ones which have similar or higher human development groups than the Brazilian scenario, and the ones which provide data for the calculation of indicators of mortality. In general, the Brazilian scenario is positive, since the rates are generally a decreasing curve. When considering economic development in relation to accidentality involving children, there was a negative and moderate correlation between mortality rates and GDP per capita for each state where performed. The correlations with Human Development Index (HDI) considering the year of the indicators showed a positive relationship. In international comparison, the indices showed a general decreasing trend in global accidentality rates, except in a few countries. / Transitar nas grandes cidades tornou-se um desafio para as pessoas que nelas vivem. Além de prejuízos econômicos e ambientais, o caos do trânsito é responsável por fazer inúmeras vítimas anualmente, tornando-se uma das principais causas de morte no mundo. Dentre essas vítimas, crianças entre 0 e 14 anos têm os ferimentos devido a acidentes de trânsito como uma das principais causas de morte. Somente no Brasil, ocorrem cerca de 2.000 mortes para esta faixa etária a cada ano. A criança é vulnerável no trânsito devido à imaturidade e ao desenvolvimento físico característicos deste grupo, assim, faz-se necessário estudos específicos e direcionados que subsidiem o poder público quanto à tomadas de decisões e execução de ações estratégicas para mitigar tal cenário. Desta forma, este trabalho apresenta o cenário de fatalidades de crianças no trânsito brasileiro através de indicadores, bem como uma comparação com indicadores socioeconômicos e o cenário internacional. A metodologia adotada incluiu o cálculo de indicadores primários para todos os estados brasileiros, a distribuição geográfica destes índices, uma comparação com a realidade de outros países e a correlação dos indicadores de mortalidade com os socioeconômicos. Os países escolhidos para comparação com a realidade brasileira foram aqueles presentes nos grupos de desenvolvimento humano classificados como: muito elevado e elevado, que apresentam cenário similar ou superior ao do Brasil, e que forneçam dados para o cálculo dos indicadores de mortalidade. De modo geral, o cenário brasileiro é positivo, visto que as taxas apresentam uma curva decrescente. Ao considerar o desenvolvimento econômico em relação à acidentalidade com crianças, observou-se uma correlação negativa e moderada entre os índices de mortalidade e o PIB per capita quando realizado para cada estado. As correlações com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerando o ano dos indicadores apresentaram uma relação positiva. Em relação à comparação internacional, os índices indicaram uma tendência mundial geral de decréscimo nas taxas de acidentalidade, salvo em alguns países.
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