Made available in DSpace on 2014-12-17T14:35:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RitaDFG.pdf: 1907311 bytes, checksum: 3cc8589a869987be53a24f6cc1e5c41f (MD5) Previous issue date: 2008-08-31 / Cr?es par leD?cret n? 7.566, le 23 septembre 1909, les 19 Escolas de Aprentizes Art?fices (?coles d Aprentis Artisans) strat?giquement situ?es dans les capitales des ?tats br?siliens, r?presentaient l une de plus importantes r?alisations pour la formation de main-de-oeuvre qualifi?e dans les premi?res d?cennies de XX?me si?cle. Alors, ce travail est constitu? par une recherche historique ayant eu pour base les informations apport?es par des documents divers (Lois, D?crets, Rapports et Messages Gouvernementales, Livres des Immatriculations) et des nouvelles publi?es dans le journal A Rep?blica, disponibles ? l Instituto Hist?rico e Geogr?fico do Rio Grande do Norte IHG-RN, ? l Arquivo P?blico do Estado et au Centro Federal de Educa??o Tecnol?gica do Rio Grande do Norte (CEFET RN). On montre la configuration que l exp?rience de l ?cole d Aprentis Artisans a constitu?e au Rio Grande do Norte ? partir de 1909, cr?e avec le niveau ?l?mentaire jusqu au 1942, quand la Lei Org?nica do Ensino Industrial a chang? cet enseignement en le modifiant pour le niveau secondaire. Dans l ?tat du Rio Grande do Norte(RN), ce genre d ?cole a ?t? cr?e au 3 janvier de 1910. La finalit? ?tait la formation des ouvriers et contrema?tres par l enseignement pratique et technique n?cessaires aux mineurs qui puissent apprendre un m?tier. L ?cole du RN a contribu?e pour la consolidation du projet politique-id?ologique de la construction de la nationalit? br?silienne, par des pratiques des contenu patriotique et civique-militaire, en d?tachant l insertion du scoutisme scolaire comme expression de la militarisation des pratiques ?ducatives pour le contr?le des corps. Malgr? l enseignement professionnel avoir ?t? utilis? pour l imposition des mod?les culturelles sous-jacents aux rapports de production capitaliste qui ?taient exig?s des travailleurs, la Escola de Aprendizes Art?fices de Natal a r?pondue ? la demande locale, ce qui renforce l id?e que sa cr?ation dans ce moment historique a attendu surtout le but politique-id?ologique plut?t que celui du d?veloppement ?conomique et ?ducationnel de la population norte-riograndense / Criadas pelo Decreto n? 7.566, de 23 de setembro de 1909, as 19 Escolas de Aprendizes Art?fices, localizadas estrategicamente nas capitais brasileiras, representaram um dos mais importantes feitos em favor da forma??o de m?o-de-obra qualificada nas primeiras d?cadas do s?culo XX. Este trabalho consiste em uma pesquisa hist?rica, que teve por base as informa??es obtidas de diferentes fontes documentais (Leis, Decretos, Relat?rios Ministeriais, Mensagens Governamentais, Livros de Matr?cula, Livros de Assentamento de Pessoal, fotografias e cartas) e de not?cias veiculadas no jornal A Rep?blica, dispon?veis no Instituto Hist?rico Geogr?fico do Rio Grande do Norte (IHG RN), no Arquivo P?blico do Estado (APE RN) e no Centro Federal de Educa??o Tecnol?gica do Rio Grande do Norte (CEFET RN). Retrata a configura??o que a experi?ncia da Escola de Aprendizes Art?fices assumiu no Rio Grande do Norte desde 1909, quando foi criada com o n?vel prim?rio, at? 1942, quando a Lei Org?nica do Ensino Industrial alterou o ensino profissional, transformando-o em n?vel secund?rio. No Rio Grande do Norte, a Escola de Aprendizes Art?fices foi inaugurada em Natal, no dia 03 de janeiro de 1910, com a finalidade de formar oper?rios e contramestres por meio de ensino pr?tico e dos conhecimentos t?cnicos necess?rios aos menores que pretendessem aprender um of?cio. A Escola do Rio Grande do Norte contribuiu para a consolida??o do projeto pol?tico-ideol?gico de constru??o da nacionalidade brasileira pela ministra??o de conte?do patri?tico e c?vico-militar, destacando-se a inser??o do escotismo escolar como express?o da militariza??o das pr?ticas educativas para o controle dos corpos. Apesar de o ensino profissional ter sido utilizado para a imposi??o de modelos culturais, subjacentes ?s rela??es de produ??o capitalista, que eram exigidas dos trabalhadores, a Escola de Aprendizes Art?fices de Natal respondeu a uma demanda local, o que refor?a a defesa de que sua cria??o, naquele momento hist?rico, atendeu bem mais a uma preocupa??o de cunho pol?tico-ideol?gico do que ?quela voltada ao desenvolvimento econ?mico e educacional da popula??o norte-rio-grandense