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Os trabalhadores e o Estado Novo no Rio Grande do Sul : um retrato da sociedade e do mundo do trabalho (1937-1945) / The workers and the "Estado Novo" in Rio Grande do Sul, a portrait of the society and world of work (1937-1945)Konrad, Glaucia Vieira Ramos 16 February 2006 (has links)
Orientador: Michael McDonald Hall / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-05T14:24:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O período da história do Brasil, conhecido como Estado Novo teve início em 10 de novembro de 1937, através de um golpe de Estado e estendeu-se até 1945. A Constituição de 1937, outorgada, preceituava a retirada das liberdades sociais e a busca do consenso dos trabalhadores e dos seus órgãos representativos. Grande parte da historiografia, que trata deste período, considera que o Estado Novo conseguiu desenvolver o controle absoluto, não tendo ocorrido contestações, reações e questionamentos da sociedade, em geral, e dos trabalhadores, em particular. Enfim, teria existido o completo controle do mundo do trabalho. Neste caso, os trabalhadores ficaram sob total condição heteronômica diante do Estado, seja pela propaganda política e ideológica, seja pela repressão da polícia política. A intenção do governo de Getúlio Vargas, através da implantação de uma legislação trabalhista e social, buscando o controle dos trabalhadores, procurava resolver o conflito entre capital e trabalho pela harmonia social, criando um aparato jurídico-corporativo que submetia a vida sindical ao Ministério do Trabalho. Porém, antes de ser uma doação do Estado, a conquista dos direitos resultou da resistência e da luta dos trabalhadores pela garantia das mínimas condições de vida e trabalho. A tese tem por objetivo demonstrar, através do estudo do Estado Novo no Rio Grande do Sul, que não existiu, neste período, um hiato na história de lutas dos trabalhadores, estabelecendo que as relações entre os sindicatos e o Estado, entre os não-sindicalizados e a sociedade, apresentaram momentos de menor ou maior reação, porém, nunca de conformismo. Seja reivindicando direitos, seja realizando mobilizações individuais ou coletivas, como as greves, houve resistência e acúmulo de forças para as lutas daquele momento histórico, auxiliando na derrota da ditadura do Estado Novo, bem como para outras que marcaram a trajetória e a experiência posterior dos trabalhadores gaúchos / Abstract: The Brazilian history period known as ¿Estado Novo¿ began on November 10th, 1937, through a coup d¿etat and lasted up to 1945. The 1937 Constitution, approved, established the deprivation of social freedom and the search for the workers¿ and their representative organs¿ agreement. Great part of the historiography, that deals with this period, considers that the ¿Estado Novo¿ was able to developed the absolute control, without the event of any
contestation, reaction or questioning from society in general, and the from workers more specifically. After all there would have been the complete control of the working world. In this case workers stayed under total heteronomic condition in the face of the State, because of the political or ideological advertisement or because of the repression of the political police. Getúlio Vargas¿ govern purpose, through the implantation of a working and social legislation, aiming at the workers¿ control, tried to solve the conflict between capital and work by social harmony, creating a juridical-corporative display that submitted syndical life to the Ministry of Work. Nevertheless, before being a Station donation, the conquest of the worker¿s rights resulted from their resistance and fight for the warranty for minimum conditions of life and work. This thesis aims at shouting, through the study of the ¿Estado Novo¿ in Rio Grande do Sul, that during this period, there was not a gap in the history of workers¿ fights, establishing that the relations between the unions and the State, between the nonmembers of unions and society, presented moments of weaker and stronger reactions, but there was never conformism. Claiming their rights, or going through individual or group mobilizations, such as the strikes, there was resistance and strength gathering for the fights of that historical moment, helping defeat the dictatorships of ¿Estado Novo¿, as well as for other fights which marked ¿gaúcho¿ workers way and later experience / Doutorado / Historia Social / Doutor em História
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