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A ConstruÃÃo Do Eu No Contexto Da EducaÃÃo Infantil: InfluÃncias Da Escola E A Perspectiva Da CrianÃa Sobre Esse Processo

Sandra Maria de Oliveira Schramm 18 February 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de compreender como a prÃ-escola està contribuindo para que a crianÃa se construa como sujeito, tendo como um dos focos a escuta das crianÃas sobre esse processo. O referencial teÃrico bÃsico foi a abordagem psicogenÃtica de Henri Wallon, mas buscou-se tambÃm fundamentaÃÃo na perspectiva de Michel Foucault acerca do poder disciplinar, na Sociologia da InfÃncia e na PsicanÃlise. A investigaÃÃo empÃrica aconteceu numa instituiÃÃo da rede municipal de ensino de Fortaleza, onde vinha sendo desenvolvido hà trÃs anos um trabalho de investigaÃÃo e desenvolvimento profissional contextualizado e teve como foco uma classe de crianÃas de 5 anos da EducaÃÃo Infantil. A pesquisa situou-se no enfoque qualitativo e consistiu de um estudo de caso. Diversos instrumentos foram utilizados na coleta de dados: observaÃÃo, entrevistas e consulta a documentos. Foram definidas trÃs categorias a partir das fases do estÃgio personalista proposto por Wallon, a saber: oposiÃÃo, seduÃÃo e imitaÃÃo como focos de observaÃÃo e de filmagens, o que possibilitou que cenas de cada categoria fossem captadas e utilizadas em entrevistas de explicitaÃÃo com a professora e com um grupo de seis crianÃas. A anÃlise dos dados revelou que as prÃticas pedagÃgicas e os estilos de interaÃÃo estabelecidos na escola parecem prejudicar as possibilidades de expansÃo de potencialidades pelas crianÃas, na medida em que elas sÃo pouco escutadas, pouco desafiadas e pouco incentivadas a criar, opinar ou participar ativamente da dinÃmica escolar. Foram percebidas ocorrÃncias mÃnimas de conflitos entre as crianÃas e entre as crianÃas e a professora. As situaÃÃes de oposiÃÃo, em geral, eram inibidas pela professora antes de se transformarem em conflitos, configurando um ambiente pouco propiciador à diferenciaÃÃo. Foram identificados momentos significativos para o exercÃcio da seduÃÃo pelas crianÃas, ocasiÃes necessÃrias para se sentirem valorizadas. O modelo expositor e disciplinar das aulas da professora manifestou-se nas imitaÃÃes das crianÃas e foi por elas identificado como algo difÃcil de ser suportado. A escola parece estar contribuindo, prioritariamente, para a constituiÃÃo de um sujeito submisso, dependente, passivo, pouco crÃtico e pouco criativo. A excessiva tÃnica no controle disciplinar contribui para a produÃÃo de um determinado tipo de individualidade: sujeitos âassujeitadosâ a uma sempre real ou suposta autoridade. No entanto, a insubordinaÃÃo tambÃm se manifesta e as crianÃas demonstram sinal de protesto em situaÃÃes onde se sentem injustiÃadas, embora mais frequentemente de forma camuflada. As respostas das crianÃas, no geral, apontam que elas introjetaram o discurso disciplinar da escola, mas tambÃm revelam competÃncia em manifestar o mal estar que sentem em diversas situaÃÃes escolares. As falas das crianÃas tambÃm sugerem que a escola raramente oferece momentos de prazer e alegria. ConcepÃÃes arraigadas sobre infÃncia e compartilhadas socialmente parecem embasar a postura disciplinadora da professora e ajudam a compreender suas aÃÃes traduzidas em expresso compromisso com a aprendizagem das crianÃas, zelo nos cuidados com a integridade fÃsica delas, mas pouca atenÃÃo Ãs suas manifestaÃÃes emotivas relativas a sofrimento psicolÃgico. No percurso metodolÃgico da pesquisa, sem intenÃÃo interventiva, a professora revelou ter tomado consciÃncia de aÃÃes inadequadas em sua conduta, o que fortalece a idÃia de que um trabalho constante, onde as professoras pudessem compartilhar experiÃncias e refletir sobre a prÃtica docente que desenvolvem, teria um impacto positivo no trabalho delas

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