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Ambientes de lazer no bairro Castelo Branco II - Rio Grande-RS : o que dizem as crianças

Domingos, Suzane Carvalho January 2009 (has links)
Dissertação(mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, Instituto de Educação, 2009. / Submitted by Luize Santos (lui_rg@hotmail.com) on 2012-07-14T02:46:44Z No. of bitstreams: 1 Suzane Carvalho Domingos.pdf: 575295 bytes, checksum: e7a85c0009e66f52d6d409c91fea3131 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-07-28T19:43:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Suzane Carvalho Domingos.pdf: 575295 bytes, checksum: e7a85c0009e66f52d6d409c91fea3131 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-28T19:43:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Suzane Carvalho Domingos.pdf: 575295 bytes, checksum: e7a85c0009e66f52d6d409c91fea3131 (MD5) Previous issue date: 2009 / As inquietações a respeito da temática se deu a partir de investigações anteriores, na condição de bolsista de Iniciação Científica, através da oportunidade de sistematizar o estudo no Programa de Educação Ambiental – PPGEA/FURG, desenvolvendo esta dissertação. Mas, também, em virtude das escassas opções de equipamentos públicos para lazer num bairro popular e de quais atividades de lazer as crianças desenvolviam frente a esse condicionamento existente na comunidade. Portanto, estudamos o “lazer e infância” a partir do ponto de vista de um grupo de crianças do bairro Castelo Branco II - Rio Grande/RS, situado na periferia da cidade. O problema de pesquisa era então, saber o que elas faziam, o que era lazer para elas e verificar possiveis contribuições sobre a participação infantil. A Sociologia da Infância, ao valorizar a fala e as ações das crianças, ao fazer um enfrentamento teórico as concepções adultocêntricas hegemônicas, me possibilitaram o referenial de fundo ao estudo. Mas, também orientou minhas atividades de coleta de dados ao “deixar falar as crianças”, “ouvi-las”, bem como na análise, sistematização e interpretação dos dados. Ao optar por uma metodologia que tomasse a criança, não por suas incompletudes, mas como um grupo geracional diferente dos adultos, com uma cultura própria da infância, necessitava de instrumentos adequados as peculiaridades e características deste grupo de crianças. Os instrumentos para desenvolver a pesquisa foram as observações participantes, escrita de diários de campo, conversas informais e instrumentos que apelavam para oralidade como entrevistas que se utilizavam de recursos lúdicos. Por fim, diria que, mesmo sem equipamentos para o lazer, as crianças realizam atividades de lazer, criando estratégias para a diversão e prazer. E que lazer é brincar, fazer o que gosta, se divertir. Dentre as atividades descritas pelas crianças, nesta pesquisa, um ponto comum entre todas foram as brincadeiras desenvolvidas no ambiente doméstico, espaço no qual a maior parte das atividades de lazer são realizadas. Mas, as crianças também sonham, melhor, afirmaram suas utopias de lazer. Mostraram que elas têm muito a dizer sobre o lugar onde habitam, de como tornar o bairro mais acolhedor. Espero que o trabalho leve o leitor a repensar a forma como as crianças tem sido tratadas em nossa sociedade, reconhecendo ao final que elas são “seres sociais atuais”que podem contribuir com a elaboração de políticas públicas para a infância nas cidades. / The perturbations about the thematic has come from the previous investigations when I was a holder of an Iniciação Científica scholarship, through the opportunity to systemize the study in the Programa de Educação Ambiental – PPGE/FURG, developing this dissertation. Another reason to develop this dissertation is the low number of options of public equipments for leisure in a popular neighborhood and the search of what leisure activities the children develop facing this condition in the community. Therefore, we have studied “leisure and childhood” since the point of view of a group of children from Castelo Branco II – Rio Grande/RS, located in the neighborhood of Rio Grande. The problem of the research was: to know what they did, what was leisure for them and verify possible contributions about the infantile participation. When doing a theoretical contrast of the hegemonic adult-centric concepts, the Sociology of Childhood valorizes the children’s speech and the actions and gave me the reference to the study. Besides that, it also oriented my data collection activities when “letting the children speak”, “listening them”, and the data analysis, systematization and interpretation. The option for a methodology that analyses children not for their lacks, but as a generating group different from adults, with a childhood culture, needed suitable instruments to the peculiarities and characteristics of this group of children. The instruments to develop the research were the participative observations, confection of a field diary, informal talks and instruments that appeal to the oral activities like interviews using joking resources. Finally, we could conclude that, even without leisure equipments, children do leisure activities, creating strategies for leisure and pleasure. We could conclude that leisure is to play, do what we like and enjoy. A common point, among the activities described by the children, in this research, were the jokes developed in the domestic environment, where the majority of the activities are accomplished. But children also dream and they affirm their leisure utopias. They showed that they have a lot to say about the place they live and how to change the neighborhood into a better place. The objective of this work is to make the reader think about the way children have been treated in our society, recognizing that they are “real social beings” which can the cities.
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Ambientes de lazer no bairro Castelo Branco II - Rio Grande-RS : o que dizem as crianças

Domingos, Suzane Carvalho January 2009 (has links)
Dissertação(mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, Instituto de Educação, 2009. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-08-16T19:22:36Z No. of bitstreams: 1 suzane carvalho domingos.pdf: 575295 bytes, checksum: e7a85c0009e66f52d6d409c91fea3131 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-08-21T14:28:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 suzane carvalho domingos.pdf: 575295 bytes, checksum: e7a85c0009e66f52d6d409c91fea3131 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-21T14:28:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 suzane carvalho domingos.pdf: 575295 bytes, checksum: e7a85c0009e66f52d6d409c91fea3131 (MD5) Previous issue date: 2009 / As inquietações a respeito da temática se deu a partir de investigações anteriores, na condição de bolsista de Iniciação Científica, através da oportunidade de sistematizar o estudo no Programa de Educação Ambiental – PPGEA/FURG, desenvolvendo esta dissertação. Mas, também, em virtude das escassas opções de equipamentos públicos para lazer num bairro popular e de quais atividades de lazer as crianças desenvolviam frente a esse condicionamento existente na comunidade. Portanto, estudamos o “lazer e infância” a partir do ponto de vista de um grupo de crianças do bairro Castelo Branco II- Rio Grande/RS, situado na periferia da cidade. O problema de pesquisa era então, saber o que elas faziam, o que era lazer para elas e verificar possiveis contribuições sobre a participação infantil. A Sociologia da Infância, ao valorizar a fala e as ações das crianças, ao fazer um enfrentamento teórico as concepções adultocêntricas hegemônicas, me possibilitaram o referenial de fundo ao estudo. Mas, também orientou minhas atividades de coleta de dados ao “deixar falar as crianças”, “ouvi-las”, bem como na análise, sistematização e interpretação dos dados. Ao optar por uma metodologia que tomasse a criança, não por suas incompletudes, mas como um grupo geracional diferente dos adultos, com uma cultura própria da infância, necessitava de instrumentos adequados as peculiaridades e características deste grupo de crianças. Os instrumentos para desenvolver a pesquisa foram as observações participantes, escrita de diários de campo, conversas informais e instrumentos que apelavam para oralidade como entrevistas que se utilizavam de recursos lúdicos. Por fim, diria que, mesmo sem equipamentos para o lazer, as crianças realizam atividades de lazer, criando estratégias para a diversão e prazer. E que lazer é brincar, fazer o que gosta, se divertir. Dentre as atividades descritas pelas crianças, nesta pesquisa, um ponto comum entre todas foram as brincadeiras desenvolvidas no ambiente doméstico, espaço no qual a maior parte das atividades de lazer são realizadas. Mas, as crianças também sonham, melhor, afirmaram suas utopias de lazer. Mostraram que elas têm muito a dizer sobre o lugar onde habitam, de como tornar o bairro mais acolhedor. Espero que o trabalho leve o leitor a repensar a forma como as crianças tem sido tratadas em nossa sociedade, reconhecendo ao final que elas são “seres sociais atuais”que podem contribuir com a elaboração de políticas públicas para a infância nas cidades. / The perturbations about the thematic has come from the previous investigations when I was a holder of an Iniciação Científica scholarship, through the opportunity to systemize the study in the Programa de Educação Ambiental – PPGE/FURG, developing this dissertation. Another reason to develop this dissertation is the low number of options of public equipments for leisure in a popular neighborhood and the search of what leisure activities the children develop facing this condition in the community. Therefore, we have studied “leisure and childhood” since the point of view of a group of children from Castelo Branco II – Rio Grande/RS, located in the neighborhood of Rio Grande. The problem of the research was: to know what they did, what was leisure for them and verify possible contributions about the infantile participation. When doing a theoretical contrast of the hegemonic adult-centric concepts, the Sociology of Childhood valorizes the children’s speech and the actions and gave me the reference to the study. Besides that, it also oriented my data collection activities when “letting the children speak”, “listening them”, and the data analysis, systematization and interpretation. The option for a methodology that analyses children not for their lacks, but as a generating group different from adults, with a childhood culture, needed suitable instruments to the peculiarities and characteristics of this group of children. The instruments to develop the research were the participative observations, confection of a field diary, informal talks and instruments that appeal to the oral activities like interviews using joking resources. Finally, we could conclude that, even without leisure equipments, children do leisure activities, creating strategies for leisure and pleasure. We could conclude that leisure is to play, do what we like and enjoy. A common point, among the activities described by the children, in this research, were the jokes developed in the domestic environment, where the majority of the activities are accomplished. But children also dream and they affirm their leisure utopias. They showed that they have a lot to say about the place they live and how to change the neighborhood into a better place. The objective of this work is to make the reader think about the way children have been treated in our society, recognizing that they are “real social beings” which can contribute to the elaboration of public policies to childhood in the cities.

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