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Viabilidade miocárdica residual pós-infarto do miocárdio : busca e resgate pelo eco-stress e pela adenossinergia

Torres, Marco Antonio Rodrigues January 1995 (has links)
Este trabalho compreende 4 estudos com o eco-stress para a avaliação da viabilidade miocárdica pós-infarto do miocárdio. Inclui também um estudo experimental numa preparação animal para testar o papel da adenossinergia e seu efeito cardioprotet~r. Demonstramos que mesmo uma dose "ultra baixa" de dipiridamol, incapaz de modificar parâmetros hemodinâmicos, pode recrutar reserva inotrópica em segmentos basalmente dissinérgicos. Sua sensibilidade e especificidade é análoga à do eco-stressdobutarnina em baixa dose e inferior à cintilografia rniocárdica com Tálio 201, mais sensível. Porém, quando associados (pois exibem mecanismos farmacológicos diversos), a sensibilidade do novo teste aumentou, equiparando-se à da técnica rádio-isotópica - sem perda de especificidade. A dose "ultra-baixa" de dipiridamol é neutra nos parâmetros hemodinâmicos sistêrnicos mas não no fluxo coronário, aumentando-o nos segmentos rniocárdicos com viabilidade (numa magnitude pequena de cerca de 25%), e não modificando o fluxo nos territórios funcionalmente não-responsivos, conforme avaliado com a análise da Dopplerfluxometria pelo ecocardiograma transesofágico. Com a dose "baixa" detectamos também uma reserva coronária (mensurada com amônia rádio-ativa e tomografia de emissão de positrons) nos segmentos viáveis (por critério de um marcador independente - a captação da glicose marcada), mas uma considerável superposição de achados ocorreu, com segmentos que exibiam reserva coronária não exibindo resposta funcional. Estes dois achados motivaram a investigação dos mecanismos metabólicos da ação do dipiridamol - protótipo de droga adenossinérgica - testando o assim chamado "fator glicose" pelo clamp insulinêmico isoglicêmico . Contudo, contrária e surpreendentemente à hipótese de trabalho, a glicose nao melhorou a função nos segmentos isquêrnicos e inclusive aboliu a melhora funcional induzida pelo dipiridamol. A seguir, analisamos a evolução de 7±5 meses duma coorte de 705 pacientes do estudo EDIC avaliados pelo eco-stress dobutamina-atropina no período de 1 0±7 dias pósinfarto do miocárdio. Constatamos que a função ventricular não mostrou significado discriminatório mas sim a presença de viabilidade rniocárdica residual, que previu a recorrência de angina pectoris e tendeu a estar mais associada com reinfarto não fatal. No último estudo, conduzimos uma análise dos efeitos cardioprotetores da adenosina numa preparação porcina de isquernia-reperfusão, comparando-se tamanho do infarto/área de risco, bem como fluxos regionais, quando a adenosina foi injetada sistêmicamente e por retroinfusão coronária. Pelos achados deste estudo - aqui patentes - o grupo de segmentos rniocárdicos que obteve o maior efeito cardioprotetor foi também o que exibiu o menor incremento de fluxo coronário - quando o farmaco foi administrado localmente, na grande veia cardíaca, não havendo efeito cardioprotetor quando a mesma dose de adenosina foi feita por via sistêmica - embora o maior incremento do fluxo regional tenha sido aí detectado. / This monograph includes four stress-echo studies to evaluate post-infarct myocardial viability. It also includes an experimental study in an animal preparation to test adenosinergy and its cardioprotective property.We demonstrated that even an "infra low" dipyridamole dose, which did not induce hemodynamic changes, elicited an inotropic response in basally dissynergic segments. Its sensitivity and specificity are analogous to low dose dobutarnine and inferior to Thallium 201 scintigraphy, with higher sensitivity. However, when dipyridamole was associated to dobutamine (both drugs exhibiting different pharmacological mechanisms of action), the sensitivity of the new test increased to the same levei of the radioisotopic technique - without loosing specificity. The "infra-low" dipyridamole dose is neutral in the systernic hemodynarnic pararneters but not in the coronary blood flow, that increased in the viable myocardial segments not modifying in the non-responders' segments, as evaluated by Doppler-flowmetry analysis and transesophageal echocardiography of the left anterior descending coronary flow. With a regular dipyridamole low dose protocol a coronary flow reserve could also be detected (measured by 13N-ammonia and positron emission tomography) in the viable segments (by an independent marker as the uptake of the 18p_ fluordeoxiglucose), in spite of a considerable overlap of results in segments that were viable by the uptake criteria only, not exhibiting a contractile reserve. These findings oriented even more our research to the question of the metabolic actions of ad.enosine, investigating the so called "glucose factor" by the insulinemic isoglicemic clamp. However, surprisingly and against our working hypothesis, glucose did not recruited contractile function in ischemic segments and even blunted the dipyridamole-induced improvement.After this, we analyzed the follow-up o f 7±5 months o f a cohort of 705 patients of the EPIC study, submitted to a dobutamine-atropine stress-echo study 10±7 days post-acute myocardial infarction. The basal left ventricular function did not show any discriminatory power but the myocardial viability detection was clearly associated with the recurrence of angina pectoris and tended to be more associated with the non fatal reinfarct.In the last study of this monograph, the cardioprotective effects of adenosine in a porcine model of ischernia-reperfusion was analyzed. Comparison of the infarct size in relation to the area at risk and the regional myocardial blood flows by micro sphere technique with adenosine injection by the systemic and coronary venous route in the same dose schedule was made. We found that in the group of segments with higher cardioprotection the increment in flow was the smallest, as compared with the group of segments with higher flow increment that exhibited the smaller benefit in cardioprotection, when adenosine was administered by coronary venous and systemic infusio n , respectively .
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Evaluación de las causas de demora pre-hospitalaria de pacientes con IMA en el HCPNP

Bermitt Chávez, Maritza Buenaventura January 2004 (has links)
Los avances conseguidos en el tratamiento de los síndromes coronarios agudos y sus complicaciones son cada vez mas significativos, lo cual se ha traducido en una mejora sustancial de los niveles de morbilidad y mortalidad de los pacientes. Con frecuencia, la eficacia de las nuevas técnicas terapéuticas en síndromes coronarios agudos, específicamente Infartos de Miocardio Agudos (IMAs) dependen en gran medida de la rapidez con que se instauren, sobretodo aquellos dirigidos a conseguir una revascularización coronaria, sea por métodos farmacológicos o invasivos. El problema de la demora pre-hospitalaria de los pacientes con dolor torácico o con IMA ha sido abordado por múltiples estudios, obteniéndose resultados muy dispares debido a la diferente metodología empleada y a la heterogeneidad de la población estudiada. Lamentablemente en nuestro país, según nuestro mejor conocimiento, no se ha realizado ningún estudio de esta naturaleza. Lo cual impide la identificación de problemas propios, y consecuentemente, no permite establecer medidas de intervención para el mejoramiento de la calidad del servicio. / Tesis de segunda especialidad
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Valor pronóstico intrahospitalario del índice leucoglicémico en pacientes con infarto agudo de miocardio atendidos en el Hospital Nacional Dos de Mayo desde enero 2010 hasta diciembre 2011

Dávila Tello, Carlos Rodolfo January 2014 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / El documento digital no refiere asesor / La estratificación de riesgo en los pacientes que sufren un evento de Infarto Agudo de Miocardio es hasta hoy un desafío para el clínico, teniendo en cuenta que los scores representan estudios complejos, y no para todos quienes abordan un paciente con dolor torácico, muy fácil de diagnosticar y estratificar un evento. Teniendo en cuenta que en el país la disponibilidad de un especialista capacitado para leer e interpretar un electrocardiograma, estratificar el riesgo de un evento isquémico, con lo que se dispone actualmente es muy complicado; el objetivo de este estudio es validar un Índice fácil de usar, que pueda ser utilizado en los centro médicos de atención básica, que incluya la totalidad de los pacientes con Infarto Agudo de Miocardio (IMA) y que permita estratificar el riesgo de estos pacientes. Existen estudios que han relacionado la leucocitosis y la glicemia al ingreso del paciente como factor de riesgo para desarrollar un Infarto Agudo de Miocardio de mal pronóstico, sin embargo, no hay buenos resultados por ejemplo en pacientes diabéticos. Se trata de un estudio observacional, retrospectivo y analítico. Incluimos en el estudio a todos los pacientes que habían sufrido Infarto Agudo de Miocardio clasificados en 2 grupos: IMA con elevación del ST y IMA sin elevación del ST, a los que se les valoró recuento leucocitario y glicemia al ingreso, luego, se evaluó la presencia de Falla Cardiaca Aguda, tomando en cuenta el perfil hemodinámico establecido por la clasificación de Killip – Kimball, asimismo, se identificó quienes habían presentado arritmias malignas y angina post Infarto Agudo de Miocardio. También, se revisaron los resultados del informe ecocardiográfico a los 30 días post evento, para observar la fracción de eyección residual, disminuída (< 40%) o preservada (> o = a 40%), en nuestros pacientes. Ambos grupos fueron valorados de manera independiente. / Trabajo académico
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Evaluación de las causas de demora pre-hospitalaria de pacientes con IMA en el HCPNP

Bermitt Chávez, Maritza Buenaventura January 2004 (has links)
No description available.
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Características clínico-epidemiológicas de pacientes con infarto agudo de miocardio ST elevado trombolizados en la Unidad de Shock Trauma del Hospital Nacional Cayetano Heredia (2012-2013)

Huertas Elías, Eddy January 2014 (has links)
El documento digital no refiere asesor. / Determina las características clínico-epidemiológicas de pacientes con infarto agudo de miocardio ST elevado trombolizados en la unidad de shock trauma del Hospital Nacional Cayetano Heredia durante 2012- 2013. El estudio es observacional, descriptivo, retrospectivo de corte transversal. Se estudiaron a 35 pacientes con infarto agudo de miocardio ST elevado trombolizados en la unidad de shock trauma del Hospital Nacional Cayetano Heredia durante 2012-2013. Para describir las variables cualitativas se usaron frecuencias absolutas y relativas, mientras que para las cuantitativas se emplearon medidas de tendencia central y dispersión. La frecuencia de pacientes con infarto agudo de miocardio ST elevado trombolizados durante el periodo 2012-2013 fue de 35 pacientes, los cuales tuvieron una edad promedio de 60,2 14,2 años, siendo más frecuente el género masculino (85,7%), estado civil casado (42,9%) y el grado de instrucción primaria (45,7%). Las características clínicas mostraron que la duración promedio del dolor antes del ingreso fue de 2,8±1,8 horas, localizado a nivel retroesternal (91,4%), con características de dolor “típico” (85,7%); además se observó que el 57,1% de los pacientes tuvieron clasificación clínica Killip I (57,1%). Entre las principales características epidemiológicas se observó HTA (42,9%), dislipidemia (42,9%), obesidad (40%) y diabetes mellitus (31,4%). Los resultados bioquímicos más importantes evidenciaron valores de glicemia >180 mg/dl (80%), valores de troponina T > 0,014 ng/ml (88.6%) en el primer control y valores de Troponina T por encima del percentil 99 del límite de referencia superior (100%) en el segundo control, triglicéridos >150 mg/dl (74,3%), LDL ≥100 mg/dl (54,3%), HDL < 60 mg/dl (85,7%) y colesterol total >200 mg/dl (48,6%); asimismo, los resultados del electrocardiograma identificaron a 34 pacientes con supradesnivel del segmento ST y solo uno tuvo infradesnivel del segmento ST en derivadas precordiales V1-V3 (IAM posterior aislado), el cual es un equivalente de ST elevado. Los medicamentos utilizados en todos los pacientes fueron alteplasa, aspirina, clopidogrel, estatinas y enoxaparina; también se emplearon otros medicamentos como morfina, IECAs, isorbide, nitroglicerina y B-bloqueadores. El promedio del tiempo isquémico total fue de 3,4 1,8 horas. La ubicación anatómica del IAM predominante fue inferior (62.9%), a la cual le siguieron el anterior extenso (17.1%) y ventrículo derecho (17.1%). Los principales trastornos hemodinámicos fueron la insuficiencia cardiaca, shock cardiogénico y las arritmias ventriculares. El tiempo puerta-aguja en la mayor parte de pacientes fue ≤ 30 minutos (54.3%). La trombólisis fue exitosa en el 31.4% de pacientes. Y de los 35 pacientes estudiados fallecieron 5 (14,3%). Se concluye que las características clínico-epidemiológicas de pacientes con IAM ST elevado trombolizados, evidenciaron que la localización del dolor principalmente fue a nivel restroesternal con duración promedio de 2,8 horas; siendo catalogados en su mayoría según clasificación clínica como Killip I; las comorbilidades y antecedentes patológicos más frecuentes en estos pacientes fueron hipertensión arterial, dislipidemia y obesidad. / Trabajo de investigación
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Impacto clínico e econômico da redefinição dos critérios diagnósticos de infarto do miocárdio

Schneid, Samir L. S. January 2003 (has links)
Introdução: Estudos sobre implicações clínicas da nova definição de infarto do miocárdio (IAM), incorporando novos marcadores de lesão miocárdica, são escassos na literatura. A prevalência de IAM e das suas complicações são diretamente dependentes do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnóstico, prognóstico e econômico da nova definição de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de lesão cardíaca. Métodos: Um total de 740 pacientes com dor torácica admitidos na Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram incluídos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinição de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardíacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico e óbito) e como procedimentos de revascularização. Também foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critérios clássicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnóstico de IAM pelo critério redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidência. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atípica e diabetes mellitus. Na análise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para óbito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relação aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularização que foram menos freqüentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critérios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnóstico segundo a tabela do SUS. Conclusões: O novo diagnóstico de IAM acrescenta um número expressivo de indivíduos com infarto aos serviços de emergência. A incorporação deste critério é importante na medida que estes pacientes têm um prognóstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificação destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforços deveriam ser adotados para reforçar a adoção da redefinição de IAM. / Background: Studies on the clinical implications of the new criteria for acute myocardial infarction (AMI), incorporating cardiac markers of myocardial injury, are scarce in the literature. The prevalence of AMI and its complications are directly dependent on the diagnostic criteria used. Objective: To evaluate the diagnostic, prognostic and economic impact of the new diagnostic criteria for AMI proposed by the AHA/ ESC, using cardiac troponin T (cTnT) as cardiac marker. Methods: A total of 740 patients consecutively admitted in the emergency department with chest pain and suspect acute coronary syndrome from July, 1999 to January, 2002 were enrolled in this study. Clinical characteristic, hospital management and outcomes were prospectively recorded. Total CK, CK-MB activity and cTnT were measured in a sample of 363 patients, representative of all cohort. Patients without AMI by traditional criteria and cTnT > 0.2 mg/dl were coded as redefined AMI. Major cardiac events evaluated were: recurrent angina, congestive heart failure, cardiogenic shock and death, and revascularization procedures. In-hospital management and reimbursement rates were also analyzed. Results: Among 363 patients, 59 (16%) patients had AMI by conventional criteria, whereas 40 (11%) had redefined AMI, an increase of 71% in the incidence. Patients with redefined AMI were significantly older, more male, presented with atypical chest pain and had more diabetes mellitus. In the multivariate analysis, redefined AMI was associated with 5.1 fold higher risk for in-hospital death [95%CI 1.0-28] and a 3.4 fold more cardiac events [95% CI 1.1-10] compared to those without AMI. In-hospital management was similar between patients defined by new and old criteria, except for revascularization procedures, which were less frequent in the redefined group (25% versus 51%, P<0.01). This group had longer length of hospital stay and were submitted latter to invasive procedures. From hospital perspective, based on DRGs (Diagnosis Related Group) payment system, adoption of AMI redefinition would increase 9% in the reimbursement rate or R$ 2756 per 100 patients evaluated. Conclusions: The new criteria result in a substantial increase in the diagnosis of AMI. In addition, it will allow identification of high risk patients with prognosis similar to those diagnosed by classic criteria. Efforts should be made to reinforce the adoption of AMI redefinition, which could result in a more qualified and efficient management of acute coronary syndrome patients.
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Impacto clínico e econômico da redefinição dos critérios diagnósticos de infarto do miocárdio

Schneid, Samir L. S. January 2003 (has links)
Introdução: Estudos sobre implicações clínicas da nova definição de infarto do miocárdio (IAM), incorporando novos marcadores de lesão miocárdica, são escassos na literatura. A prevalência de IAM e das suas complicações são diretamente dependentes do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnóstico, prognóstico e econômico da nova definição de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de lesão cardíaca. Métodos: Um total de 740 pacientes com dor torácica admitidos na Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram incluídos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinição de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardíacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico e óbito) e como procedimentos de revascularização. Também foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critérios clássicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnóstico de IAM pelo critério redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidência. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atípica e diabetes mellitus. Na análise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para óbito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relação aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularização que foram menos freqüentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critérios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnóstico segundo a tabela do SUS. Conclusões: O novo diagnóstico de IAM acrescenta um número expressivo de indivíduos com infarto aos serviços de emergência. A incorporação deste critério é importante na medida que estes pacientes têm um prognóstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificação destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforços deveriam ser adotados para reforçar a adoção da redefinição de IAM. / Background: Studies on the clinical implications of the new criteria for acute myocardial infarction (AMI), incorporating cardiac markers of myocardial injury, are scarce in the literature. The prevalence of AMI and its complications are directly dependent on the diagnostic criteria used. Objective: To evaluate the diagnostic, prognostic and economic impact of the new diagnostic criteria for AMI proposed by the AHA/ ESC, using cardiac troponin T (cTnT) as cardiac marker. Methods: A total of 740 patients consecutively admitted in the emergency department with chest pain and suspect acute coronary syndrome from July, 1999 to January, 2002 were enrolled in this study. Clinical characteristic, hospital management and outcomes were prospectively recorded. Total CK, CK-MB activity and cTnT were measured in a sample of 363 patients, representative of all cohort. Patients without AMI by traditional criteria and cTnT > 0.2 mg/dl were coded as redefined AMI. Major cardiac events evaluated were: recurrent angina, congestive heart failure, cardiogenic shock and death, and revascularization procedures. In-hospital management and reimbursement rates were also analyzed. Results: Among 363 patients, 59 (16%) patients had AMI by conventional criteria, whereas 40 (11%) had redefined AMI, an increase of 71% in the incidence. Patients with redefined AMI were significantly older, more male, presented with atypical chest pain and had more diabetes mellitus. In the multivariate analysis, redefined AMI was associated with 5.1 fold higher risk for in-hospital death [95%CI 1.0-28] and a 3.4 fold more cardiac events [95% CI 1.1-10] compared to those without AMI. In-hospital management was similar between patients defined by new and old criteria, except for revascularization procedures, which were less frequent in the redefined group (25% versus 51%, P<0.01). This group had longer length of hospital stay and were submitted latter to invasive procedures. From hospital perspective, based on DRGs (Diagnosis Related Group) payment system, adoption of AMI redefinition would increase 9% in the reimbursement rate or R$ 2756 per 100 patients evaluated. Conclusions: The new criteria result in a substantial increase in the diagnosis of AMI. In addition, it will allow identification of high risk patients with prognosis similar to those diagnosed by classic criteria. Efforts should be made to reinforce the adoption of AMI redefinition, which could result in a more qualified and efficient management of acute coronary syndrome patients.
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Impacto clínico e econômico da redefinição dos critérios diagnósticos de infarto do miocárdio

Schneid, Samir L. S. January 2003 (has links)
Introdução: Estudos sobre implicações clínicas da nova definição de infarto do miocárdio (IAM), incorporando novos marcadores de lesão miocárdica, são escassos na literatura. A prevalência de IAM e das suas complicações são diretamente dependentes do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Avaliar o impacto diagnóstico, prognóstico e econômico da nova definição de IAM proposta pela AHA/ ESC usando troponina T (TnT) como marcador de lesão cardíaca. Métodos: Um total de 740 pacientes com dor torácica admitidos na Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de julho/ 1999 a janeiro/ 2002 foram incluídos no estudo. Creatina quinase total (CK), CK-MB atividade e TnT foram dosados em uma amostra de 363 pacientes, representativa de toda a coorte. Para redefinição de IAM foram utilizados como ponto de corte valores pico de TnT > 0,2 mg/dl. Os desfechos avaliados foram classificados como eventos cardíacos maiores (angina recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico e óbito) e como procedimentos de revascularização. Também foram avaliados o manejo prescrito, os custos e o faturamento hospitalar. Resultados: Nos 363 pacientes com marcadores dosados, foram diagnosticados 59 casos de IAM (16%) pelos critérios clássicos; enquanto 40 pacientes (11%) tiveram o diagnóstico de IAM pelo critério redefinido, o que corresponde a um incremento de 71% na incidência. Pacientes com IAM redefinido eram significativamente mais idosos e do sexo masculino, apresentaram mais dor atípica e diabetes mellitus. Na análise multivariada, pacientes com infarto redefinido tiveram um risco 5,1 [IC 95% 1,0-28] vezes maior para óbito hospitalar e 3,4 [IC 95% 1,1-10] vezes maior para eventos combinados em relação aqueles sem IAM. O manejo dos casos de IAM redefinido foi semelhante ao manejo daqueles com IAM tradicional, exceto pelos procedimentos de revascularização que foram menos freqüentes (25% vs. 51%, P < 0,001). O grupo com IAM redefinido permaneceu mais tempo internado e foi submetido a procedimentos mais tardiamente. Do ponto de vista institucional, o uso dos novos critérios para IAM poderia resultar em um aumento de 9% (mais R$ 2.756,00 por grupo de 100 pacientes avaliados) no faturamento baseado em diagnóstico segundo a tabela do SUS. Conclusões: O novo diagnóstico de IAM acrescenta um número expressivo de indivíduos com infarto aos serviços de emergência. A incorporação deste critério é importante na medida que estes pacientes têm um prognóstico semelhante aos demais casos tradicionalmente diagnosticados. Como a identificação destes casos poderia resultar em um manejo mais qualificado e eficiente destes pacientes, esforços deveriam ser adotados para reforçar a adoção da redefinição de IAM. / Background: Studies on the clinical implications of the new criteria for acute myocardial infarction (AMI), incorporating cardiac markers of myocardial injury, are scarce in the literature. The prevalence of AMI and its complications are directly dependent on the diagnostic criteria used. Objective: To evaluate the diagnostic, prognostic and economic impact of the new diagnostic criteria for AMI proposed by the AHA/ ESC, using cardiac troponin T (cTnT) as cardiac marker. Methods: A total of 740 patients consecutively admitted in the emergency department with chest pain and suspect acute coronary syndrome from July, 1999 to January, 2002 were enrolled in this study. Clinical characteristic, hospital management and outcomes were prospectively recorded. Total CK, CK-MB activity and cTnT were measured in a sample of 363 patients, representative of all cohort. Patients without AMI by traditional criteria and cTnT > 0.2 mg/dl were coded as redefined AMI. Major cardiac events evaluated were: recurrent angina, congestive heart failure, cardiogenic shock and death, and revascularization procedures. In-hospital management and reimbursement rates were also analyzed. Results: Among 363 patients, 59 (16%) patients had AMI by conventional criteria, whereas 40 (11%) had redefined AMI, an increase of 71% in the incidence. Patients with redefined AMI were significantly older, more male, presented with atypical chest pain and had more diabetes mellitus. In the multivariate analysis, redefined AMI was associated with 5.1 fold higher risk for in-hospital death [95%CI 1.0-28] and a 3.4 fold more cardiac events [95% CI 1.1-10] compared to those without AMI. In-hospital management was similar between patients defined by new and old criteria, except for revascularization procedures, which were less frequent in the redefined group (25% versus 51%, P<0.01). This group had longer length of hospital stay and were submitted latter to invasive procedures. From hospital perspective, based on DRGs (Diagnosis Related Group) payment system, adoption of AMI redefinition would increase 9% in the reimbursement rate or R$ 2756 per 100 patients evaluated. Conclusions: The new criteria result in a substantial increase in the diagnosis of AMI. In addition, it will allow identification of high risk patients with prognosis similar to those diagnosed by classic criteria. Efforts should be made to reinforce the adoption of AMI redefinition, which could result in a more qualified and efficient management of acute coronary syndrome patients.

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