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Incidência de bactérias causadoras de infecção urinária em pacientes atendidos pelas unidades de saúde do Município de Curitiba e análise genética de Escherichia coli UropatogênicaReu, Carlos Eduardo 04 June 2013 (has links)
Resumo: Infecções do trato urinário (ITU) são muito frequentes, perdendo apenas para as respiratórias. Este trabalho determinou a incidência de bactérias causadoras de ITU em pacientes de Curitiba e realizou análise de grupos filogenéticos e fatores de virulência em 313 estirpes de Escherichia coli, o principal patógeno urinário. Pacientes foram divididos em classes levando-se em conta características que influenciam aquisição e desenvolvimento de ITU: mulheres abaixo de 14 anos, de 14-47 anos (idade fértil), gestantes, mulheres acima de 47 anos (climatério), diabéticas e homens. No geral, a bactéria Escherichia coli se confirmou como bactéria mais prevalente (54,7%), seguida por Streptococcus agalactiae (18,8%), Proteus mirabilis (5,6%), Enterococcus spp (5,2%), Staphylococcus spp (4,8%) e Klebsiella spp (3,9%). Houve diferença significativa na distribuição das bactérias entre as classes de pacientes. Com relação à filogenia de E. coli, o grupo D foi o que mais ocorreu, seguido pelos grupos A, B2 e B1 respectivamente. Entre os homens, porém, o grupo B2 foi mais frequente, e as diabéticas apresentaram distribuição diferente do restante das mulheres. Os fatores de virulência que mais ocorreram foram traT e aer, seguidos de PAICFT073I, hemólise em ágar sangue, sfa, pap, cnf1, afa, formação de cápsula e hly. A ocorrência do gene aer foi significativamente maior entre as mulheres menores de 14 anos. Os grupos filogenéticos B2 e D apresentaram mais fatores de virulência que os grupos A e B1. Foram avaliadas as contagens de bactérias e de leucócitos do exame parcial de urina, sendo que as mulheres de 14-47 anos, independente de gestação, apresentaram mais bactérias que os demais. Mulheres abaixo de 14 anos e homens tiveram maior quantidade de leucócitos. O antibiograma também foi analisado: quinolonas apresentaram maior resistência entre os pacientes mais idosos. Na análise por grupos filogenéticos, B2 mostrou maior sensibilidade às quinolonas em relação aos outros grupos.
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