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“É um trabalho muito puxado”: significados e práticas associados ao trabalho do vendedor ambulante e suas implicações para a saúde – um olhar etnográfico.Costa, Alane Mendara da Silva 28 March 2007 (has links)
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DISSERTAÇÃO ALANE COSTA. 2007.pdf: 387309 bytes, checksum: 9b41b294a412134650907230a3a2833b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-07T13:53:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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DISSERTAÇÃO ALANE COSTA. 2007.pdf: 387309 bytes, checksum: 9b41b294a412134650907230a3a2833b (MD5) / Diversas transformações têm ocorrido no cenário econômico internacional, repercutindo de maneira significativa sobre o mercado de trabalho, acarretando, dentre outros aspectos, um avanço das ocupações precárias e informais. No Brasil, os reflexos dessas transformações repercutem sobre o mercado de trabalho através do aumento do desemprego, e da queda da qualidade dos empregos, evidente no crescimento da participação dos trabalhadores no setor informal da economia. Em Salvador, o número de empregados sem carteira assinada tem crescido, caracterizando a precarização do emprego nessa área urbana. Geralmente, os trabalhadores informais executam serviços mais arriscados e perigosos, apresentando maiores incidências de acidentes de trabalho e outros problemas de saúde. Diante desse contexto, a presente dissertação tem como objetivo compreender a construção dos significados e práticas culturais associados ao trabalho do vendedor ambulante - tradicionalmente inserido no setor informal da economia - além de suas ressonâncias no modo como esses trabalhadores interpretam e lidam com os possíveis riscos de acidentes e adoecimento. Trata-se de um estudo que apresenta uma abordagem socioantropológica e metodologia qualitativa. Participaram nove trabalhadores com quem foram realizadas entrevistas em profundidade, guiadas por roteiros semiestruturados, além de observação participante no centro da cidade e na praia, com registros em diário de campo. A perspectiva adotada está norteada pela antropologia interpretativa de Geertz, empreendendo-se um esforço para evidenciar o sistema simbólico que perpassa esse grupo social. Os resultados demonstram que o trabalho como vendedor ambulante é descrito como desgastante e extremamente discriminado, podendo se converter em fonte de sofrimento devido à desvalorização e descrédito social que o acompanha, configurando-se numa atividade que não resulta de uma escolha, mas de fatores como desemprego, baixa escolaridade e qualificação profissional. O processo de trabalho varia de acordo com o tipo de mercadoria comercializada. Há o reconhecimento de que esse trabalho pode trazer consequências para a saúde tanto em relação às doenças, destacando-se o câncer de pele e as micoses, quanto aos acidentes de trabalho, principalmente, os cortes, as quedas e as queimaduras. Pode-se identificar a presença de riscos tradicionais, vinculados às específicas formas de adoecimento e tipos de acidentes vivenciados; riscos invisíveis, expressos, fundamentalmente, na desvalorização social; e os riscos relacionados às violências, sejam elas físicas, psicológicas ou morais. Esse estudo contribui, portanto, para um maior conhecimento sobre o trabalho do vendedor ambulante, destacando os problemas que atingem esse grupo ocupacional, fornecendo elementos para a formulação de políticas públicas adequadas.
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Trabalho precário e morte por acidente de trabalho: a outra face da violência e a invisibilidade do trabalho.Nobre, Letícia Coelho da Costa January 2007 (has links)
p. 1-283 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-30T17:49:55Z
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Previous issue date: 2007 / Estudo descritivo das mortes por causas externas, ocorridas em 2004, entre homens e mulheres, de 10 a 69 anos de idade, residentes na capital e dois outros municípios da Região Metropolitana de Salvador, com objetivos de determinar a magnitude da participação dos acidentes de trabalho dentre as mortes violentas; avaliar a validade da informação sobre a causa básica de óbitos por acidentes de trabalho, nas declarações de óbitos por causas externas. Realizadas entrevistas domiciliares a familiares das pessoas falecidas, investigando as circunstâncias da morte, as situações de trabalho, as ocupações e demais variáveis sócio-demográficas. A causa básica de óbito foi reconstituída e codificada segundo normas da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). Foram estudados 648 óbitos por causas externas; 75,3% eram pessoas ocupadas; somente 26,5% tinham um contrato formal de trabalho. Foi estimado um percentual de 19,4% (126) de acidentes de trabalho em atividade lícita e 5,6% (36) em atividade ilícita; 56,8% dos óbitos foram devidos a homicídio; 27,2% acidentes de transporte; 14,2% outros acidentes e 1,9% suicídios. Estimados subregistro das mortes no trabalho (92,6%); sensibilidade (7,14%); especificidade (99,81%); valor preditivo positivo (90,0%); valor preditivo negativo (81,66%); elevado índice de discordância entre as causas básicas de óbito (52,8%), maior entre mulheres (61,4%); em maiores de 30 anos de idade (64,0%) e entre acidentes de transporte (84,7%) e suicídios (82,8%). O estudo demonstrou importante contribuição dos acidentes de trabalho nas mortes por causas externas, com proporções variáveis conforme o tipo de violência e identificou uma sensibilidade muito baixa do sistema oficial de informações sobre mortalidade para identificar as mortes no trabalho. / Salvador
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