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Infusão contínua de cetamina em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral / Continuous infusion of Ketamine in bitches submitted to unilateral mastectomy fullComassetto, Felipe 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / Capes / Chapter I: The aim of this study was to evaluate the analgesic effect of intraoperative and postoperative continuous infusion of ketamine in addition to their cardiovascular, blood gas and respiratory changes. 24 dogs were used, adult, with average weight and age of 19,2±10,1 kg and 8,5± 1,7 years, respectively. All animals were premedicated with 0,5 mg/kg of morphine and 0,02 mg/kg acepromazine by the IM route. Anesthesia was induced with propofol 4 mg/kg and maintenance of anesthesia with isoflurane 1 MAC, diluted in 100% oxygen, undergoing mechanical ventilation. Regarding analgesia during surgery the animals received after the induction, an initial bolus of fentanyl in a dose of 2,5 μg/kg by the IM route, followed by continuous infusion at the rate of 10 μg/Kg/h and then were divided into three groups: CP; received bonuses of ketamine at a dose of 2,5 mg/kg in the immediate postoperative and IC ketamine 10 μg/ kg/min in six hours postoperatively. The CTP; received bolus ketamine at a dose of 2,5 mg/kg after induction of anesthesia and
IC ketamine 10 μg/ kg/min intraoperatively and ketamine 10 μg/ kg/min in six hours postoperative. And the SP; They received saline bolus after induction and in the immediate postoperative period, followed by saline IC in six hours postoperatively. Redemptions for analgesia, bradycardia and hypotension were performed with fentanyl, atropine and dobutamine, respectively. The surgical procedure was complete unilateral mastectomy, performed always by the same surgeon. Upon completion of the surgical procedure, all animals received meloxicam and morphine at a dose of 0,2 mg/kg and 0,5 mg/kg for IV and IM, respectively. The parameters were evaluated 10 minutes after induction of anesthesia (T0); 5 minutes after bolus injection of ketamine and / or fentanyl (T1); 15 minutes after bolus injection of ketamine and/or fentanyl (T2); After the skin incision (T3) and 30, 45, 60, 75 and 90 minutes after the start of the continuous infusion treatments (T4; T5; T6, T7 and T8). Yet they were recorded the total time of surgery and time to extubation in minutes. For algic animals were evaluated by an evaluator, prior to surgery (M0), 1 (M1), 2 (M2), 4 (M4), 6 (M6), 8 (M8), 12 (M12) and 24 ( M24) hours postoperatively. Morphine dose 0,5 mg/kg by the IM route, was standardized for painkillers redemptions when a score higher or equal to six points was observed, with the help of Pain Scale Composed of Glasgow. The incidence of sedation was evaluated in the same moments of pain assessment through the Adapted Sedation Scale Saponaro, 2014. There was a decrease of FC in T8 in the CP and SP in relation to the CTP. The PAS increased in CTP T3 to T8 and SP from T3 to T7 when compared to the time T0. The CTP decreased in PaCO2 between T2 and T8, relative to T0. The Cl- was higher in the T2 CTP when compared to the SP and the SP greater compared to CTP. Regarding the used sedation scale,
there was no statistical difference for the sub item appearance. As for the sub item behavioral interaction significant differences were observed in M0 to M1, M2 and M4 in CP in M1 for CTP and M1 and M2 for the SP. The strength of the analysis, statistical differences were observed from M1 to M24 to the CP, M1 and M2 for the CTP and between M1 and M24 for the SP in relation to the M0 moment. And the answer to palm the M8 time, the SP and CP differed from the CTP showed values similar to those seen in CP and SP. In relation to the total sum of points for GCMPS significant differences were observed in relation to M0 between M1 and M24 to the CP, from M1 to M12 in CTP and M1 to M6 for the SP, and the M24 when the CP showed values different to those observed in SP. The survival curve analysis showed no statistical difference for the perioperative rescue with dobutamine and postoperative morphine between groups, with only difference to the rescue with intraoperative fentanyl, where the CTP group did not need any rescue. Chapter II: The experimental design was carefully similar to Chapter I, but after surgery there was no groups of division or distribution of treatments and the animals were placed in a single group. Thus aimed to evaluate the application of postoperative analgesic redemptions through the correlation of the Visual Analogue Scale (VAS) Glasgow Composite Measure Pain Scale (GCMPS), Acute Pain Scale at the University of Colorado (EDAUC) and University of Melbourne Pain Scale (UMPS) in bitches submitted to unilateral mastectomy full. The algic of the animals was performed with the aid of VAS, EDAUC, UMPS and GCMPS by two assessors, experienced and not experienced before surgery (M0), 1 (M1), 2 (M2), 4 (M4) 6 (M6), 8 (M8), 12 (M12) and 24 (M24) hours postoperatively. The analgesic rescue were performed with morphine 0,5 mg/kg by the IM
route, when at least two of scale present a score greater than or equal to 50, 2, 9 and 6 respectively, and when the score was observed only by experienced assessor. There was an increase in the total sum of points for M1 to M12 pain score for the experienced assessor (E) and for non-experienced (NE) for the VAS. In the analysis of EDAUC higher values compared to M0 were observed between M2 to M8 for E and M1 to M12 to the NE. In GCMPS, higher pain scores were observed between M1 to M24 for E and M1 to M12 to the NE. In the analysis of UMPS the increase in the total sum of points for pain scores were evident from M1 to M24 for E and NE. The best overall correlation was 0,775 between GCMPS and EDAUC and among evaluators was 0,925 for GCMPS. Chapter I: We conclude that continuous infusion of ketamine promotes adequate cardiorespiratory stability and hemogasometric provides excellent additional analgesia in the perioperative period, but the administration of meloxicam and morphine in the immediate postoperative masked postoperative analgesic effects of ketamine, did there were differences in the application of analgesic rescues with morphine, will be shown between groups. Chapter II: We conclude that the pain scale Consisting of Glasgow, was more sensitive to detect the need for postoperative analgesic rescue bitches submitted to unilateral mastectomy full, requiring no prior experience by the evaluators to painful assessment / Capitulo I: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito analgésico transoperatório e pós-operatório da infusão contínua de cetamina, além de suas alterações cardiovasculares, hemogasométricas e respiratórias. Foram utilizadas 24 cadelas, adultas, com peso e idade médio de 19,2±10,1 Kg e 8,5±1,7 anos, respectivamente. Todos os animais foram pré-medicados com 0,5 mg/Kg de morfina e 0,02 mg/Kg de acepromazina pela via IM. A indução foi realizada com propofol 4 mg/Kg e a manutenção da anestesia com isoflurano 1 CAM, diluído em 100% de oxigênio, submetidos a ventilação mecânica. Quanto à analgesia transoperatória os animais receberam após a indução, um bolus inicial de fentanil na dose de 2,5 μg/Kg, pela via IV seguido da infusão contínua na taxa de 10μg/Kg/h e em seguida foram alocados em três grupos: o CP; receberam bolus de cetamina na dose de 2,5 mg/Kg no pós operatório imediato e IC de cetamina 10μg/Kg/min em seis horas de pós-operatório. O CTP; receberam bolus de cetamina na dose de 2,5 mg/Kg após a indução da anestesia e IC de cetamina 10μg/Kg/min no transoperatório e cetamina 10μg/Kg/min em seis horas de pós-operatório. E o SP; receberam bolus de salina após a indução e no pós-operatório imediato, seguido da IC de salina em seis horas de pós-operatório. Os resgates para analgesia, bradicardia e hipotensão foram realizados com fentanil, atropina e dobutamina, respectivamente. O procedimento cirúrgico foi de mastectomia total unilateral, realizado sempre pelo mesmo cirurgião. Ao término do procedimento cirúrgico, todos os animais receberam meloxicam e morfina na dose de 0,2 mg/Kg
e 0,5 mg/Kg pela via IV e IM, respectivamente. Os parâmetros foram avaliados 10 minutos após a indução anestésica (T0); 5 minutos após o bolus de cetamina e/ou fentanil (T1); 15 minutos após o bolus de cetamina e/ou fentanil (T2); após a incisão de pele (T3) e 30, 45, 60, 75 e 90 minutos após o início da infusão contínua dos tratamentos (T4; T5; T6; T7 e T8). Ainda foram contabilizados o tempo total do procedimento cirúrgico e o tempo para extubação em minutos. Para avalição álgica os animais foram avaliados por um avaliador, antes da cirurgia (M0), 1 (M1), 2 (M2), 4 (M4), 6 (M6), 8 (M8), 12 (M12) e 24 (M24) horas de pós-operatório. A morfina na dose 0,5 mg/Kg, pela via IM, foi padronizada para os resgates analgésicos quando uma pontuação maior ou igual a seis pontos fosse observada, com o auxílio da Escala de dor Composta de Glasgow. A ocorrência de sedação também foi avaliada, nos mesmos momentos da avaliação da dor, por meio da Escala de Sedação Adaptada de Saponaro, 2014. Houve diminuição da FC em T8 no CP e no SP em relação ao CTP. A PAS aumentou no CTP de T3 a T8 e no SP de T3 a T7 quando comparados ao momento T0. A PaCO2 diminuiu no CTP entre T2 e T8, em relação ao T0. O Cl- foi maior no T2 em CTP quando comparado ao SP e maior no SP em relação ao CTP. Em relação a escala de sedação utilizada, não houve diferença estatística para o sub item aparência. Já para o sub item interação comportamental diferenças significativas em relação a M0 foram observadas em M1, M2 e M4 no CP, em M1 para o CTP e em M1 e M2 para o SP. Na análise da resistência, diferenças estatísticas foram observadas de M1 a M24 para o CP, M1 e M2 para o CTP e entre M1 e M24 para o SP em relação ao momento M0. E para a resposta à palma no momento M8, o CP diferiu do SP e o CTP apresentou valores semelhantes aos observados em CP e SP. Em relação ao somatório total de pontos pela GCMPS foram observadas diferenças significativas em relação ao momento M0 entre M1 e M24 para o CP, de M1 a M12 no CTP e de M1 a M6 para o SP, sendo que no momento M24 o CP apresentou valores
diferentes aos observados em SP. Na análise da curva de sobrevivência não houve diferença estatística para o resgate transoperatório com dobutamina e pós-operatório com morfina entre os grupos, havendo apenas diferença para o resgate transoperatório com fentanil, onde o grupo CTP não necessitou de nenhum resgate. Capítulo II: O delineamento experimental foi criteriosamente semelhante ao do capítulo I, porém no pós operatório não houve divisão de grupos ou distribuição de tratamentos e os animais foram alocados em um único grupo. Desta forma, objetivou-se avaliar o requerimento de resgates analgésicos pós-operatórios por meio da correlação das Escala Analógica Visual (EVA), Escala de dor Composta de Glasgow (GCMPS), Escala de dor Aguda da Universidade do Colorado (EDAUC) e Escala de dor da Universidade de Melbourne (UMPS) em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral. A avaliação álgica dos animais foi realizada com o auxílio da EVA, EDAUC, UMPS e GCMPS por meio de dois avaliadores, experiente e não experiente antes da cirurgia (M0), 1 (M1), 2 (M2), 4 (M4), 6 (M6), 8 (M8), 12 (M12) e 24 (M24) horas de pós-operatório. Os resgates analgésicos foram realizados com morfina 0,5 mg/Kg, pela via IM, quando ao menos duas das escalas apresentassem uma pontuação maior ou igual a 50, 2, 9 e 6 pontos respectivamente, e quando esta pontuação fosse observada apenas pelo avaliador experiente. Houve aumento no somatório total de pontos para o escore de dor de M1 a M12 para o avaliador experiente (E) e para o não experiente (NE) para a EVA. Na análise da EDAUC valores maiores em relação a M0 foram observados entre M2 a M8 para o E e de M1 a M12 para o NE. Na GCMPS, maiores escores de dor foram observados entre M1 a M24 para o E e de M1 a M12 para o NE. Já na análise da UMPS o aumento do somatório total de pontos para os escores de dor foram evidenciados entre M1 a M24 para o E e NE. A melhor correlação geral foi de 0,775 entre a GCMPS e a EDAUC e entre os avaliadores foi de 0,925 para a GCMPS. Capítulo I: Conclui-se que a infusão contínua de cetamina
promove adequada estabilidade cardiorrespiratória e hemogasométrica, proporciona excelente analgesia adicional no período transoperatório, porém a administração do meloxicam e da morfina no pós-operatório imediato mascarou os efeitos analgésicos pós-operatórios da cetamina, pois não houve diferença no requerimento de resgates analgésicos com morfina, neste período entre os grupos. Capítulo II: Conclui-se que a Escala de dor Composta de Glasgow, foi mais sensível para detectar a necessidade de resgate analgésico pós-operatório em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral, não exigindo experiência prévia pelos avaliadores para avaliação dolorosa
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