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O médico e a mulher : o discurso médico sobre os vícios femininos na sociedade carioca oitocentista /Napolitano, Minisa Nogueira. January 2005 (has links)
Orientador: Jean Marcel Carvalho França / Banca: Luiz Robeto de Barros Mott / Banca: Ida Lewkowicz / Resumo: Este trabalho propõe-se analisar o discurso médico acerca do sexo feminino no Brasil oitocentista. O seu ponto de partida é o discurso inquisitorial sobre a mulher, vigente, pelo menos, até o século XVII. A tematização dos comportamentos femininos, a partir dessa data, praticamente desaparece de cena, voltando a ser discutida somente no século XIX pela nascente medicina clínica. Acompanhando tal deslocamento, buscaremos, num segundo momento, mapear a trajetória da medicina no Brasil: da fundação da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1832, à consagração social da categoria, a partir da segunda metade do século XIX. Consagração, em larga medida, ligada à mulher, na medida em que uma das formas encontradas por esses doutores para intervir na sociedade e na família foi através dela, tornando-a sua aliada. Nesse sentido, no terceiro capítulo, após abordarmos a reformulação dos papéis sociais, morais e sexuais da mulher propostos pelos médicos - os quais avaliaram e catalogaram todos os comportamentos que escapavam a essas normas -, analisaremos as anomalias sexuais femininas, amplamente discutidas nas teses médicas oitocentistas e em parte da literatura do período - anomalias como a prostituição, a ninfomania, o alienismo, o onanismo, o tribadismo, o safismo e o lesbianismo -, procurando demonstrar a abrangência que esses discursos alcançaram em toda a sociedade de então / Abstract: Not available / Mestre
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O médico e a mulher: o discurso médico sobre os vícios femininos na sociedade carioca oitocentistaNapolitano, Minisa Nogueira [UNESP] 07 December 2005 (has links) (PDF)
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napolitano_mn_me_fran.pdf: 418481 bytes, checksum: 8948a78133d5e1fc4a22c14b7dae6430 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho propõe-se analisar o discurso médico acerca do sexo feminino no Brasil oitocentista. O seu ponto de partida é o discurso inquisitorial sobre a mulher, vigente, pelo menos, até o século XVII. A tematização dos comportamentos femininos, a partir dessa data, praticamente desaparece de cena, voltando a ser discutida somente no século XIX pela nascente medicina clínica. Acompanhando tal deslocamento, buscaremos, num segundo momento, mapear a trajetória da medicina no Brasil: da fundação da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1832, à consagração social da categoria, a partir da segunda metade do século XIX. Consagração, em larga medida, ligada à mulher, na medida em que uma das formas encontradas por esses doutores para intervir na sociedade e na família foi através dela, tornando-a sua aliada. Nesse sentido, no terceiro capítulo, após abordarmos a reformulação dos papéis sociais, morais e sexuais da mulher propostos pelos médicos – os quais avaliaram e catalogaram todos os comportamentos que escapavam a essas normas –, analisaremos as anomalias sexuais femininas, amplamente discutidas nas teses médicas oitocentistas e em parte da literatura do período – anomalias como a prostituição, a ninfomania, o alienismo, o onanismo, o tribadismo, o safismo e o lesbianismo –, procurando demonstrar a abrangência que esses discursos alcançaram em toda a sociedade de então / Not available
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