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Instabilidade atlanto-axial na Síndrome de Down

Boechat, M. C. B. January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2011-11-09T14:45:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1648 bytes, checksum: e095249ac7cacefbfe39684dfe45e706 (MD5) Previous issue date: 2004 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A instabilidade atlanto-axial(IAA) é o excesso de mobilidade do atlas sobre o áxis, tendo sido descrita uma prevalência de 10 a 30 por cento dentre os pacientes com Síndrome de Down Este estudo teve como objetivo consolidar um protocolo de investigação da IAA através da revisão da literatura e do estudo radiológico de 745 pacientes com faixa etária de 2 meses a 19 anos, atendidos pelo Departamento de Genética Médica do Instituto Fernandes Figueira (IFF-FIOCRUZ),em 2001.Dentre estes 40 pacientes foram submetidos a pelo menos um exame radiográfico da coluna cervical, onde a prevalência da IAA foi de 17,2 (IC 95 por cento-14,2 a 20,7), de forma assintomática em 95 por cento dos casos. Em segundo exame radiográfico, realizado em 121 pacientes com idade mediana de 8 anos, a prevalência da IAA foi de 17,5(IC 95 por cento -11,1 a 25,3). Tomografia computadorizada cervical em 95 pacientes com idade mediana de 4 anos confirmou 4 casos de IAA diagnosticados na primeira radiografia. A revisão da literatura revelou controvérsias e a análise destes artigos não forneceu fortes evidências sobre qual seria o melhor processo de investigação. Apesar destes limites, foi possível destacar alguns aspectos comuns a diferentes trabalhos para definir um protocolo: o screening radiográfico inicial para IAA deve ser realizado a partir dos 3 anos de idade, conforme rotina proposta pelo Comitê Parolímpico Americano e pela Academia Americana de Pediatria; não há necessidade de outros exames se este screening inicial for normal; pacientes com IAA e sintomas de compressão medular precisam de complementação com tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM); exames neurológicos deverão ser freqüentes.

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